SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
O jovem como sujeito do Ensino Médio 
Everaldo Fernandes Barbosa 
“Ser mestre é facilitar que o outro descubra e desperte a sua própria maestria” 
Roberto Crema 
1
Questões 
O que significa ser jovem e estudantes em nossos dias? 
Como deverá ser o nosso relacionamento com os jovens? 
2
Objetivos 
Discussão sobre como aproximar os jovens da escola e como proporcionar conhecimento, considerando os jovens como sujeito de experiência, saberes e desejos. 
3
Focos 
•Noção de juventude 
•Relação: jovem x tecnologia 
•Relação: jovem x mundo do trabalho 
•Visão do jovem acerca da escola 
COMPLEMENTARIDADE 
4
Física Quântica 
5
Física Quântica 
6
Física Quântica 
7
Física Quântica 
8
Física Quântica 
9
Física Quântica 
10
Complementaridade 
11 
“O todo sem a parte não é o todo, a parte sem o todo não é parte”. 
O ato de educar não pode ser fragmentado, dissociado da totalidade existencial do jovem, pois fazer isto seria fazer uma educação sintomática de buscas de respostas imediatas, temporais.
Situação Hipotética 
Vamos considerar um objeto ainda desconhecido, mas que queremos conhecer. No primeiro momento o objeto atua sobre nossos pensamentos de maneira espontânea. Cada nova informação captada a partir da espontaneidade do pensamento é relacionada com os conhecimentos que já possuímos. Dessa forma, existe uma interação entre o que já sabemos e o que queremos conhecer, ou seja, esses dois objetos permitem a compreensão do todo. 
12
O turista 
Um turista inglês visitando a Amazônia vê um animal bastante grande, nas margens de um rio, e pergunta ao seu guia: que tipo de animal é aquele? O guia responde que é uma capivara. No entanto, essa resposta não cria nenhuma relação com que o turista já conhece. Para que o ele possa criar uma imagem com significado a partir de algumas relações o guia diz que o animal é um “porco d’água”. Acende-se uma luz para o turista e ele diz: “hahaha”, realmente acreditando que havia entendido o que é. O fato é que ele é capaz de criar algo significativo com as palavras “água” e “porco”, pressupondo um ponto de partida para conhecer o animal. 
13
Noção de juventude 
Consideramos a categoria juventude parte de um processo de crescimento totalizante, que ganha contornos específicos a partir do conjunto das experiências vivenciadas pelos indivíduos no seu contexto social. (p. 15). 
14
Jovem – tecnologia – trabalho 
15
Noção de juventude 
A juventude é, ao mesmo tempo, uma condição social e um tipo de representação. De um lado há um caráter universal, dado pelas transformações do indivíduo numa determinada faixa etária. De outro, há diferentes construções históricas e sociais relacionadas a esse tempo/ciclo da vida. A entrada na juventude se faz pela fase da adolescência e é marcada por transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. (p. 14). 
16
Noção de juventude 
17
Noção de juventude 
18
Jovem, culturas, identidades e tecnologias 
[...] A constituição da identidade se define a partir de um conjunto de relações . (p. 18). 
Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e constituir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos. (p. 19) 
19
Jovem, culturas, identidades e tecnologias 
A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o “ser jovem” no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude. 
Um dos enganos mais comuns é tomarmos a nossa própria experiência para estabelecer quadros comparativos com os “jovens de hoje”. (p. 21) 
20
21
Os sentidos e significados da escola para os jovens 
As pesquisas indicam que os jovens demandam uma escola que faça sentido para a vida e que contribua para a compreensão da realidade. Eles reivindicam que o que se ensina na escola tenha vínculos com o seu cotidiano. Muitos jovens estudantes expressam suas dificuldades para estabelecer uma conexão entre os conteúdos curriculares e suas vidas. (p. 52). 
22
Os sentidos e significados da escola para os jovens 
Se a escola é lugar de aprender, é importante compreender como os jovens aprendem e quais são os conhecimentos que demandam da escola. Os jovens enfatizam a importância de que seus interesses sejam considerados, o que é possível quando se estabelece um diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. (p. 52). 
23
Os sentidos e significados da escola para os jovens 
Não existe processo educativo sem sujeitos concretos, com suas práticas, experiências, valores e saberes. A tarefa da escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno. (p. 52). 
24
25
Os sentidos e significados da escola para os jovens 
A escola pode ser muito diferente para jovens de classe média, filhos de pais escolarizados. Para eles, uma longa escolarização é algo esperado e na qual “apostam suas fichas”. Para jovens das camadas populares, as experiências dos pais e de outros amigos de bairro nem sempre acenam para um futuro promissor a partir da escolarização. (p. 50). 
26
27
28 
http://www.niase.ufscar.br/comunidades-de-aprendizagem 
O conceito de Comunidades de Aprendizagem dialoga estreitamente com os conceitos de Bairro-escola, Território Educativo e de Cidade Educadora. Comunidades de Aprendizagem dizem respeito a projetos educativos que extrapolam os limites da escola, envolvendo toda a comunidade no processo de formação de seus indivíduos.
29
30
Os jovens e a escola 
A possibilidade de transitar por diferentes instituições, os múltiplos pertencimentos e seus heterogêneos processos formativos conferem aos jovens um desejo e uma necessidade de se fazerem ouvir e de valorizar suas formas de sociabilidade que repercutem no cotidiano escolar. Eles reconhecem o papel da escola, mas querem também que a instituição escolar esteja aberta ao diálogo com suas experiências do presente e expectativas de futuro.(p. 49) 
31
32 
Quem eu sou, para onde eu vou? 
A elaboração de um projeto de vida é fruto de um processo de aprendizagem, no qual o maior desafio é aprender a escolher. (p. 32). 
[...] será que os jovens estudantes estão tendo oportunidade de exercitar, de aprender a escolher no cotidiano escolar? Quais os espaços e tempos que vêm estimulando a formação de jovens autônomos? (p. 33).
33 
http://www.epochtimes.com.br/jovens-demandam-renovacao-na-educacao-brasileira/#.VEXFgfl4qTt
Jovem e tecnologias 
As manifestações culturais juvenis, notadamente as que se fazem notar pelas mídias eletrônicas, podem e devem ser utilizadas como ferramentas que facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação e a escola, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em comunidades de aprendizagens superadoras das tradicionais hierarquias de práticas e saberes ainda tão presentes nas instituições escolares. (p. 27 – 28) 
34
Jovem e tecnologias 
“sou discriminado por não participar de nenhuma rede social. É como se eu fosse um alien!” 
“Digita no Google. Se não aparecer nada é porque não existe. Se não está no Google, definitivamente não existe!” 
“Não sei como era possível paquerar quando não existia o Orkut!”. 
35
36

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI
EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXIEDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI
EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXIKELLENBARROS3
 
Ad1 Educação a Distância
Ad1 Educação a DistânciaAd1 Educação a Distância
Ad1 Educação a DistânciaFelippe Luis
 
Aula 1 - Fundamentos da Educação
Aula 1 - Fundamentos da EducaçãoAula 1 - Fundamentos da Educação
Aula 1 - Fundamentos da EducaçãoTiago Gomes
 
Investigação no campo das ciencias da natureza
Investigação no campo das ciencias da naturezaInvestigação no campo das ciencias da natureza
Investigação no campo das ciencias da naturezaEducacaoIntegralPTC
 
RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI Sérgio Roberto G...
RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI  Sérgio Roberto G...RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI  Sérgio Roberto G...
RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI Sérgio Roberto G...christianceapcursos
 
Repensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguas
Repensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguasRepensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguas
Repensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguasjornadaslinguas
 
Apresentação morin
Apresentação morinApresentação morin
Apresentação morinebezerraf
 
9 paz na escola construindo valores
9  paz na escola construindo valores9  paz na escola construindo valores
9 paz na escola construindo valoresjuniorfuleragem
 
Escola Ideal
Escola IdealEscola Ideal
Escola IdealBraherme
 

Mais procurados (20)

EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI
EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXIEDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI
EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI
 
Ad1 Educação a Distância
Ad1 Educação a DistânciaAd1 Educação a Distância
Ad1 Educação a Distância
 
Cidade Educadora
Cidade EducadoraCidade Educadora
Cidade Educadora
 
Aula 1 - Fundamentos da Educação
Aula 1 - Fundamentos da EducaçãoAula 1 - Fundamentos da Educação
Aula 1 - Fundamentos da Educação
 
Escola para o sec XXI
Escola para o sec XXIEscola para o sec XXI
Escola para o sec XXI
 
Investigação no campo das ciencias da natureza
Investigação no campo das ciencias da naturezaInvestigação no campo das ciencias da natureza
Investigação no campo das ciencias da natureza
 
Fundamentos da educação
Fundamentos da educaçãoFundamentos da educação
Fundamentos da educação
 
Educacao360
Educacao360Educacao360
Educacao360
 
RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI Sérgio Roberto G...
RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI  Sérgio Roberto G...RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI  Sérgio Roberto G...
RELAÇÕES ESSENCIAIS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR NO SÉCULO XXI Sérgio Roberto G...
 
Repensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguas
Repensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguasRepensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguas
Repensar a formação de professores…rumo a uma educação global na aula de línguas
 
Edgar morin
Edgar morinEdgar morin
Edgar morin
 
Apresentação morin
Apresentação morinApresentação morin
Apresentação morin
 
9 paz na escola construindo valores
9  paz na escola construindo valores9  paz na escola construindo valores
9 paz na escola construindo valores
 
Grupo I
Grupo IGrupo I
Grupo I
 
Escola Ideal
Escola IdealEscola Ideal
Escola Ideal
 
Cultura digital
Cultura digitalCultura digital
Cultura digital
 
Educação econômica
Educação econômicaEducação econômica
Educação econômica
 
Cultura e artes
Cultura e artesCultura e artes
Cultura e artes
 
Leitura@Tecnologia
Leitura@TecnologiaLeitura@Tecnologia
Leitura@Tecnologia
 
A+formaçã..
A+formaçã..A+formaçã..
A+formaçã..
 

Semelhante a Ensino Médio como sujeito

Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...
Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...
Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...KATIA CAVALCANTI
 
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberesTrabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberesSimoneHelenDrumond
 
29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigação29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigaçãoSimoneHelenDrumond
 
O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2
O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2
O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2Kadu Lannes
 
O jovem como sujeito do ensino médio Salete
O jovem como sujeito do ensino médio SaleteO jovem como sujeito do ensino médio Salete
O jovem como sujeito do ensino médio SaleteSalete Perini
 
Web caderno-2
Web caderno-2Web caderno-2
Web caderno-2luci96
 
Web caderno-2
Web caderno-2Web caderno-2
Web caderno-2luci96
 
A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...
A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...
A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...Claudinei Gonçalves de Lima
 
O Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO InfantilO Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO Infantilmarlene_herter
 
Sidéia sugestão 2 de oficina juventudes
Sidéia  sugestão 2 de oficina juventudesSidéia  sugestão 2 de oficina juventudes
Sidéia sugestão 2 de oficina juventudespactoensinomedioufu
 
Cibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadas
Cibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadasCibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadas
Cibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadasMara Limias
 
As exigências da pedagogia em um mundo em mudança
As exigências da pedagogia em um mundo em mudançaAs exigências da pedagogia em um mundo em mudança
As exigências da pedagogia em um mundo em mudançaEmiliana Barbosa
 

Semelhante a Ensino Médio como sujeito (20)

Jovem_EM_Davi
Jovem_EM_DaviJovem_EM_Davi
Jovem_EM_Davi
 
Caderno II - Edislei - aprofundamento
Caderno II - Edislei - aprofundamentoCaderno II - Edislei - aprofundamento
Caderno II - Edislei - aprofundamento
 
Proj8
Proj8Proj8
Proj8
 
Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...
Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...
Resumo do caderno 2 etapa I - O jovem como sujeito do ensino médio- Orientado...
 
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberesTrabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
Trabalho 2 ok natureza e cultura conhecimentos e saberes
 
29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigação29 dezembro a relatório de investigação
29 dezembro a relatório de investigação
 
O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2
O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2
O jovem como sujeito do ensino médio, caderno 2
 
O jovem como sujeito do ensino médio Salete
O jovem como sujeito do ensino médio SaleteO jovem como sujeito do ensino médio Salete
O jovem como sujeito do ensino médio Salete
 
Web caderno-2
Web caderno-2Web caderno-2
Web caderno-2
 
Etapa I - Caderno 02
Etapa I - Caderno 02Etapa I - Caderno 02
Etapa I - Caderno 02
 
Web caderno-2
Web caderno-2Web caderno-2
Web caderno-2
 
Caderno ii
Caderno   iiCaderno   ii
Caderno ii
 
A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...
A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...
A ESCOLA E SUA CONTRIBUIÇÃO NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS: UM OLHAR A PARTIR DA NOV...
 
O Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO InfantilO Cotidiano Da EducaçãO Infantil
O Cotidiano Da EducaçãO Infantil
 
Sidéia sugestão 2 de oficina juventudes
Sidéia  sugestão 2 de oficina juventudesSidéia  sugestão 2 de oficina juventudes
Sidéia sugestão 2 de oficina juventudes
 
Cibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadas
Cibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadasCibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadas
Cibercultura e as teorias pedagógicas ressignificadas
 
Artigo selfie perfil corrigido.docx
Artigo selfie perfil corrigido.docxArtigo selfie perfil corrigido.docx
Artigo selfie perfil corrigido.docx
 
Projetocenet
ProjetocenetProjetocenet
Projetocenet
 
As exigências da pedagogia em um mundo em mudança
As exigências da pedagogia em um mundo em mudançaAs exigências da pedagogia em um mundo em mudança
As exigências da pedagogia em um mundo em mudança
 
Educação infantil
Educação infantilEducação infantil
Educação infantil
 

Mais de Everaldo Fernandes Barbosa

Mais de Everaldo Fernandes Barbosa (12)

Pacto Nacional EE Patriarca da Independência
Pacto Nacional EE Patriarca da IndependênciaPacto Nacional EE Patriarca da Independência
Pacto Nacional EE Patriarca da Independência
 
Apresentação Escola Prof. João Batista
Apresentação Escola Prof. João BatistaApresentação Escola Prof. João Batista
Apresentação Escola Prof. João Batista
 
Escola Paulo Freire
Escola Paulo FreireEscola Paulo Freire
Escola Paulo Freire
 
Pnfem - Escola Petrônio Portela
Pnfem - Escola Petrônio PortelaPnfem - Escola Petrônio Portela
Pnfem - Escola Petrônio Portela
 
Pnfem – slide do caderno II
Pnfem – slide do caderno IIPnfem – slide do caderno II
Pnfem – slide do caderno II
 
avaliação - Sandra zaquia
 avaliação - Sandra zaquia avaliação - Sandra zaquia
avaliação - Sandra zaquia
 
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MédioPnfem
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MédioPnfemPacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MédioPnfem
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MédioPnfem
 
Organização curricular do ensino medio pacto
Organização curricular do ensino medio  pactoOrganização curricular do ensino medio  pacto
Organização curricular do ensino medio pacto
 
Pesquisa como Princípio Pedagógico
Pesquisa como Princípio PedagógicoPesquisa como Princípio Pedagógico
Pesquisa como Princípio Pedagógico
 
Planejamento formação pacto
Planejamento formação pactoPlanejamento formação pacto
Planejamento formação pacto
 
Avaliação do professor e coordenador no sismedio final
Avaliação do professor e coordenador no sismedio finalAvaliação do professor e coordenador no sismedio final
Avaliação do professor e coordenador no sismedio final
 
Pnfem - desenho da formação nas unidades escolares
Pnfem  - desenho da formação nas unidades escolaresPnfem  - desenho da formação nas unidades escolares
Pnfem - desenho da formação nas unidades escolares
 

Último

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

Ensino Médio como sujeito

  • 1. O jovem como sujeito do Ensino Médio Everaldo Fernandes Barbosa “Ser mestre é facilitar que o outro descubra e desperte a sua própria maestria” Roberto Crema 1
  • 2. Questões O que significa ser jovem e estudantes em nossos dias? Como deverá ser o nosso relacionamento com os jovens? 2
  • 3. Objetivos Discussão sobre como aproximar os jovens da escola e como proporcionar conhecimento, considerando os jovens como sujeito de experiência, saberes e desejos. 3
  • 4. Focos •Noção de juventude •Relação: jovem x tecnologia •Relação: jovem x mundo do trabalho •Visão do jovem acerca da escola COMPLEMENTARIDADE 4
  • 11. Complementaridade 11 “O todo sem a parte não é o todo, a parte sem o todo não é parte”. O ato de educar não pode ser fragmentado, dissociado da totalidade existencial do jovem, pois fazer isto seria fazer uma educação sintomática de buscas de respostas imediatas, temporais.
  • 12. Situação Hipotética Vamos considerar um objeto ainda desconhecido, mas que queremos conhecer. No primeiro momento o objeto atua sobre nossos pensamentos de maneira espontânea. Cada nova informação captada a partir da espontaneidade do pensamento é relacionada com os conhecimentos que já possuímos. Dessa forma, existe uma interação entre o que já sabemos e o que queremos conhecer, ou seja, esses dois objetos permitem a compreensão do todo. 12
  • 13. O turista Um turista inglês visitando a Amazônia vê um animal bastante grande, nas margens de um rio, e pergunta ao seu guia: que tipo de animal é aquele? O guia responde que é uma capivara. No entanto, essa resposta não cria nenhuma relação com que o turista já conhece. Para que o ele possa criar uma imagem com significado a partir de algumas relações o guia diz que o animal é um “porco d’água”. Acende-se uma luz para o turista e ele diz: “hahaha”, realmente acreditando que havia entendido o que é. O fato é que ele é capaz de criar algo significativo com as palavras “água” e “porco”, pressupondo um ponto de partida para conhecer o animal. 13
  • 14. Noção de juventude Consideramos a categoria juventude parte de um processo de crescimento totalizante, que ganha contornos específicos a partir do conjunto das experiências vivenciadas pelos indivíduos no seu contexto social. (p. 15). 14
  • 15. Jovem – tecnologia – trabalho 15
  • 16. Noção de juventude A juventude é, ao mesmo tempo, uma condição social e um tipo de representação. De um lado há um caráter universal, dado pelas transformações do indivíduo numa determinada faixa etária. De outro, há diferentes construções históricas e sociais relacionadas a esse tempo/ciclo da vida. A entrada na juventude se faz pela fase da adolescência e é marcada por transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. (p. 14). 16
  • 19. Jovem, culturas, identidades e tecnologias [...] A constituição da identidade se define a partir de um conjunto de relações . (p. 18). Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e constituir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos. (p. 19) 19
  • 20. Jovem, culturas, identidades e tecnologias A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o “ser jovem” no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude. Um dos enganos mais comuns é tomarmos a nossa própria experiência para estabelecer quadros comparativos com os “jovens de hoje”. (p. 21) 20
  • 21. 21
  • 22. Os sentidos e significados da escola para os jovens As pesquisas indicam que os jovens demandam uma escola que faça sentido para a vida e que contribua para a compreensão da realidade. Eles reivindicam que o que se ensina na escola tenha vínculos com o seu cotidiano. Muitos jovens estudantes expressam suas dificuldades para estabelecer uma conexão entre os conteúdos curriculares e suas vidas. (p. 52). 22
  • 23. Os sentidos e significados da escola para os jovens Se a escola é lugar de aprender, é importante compreender como os jovens aprendem e quais são os conhecimentos que demandam da escola. Os jovens enfatizam a importância de que seus interesses sejam considerados, o que é possível quando se estabelece um diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. (p. 52). 23
  • 24. Os sentidos e significados da escola para os jovens Não existe processo educativo sem sujeitos concretos, com suas práticas, experiências, valores e saberes. A tarefa da escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno. (p. 52). 24
  • 25. 25
  • 26. Os sentidos e significados da escola para os jovens A escola pode ser muito diferente para jovens de classe média, filhos de pais escolarizados. Para eles, uma longa escolarização é algo esperado e na qual “apostam suas fichas”. Para jovens das camadas populares, as experiências dos pais e de outros amigos de bairro nem sempre acenam para um futuro promissor a partir da escolarização. (p. 50). 26
  • 27. 27
  • 28. 28 http://www.niase.ufscar.br/comunidades-de-aprendizagem O conceito de Comunidades de Aprendizagem dialoga estreitamente com os conceitos de Bairro-escola, Território Educativo e de Cidade Educadora. Comunidades de Aprendizagem dizem respeito a projetos educativos que extrapolam os limites da escola, envolvendo toda a comunidade no processo de formação de seus indivíduos.
  • 29. 29
  • 30. 30
  • 31. Os jovens e a escola A possibilidade de transitar por diferentes instituições, os múltiplos pertencimentos e seus heterogêneos processos formativos conferem aos jovens um desejo e uma necessidade de se fazerem ouvir e de valorizar suas formas de sociabilidade que repercutem no cotidiano escolar. Eles reconhecem o papel da escola, mas querem também que a instituição escolar esteja aberta ao diálogo com suas experiências do presente e expectativas de futuro.(p. 49) 31
  • 32. 32 Quem eu sou, para onde eu vou? A elaboração de um projeto de vida é fruto de um processo de aprendizagem, no qual o maior desafio é aprender a escolher. (p. 32). [...] será que os jovens estudantes estão tendo oportunidade de exercitar, de aprender a escolher no cotidiano escolar? Quais os espaços e tempos que vêm estimulando a formação de jovens autônomos? (p. 33).
  • 34. Jovem e tecnologias As manifestações culturais juvenis, notadamente as que se fazem notar pelas mídias eletrônicas, podem e devem ser utilizadas como ferramentas que facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação e a escola, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em comunidades de aprendizagens superadoras das tradicionais hierarquias de práticas e saberes ainda tão presentes nas instituições escolares. (p. 27 – 28) 34
  • 35. Jovem e tecnologias “sou discriminado por não participar de nenhuma rede social. É como se eu fosse um alien!” “Digita no Google. Se não aparecer nada é porque não existe. Se não está no Google, definitivamente não existe!” “Não sei como era possível paquerar quando não existia o Orkut!”. 35
  • 36. 36