2. As matrizes planas de extrusão (flat-die) são indicadas
para: laminar PVC, Polietileno Tereftalato (PET),
polipropileno (PP), Poliestireno (PS) , Polietileno (PEAD
e PEBD) e ABS.
Fabricadas nas larguras de 250mm a 3500mm e espessura
de chapa de 0,20mm a 40mm.
Matrizes planas com opção também com duas ou três
camadas ou cores.
3. MATRIZES PLANAS
Devido a elevada viscosidade dos polímeros são
necessárias elevadas pressões para que fluam
pela matriz estreita. Essas pressões tendem a
separar as placas (superior e inferior).
As placas devem ter espessuras suficientes para
impedir o seu empenamento, o que alteraria a
espessura do produto.
4. Qualquer nível de empenamento das placas altera a
uniformidade da distribuição de espessura do filme que
está sendo produzido.
Os parafusos que unem as placas devem resistir.
5.
6. Seções das Matrizes planas
Canal de Alimentação (distribuição): canal
profundo, ocupa o sentido transversal, tem como
função distribuir o material ao longo da largura da
matriz a partir da entrada (portal circular).
7. Seções das Matrizes planas
Estrangulador ou restritor: afunilamento do
material, tem espessura pequena, promover o fluxo
uniforme, distribuição homogênea na largura, os
diferentes tipos de matriz plana são em função do
formato do estrangulador.
8. Câmera de relaxação: são seções mais espessas
que a anterior e se localizam após o restritor,
ocorre redução na velocidade de fluxo e na
tensão de cisalhamento. Relaxar as tensões do
estrangulador.
Seções das Matrizes planas
9. Lábios: seção final da matriz, tem a função de
ajustar a espessura do filme, ideal que sejam
ajustáveis, corrige pequenos defeitos de
espessura.
Seções das Matrizes planas
10. Deve espalhar o polímero fundido e gerar uma
espessura uniforme. Para tal é necessário existir:
- Canal apropriado para a massa fluir,
- Ajuste dos lábios,
- Controle fino de temperatura do corpo da matriz.
Função da matriz Plana
11. Tipos de matrizes planas
Em forma de T: largamente utilizada na indústria
para recobrimentos, ideal para polímeros de baixa
viscosidade e alto índice de fluidez.
Possui uma seção de alimentação com formato
circular e larga.
Sem câmera de relaxação
12. Em forma de cabide: distribuidor com formato de gota e
redução gradativa dos centros para a borda.
Tem a tendência de formar filmes mais espessos no centro,
necessitando de lábios com ajuste modular.
Podem apresentar a placa superior lisa.
13. Formatos das câmeras
(a) Preferida para coextrusão
(b) e (f) Para filmes de PP e PS
(c) e (d) Ideais porém com alto custo de ferramental
(e) Preferida para filmes monocamadas
14. Dimensões das seções
Matrizes planas, são projetadas com variação das
dimensões (largura e espessura): do alimentador, da
câmara de estrangulamento, da câmara de relaxação e dos
lábios.
15. Dimensões das Seções
O dimensionamento dos canais está
relacionado com:
Tipo do polímero
Tamanho do produto final
Produtividade desejada
São utilizados programas de computador para
auxiliar no projeto das matrizes, para que o
fluxo seja uniforme compensando os diferentes
caminhos a percorrer.
16. Controle de espessura
Mesmo quando bem projetada a matriz, podem
ocorrer variações de espessura por pequenas
variações de temperatura ou grade de polímero.
É necessário um ajuste fino da espessura através
da regulagem dos lábios (principalmente para
matrizes maiores que 30 cm de largura).
Em certos tipos de matriz pode-se regular a
espessura na região de estrangulamento,
controlando a preferência do fluxo.
17. Regulagem dimensional (espessura e
largura)
Distanciadores: controla a borda do filme ou chapa.
Regulam a largura do filme e geram bordas arredondadas
e isentas de ondulações. Nunca deve exceder 25% da
largura da matriz. São reguláveis e podem ser eliminados
quando necessário.
18. Puxadores: após o produto emergir da matriz
plana é puxado. O polímero ao sair da matriz
sofre inchamento do extrudado, para atingir a
espessura do filme deve-se estirar a massa.
Os puxadores promove estiramento e
orientação (aumento da resistência mecânica e
resistência a permeabilidade).
Regulagem dimensional (espessura
e largura)
19. Matrizes anelares
Simetria radial
Exige um “mandril” interno
O fluxo sai da extrusora na forma de tarugo e deve ser
moldado na forma anelar
O diferencial entre os tipos de matrizes anelares está na
forma de adaptação do mandril
Materiais típicos: PEAD, PEBD, PP e PVC
20. Matrizes tubulares ou anelares
Simetria radial
Exige um “mandril” interno
O fluxo sai da extrusora na forma de tarugo e deve ser
moldado na forma anelar
O diferencial entre os tipos de matrizes anelares está na
forma de adaptação do mandril
Materiais típicos: PEAD, PEBD, PP e PVC
21. Tipos de matrizes anelares
Mandril fixado por
cruzetas
(a)Corpo da matriz
(b)Mandril
(c) Cruzeta tipos pernas de aranha – hastes 3
a 12 (8)
(d)Cruzetas tipo placas perfuradas – anulam
a linha de solda (alto cisalhamento ao
passar pelos furos, após recuperação
elástica)
(e)Lábios – reguladores ou estabilizadores
de espessura.
(f) Corte B-B mostra a cruzeta convencional
(1);
Haste desenhada para gerar alto
cisalhamento permitindo ao polímero
sofrer alta deformação (1);
(D) em seguida relaxamento;
(R) – ameniza linha de solda.
22. Cruzetas
Podem variar em função do tamanho da matriz ou tipo de
polímero
As dimensões das cruzetas devem variar em função das
pressões exercidas dentro da matriz
Ocorre desgaste devido a elevadas taxas de fricção.
(a) Cruzeta em oito hastes – spider legs
(b) Cruzeta convencional – comumente
utilizada em matrizes pequenas (Ø
< 50 mm)
(c) Cruzeta com hastes tangenciando o
mandril com o intuito de espalhar
melhor a linha de solda
(d) Suporte da cruzeta com placa
perfurada
(e) Mandril fixado por placa com
furos estrategicamente
dimensionados
23. Tipos de matrizes anelares
Mandril suportado por
cilindro perfurado
Sistema parecido com o
anterior;
O polímero toma outra
direção ao passar pelos
furos misturando melhor,
homogeneizando as linha
de solda, além do efeito de
relaxação.
24. Tipos de matrizes anelares
Mandril fixado diretamente
na base do corpo
Alimentação e feita na lateral
do corpo;
A linha de solda se dar no
lado oposto a entrada do
polímero fundido.
25. Matrizes espiraladas
- Aumentam o caminho do fundido até a saída da matriz e
induz fluxo multidirecional
- Podem ser em números variados e contornar parcial ou
totalmente o mandril.
(a) Envolvendo o mandril
(b) Alimentação lateral
- Ocorrência de linha de solda
- Aumentar o paralelo da matriz ou
seja, o comprimento da mesma após
passar pela cruzeta.
26. Requisitos para o bom funcionamento da
matriz com espirais
Espessura final do perfil regulável na saída da matriz;
Existência de lábios após o mandril, para corrigir
flutuações na vazão causada pelos canais espiralados;
Cálculo dimensional dos canais, mandril e corpo da
matriz para garantir fluxo uniforme.