1. ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: INFORMÁTICA E INTERNET
PROFESSOR: LEANDRO LIBÉRIO
TUTORES: ALINE SARA CARVALHO SALES e
CÂNDICE MARTINS DE OLIVEIRA
ALUNO: ELIENE FERREIRA GOMES

3. O uso da internet por adolescentes vem crescendo rapidamente, claro
que ainda existem alguns adolescentes excluídos dessa era digital,
entre eles os mais pobres, que vivem na zona rural, com baixa
escolaridade e os adolescentes indígenas, esses buscam acesso em
centros pagos, escolas e centros públicos gratuitos. As principais
atividades dos adolescentes na internet estão relacionadas às redes
sociais, ao entretenimento e a busca de informações.

4. O principal objetivo, é que os adolescentes percebam quais sites são
confiáveis na recuperação de informações. Pois não leem a pesquisa até
o final e efetuam o “copie e cole”, depois apresentam aos professores
informações e notícias incorretas e falsas. Não buscam saber se a fonte
ou referência procede.

5. Levar o aluno em uma biblioteca e explicar como deve ser
feito uma pesquisa em livros é extremamente essencial, pois
ele vai começar a ter noção da veracidade da informação. É
importante sensibilizar o aluno.

6. É preciso estar atento, porque a tendência na Internet é para a
dispersão fácil. Por isso o auxílio de um professor ou especialista
pode ajudar a obter um efeito melhor na troca de resultados.
O ideal é que as aulas na Internet se alternam com as aulas
habituais, onde pode ser acrescentado textos escritos, vídeos para
aprofundar os temas pesquisados inicialmente na Internet.
(MORAN, 1998)

7. 12 passos para a pesquisa escolar perfeita
Passo 1: Perceber que copiar não é bom!
Envolve selecionar informações, interpretá-las e se posicionar redigindo um texto
próprio.
Passo 2: Entender o que está sendo pedido
Antes de começar uma pesquisa é preciso entender o que foi pedido.
Passo 3: Organizar o que será procurado!
Ajudar o aluno a listar quais questionamentos podem ser feitos sobre o assunto
em questão e o que ele gostaria de descobrir a respeito deste tema.
Passo 4: Localizar fontes confiáveis
Aproveitar o momento para explicar que nem tudo que está na internet é
verdadeiro. Orientar a pesquisar em sites de institutos, grupos de pesquisa,
universidades, revistas, jornais etc.

8. Passo 5: Ir além do que já está pronto
Estimular o aluno a ampliar sua forma de pesquisar. Ajude-o a entrar em contato com o
autor daquele blog especializado sobre o assunto da pesquisa.
Passo 6: Estruturar o trabalho
Depois de selecionar e interpretar os dados, é hora de pensar no trabalho escrito.
Certifique-se de que ele contenha a apresentação do tema (Introdução), as
informações relevantes sobre o tema (Desenvolvimento) e a Conclusão.
Passo 7: Ensinar a criar e a copiar
O texto de uma pesquisa deve ser escrito pelo aluno, sem copiar e colar da internet.
Caso ele tenha gostado muito de uma ideia, mostre que ele pode fazer uma citação,
dando os créditos para o autor.
Passo 8: Redigir a Conclusão
A conclusão serve para o aluno retomar o que aprendeu com o trabalho. Depois da
pesquisa escolar feita, pergunte do que ele mais gostou, o que ele descobriu de mais
interessante...

9. O ideal para o acontecimento desse trabalho com os alunos
adolescentes é, que a escola tenha uma sala de informática
equipada com pelo menos um computador para uma dupla de
alunos, existe também a possibilidade de que os alunos possam
usar seu próprio celular ou tablet, desde que tenha acesso à
internet. É interessante passar todo o planejamento para os pais na
“reunião de pais”, para que eles acompanhem e auxiliem as
pesquisas feitas em casa.

10. Referências:
SANTOS, B.S.; RADTKE, M.L. Inclusão digital: reflexões sobre a formação docente. In:
PELLANDRA, N. M.C., SCHLUNZEN, E. T. M.; JUNIOR, KLAUSS S. (Orgs.). Inclusão
digital: tecendo redes afetivas / cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo:
Cortez ;Buenos Aires: Instituto Internacional de Planejamento de la Educacion; Brasília:
UNESCO, 2004.
MORAN, J. M. Mudar a forma de ensinar com a Internet: transformar aula em pesquisa e
comunicação. Brasília, MEC: um Salto para o Futuro, 1998.
ALMEIDA, F. J. de; JÚNIOR, F. M. F. Projetos e Ambientes Inovadores. Brasília:
Ministério da Educação, Seed, 2000. (Série de Estudos, Educação a Distância.)
ALMEIDA, M. E. B. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, M. (Org.).
Educação Online. São Paulo: Loyola, 2003.
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/pesquisa-escolar-740285.shtml#1
http://www.unicef.org/brazil/pt/br_uso_internet_adolescentes.pdf