Lógica de Programação é a técnica de desenvolver sequências lógicas, chamadas de algoritmos, para atingir um objetivo. Algoritmos seguem passos lógicos que podem ser transformados em programas de computador. Lógica de Programação envolve técnicas como lógica formal, lógica simbólica e desenvolvimento de algoritmos.
2. Algoritmo é Lógica de Programação
O que é uma lógica de programação?
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Lógica de Programação é a técnica de desenvolver sequências lógicas para atingir um
determinado objetivo. Essas sequências lógicas são adaptadas para linguagem de
computador pelo programador a fim de produzir software.
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Uma sequência lógica é denominada algoritmo. Então podemos dizer em linguagem mais
coloquial, que um algoritmo é uma sequência de passos para atingir um determinado
objetivo. Como podemos ver a lógica de programação trata basicamente de construir
algoritmos que serão transformados em programas de computador.
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Programas de computador, portanto são instruções lógicas que obtém dados do meio
externo (que pode ser um usuário ou um arquivo) e fazem o processamento desses dados
gravando as informações alguma mídia como o HD ou enviando-as para o usuário através
de algum dispositivo. Na realidade, tudo o que vemos em um computador em termos de
sistema operacional e aplicativos, são programas que foram desenvolvidos por
programadores. O programador necessita ter um pensamento lógico bastante desenvolvido,
analisando sempre causa e efeito, e acima de tudo ser paciente e persistente.
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Fonte - https://cursosdeprogramacao.com.br/o-que-e-logica-de-programacao/
4. O estudo da lógica
Grego antigo: λόγος, Logos é a lógica por trás de um argumento.
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O conceito de forma lógica é central à lógica, que se baseia na ideia de que a validade de um
argumento é determinada pela sua forma lógica, não pelo seu conteúdo. A lógica silogística aristotélica
tradicional e a lógica simbólica moderna são exemplos de lógicas formais.
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Lógica informal é o estudo da argumentação em língua natural. O estudo de falácias é um ramo
particularmente importante da lógica informal. Os Diálogos de Platão são bons exemplos de lógica
informal.
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Lógica formal é o estudo da inferência com conteúdo puramente formal. Uma inferência possui um
conteúdo puramente formal se ele pode ser expresso como um caso particular de uma regra
totalmente abstrata, isto é, uma regra que não é sobre uma qualquer coisa em particular. As obras de
Aristóteles contêm o primeiro estudo formal da lógica. A lógica formal moderna segue e amplia o
trabalho de Aristóteles. Em muitas definições de lógica, inferência lógica e inferência com conteúdo
puramente formal são a mesma coisa. Isso não esvazia a noção de lógica informal, porque nenhuma
lógica formal captura todas as nuances da língua natural.
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Lógica simbólica é o estudo das abstrações simbólicas que capturam as características formais da
inferência lógica. A lógica simbólica é frequentemente dividida em dois ramos: lógica proposicional e a
lógica de predicados.
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Lógica matemática é uma extensão da lógica simbólica em outras áreas, em especial para o estudo
da teoria dos modelos, teoria da demonstração, teoria dos conjuntos e teoria da recursão.
5. Algoritmo é Lógica de Programação
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Lógica Aristotélica
Desenvolvido por Aristóteles a quem se deve o primeiro estudo formal do raciocínio.
Lei da não contradição: nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo
tempo.
Lei do terceiro excluído: qualquer afirmação da forma *P ou não P* é verdadeira.
Esse princípio deve ser cuidadosamente distinguido do *princípio de bivalência*, o
princípio segundo o qual para toda proposição (p), ela ou a sua negação é
verdadeira.
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A lógica aristotélica, em particular, a teoria do silogismo, é apenas um fragmento da
assim chamada lógica tradicional.
Ἀριστοτέλης
Busto de Aristóteles
Cópia romana de uma escultura de Lísipo
Em 335 a.C. Aristóteles funda sua própria escola em Atenas,
em uma área de exercício público
7. Lógica informal
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Lógica informal ou lógica não-formal é o estudo dos argumentos apresentados na
linguagem comum, em contraste com as apresentações de argumentos numa linguagem
artificial, formal ou técnica (ver lógica formal).
Johnson e Blair definem lógica informal como "um ramo da lógica cuja tarefa é desenvolver
padrões não-formais, critérios, procedimentos para análise, interpretação, avaliação, crítica
e construção da argumentação no discurso cotidiano."
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Textos opinativos em jornais e revistas oferecem exemplos de textos ilustrativos de lógica
informal, geralmente porque tais textos são curtos e freqüentemente falaciosos.
Todavia, lógica informal também é utilizada para raciocinar sobre eventos em ciências
humanas e sociais.
De facto, a maior parte da argumentação que parte de fatos conhecidos para fatos
desconhecidos usando linguagem natural, mesmo se combinada com raciocínios
matemáticos e estatísticos, pode ser considerada como uma aplicação de lógica informal
posto que não contam com evidências empíricas adicionais.
O termo falácia deriva do verbo latino fallere, que significa enganar.
Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro.
9. A Lógica Formal, também chamada de Lógica Simbólica, preocupa-se, basicamente, com a estrutura
do raciocínio. A Lógica Formal lida com a relação entre conceitos e fornece um meio de compor
provas de declarações. Na Lógica Formal os conceitos são rigorosamente definidos, e as orações
são transformadas em notações simbólicas precisas, compactas e não ambíguas.
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As letras minúsculas p, q e r, em fonte itálica, são convencionalmente usadas para denotar
proposições: p : é 1 + 2 = 3 Esta declaração define que p : é 1 + 2 = 3 e que isso é verdadeiro.
Duas proposições --ou mais proposições-- podem ser combinadas por meio dos chamados
operadores lógicos binários , formando conjunções, disjunções ou condicionais. Essas proposições
combinadas são chamadas proposições compostas. Por exemplo: p: 1 + 1 = 2 e
Neste caso, e é uma conjunção. As duas proposições podem diferir totalmente uma da outra!
Na matemática e na ciência da computação, pode ser necessário enunciar uma proposição
dependendo de variáveis: p: n é um inteiro ímpar.
Essa proposição pode ser ou verdadeira ou falsa, a depender do valor assumido pela variável n.
Uma fórmula com variáveis livres é chamada função proposicional com domínio de discurso D. Para
formar uma proposição , devem ser usados quantificadores. "Para todo n", ou "para algum n" podem
ser especificados por quantificadores: o quantificador universal, ou o quantificador existencial,
respectivamente. Por exemplo:
para todo n em D, P(n). Isto pode ser escrito como:
Quando existem algumas variáveis livres, a situação padrão na análise matemática desde
Weierstrass, as quantificações para todos ... então existe ou então existe ... isto para todos (e
analogias mais complexas) podem ser expressadas.
Lógica Formal
11. Lógica simbólica
Para Aristóteles, a lógica não é ciência e sim um instrumento (órganon) para o correto pensar. O
objeto da lógica é o silogismo. Silogismo nada mais é do que um argumento constituído de
proposições das quais se infere (extrai) uma conclusão. Assim, não se trata de conferir valor de
verdade ou falsidade às proposições (frases ou premissas dadas) nem à conclusão, mas apenas
de observar a forma como foi constituído. É um raciocínio mediado que fornece o conhecimento
de uma coisa a partir de outras coisas (buscando, pois, sua causa).
Em si mesmas, as proposições ou frases declarativas sobre a realidade, como juízo, devem
seguir apenas três regras fundamentais.
1- Princípio de Identidade: A é A;
2- Princípio de não contradição: é impossível A é A e não-A ao mesmo tempo;
3- Princípio do terceiro excluído: A é x ou não-x, não há terceira possibilidade.
Dessa forma, o valor de verdade ou falsidade é conferido às proposições, pois são imediatamente
evidenciados. No entanto, a lógica trabalha com argumentos.
As proposições classificam-se em:
Afirmativas: S é P;
Negativas: S não é P;
Universais: Todo S é P (afirmativa) ou Nenhum S é P (negativa);
Particulares: Alguns S são P (afirmativa) ou Alguns S não são P (negativa);
Singulares: Este S é P (afirmativa) ou Este S não é P (negativa);
Necessárias: quando o predicado está incluso no sujeito (Todo triângulo tem três lados);
Não necessárias ou impossíveis: o predicado jamais poderá ser atributo de um sujeito (Nenhum
triângulo tem quatro lados);
Possíveis: o predicado pode ou não ser atributo (Todos os homens são justos).