Identidade e memória

Curso de Especialização em Fundamentos
da Educação (Práticas Pedagógicas e
Interdisciplinares)
Módulo: Sujeito, Cultura e
Contemporaneidade.
Ministrante: Profª Eliete Santos

Memória,
subjetividade e
identidade: o que isso
tem a ver com o ser
professor(a)?

“O poder tenta perfazer
o subjetivo para
controlar as pessoas.
Esse controle pode se
dar na tentativa de
estabelecer identidades
fixas”(p. 48).

1909 - Farda de ginástica do Colégio Pedro II (antigo
Ginásio Nacional)
Fonte: http://educacao.uol.com.br/album/historia_uniforme_album.html

1933 - Equipe de basquete da
Escola Americana

1910 - alunos do Liceu em um passeio no parque
Jaraquara (chapéu de palha obrigatório)

1940 - Uniformes apertados de ginástica
do Colégio Mackenzie

1960 - Farda de gala no Instituto de Educação
(Normalistas)

1969 - Normalistas do Instituto de educação de nova Iguaçu
(saias modernas, curtas)

1988 - Escola da rede Estadual de São Paulo (calça jeans e
camiseta) Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/fotos/veja-a-evolucao-dos-uniformes-escolares-
desde-os-anos-20-20120611-19.html#fotos

Foto atual de uniforme na Coréia do Norte
Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/fotos/veja-a-evolucao-dos-uniformes-escolares-

Foto atual de uniforme emFonte: http://noticias.r7.com/educacao/fotos/veja-a-evolucao-dos-uniformes-escolares-

Foto atual de uniforme no Vietnã

Foto atual de uniforme em Cuba

Foto atual de uniforme da rede pública de
Fonte: http://jpibiuna.com.br/

“Memória pode ser um instrumento
de poder. Todo poder político
pretende controlar a memória,
selecionando o que deve ser
lembrado e o que deve ser
esquecido” (Gonder, 2003, p. 32.
Apud. Rabelo, 2007, p. 48).

Geni e o Zepelim
(Chico Buarque
de Holanda)

“O poder disciplinar (mecanismo
eficaz e peculiar de poder) vai
tecendo as identidades. Aquele
controla o espaço, o tempo e as
atividades.
“A identidade nasce, portanto, das
diferenças” (P. 49)

“O outro é diferente (de um
sujeito ou de um grupo), aquele
que se afasta das características
destes”(P. 49).
Identidade x diferenças:
professor (Razão) e professora
(Emoção) (Costa, 1999, apud. P.
49).

“O poder disciplinar
modaliza, torna úteis e
dociliza os corpos. Em tese,
não é um poder de
negação, mas criador de
identidades classificadoras,
excluem o diferente”(p. 49)

“A sociedade capitalista se
caracteriza por ser disciplinar, por
promover um tipo de poder que quer
produzir o sujeito, fixar
identidades, reduzindo o indivíduo
às suas tarefas, à identificação com
seu ‘papel/dom’, à aceitação do
lugar que ele deve ocupar na
sociedade” (p. 50)

PARA MIM, REATUALIZANDO HALL, O QUE
SERIA IDENTIDADE? VAMOS LÁ! QUANDO
FALO/PENSO/ENUNCIO ALGO, QUE TENHO
QUE FALAR, DA POSIÇÃO A PARTIR DA QUAL
PASSO A FALAR (POR
IMPOSIÇÃO/AUTORIZAÇÃO, ASSUMO, NESTE
MOMENTO/ESPAÇO/SITUAÇÃO/
CIRCUNSTÂNCIA – MINHA IDENTIDADE, MINHA
SUBJETIVIDADE.

Na perspectiva do poder disciplinar
foucaultino IDENTIDADE =
SUBJETIVIDADE.
Subjetividade = “É tudo que faz com que
o indivíduo/coletividade exista, se
autoafirme e se relacione com outros
indivíduos ou outras coletividades que
também têm sua subjetividade” (p. 51).
A subjetividade modela o corpo, o
indivíduo e todas as funções culturais.

Identidade psicosocial
Em primeiro lugar, não há só uma alma, há duas...
-Duas?
-Nada menos que duas almas. Cada criatura humana traz duas almas
consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para
dentro... (...) A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem,
muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que
um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim
também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas,
uma cavatina, um tambor etc. está claro que o ofício dessa segunda alma é
transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é,
metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades,
perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a
perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por
exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los
equivalia a morrer. “Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um
punhal que me enterras no coração”. Vejam bem esta frase; a perda dos
ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a
alma exterior não é sempre a mesma....
“O Espelho”, Machado de Assis

Operários, Tarsila do Amaral, 1931. Óleo sobre
tela, Palácio de Verão do Governo de São Paulo,
Campos de Jordão.
A arte provocando a homogeneização das
identidades étnicas as mais diversas

IDENTIDADES QUE SE CRUZAM: CULTURAL,
ÉTNICA, POLÍTICA
O Zé Pereira chegou de caravela
E perguntou pro guarani da mata virgem
– Sois cristão?
– Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
– Sim pela graça de Deus
Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
E fizeram o Carnaval
Oswald de Andrade

“O poder disciplinar modaliza,
torna úteis e dociliza os corpos em
um espaço individualizado,
classificatório, combinatório. Em
tese, não é um poder de negação,
mas criador de identidades
(classificadoras, excluem o
diferente”(p. 49-50)

CRISE DA IDENTIDADE DE
OPÇÃO SEXUAL
E agora como é que não tinha forças
para resistir aos impulsos do sangue?
Como é que se compreendia o amor, o
desejo da posse animal entre duas
pessoas do mesmo sexo, entre dois
homens?
Bom-Crioulo (1895), Adolfo Caminha

Escola iraniana atual: crise de
identidades, apesar de...

Fichar o conteúdo, da página 53 à 58.
Lembre-se de que o fichamento de
conteúdo é um síntese das principais
ideais contidas na obra. MAS
ATENÇÃO, NÃO É FICHAMENTO DE
CITAÇÃO, NEM BIBLIOGRÁFICO. TUDO
QUE VOCÊ SINTETIZAR DEVE SER
PRODUZIDO COM SUAS PALAVRAS,
SUAS IDEIAS. A ÚNICA REFERÊNCIA
QUE DEVE CONSTAR É A

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