O documento resume:
1) O presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná, Marcello Richa, criticou a falta de investimentos e atenção aos bairros da gestão do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet.
2) Uma professora do Colégio Medianeira pediu demissão após sofrer ameaças de pais e alunos por ter criticado um protesto de estudantes.
3) A Copel vai substituir as linhas de energia da Avenida Comendador Franco por uma nova linha subterrânea com investimento de
Jornal local destaca críticas de Marcello Richa à falta de investimentos em Curitiba
1.
2. 2
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O presidente do Instituto
Teotônio Vilela do Paraná,
Marcello Richa, participou na ma-
nhã deste sábado do Encontro
Regional do PSDB em Curitiba.
No evento, criticou a falta de in-
vestimentos e atenção aos bair-
ros da gestão de Gustavo Fruet
(PDT) no município.
“Curitiba já foi um modelo
para o país e hoje está largada,
com uma administração que não
dialoga com a população, aban-
donou as entidades sociais e se-
quer promove a manutenção dos
bairros. É uma gestão sem pla-
nejamento que travou o desenvol-
vimento da cidade”, disse
Marcello Richa.
Os problemas que Curitiba
enfrenta são muitos e passam
pela falta de vagas em creches,
que em 2015 geraram 663 pro-
"Curitiba precisa voltar a investir em obras
e dar atenção aos bairros”, afirma Marcello Richa
cessos movidos por defensores
públicos contra a Prefeitura, eli-
minação de 41 turmas de berçá-
rios, obras incompletas e unida-
des abandonadas, como o via-
duto no Tatuquara ou unidades
de saúde no Jardim das Améri-
cas e Bairro Alto.
Nas poucas vezes que Fruet
entregou alguma obra, ela esta-
va incompleta, como foi o caso do
terminal do Santa Cândida, que
deveria ter sido entregue antes do
início da Copa de 2014. Além dis-
so, serviços rotineiros de manu-
tenção não acontecem, o que re-
sulta em mato crescendo em to-
dos os bairros, lixo acumulado
nas calçadas, parques e praças.
A falta de investimentos na es-
trutura do município tem feito a
população sentir-se abandonada
nos bairros. “Somente de ICMS e
IPVA que está sendo repassado
pelo governo do Estado para a
prefeitura de Curitiba desde 2011
representa R$ 5 bilhões de reais.
O que o prefeito tem feito com es-
ses recursos ninguém sabe, pois
a cidade está abandonada, sem
obras, projetos ou programas que
melhorem a vida da população.
Precisamos novamente fazer
com que Curitiba volte a ser uma
referência para o país."
3. 3
Professora do Colégio Medianeira
é intimidada e pede demissão
O caso aconteceu no colégio
Medianeira,emCuritiba.“Seminhafi-
lhaapareceremcasacomideiaesquer-
dista, vai dar confusão”, disse o pai de
uma das estudantes em meio a inúme-
ras ameaças e ofensas feitas à profes-
sora de História por ela ter, há pouco
tempo, criticado o protesto de alunos
queforamestudarvestindopretoemum
“protesto contra a corrupção”; institui-
ção declarou apoio à docente
UmaprofessoradeHistóriaquepre-
feriunãoseidentificarenemdarentre-
vistas pediu demissão, na semana pas-
sada, do Colégio Medianeira, em
Curitiba (PR), onde lecionava há dez
anos.Adecisão foi tomada depois das
inúmeras ameaças que recebeu, via re-
des sociais, de pais e alunos. Ela tam-
bém deletou suas contas no Facebook
e noTwitter.
As intimidações começaram por
conta de uma publicação da professo-
ra após um protesto dos estudantes
“contraacorrupção”.Elesforamàaula
vestindopreto,conformeorientaramas
lideranças de movimentos pró-
impeachmentquetêmsaídoàsruasnos
últimosdias.
“Hojevicriançasnumaescola,ves-
tindo preto e pedindo golpe. Despre-
zando a democracia e exalando ódio.
Parece que não conseguimos escapar
do que Marx profetizou quando disse
queaHistóriaderepete,primeirocomo
tragédia, depois como farsa…”, havia
publicado.
A reação de alguns pais, responsá-
veisealunosfoipraticamenteimediata,
tambémviaredessociais.
“À diretoria do colégio deve tomar
uma providência. Sou totalmente con-
traaideologiadeesquerda…Nãoacei-
toemhipótesealgumaqueprofessores
fiquem doutrinando minha filha… Se
minhafilhaapareceremcasacomalgu-
ma ideia esquerdista, vai dar confu-
são…”, escreveu um responsável, em
meio há inúmeros outros comentários
intimidatórios.
“SEEUPEGARALGUMTEXTO
COMUNISTAno caderno do meu fi-
lhoeuvouRASGARedevolverrasga-
do. E vou convidar o professor a me
convencer”,publicououtro.
O colégio, por sua vez, saiu em de-
fesa da professora e afirmou que não
aceitou seu pedido de demissão. “O
colégio é solidário à professora e repu-
diaaincitaçãoaoódio”,disse,emnota,
aassessoriadeimprensadainstituição.
Parte dos alunos também se
posicionoucontraasmensagensdeódio
e o afastamento da professora. Nesta
terça-feira(22),estudantesforamàaula
vestindobrancoecomcartazesde“Não
ao ódio” e “Fica, Lu”, em referência a
professora.
RevistaFórumcominformaçõesda
Gazeta do Povo
Contas de luz terão bandeira verde em abrilContas de luz terão bandeira verde em abrilContas de luz terão bandeira verde em abrilContas de luz terão bandeira verde em abrilContas de luz terão bandeira verde em abril
A bandeira tarifária das contas de
energia elétrica será verde partir de 1º
de abril e não haverá nenhum acrésci-
mo de valor para os consumidores. A
bandeira que vai vigorar no próximo mês
foi decidida em reunião da diretoria da
Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel).
A mudança da bandeira tarifária foi
decidida diante da simulação dos custos
de geração e distribuição de energia elé-
trica e do superávit acumulado nos últi-
mos meses nas contas do sistema de
bandeiras.
A cor da bandeira indica se a ener-
gia custa mais ou menos, em função das
condições de geração de eletricidade.
“Com as bandeiras, a conta de luz fica
mais transparente e o consumidor tem a
melhor informação para usar a energia
elétrica de forma mais consciente”, in-
forma a Aneel.
Segundo a agência, a bandeira
tarifária não é um custo extra na conta
de luz, mas uma forma diferente de co-
brar um valor que era incluído na conta
de energia, sem acréscimo no reajuste
tarifário anual das distribuidoras.
4. 4
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Multa a “fura-catracas” retorna à
pauta da Comissão de Legislação
da Câmara Municipal
“Fura-catraca” poderá ser mul-
tado em até R$ 370. Projeto depen-
de do aval da Comissão de Legis-
lação.
A Comissão de Legislação,
Justiça e Redação da Câmara de
Curitiba retoma, nesta terça-fei-
ra , análise do projeto de lei de
Rogerio Campos (PSC) que es-
tabelece multa de até R$ 370 aos
“fura-catracas”. A matéria havia
sido devolvida para adequações e
os vereadores decidirão se o
substitutivo geral protocolado
pelo autor atende as indicações
apresentadas pelo relator,
Colpani (PSB). A reunião será re-
alizada às 15, no subsolo do Pa-
lácio Rio Branco.
Comissão de Legislação
A primeira comissão a ser ou-
vida sobre um projeto é a de Le-
gislação, Justiça e Redação. Cabe
a ela admitir ou arquivar as propos-
tas de lei, após a análise do ponto
de vista constitucional, legal, re-
gimental, jurídico e de técnica
legislativa. Presidido por Pier
Petruzziello (PTB), o colegiado
também reúne os vereadores Bru-
no Pessuti (PSC), Colpani, Felipe
Braga Côrtes (PSDB), Julieta Reis
(DEM), Noemia Rocha (PMDB),
Paulo Rink (PR), Tiago Gevert
(PSC) e Toninho da Farmácia.
Câmara dos Deputados: o palhaço
é mais sério que a maioria dos deputados
O deputado federal Tiririca foi
citado na delação premiada do
senador Delcídio do Amaral e o
procedimento do palhaço neste
escândalo deixará você chocado.
O senador Delcídio do Amaral
não demorou mais do que dois
dias preso para começar a consi-
derar a possibilidade de uma de-
lação premiada. A delação foi ho-
mologada nesta terça-feira pelo
ministro Teori Zavascki, do Supre-
mo Tribunal Federal. Em 254 pá-
ginas e 21 termos, o senador não
Deputado Federal Tiririca não pou-
pa correligionários, nem adversá-
rios.
O senador que era filiado ao PT
delatou a presidente, o ex-presi-
dente, diversos ministros e até
nomes da oposição, dentre eles o
senador Aécio Neves, que pas-
sará também a ser alvo das inves-
tigações. No entanto, o trecho
mais surpreendente da delação é
o que cita o deputado federal
Francisco Everardo, o Tiririca.
Segundo Delcídio, o deputado
Tiririca teria sido convidado a fa-
zer parte dos deputados que teri-
am como missão barrar a CPI da
Petrobrás. Foi oferecido R$ 500
mil para ele votar contra a instau-
ração da Comissão Parlamentar
de Inquérito que investigaria o es-
cândalo da estatal. Ele imediata-
mente teria se alterado e amea-
çado bater no operador do
petrolão que já estava com a mala
de dinheiro para suborna-lo. O
operador foi expulso com empur-
rões e xingamentos.
Imediatamente após o fato
Tiririca mandou para o senador a
seguinte mensagem:
“Delcídio,nãotechamodeexce-
lência, porque você não é excelen-
te.Nuncamaismandeninguémpra
me oferecer dinheiro em troca de
votos.Votocomminhaconsciência,
pensando no que pode ser melhor
pro povo. Nem meu partido tem
moral de me fazer mudar um voto,
quanto mais seu dinheiro sujo”.
“Não entrei pra política atrás de
dinheiro. Já passei fome na épo-
ca do circo. Fiz sucesso e ganhei
muito dinheiro. Perdi todo meu di-
nheiro e todo meu sucesso. Voltei
pro circo sem nenhum constrangi-
mento porque lá é minha casa. Me
reergui graças ao povo e ao Tom
Cavalcante. Mesmo na miséria
não roubei dinheiro de ninguém.
Não seria agora que sujaria mi-
nhas mãos e minha história”.
“Posso estar sendo chamado
de otário por todos os outros de-
putados que aceitaram fazer isso.
Não tem problema se ser otário é
seguir os passos de Cristo, eu
serei pra sempre um otário. Só
que meus filhos nunca irão preci-
sar me visitar num presídio. Enten-
deu Delcídio?’
Josias Oliveira
5. 5
A Copel vai retirar as torres e
superpostes daAvenida Comendador
Franco – avenida dasTorres - que liga
Curitiba a São José dos Pinhais e ao
aeroportoAfonso Pena.Acompanhia
vai substituir a atual linha de energia
por uma nova linha subterrânea, com
um investimento de R$ 157 milhões,
que inclui também a construção de
uma nova subestação.
A medida foi anunciada pelo go-
vernadorBetoRichaepelopresidente
da Copel, Luiz FernandoVianna, nes-
ta terça-feira (22), no Palácio Iguaçu.
O governador também autorizou a
prefeitura de Curitiba a homologar li-
citação e firmar contrato para as obras
de pavimentação na avenida
Agamenon Magalhães, no bairro
Capão da Imbuia. O investimento é
de R$ 7,2 milhões, financiado pelo
Governo do Estado.
“É uma alegria anunciar mais esse
pacote de investimentos, bastante sig-
nificativoecomobrasaguardadaspor
Curitiba, como a da avenida
Agamenon Magalhães”, disse o go-
vernador. Ele afirmou que a retirada
das torres da avenida Comendador
Franco permitirá intervenções urba-
nas, como construção de corredores
exclusivos para o transporte público,
pista de ciclovias, melhorando con-
dições de paisagem urbana na exten-
são de oito quilômetros da avenida”,
disse Richa.
Com o ajuste fiscal feito pelo go-
verno estadual, a arrecadação au-
mentou e, com isso, também as trans-
ferências das receita de ICMS e
IPVA. “Curitiba já recebeu R$ 132
milhões em transferências. O ajuste
fiscal protegeu o Paraná e os municí-
pios dessa grave crise financeira que
atinge o País”, acrescentou.
Para o secretário de Obras Públi-
cas de Curitiba, Sérgio Luiz
Antoniasse, as duas ações represen-
tam mais uma parceria com o Gover-
no do Estado e vão trazer mais con-
forto e mobilidade para a população.
“As obras naAgamenon vão melho-
rar a condição de tráfego para quem
vemdePinhaisePiraquara”,disseele.
PROJETOS URBANÍSTICOS
NaAvenida Comendador Franco,
a Copel vai substituir a atual linha de
energia de 69kV por uma nova linha
subterrânea, de 230 kV. O investi-
mento de R$ 157 milhões inclui tam-
bém a construção de uma nova
subestação. As obras devem demo-
rar 18 meses.
A linha aérea hoje existente será
desativada, com a retirada de 25 tor-
res e 20 superpostes, que estão ao
longo do canteiro central da avenida,
nos bairros Jardim Botânico, Jardim
das Américas, Guabirotuba e
Uberaba, explicou o presidente da
Copel, Luiz Fernando Vianna. De
acordo com ele, as obras devem co-
meçar em breve, logo após a licença
ambiental.
Outrobenefícioéaretiradadastor-
res que hoje encobrem a visão doVia-
duto Estaiado, na rua Francisco
Heráclito dos Santos, que já se trans-
formouemumanovamarcadacidade.
A nova linha subterrânea será
construída ligando a nova Subestação
Curitiba Centro, no Jardim Botânico,
à Subestação Uberaba.Anova linha
será num trecho de 8 km, a maior par-
te dele na Avenida Comendador
Franco, desde a rua Dr. Dário Lopes
dos Santos, no Jardim Botânico, até
a rua Rosa Mehl.
“A linha subterrânea também me-
lhora o fornecimento de energia elé-
trica para Curitiba e região, com mais
segurançaeconfiabilidade”,dizopre-
sidente da Copel.
PACOTE
A nova linha subterrânea foi leilo-
ada pela Agência Nacional de Ener-
gia Elétrica (Aneel), em novembro do
ano passado, e arrematada pela
Copel. O projeto faz parte de um pa-
cote de R$ 580 milhões que serão in-
vestidos pela Copel referentes ao lei-
lão do lote E.
Vianna explica que ao todo serão
230 quilômetros de linhas e a cons-
trução de três subestações, com pra-
zo de execução de três anos.
Richa destacou que essa obra é
muito aguardada. “Eu sei há quanto
tempo a população pede pela retira-
da dos postes. Logo, assim que tiver-
mos uma folga, vamos estudar tam-
bém a retirada na avenida Visconde
Guarapuava”, antecipou, ao lembrar
queogovernovemcumprindoocom-
promisso de reforçar o papel das em-
presas públicas, como a Copel, no
desenvolvimentodoEstado.“ACopel
já investiu R$ 5,5 bilhões nos últimos
quatro anos, o maior valor da sua his-
tória. No ano passado foram R$ 2,36
bilhões e nesse ano serão mais R$ 3,1
bilhões”, acrescentou.
Avenida das Torres ficará sem as torres
6. 6
Quatro sindicatos que representam
o funcionalismo municipal estiveram
presentes à sessão plenária da Câma-
ra Municipal, desta terça-feira (29),
com o objetivo de questionar as polí-
ticas salariais adotadas, entre outras
questões. Foram eles: Sindicato dos
ServidoresdoMagistérioMunicipalde
Curitiba (Sismmac), Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de
Curitiba (Sismuc), Sindicato da Guar-
da Municipal de Curitiba (Sigmuc) e
Sindicato dos Analistas de Tributos
Municipais de Curitiba (AFISC- SIN-
DICAL).
O professor Adriano Vieira, do
Sismmac, ocupou a tribuna represen-
tando o coletivo dos aposentados.
Para ele, apesar da aprovação da lei
14.544/2014, que regulamentou os
cargos e salários do município, os di-
reitos dos aposentados, como os re-
troativos, continuam sendo negados.
“Se hoje Curitiba tem um dos melho-
res Índices de Desenvolvimento da
No aniversário da cidade, sindicatos
municipais protestam na Câmara Municipal
Educação Básica (IDEB) do Brasil,
isso se deve aos professores aposen-
tadosquetantocontribuíramparaoen-
sino em nossa cidade”.
Oreajustesalarialtambémfoiabor-
dadoporVieira.“CuritibaadotouoÍn-
dice Nacional de Preços ao Consumi-
dorAmplo[IPCA],oquesignificauma
perda. Exigimos a adoção do índice
real, do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor [INPC]”.Além disso, se-
gundo ele, o município apresenta ou-
tros problemas como a falta de unida-
des de ensino e de profissionais. “O
slogan é Cidade mais Humana? Não
parece, considerando que querem em-
purrar os problemas com a
barriga”.
Irene Rodrigues, do
Sismuc, iniciou sua fala des-
tacando a falta de professo-
res que, de acordo com ela,
também ocorre na educação
infantil.Segundoela,“temos
umaleimunicipalquefalaem
hora-atividade. É o momen-
to em que o professor faz re-
latórios, conversa com os
pais,éomomentoqueoprofessortem
para se preparar.Alei fala em 20% do
tempo de atividade do professor para
estas funções, mas infelizmente esse
direito não tem sido garantido”.
“Falar dos problemas da educação
implica em falar dos problemas da ci-
dade”, reforçou Irene. Para ela, quem
vê as flores do Jardim Botânico não
sabe que os trabalhadores que quem
as plantou não possui plano de carrei-
ra.Eletricistas,carpinteiroseoutrasati-
vidadesforamunificadasemumúnico
cargo “polivalente”, salientou a sindi-
calista.“Estamosaquiemnomedos45
milservidoresmunicipaisqueseunem
por valorização e por dignidade”.
LuizVecchi,presidentedoSigmuc,
falou que os 323 anos de Curitiba es-
tão sendo marcados pela falta de res-
peitodaprefeituraemrelaçãoaofunci-
onalismo. “Os quatro sindicatos hoje
presentesqueriamcomemoraroaniver-
sário da cidade, mas viemos falar de
promessasnãocumpridas”disseVecchi.
Para ele, “o plano de carreira não foi
implantado de forma integral e a atual
gestãocrioudistorções”,reclamou.
Vecchi também salientou a neces-
sidade da prefeitura adotar o INPC
para os cálculos salariais. “A adoção
do IPCA nos pareceu errada. Conse-
guimos, ao menos, unificar essas par-
celas, mas a mudança para o INPC
ainda está em negociação”, finalizou.
Na manhã do dia 24 de março, mora-
dores e comerciantes do entorno da rua
Fernando de Noronha e Delegado
Miguel Zacarias, reuniram-se com o
engenheiro Pedro Darcy da Silva Jr,
Gerente de Planejamento de Trânsito da
Secretaria de Curitiba e Alexandre, re-
presentando da Regional Boa Vista no
salão da Pizzaria Dona Pizza . Elias,
morador da rua Delegado Miguel
Zacarias, diz que já foi protocolado um
abaixo-assinado dos moradores e teve
resposta negativa para a instalação de
um semáforo: “ um dos maiores proble-
mas são os caminhões que descarregam
no mercado causando congestionamen-
to entre ônibus e veículos, complicando
a vida dos pedestres que enfrentam difi-
culdade de atravessar a rua Fernando
de Noronha’’ , afirma.
Segundo Pedro, Gerente do Setran,
em levantamento técnico efetuado em
período de dias, o fluxo de veículos não
apresenta necessidade de colocação de
sinaleiro mas, analisa se a adequação das
lombadas existentes e uma travessia ele-
vada para pedestres pode ser a solução,
porque o maior problema são os veícu-
los de carga que estacionam de forma
irregular. Nestas próximas semanas
haverá um reforço na sinalização e um
novo estudo para o melhor lugar desta
COMERCIANTES E MORADORES DO BOA VISTA DISCUTEM
TRÂNSITO COM SETRAN E REGIONAL BOA VISTA
travessia.
“Precisamos garantir a segurança dos
pedestres e regularização de estaciona-
mento na rua para que moradores dos
prédios e região possam ter tranqüilida-
de ao atravessar a rua , e acho que a
travessia elevada na frente da Pizzaria
Dona Pizza, ou mais para cima, defronte
ao material de construção Abaeté, será
uma grande alternativa; só precisamos
ter certeza do local adequado’’, afirma
Valdir comerciante local.
O jornal Gazeta do Santa Cândida tem
acompanhado há muito tempo esta luta
dos comerciantes e moradores , e por
duas vezes destacou em manchete nas
páginas do jornal este problema, inclusi-
ve na colocação de asfalto definitivo na
rua Delegado Miguel Zacarias. Sabemos
que o impacto causado pelo volume de
caminhões e veículos de descarga é de
responsabilidade do Mercado Triunfan-
te, uma vez que para o novo mercado é
necessário estar regularizado junto a Pre-
feitura de Curitiba e atender as normas
técnicas exigidas em estacionamento in-
terno de carga e descarga.
Achamos também como prioridade a
sinalização de toda a rua Fernando de
Noronha e fiscalização dos pontos críti-
cos, reforço na fiscalização para multar
os motoristas imprudentes.
7. 7
Com aporte, BRDE fecha 2015
com lucro recorde de R$ 263 milhões
O governador Beto Richa acompa-
nhou nesta segunda-feira (28), em
Curitiba, a apresentação do balanço fi-
nanceiro do Banco Regional de Desen-
volvimento do Extremo Sul (BRDE) de
2015. O banco fechou o ano com lucro
líquido de R$ 262,99 milhões, o maior da
história da instituição em seus 55 anos.
O valor representa um incremento de
24,11% frente a 2014, quando encerrou
o ano fiscal com lucro líquido de R$ 211,9
milhões.
Contribuiu para o bom resultado o
aporte de R$ 200 milhões feito pelo Go-
verno do Paraná. “A capitalização for-
taleceu o banco como um indutor do de-
senvolvimento regional, em especial do
Paraná. Nosso estado passa pelo maior
ciclo industrial da história e precisa de
um banco forte e atuante”, defendeu
Richa. Ele afirmou que o valor alocado
pelo governo permite obter até R$ 1,4
bilhão, ou sete vezes mais, em recursos.
“Além da iniciativa privada, grande par-
te desse valor será revertido para finan-
ciar obras nos municípios”, disse.
O último aporte de capital havia sido
feito pelo então governador José Richa.
“É muito importante ver que o BRDE
está crescendo anualmente e se consoli-
dando como um banco que estimula e
acredita no Paraná, principalmente, nes-
se período de crise”, afirmou Richa.
Outro fator importante que contribuiu
para o resultado do período foi o aumen-
to da receita de intermediação financei-
ra, que passou de R$ 1,04 bilhão em 2014
para R$ 1,2 bilhão em 2015, um cresci-
mento de cerca de 17%. Também influ-
enciaram no resultado a adesão do BRDE
ao Refis e a Venda de Bens não de Uso.
CONTRATAÇÕES - As
contratações do BRDE cresceram
21,2% em 2015, quando comparadas ao
ano de 2014, atingindo R$ 3,35 bilhões.
O montante representa um total de 6.965
novas operações de crédito. As libera-
ções de recursos totalizaram R$ 2,84 bi-
lhões e as operações aprovadas chega-
ram a R$ 3,48 bilhões.
De acordo com o diretor administra-
tivo do BRDE, Orlando Pessuti, o bom
desempenho do banco foi resultado da
diversificação dos setores de financia-
mentos, inclusive, apoiando os municípi-
os paranaenses. “O lucro recorde do
BRDE é uma demonstração do papel da
instituição na geração de empregos e no
desenvolvimento econômico do Paraná.
Esse é o melhor desempenho da nossa
história”, afirmou. Pessuti
NO PARANÁ – Pessuti também
destacou a participação do BRDE do
Paraná. Atualmente tem mais de R$ 12
bilhões de seus ativos aplicados na eco-
nomia da Região Sul, dos quais R$ 5 bi-
lhões no Paraná. A agência paranaense
do BRDE bateu um recorde histórico em
2015, com a contratação de R$ 1,53 bi-
lhão em financiamentos, superando com
folga a meta de operações estipulada
para o ano, de R$ 1 bilhão.
As operações no Paraná em 2015
resultaram na criação de 7.505 postos
de trabalho e na geração de R$ 390 mi-
lhões de ICMS. “Estamos otimistas com
previsão de ampliar os recursos para ini-
ciativa pública e privada nos próximos
anos”, disse Pessuti.
Um dos destaques foi a diversifica-
ção das fontes de recursos. Com isso,
foi possível fechar contratos com repas-
ses não só do BNDES, mas também da
FINEP, FGTS e Fundo Constitucional do
Centro-Oeste (FCO), tendo como resul-
tado operações relevantes na área de
inovação e infraestrutura.
Do total contratado, 30% são finan-
ciamentos a produtores rurais, opera-
ções que somaram R$ 455,1 milhões.
Micro e pequenas empresas ficaram
com R$ 135,4 milhões. Médias empre-
sas, com R$ 115,5 milhões e grandes
empresas – incluindo cooperativas –
com R$ 824,1 milhões.
OUTROS NÚMEROS - O
Patrimônio Líquido do BRDE atingiu
aproximadamente R$ 2,34 bilhões. O
Capital Social aferido em dezembro de
2015 foi de R$ 888,5 milhões, resultado
da incorporação de reservas de R$ 150
milhões no primeiro semestre de 2015
e de nova capitalização de reservas no
montante de R$ 53,2 milhões no segun-
do semestre.
As operações contratadas pelo
BRDE vão permitir investimentos de R$
4,8 bilhões na Região Sul, com a gera-
ção de R$ 497,8 milhões ao ano de ICMS
para os estados controladores. Esses in-
vestimentos permitirão a geração ou
manutenção de mais de 38 mil postos
de trabalho na região.
O saldo das operações de créditos
do BRDE foi de R$ 12,3 bilhões em
2015, um aumento de 10,63% frente aos
R$ 11,16 bilhões de 2014. Os financia-
mentos rurais e agroindustriais
totalizaram R$ 7,35 bilhões no fim de
2015, frente aos R$ 6,30 bilhões de
2014, um crescimento de 16,60% na
carteira de crédito de financiamentos
desse tipo.
O setor agropecuário continua con-
centrando a maior parcela da carteira
de créditos, com R$ 4,23 bilhões, segui-
do pela indústria, com R$ 3,58 bilhões.
A agropecuária respondia, em 31 de de-
zembro de 2015, por 34,2% da carteira
de crédito, enquanto a indústria era res-
ponsável por 29,0%.
O destaque ficou com o setor de
infraestrutura, que apresentou um cres-
cimento de 23,72% nos saldos da car-
teira de crédito em 2015, quando com-
parado a 2014. O volume financiado
para o segmento atingiu R$ 2,108 bilhões
em 2015, frente a R$ 1,704 bilhão de
2014, o que representava 17,01% da
carteira de crédito.
Sem resposta de um réu que mora
no exterior, um juiz de Tucuruí (PA)
usouoaplicativoWhatsAppparaavisá-
lo da sentença pelo celular. E consta-
tou que o homem havia sido notificado,
devido às duas linhas azuis que costu-
mam demonstrar que o usuário viu o
conteúdo.
O caso em questão envolveu a em-
presa Brokopondo Watra Wood
International N.V. — uma madeireira
sediada na República do Suriname —,
um funcionário da empresa e um
recrutador, que, apesar de ser brasilei-
ro, mora no país vizinho.
Juiz usa WhatsApp para intimar réu que vive no exterior
SegundoojuizNeyMaranhão,titular
daVara doTrabalho da cidade paraense,
o uso do aplicativo era necessário devido
aos fortes indícios de tráfico humano in-
ternacional e à saúde do reclamante, que
desenvolveudoençaocupacionalporconta
de suas funções. Ele ressaltou que “o uso
dessaferramentatecnológicadeveserex-
cepcional,àluzdascircunstânciasdecada
caso concreto”, tendo usado antes os trâ-
mitesusaisdeintimação.
Como os réus (empresa e recrutador)
não têm domicílio no Brasil, eles foram
notificados sobre a sessão inaugural por
meio de carta rogatória — tipo de carta
precatória usada em atos e diligências
processuais no exterior —, com auxílio
do Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com Maranhão, “mesmo di-
ante de diversos contatos por e-mail e
telefone, até a data da audiência não fo-
ram obtidas informações sobre o cum-
primento regular da carta rogatória”.
A alternativa à intimação surgiu du-
rante uma audiência em que foram co-
lhidos diversos depoimentos. Familia-
res do recrutador e a mulher de outro
trabalhador que continua no Suriname
repassaram à Justiça o número do ce-
lular do responsável pela contratação
de brasileiros e disseram que ele usa
o WhatsApp.
9. 9
As palavras vivem e morrem. A lín-
gua está em constante transformação.
Não é estática. A todo o momento rece-
be as influências do cotidiano, surgindo
novos vocábulos, neologismos que em
geral vão buscar suas formas no modo
de viver, nos costumes, no comunicar do
povo. SaidAli, com sua grande autorida-
de, em seu "Dificuldades da Língua Por-
tuguesa", diz que "nem tudo quanto está
nos clássicos é para se imitar".
Agora estamos num dilema que en-
volve semântica e política. Como tratar
a titular eleita da Presidência da Repú-
blica: presidente ou presidenta? Ambas
as formas são corretas. Há uma regra
antiga de que as palavras com os sufi-
xos ente, ante e inte são comuns de dois
gêneros e, assim, comportam o masculi-
no e o feminino.
Exemplos:dirigente,despachante,aju-
dante, pedinte, atendente, viajante, estu-
dante, comandante, governante...
Já governanta não é o feminino de
governante, mas vem do francês
"gouvernante", e tem um significado pró-
ximo, mas limitado, discriminatório de
gênero, de quem administra uma casa.
Um trabalho que tende a desaparecer.
Isso, contudo, não resolve as dúvidas.
Nossos mais usados dicionários, o
"Houaiss" e o "Aurélio", aceitam a for-
PRESIDENTPRESIDENTPRESIDENTPRESIDENTPRESIDENTA OU PRESIDENTE? É QUE VA OU PRESIDENTE? É QUE VA OU PRESIDENTE? É QUE VA OU PRESIDENTE? É QUE VA OU PRESIDENTE? É QUE VAI DIZER COMO QUER SER TRAAI DIZER COMO QUER SER TRAAI DIZER COMO QUER SER TRAAI DIZER COMO QUER SER TRAAI DIZER COMO QUER SER TRATTTTTADADADADADAAAAA.....
ma presidenta.
Presidenta, segundo o "Aurélio", é
"mulher que preside ou mulher de um
presidente", distinta de presidente, que é
"pessoa que preside" ou "o presidente da
República". O "Houaiss" fala em "mu-
lher que preside (algo)" ou "mulher que
se elege para a presidência de um país"
para definir presidenta e, para presiden-
te, em "título oficial do chefe do governo
no regime presidencialista" -substantivo
de dois gêneros. A forma tradicional,
comum de dois gêneros, não tem nenhum
sentido discriminatório. Mas presidenta
temmaisumpesopolíticoquelinguístico.
A Folha de São Paulo já optou por
chamar de presidente, deixando de lado
a forma presidenta. Seguiu a regra da
Academia Francesa: "Madame le
Président". Mas a questão é de uma es-
colha pessoal da senhora Dilma
Rousseff. Ela é que vai dizer como quer
ser tratada e naturalmente vai conside-
rar o aspecto político.
Sempre achei que o fato de ser mulher
não conseguiria estabelecer uma ligação
entre a candidata (Vieira usava pretensor)
e as eleitoras. Já no governo vamos ter
uma valorização da mulher, e esse vínculo
de solidariedade vai surgir com força, a
começar pelo modo de tratamento
presidenta.Oquehouvederevolucionário
équeoBrasilelegeuumamulher,apósum
torneiro mecânico. Português e semântica
à parte, essa dúvida é prova de uma de-
mocracia de oportunidades que envaidece
o país: as mulheres com tudo.
Todas as escolas de Curitiba,
que são pontos de distribuição do
leite, bem como as Associações
que são parceiras e pontos de
redistribuiçäo participaram com
afinco da campanha de combate
a dengue no último dia 9 de mar-
ço, em parceria com a Sesa.
Ao receber o litro de leite as
mães também recebiam um folhe-
to explicativo sobre como proce-
der para evitar a proliferação do
mosquito.
Em algumas escolas os
alunbos também assumiram par-
ticipação na campanha, como no
caso do C.E. Dirce do Amaral na
Cidade industrial de Curitiba.
PRPRPRPRPROGRAMA LEITE DOGRAMA LEITE DOGRAMA LEITE DOGRAMA LEITE DOGRAMA LEITE DAS CRIANÇAS NO COMBAAS CRIANÇAS NO COMBAAS CRIANÇAS NO COMBAAS CRIANÇAS NO COMBAAS CRIANÇAS NO COMBATE À DENGUETE À DENGUETE À DENGUETE À DENGUETE À DENGUE
11. 11
A repórter vai entrevistar o gaúcho ao
vivo. Ela começa a gravar.
- Boa noite, senhor. Nós estamos aqui
para ouvir sua opinião. O que o senhor
atribui a razão principal das vacas terem
apanhado a chamada doença da vaca lou-
ca?
O gaúcho olhou para a moça e res-
pondeu :
- Tu sabia que o touro come a vaca so-
mente uma vez por ano?
A repórter, visivelmente embaraçada:
- Bem, senhor, eu não sabia... informa-
ção interessante, mas o que isso tem a
ver com a doença?
- Tu sabia que as vacas são ordenhadas
quatro vez por dia?
- Senhor, novamente agradeço a infor-
mação, mas porque não vamos dire-
tamente ao ponto central da minha
pergunta: a que o senhor atribui o fe-
nômeno da vaca louca?
O gaúcho visivelmente irritado, res-
ponde:
- Mas tchê! Imagine se eu ficasse
bulinandotuastetinhasquatrovezpordia,
e só trepasse uma vez por ano. Tu tam-
bém não ficaria louca?
--------------------------
Joãozinho chamou o táxi e perguntou:
- Moço, quanto o senhor cobra para me
levar para o aeroporto?
E o taxista respondeu:
- R$ 65,00.
- E as malas?
- As malas eu não cobro nada.
- Então leve as malas que eu vou de
ônibus.
--------------------------
O bêbado entra em casa cambaleando,
erra a porta e vai direto pro banheiro.
Sua mulher acorda com o barulho, joga
o bebum debaixo do chuveiro e começa
a xingá-lo de tudo quanto é nome.
Ensopado, ele diz:
- Tudo bem... (hic) EU sou tudo isso que
você tá falando mas, pelo amor de Deus,
me deixa entrar que tá chovendo pra
caramba aqui fora!
--------------------------
Um pedreiro português, no meio da obra,
liga para casa e diz para a esposa, todo
ofegante:
- Ora pois, Maria, tu nem queiras saber...
Escapei de uma boa, caí de uma escada
de quinze metros de altura.
- Ai meu Deus, Manoel. E tu estais mui-
to machucado?
- Não... Nem um pouquinho. Eu ainda
estava no primeiro degrau.
--------------------------
Um amigo perguntou ao outro:
- E aí, José? Você se dá bem com sua
sogra?
Ao que o outro respondeu:
- Olha... ela me trata como um deus!
- Caramba! É a primeira vez que eu
escuto alguém falar bem da sogra. Ela
te trata como um deus, mesmo?
- Ô! Ela sabe que eu existo, mas não
pode me ver!
O homem, suado, convida uma mulher
para dançar.
Depois de um tempo, incomodada pelo
excesso de suor, ela diz:
- Você sua, né?
E o homem responde:
- Vou ser seu também, princesa!
--------------------------
O velho acaba de morrer.
O padre encomenda o corpo e faz mui-
tos elogios:
- O finado era um ótimo marido, um
excelente cristão, um pai exemplar!!...
A viúva se vira para um dos filhos e lhe
diz ao ouvido:
- Vai até o caixão e veja se é mesmo o
seu pai que está lá dentro.
--------------------------
Um homem morre e o seu melhor amigo
vai ao velório.
Para fazer bonito resolve dizer algu-
mas palavras... mas sua dentadura cai
sobre o caixão. Para não pa-
gar mais mico ainda, diz:
-Vai amigo, leva meu último sor-
riso.
--------------------------
A menininha conversando com
seu pai:
- Pai, papai!
- O que foi minha filha?
- De onde viemos?
- Filha, o homem é descendente
de Adão e Eva.
A menina, um pouco confusa,
diz:
- Mas papai, a mamãe me disse que so-
mos descendentes do macaco!
- Olha, querida, é muito simples. Uma
coisa é a família da sua mãe, outra é
a minha.
--------------------------
O sujeito reagiu a um assalto e tomou
um tiro entre as pernas.
Voltou, tentou arranjar emprego e foi uma
dificuldade, todo mundo preconceituoso,
uma coisa triste...
Um dia, porém, um amigo influente, ar-
rumou um emprego numa repartição pú-
blica e o chefe falou pra ele:
- Aqui a gente trabalha das nove as seis,
mas você pode sair as 4.
E o cara:
- De jeito nenhum, faço questão de tra-
balhar até as seis. Não quero privilégios.
Quero ser tratado como uma pessoa
normal.
- Você não precisa rapaz - disse o che-
fe - das 4 as 6 fica todo mundo coçan-
do o saco.
--------------------------
O gaúcho e o mineiro
O gaúcho diz ao mineiro:
- Na minha terra só tem macho.
O mineiro responde:
- Uai sô, na minha terra é diferente. Lá
metade é macho, metade fêmea e nóis
tá muito feliz assim.
--------------------------
Um bêbado perguntou ao outro:
- Você sabe contar?
- Sei.
- O que vem depois de 51?
- Uma rodelinha de limão.
12. 12
O Brasil é o maior importador
de agrotóxicos do planeta e permite o
consumo de pelo menos 14 tipos de
substâncias que já são proibidas no
mundo, por oferecerem comprovados
riscos à saúde humana. Só em 2013
foram consumidos um bilhão de litros
de veneno pela população, o que
representa um mercado ascendente de
R$8bilhões.
Na lista de “proibidos no exterior e
ainda em uso no Brasil” estãoTricolfon,
Cihexatina, Abamectina, Acefato,
Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen,
ParationaMetílicaeThiram.Semcontar
as substâncias que já foram proibidas
por Lei – por estarem ligadas ao
desenvolvimento de câncer e outras
doençasdefundoneurológico,hepático,
respiratório,renalougenético-,masque
continuam em uso nas fazendas
brasileiras por falta de fiscalização.
“SãolixostóxicosnaUniãoEuropeia
e nos Estados Unidos. O Brasil
Venenos na sua alimentação que só o Brasil permite
lamentavelmente os aceita”, disse a
toxicologista Márcia Sarpa de Campos
Mello,daUnidadetécnicadeExposição
Ocupacional e Ambiental do Instituto
Nacional do Câncer, em entrevista ao
portal de notícias IG.
Ela explica que o perigo de
contaminação está na ingestão desses
alimentos, mas também no ar, na água e
na terra, o que torna o problema ainda
mais grave. Produtos primários e
secundários que fazem parte de nossa
cadeia alimentar representam grande
risco de contaminação.
Pesquisadores da Universidade
Federal do Mato Grosso analisaram 62
amostras de leite materno e
encontraram,em44%delas,vestígiosde
um agrotóxico já banido,
chamadoEndosulfan, conhecido por
prejudicar os sistemas reprodutivo e
endócrino.Além disso, também foram
identificados outros venenos, ainda não
banidos — é o caso do DDT,
presente em 100% dos casos.
Nesta mesma pesquisa, conduzida
pelo professor Wanderlei Pignati,
concluiu-se que em um espaço de dez
anos os casos de câncer por 10 mil
habitantes saltaram de 3 para 40.Além
disso,osproblemasdemalformaçãopor
mil recém nascidos saltaram de 5 para
20.Assustador, para dizer o mínimo!
Thje Greenest Post
Juro do cheque especial atinge
293,9% ao ano e o dos cartões, 447,5%
A taxa do cheque especial chegou a
293,9 % ao ano, alta de 1,6 ponto
percentual a relação a janeiro, informou
hoje (29), o Banco Central (BC). Os
juros do cheque especial voltaram ao
patamar recorde do início da série his-
tórica, iniciada em julho de 1994
(293,9%).
A taxa do rotativo do cartão de cré-
dito também subiu em fevereiro. O
rotativo é o crédito tomado pelo consu-
midor quando paga menos que o valor
integral da fatura do cartão. Essa é a
modalidade com taxa de juros mais alta
na pesquisa do BC. Em fevereiro, a taxa
chegou a 447,5% ao ano, com alta de 8
pontos percentuais em relação a janei-
ro. Essa taxa do rotativo do cartão de
crédito é a mais alta da série histórica,
iniciada em 2011.
A taxa média das compras parcela-
das com juros, do parcelamento da fatu-
ra do cartão de crédito e dos saques par-
celados, subiu 1,1 ponto percentual para
145,6% ao ano.
A taxa do crédito consignado (com
desconto em folha de pagamento) subiu
0,2 ponto percentual para 29,5% ao ano.
A taxa do crédito pessoal (sem opera-
ções consignadas) aumentou 4,3 pontos
percentuais para 122,8% ao ano.
Famílias
A taxa média de juros cobrada das
famílias subiu 1,6 pontos percentuais para
68% ao ano. A inadimplência do crédito,
considerados atrasos acima de 90 dias,
para pessoas físicas, ficou estável em fe-
vereiro - comparada a janeiro - em 6,2%.
No caso das empresas, a taxa de
inadimplência também não foi alterada,
permanecendo em 4,7% em fevereiro.
A taxa média de juros cobrada das pes-
soas jurídicas subiu 0,2 ponto percentual
para 31,9% ao ano.
Esses dados são do crédito livre em
que os bancos têm autonomia para apli-
car o dinheiro captado no mercado e
definir as taxas de juros.
No caso do crédito direcionado (em-
préstimos com regras definidas pelo go-
verno, destinados, basicamente, aos se-
tores habitacional, rural e de
infraestrutura) a taxa de juros para as
pessoas físicas recuou 0,2 ponto
percentual para 9,7% ao ano. A taxa
cobrada das empresas caiu 0,5 ponto
percentual para 11,8% ao ano. A
inadimplência das famílias ficou em
2,2%, alta de 0,1 ponto percentual, e das
empresas subiu 0,1 ponto para 1%.
O saldo de todas as operações de
crédito concedido pelos bancos voltou
a cair em fevereiro, quando chegou a
R$ 3,184 trilhões, com redução de 0,5%,
em relação a janeiro. Esse valor
correspondeu a 53,6% de tudo o que o
país produz – Produto Interno Bruto
(PIB), com uma redução de 0,4 ponto
percentual em relação a janeiro.
Kelly Oliveira - Agência Brasil