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Reino Unido, França, Itália e 
Alemanha quatro potencias 
industriais
Reino Unido
• O Reino Unido, que inclui a Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) e a Irlanda 
do Norte, vem diversificando constantemente suas atividades industriais, tanto no setor 
químico, com destaque para a petroquímica, quanto no setor mecânico, com a 
construção de avançados automóveis, aviões e aerobarcos. 
• Mas suas tradicionais indústrias siderúrgicas, de construção naval e têxteis ainda são 
importantes. A descoberta, nos anos 1970, de novas jazidas de gás natural e petróleo no 
mar do Norte e no nordeste da Irlanda aumentou ainda mais as reservas de energia no 
país.
A Industrialização do Reino Unido 
 Durante o capitalismo comercial, o Reino Unido acumulou reservas de 
riquezas, que foram fundamentais para o processo da Revolução 
Industrial. Mais do que em qualquer outro país, a acumulação de 
capitais foi intensa. Essas reservas foram bem utilizadas para a 
instalação de industrias, ampliação de redes de transportes, extração de 
recursos minerais, etc. Todos esses fatores juntos, foram fundamentais 
em avanços técnicos nas indústrias importantes da Primeira Revolução 
Industrial. 
 Mas o Reino Unido tinha ainda a vantagem de possuir grandes reservas 
de carvão mineral, essenciais para o uso de máquinas a vapor. Graças 
às reservas de ferro e carvão, houve a expansão na siderurgia, e, 
portanto, o crescimento de outros ramos, como o naval, ferroviário, etc.
O Reino Unido já possuía as principais condições para ocorrer a Revolução 
Industrial: disponibilidade de matéria-prima e energia, acúmulo de capital, avanços 
tecnológicos. E o Estado já estava sob o comando da burguesia. Faltava apenas a 
força de trabalho.
Uma potência que perdeu o 1° lugar 
 Até o início do século XX, o Reino Unido liderava o avanço industrial. Mas apesar 
de hoje, ainda ser uma potência, perdeu a força que tinha, em sentido 
econômico e político. Embora o país tenha crescido após a Segunda Guerra 
Mundial, não conseguiu acompanhar o ritmo de outros países, como os Estados 
Unidos, Japão, Alemanha e França. 
 Essa decadência que ocorreu com o Reino Unido, atinge o país de forma desigual. 
Há alguns setores em decadência, como a têxtil, siderúrgica, que antes eram as 
maiores de mundo. Mas existem outros setores bem dinâmicos, como o 
petroquímico, e o nuclear, que é apoiado tecnologicamente pelos Estados Unidos. 
 O empobrecimento de parte da população ocorreu significativamente na 
década de 80, quando passou a ter uma maior concentração de renda. Isso 
ocorreu não só pela perda de competitividade do país, mas também pelas 
políticas neoliberais, adotadas pela primeira-ministra Margareth Tatcher, que 
prejudicaram a proteção social que antes eram mantidas pelo Estado.
França 
La Défense, centro financeiro de Paris.
A França se destaca, ainda hoje, pelas indústrias elétrica e eletrônica, que estão 
desenvolvendo as mais avançadas tecnologias quanto à eletromecânica, às 
telecomunicações e à eletrônica militar. 
No setor químico, sobressaem a petroquímica e a indústria de fibras sintéticas, embora o 
país não consiga acompanhar o progresso tecnológico no setor da química fina.
A transição de industrialização da 
França. 
 A França detinha de todos os recursos para industrializar-se antes mesmo do Reino 
Unido, porem devido ao seu fator político o processo de industrialização foi 
retardado. 
 Sendo hoje a quarta maior economia do mundo, a França foi o segundo país a se 
industrializar. O rápido processo de industrialização teve início em meados do 
século XIX, depois a burguesia chegar ao poder, como resultado da Revolução 
Francesa. 
 A França, apesar de possuir vários recursos minerais, não é autossuficiente em 
todos os setores, sendo preciso consideráveis importações.
Os fatores que influenciaram em sua 
industrialização: 
 Grande quantidade de recursos minerais 
 Questões políticas 
 Acúmulo de capital Primeiros Passos Localização Industrial Importações 
Indústria Automobilística Setores Industriais Indústria Aeronáutica Regiões 
ricas em carvão, encontradas no Norte. Como exemplo, Lorena (Lorraine) 
e Pás-de-Calais. O Pays du Lacq é uma região onde se encontra o gás 
natural e tem influência na transformação de alumínio. 
 Hidrelétricas encontradas nos rios Reno e Ródano 
 Usinas Nucleares, Petróleo, Diversos minérios, Citroën, Renault etc.
 A Itália é um país com uma economia muito forte e desenvolvida. O país europeu 
ocupa hoje a posição de sexta economia do mundo e conta com um parque 
industrial diversificado. 
 A Itália demorou para iniciar seu processo de industrialização. As limitações do 
mercado italiano só ficaram de lado depois da unificação política. No período de 
entre guerras, por volta de 1922, o ditador italiano, Benito Mussolini, colocou a Itália 
numa verdadeira instabilidade política e econômica. Depois de perder a Segunda 
Guerra Mundial, a Itália se uniu à Alemanha. Depois disso, começou a fase do 
chamado “milagre italiano”, um período de rápido crescimento econômico. Nessa 
fase, a concentração e desenvolvimento industrial se fortaleceu ao norte do país, 
na região do Vale do Pó, graças a uma política de descentralização industrial.
POR QUE NO NORTE DO PAÍS?
Durante muitos séculos (XII ao XVI) as cidades estados do Norte 
tinham um forte comércio com o Oriente Médio e várias regiões da 
Europa. Veneza e Gênova eram cidades que tinham um importante 
centro comercial.
 A industrialização da Itália se intensificou no século XIX. O desenvolvimento industrial 
chegou ao sul da Itália depois da Segunda Guerra Mundial, graças a uma 
intervenção do Estado italiano que concedeu incentivos para a iniciativa privada. 
 Depois da Segunda Revolução Industrial, com a utilização da eletricidade na 
indústria, a Itália começou a apresentar mais fábricas. Atualmente, a Itália possui 
um excelente parque industrial, bastante competitivo e produtivo. 
A industrialização da Itália também se beneficiou pelo Plano Marshall. Hoje, a Itália 
tem alguns grupos privados nacionais de destaque mundial, como a montadora de 
veículos Fiat (Fábrica Italiana de Automóveis Turim), a Olivetti, empresa de 
eletrônicos, a Parmalat, destaque no setor alimentício, e a Pirelli, empresa do setor 
químico.
Centros Industriais da Itália 
 Os principais centros industriais da Itália são Milão, Turim, Gênova, Verona 
e Parma. O Sul do país concentra indústrias siderúrgicas e petroquímicas.
Alemanha
 O processo de industrialização alemão foi rápido. Em fins do século XIX, a 
Alemanha já havia ultrapassado o Reino Unido e a França, e junto com os 
Estados Unidos, liderou os avanços para a Segunda Revolução Industrial. Esse 
crescimento foi muito rápido, mas por quê? Porque com a unificação político-territorial 
em 1871, a Alemanha se tornou não só um único Estado, como 
também um único mercado. Ou seja, houve também uma unificação 
econômica. As possibilidades de se acumular capitais aumentou com a 
instituição de uma moeda única, com a constituição de um grande mercado 
interno e a padronização das leis.
 Devido à facilidade de transportes, e a disponibilidade de jazidas de 
carvão mineral, se concentrou indústrias quase na fronteira com os Países 
Baixos, aonde os rios Ruhr e Reno se encontram. Nessa região, que antes 
era rota de comércio ligando o norte da Itália a Flandres, os banqueiros 
concentraram capitais, e passaram a investir cada vez mais na indústria.
 Aos poucos a população que residia no campo, foi migrando para as 
cidades e, formando a mão-de-obra necessária. Assim, com o trabalho 
assalariado aumentando, crescia paralelamente o mercado consumidor. 
Também se deve lembrar que a França, após perder a guerra de 1871, foi 
obrigada a pagar uma grande indenização à Alemanha.
 A Alemanha se deparou com vários problemas para sustentar seu 
processo de industrialização. Com a derrota na Primeira Guerra Mundial, 
os vitoriosos impuseram várias sanções através do Tratado de Versalhes: 
pagar indenizações, restrições em termos militares e perdas territoriais, 
sendo que a Alemanha teve de devolver as províncias de Alsácia e 
Lorena.
 Mas o resultado dessa busca de territórios foi a derrota na Segunda Guerra 
Mundial. Os alemães ganharam: destruição, maiores perdas territoriais e 
fragmentação política. Porém, a Alemanha mostraria que mesmo 
sofrendo perdas territoriais é possível um país crescer economicamente. 
 Com a divisão a Alemanha passou a ter dois Estados, duas economias e 
uma nação., 
 O país entrou para a atual União Européia, que foi essencial para a rápida 
reconstrução econômica do país no pós-guerra. Quando ocorreu a 
reunificação política, foi percebida não só diferenças econômicas, sociais 
e políticas, mas também culturais.
Localização Industrial 
 A região de maior concentração está na confluência dos rios RUHR e 
RENO, graças as reservas de carvão, às facilidades de transportes por 
ferrovias e hidrovias do vale do Reno e a proximidade do maior porto do 
mundo Roterdã.
Principais setores industriais:
Siderúrgica 
 O 4° produtor mundial de aço do mundo concentra-se no vale do Rhur;
Metalurgia 
 o aumento da produção de alumínio (a bauxita e quase totalmente 
importada), vem crescendo com o apoio das indústrias navais, 
eletrotécnicas, automobilísticas e mecânicas;
Mecânica 
 O país é um dos maiores exportadores de maquinários industriais e 
automotivos;
Química 
 Utilizando grande parte da matéria-prima nacional, produz adubos, 
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As quatro principais potências industriais da Europa: Reino Unido, França, Itália e Alemanha

  • 1. Reino Unido, França, Itália e Alemanha quatro potencias industriais
  • 3. • O Reino Unido, que inclui a Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) e a Irlanda do Norte, vem diversificando constantemente suas atividades industriais, tanto no setor químico, com destaque para a petroquímica, quanto no setor mecânico, com a construção de avançados automóveis, aviões e aerobarcos. • Mas suas tradicionais indústrias siderúrgicas, de construção naval e têxteis ainda são importantes. A descoberta, nos anos 1970, de novas jazidas de gás natural e petróleo no mar do Norte e no nordeste da Irlanda aumentou ainda mais as reservas de energia no país.
  • 4. A Industrialização do Reino Unido  Durante o capitalismo comercial, o Reino Unido acumulou reservas de riquezas, que foram fundamentais para o processo da Revolução Industrial. Mais do que em qualquer outro país, a acumulação de capitais foi intensa. Essas reservas foram bem utilizadas para a instalação de industrias, ampliação de redes de transportes, extração de recursos minerais, etc. Todos esses fatores juntos, foram fundamentais em avanços técnicos nas indústrias importantes da Primeira Revolução Industrial.  Mas o Reino Unido tinha ainda a vantagem de possuir grandes reservas de carvão mineral, essenciais para o uso de máquinas a vapor. Graças às reservas de ferro e carvão, houve a expansão na siderurgia, e, portanto, o crescimento de outros ramos, como o naval, ferroviário, etc.
  • 5. O Reino Unido já possuía as principais condições para ocorrer a Revolução Industrial: disponibilidade de matéria-prima e energia, acúmulo de capital, avanços tecnológicos. E o Estado já estava sob o comando da burguesia. Faltava apenas a força de trabalho.
  • 6. Uma potência que perdeu o 1° lugar  Até o início do século XX, o Reino Unido liderava o avanço industrial. Mas apesar de hoje, ainda ser uma potência, perdeu a força que tinha, em sentido econômico e político. Embora o país tenha crescido após a Segunda Guerra Mundial, não conseguiu acompanhar o ritmo de outros países, como os Estados Unidos, Japão, Alemanha e França.  Essa decadência que ocorreu com o Reino Unido, atinge o país de forma desigual. Há alguns setores em decadência, como a têxtil, siderúrgica, que antes eram as maiores de mundo. Mas existem outros setores bem dinâmicos, como o petroquímico, e o nuclear, que é apoiado tecnologicamente pelos Estados Unidos.  O empobrecimento de parte da população ocorreu significativamente na década de 80, quando passou a ter uma maior concentração de renda. Isso ocorreu não só pela perda de competitividade do país, mas também pelas políticas neoliberais, adotadas pela primeira-ministra Margareth Tatcher, que prejudicaram a proteção social que antes eram mantidas pelo Estado.
  • 7. França La Défense, centro financeiro de Paris.
  • 8. A França se destaca, ainda hoje, pelas indústrias elétrica e eletrônica, que estão desenvolvendo as mais avançadas tecnologias quanto à eletromecânica, às telecomunicações e à eletrônica militar. No setor químico, sobressaem a petroquímica e a indústria de fibras sintéticas, embora o país não consiga acompanhar o progresso tecnológico no setor da química fina.
  • 9. A transição de industrialização da França.  A França detinha de todos os recursos para industrializar-se antes mesmo do Reino Unido, porem devido ao seu fator político o processo de industrialização foi retardado.  Sendo hoje a quarta maior economia do mundo, a França foi o segundo país a se industrializar. O rápido processo de industrialização teve início em meados do século XIX, depois a burguesia chegar ao poder, como resultado da Revolução Francesa.  A França, apesar de possuir vários recursos minerais, não é autossuficiente em todos os setores, sendo preciso consideráveis importações.
  • 10. Os fatores que influenciaram em sua industrialização:  Grande quantidade de recursos minerais  Questões políticas  Acúmulo de capital Primeiros Passos Localização Industrial Importações Indústria Automobilística Setores Industriais Indústria Aeronáutica Regiões ricas em carvão, encontradas no Norte. Como exemplo, Lorena (Lorraine) e Pás-de-Calais. O Pays du Lacq é uma região onde se encontra o gás natural e tem influência na transformação de alumínio.  Hidrelétricas encontradas nos rios Reno e Ródano  Usinas Nucleares, Petróleo, Diversos minérios, Citroën, Renault etc.
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  • 12.  A Itália é um país com uma economia muito forte e desenvolvida. O país europeu ocupa hoje a posição de sexta economia do mundo e conta com um parque industrial diversificado.  A Itália demorou para iniciar seu processo de industrialização. As limitações do mercado italiano só ficaram de lado depois da unificação política. No período de entre guerras, por volta de 1922, o ditador italiano, Benito Mussolini, colocou a Itália numa verdadeira instabilidade política e econômica. Depois de perder a Segunda Guerra Mundial, a Itália se uniu à Alemanha. Depois disso, começou a fase do chamado “milagre italiano”, um período de rápido crescimento econômico. Nessa fase, a concentração e desenvolvimento industrial se fortaleceu ao norte do país, na região do Vale do Pó, graças a uma política de descentralização industrial.
  • 13. POR QUE NO NORTE DO PAÍS?
  • 14. Durante muitos séculos (XII ao XVI) as cidades estados do Norte tinham um forte comércio com o Oriente Médio e várias regiões da Europa. Veneza e Gênova eram cidades que tinham um importante centro comercial.
  • 15.  A industrialização da Itália se intensificou no século XIX. O desenvolvimento industrial chegou ao sul da Itália depois da Segunda Guerra Mundial, graças a uma intervenção do Estado italiano que concedeu incentivos para a iniciativa privada.  Depois da Segunda Revolução Industrial, com a utilização da eletricidade na indústria, a Itália começou a apresentar mais fábricas. Atualmente, a Itália possui um excelente parque industrial, bastante competitivo e produtivo. A industrialização da Itália também se beneficiou pelo Plano Marshall. Hoje, a Itália tem alguns grupos privados nacionais de destaque mundial, como a montadora de veículos Fiat (Fábrica Italiana de Automóveis Turim), a Olivetti, empresa de eletrônicos, a Parmalat, destaque no setor alimentício, e a Pirelli, empresa do setor químico.
  • 16. Centros Industriais da Itália  Os principais centros industriais da Itália são Milão, Turim, Gênova, Verona e Parma. O Sul do país concentra indústrias siderúrgicas e petroquímicas.
  • 18.  O processo de industrialização alemão foi rápido. Em fins do século XIX, a Alemanha já havia ultrapassado o Reino Unido e a França, e junto com os Estados Unidos, liderou os avanços para a Segunda Revolução Industrial. Esse crescimento foi muito rápido, mas por quê? Porque com a unificação político-territorial em 1871, a Alemanha se tornou não só um único Estado, como também um único mercado. Ou seja, houve também uma unificação econômica. As possibilidades de se acumular capitais aumentou com a instituição de uma moeda única, com a constituição de um grande mercado interno e a padronização das leis.
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  • 20.  Devido à facilidade de transportes, e a disponibilidade de jazidas de carvão mineral, se concentrou indústrias quase na fronteira com os Países Baixos, aonde os rios Ruhr e Reno se encontram. Nessa região, que antes era rota de comércio ligando o norte da Itália a Flandres, os banqueiros concentraram capitais, e passaram a investir cada vez mais na indústria.
  • 21.  Aos poucos a população que residia no campo, foi migrando para as cidades e, formando a mão-de-obra necessária. Assim, com o trabalho assalariado aumentando, crescia paralelamente o mercado consumidor. Também se deve lembrar que a França, após perder a guerra de 1871, foi obrigada a pagar uma grande indenização à Alemanha.
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  • 23.  A Alemanha se deparou com vários problemas para sustentar seu processo de industrialização. Com a derrota na Primeira Guerra Mundial, os vitoriosos impuseram várias sanções através do Tratado de Versalhes: pagar indenizações, restrições em termos militares e perdas territoriais, sendo que a Alemanha teve de devolver as províncias de Alsácia e Lorena.
  • 24.  Mas o resultado dessa busca de territórios foi a derrota na Segunda Guerra Mundial. Os alemães ganharam: destruição, maiores perdas territoriais e fragmentação política. Porém, a Alemanha mostraria que mesmo sofrendo perdas territoriais é possível um país crescer economicamente.  Com a divisão a Alemanha passou a ter dois Estados, duas economias e uma nação.,  O país entrou para a atual União Européia, que foi essencial para a rápida reconstrução econômica do país no pós-guerra. Quando ocorreu a reunificação política, foi percebida não só diferenças econômicas, sociais e políticas, mas também culturais.
  • 25. Localização Industrial  A região de maior concentração está na confluência dos rios RUHR e RENO, graças as reservas de carvão, às facilidades de transportes por ferrovias e hidrovias do vale do Reno e a proximidade do maior porto do mundo Roterdã.
  • 27. Siderúrgica  O 4° produtor mundial de aço do mundo concentra-se no vale do Rhur;
  • 28. Metalurgia  o aumento da produção de alumínio (a bauxita e quase totalmente importada), vem crescendo com o apoio das indústrias navais, eletrotécnicas, automobilísticas e mecânicas;
  • 29. Mecânica  O país é um dos maiores exportadores de maquinários industriais e automotivos;
  • 30. Química  Utilizando grande parte da matéria-prima nacional, produz adubos, produtos farmacêuticos, borrachas, fios sintéticos e plásticos;
  • 31. Naval  Em grande expansão, localizam-se nas cidades portuárias do mar do Norte e do Báltico;