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EFEITO DA ACIDIFICAÇÃO,
FERMENTAÇÃO E ADIÇÃO DE
CÁLCIO NA QUALIDADE DE
COUVE-FLOR
Maise Pedroso
 O presente trabalho foi desenvolvido com o
objetivo de fornecer informações, sobre o efeito da
acidificação, fermentação e adição de cálcio na
qualidade de couve-flor processadas pelo calor;
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de
fornecer informações, sobre o efeito da acidificação,
fermentação e adição de cálcio na qualidade de couve-
flor processadas pelo calor;
 Os autores se propuseram a desenvolver um estudo
sobre o processamento térmico do couve-flor
acidificada, pelo emprego de cinco ácidos orgânicos, ou
por via fermentativa, tendo em vista os seguintes
objetivos:
 Estudar o efeito dos ácidos e da fermentação nas
propriedades organolépticas do produto processado;
 Determinar o efeito dos ácidos e da fermentação nas
características físicas e químicas;
 Verificar o efeito da adição de cálcio na preservação da
textura da couve-flor, após o processamento;
MATERIAL E MÉTODOS
 Matéria-Prima: Couve-flor, obtida de produção
comercial colhida aos 120 dias de ciclo da cultura.
Imediatamente após a colheita, foram preparadas
para o processamento;
 Análises da matéria-prima : pH, Brix, Textura;
 Preparo: Inicialmente o preparo foi efetuado pela
retirada das folhas que envolvem a couve-flor. Em
seguida, seccionaram-se as inflorescências do talo
principal, empregando-se, para esta operação,
facas de aço inoxidável. Depois de preparado, o
material foi mantido em solução de espera
(salmora a 1,5%), até que fosse aplicada a
operação seguinte.
 Branqueamento: O branqueamento foi feito por
imersão das couves-flores em água fervente
(97°C), durante três minutos. Após o
branqueamento, foram rapidamente resfriadas em
água fria, à temperatura ambiente.
 Tratamento com cálcio: Imersão em solução contendo
0,5% de cloreto de cálcio (50°C), durante 10 minutos.
 Fermentação: Uma parte das couves-flores após o
branqueamento e resfriamento foi submetida a uma
fermentação lática a 37-39°C inoculando-se de
Lactobacillus e Streptococcus thermophilus. A
fermentação foi conduzida em salmora a 1,5%, até
atingir o pH 4,3.
 Adicionamento e Acidificação: O acondicionamento foi
feito em latas de 1kg, revestidas internamente com
verniz epóxi. Em cada lata foram colocados 350g de
couve-flor e 535ml de salmoura (1,5% de sódio, e uma
certa porcentagem de ácido). A Acidificação foi feita com
o emprego de cinco ácidos orgânicos: cítrico
(monoidratado), tartárico, acético, málico e lático.
 Exaustão e Recravação: As latas foram
parcialmente imersas em água fervente, ficando a
parte superior das mesmas à cerca de 3 cm do nível
da água. Os recipientes foram aquecidos até que a
temperatura da salmoura, no centro geométrico da
lata atingisse 85°C. Completada a exaustão, as
latas foram imediatamente conduzidas a recravação
e esterilização.
 Esterilização: Imersão das latas em água fervente
durante 30 minutos.
 Resfriamento e armazenamento: Após a
esterilização as latas foram imediatamente
resfriadas por imersão em tanque com circulação
de água corrente.
RESULTADO E DISCUSSÕES
 A acidificação com ácido cítrico foi considerado o
melhor tratamento para cor. A fermentação e a adição
de cálcio tiveram também efeito favorável para a cor da
couve-flor processada. A textura foi significativamente
melhorada, tanto com a acidificação como com a
fermentação, principalmente para a couve-flor tratada
com cálcio. A acidificação com principal ácido (ácido
acético) ou fermentação melhorou o sabor da couve-flor
processada. A análise sensorial mostrou que os
resultados indicaram que exceto para a cor, todos os
demais atributos de qualidade da couve-flor processada
foram significativamente dos tratamentos. A análise
microbiológica demonstrou não existir microrganismos
viáveis no produto processado.
CONCLUSÕES
 Os resultados mostraram portanto a possibilidade
de processar couve-flor enlatada, de alta
qualidade, em pequenas indústrias, com redução
de gastos em equipamentos, instalações e energia,
quando comparado com o processo convencional
de esterilização em autoclaves. O procedimento da
acidificação oferece também uma segurança maior
para o consumidor pois elimina possíveis riscos de
incidência do botulismo.

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  • 1. EFEITO DA ACIDIFICAÇÃO, FERMENTAÇÃO E ADIÇÃO DE CÁLCIO NA QUALIDADE DE COUVE-FLOR Maise Pedroso
  • 2.  O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de fornecer informações, sobre o efeito da acidificação, fermentação e adição de cálcio na qualidade de couve-flor processadas pelo calor;
  • 3. INTRODUÇÃO  O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de fornecer informações, sobre o efeito da acidificação, fermentação e adição de cálcio na qualidade de couve- flor processadas pelo calor;  Os autores se propuseram a desenvolver um estudo sobre o processamento térmico do couve-flor acidificada, pelo emprego de cinco ácidos orgânicos, ou por via fermentativa, tendo em vista os seguintes objetivos:  Estudar o efeito dos ácidos e da fermentação nas propriedades organolépticas do produto processado;  Determinar o efeito dos ácidos e da fermentação nas características físicas e químicas;  Verificar o efeito da adição de cálcio na preservação da textura da couve-flor, após o processamento;
  • 4. MATERIAL E MÉTODOS  Matéria-Prima: Couve-flor, obtida de produção comercial colhida aos 120 dias de ciclo da cultura. Imediatamente após a colheita, foram preparadas para o processamento;  Análises da matéria-prima : pH, Brix, Textura;
  • 5.  Preparo: Inicialmente o preparo foi efetuado pela retirada das folhas que envolvem a couve-flor. Em seguida, seccionaram-se as inflorescências do talo principal, empregando-se, para esta operação, facas de aço inoxidável. Depois de preparado, o material foi mantido em solução de espera (salmora a 1,5%), até que fosse aplicada a operação seguinte.  Branqueamento: O branqueamento foi feito por imersão das couves-flores em água fervente (97°C), durante três minutos. Após o branqueamento, foram rapidamente resfriadas em água fria, à temperatura ambiente.
  • 6.  Tratamento com cálcio: Imersão em solução contendo 0,5% de cloreto de cálcio (50°C), durante 10 minutos.  Fermentação: Uma parte das couves-flores após o branqueamento e resfriamento foi submetida a uma fermentação lática a 37-39°C inoculando-se de Lactobacillus e Streptococcus thermophilus. A fermentação foi conduzida em salmora a 1,5%, até atingir o pH 4,3.  Adicionamento e Acidificação: O acondicionamento foi feito em latas de 1kg, revestidas internamente com verniz epóxi. Em cada lata foram colocados 350g de couve-flor e 535ml de salmoura (1,5% de sódio, e uma certa porcentagem de ácido). A Acidificação foi feita com o emprego de cinco ácidos orgânicos: cítrico (monoidratado), tartárico, acético, málico e lático.
  • 7.  Exaustão e Recravação: As latas foram parcialmente imersas em água fervente, ficando a parte superior das mesmas à cerca de 3 cm do nível da água. Os recipientes foram aquecidos até que a temperatura da salmoura, no centro geométrico da lata atingisse 85°C. Completada a exaustão, as latas foram imediatamente conduzidas a recravação e esterilização.  Esterilização: Imersão das latas em água fervente durante 30 minutos.  Resfriamento e armazenamento: Após a esterilização as latas foram imediatamente resfriadas por imersão em tanque com circulação de água corrente.
  • 8. RESULTADO E DISCUSSÕES  A acidificação com ácido cítrico foi considerado o melhor tratamento para cor. A fermentação e a adição de cálcio tiveram também efeito favorável para a cor da couve-flor processada. A textura foi significativamente melhorada, tanto com a acidificação como com a fermentação, principalmente para a couve-flor tratada com cálcio. A acidificação com principal ácido (ácido acético) ou fermentação melhorou o sabor da couve-flor processada. A análise sensorial mostrou que os resultados indicaram que exceto para a cor, todos os demais atributos de qualidade da couve-flor processada foram significativamente dos tratamentos. A análise microbiológica demonstrou não existir microrganismos viáveis no produto processado.
  • 9. CONCLUSÕES  Os resultados mostraram portanto a possibilidade de processar couve-flor enlatada, de alta qualidade, em pequenas indústrias, com redução de gastos em equipamentos, instalações e energia, quando comparado com o processo convencional de esterilização em autoclaves. O procedimento da acidificação oferece também uma segurança maior para o consumidor pois elimina possíveis riscos de incidência do botulismo.