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HISTÓRIA
SEGUNDO REINADO
PROF. EDINALDO FARIAS
OBJETO DE CONHECIMENTO
Segundo Reinado
EXPECTATIVA DE APRENDIZADO
(GO-EF08HI17-A) Compreender as estruturas políticas do
Império no Segundo Reinado, identificando organização
do sistema e grupos, comparando com modelos políticos
atuais.
S e g u n d o R e in a d o
(1 8 4 0 -1 8 8 9 )
O Golpe da Maioridade
O menino Pedro de Alcântara, só poderia assumir o
governo ao atingir 18 anos. Os representantes do
Partido Liberal resolveram antecipá-la e deram o
Golpe da Maioridade, isto é, articularam-se para
declarar Pedro de Alcântara maior de idade.
Assim, com 15 anos, foi coroado imperador
recebendo o título de D. Pedro II. Assim, com a
coroação de D. Pedro II tinha início no Brasil o
Segundo Reinado.
Principais Características do Segundo Reinado
1. A Estabilidade Política;
2. Governo Descentralizado;
3. Crises Externas ao Brasil;
4. O Movimento Abolicionista.
1. A Estabilidade Política
D. Pedro II em seu governo procurou
atender aos interesses dos ricos
proprietários rurais que eram membros do
Partido Liberal e do Partido Conservador.
2. Governo Descentralizado
Ao contrário do pai D. Pedro I que governou
de forma autoritária, com todos os
poderes concentrados em suas mãos, D.
Pedro II dividiu os poderes com o
Parlamento, isto é, com a Assembléia
Geral.
Imperador
Assembleia geral
(Deputados e Senadores)
Presidente do Conselho de Ministros
Ministros
3. Crises externas ao Brasil
A Guerra do Paraguai (1865-1870)
O Paraguai tornou-se uma república independente em
1811, separando-se do Vice-Reino do Prata. Seu
território não tem saída para o mar. O isolamento
do Paraguai fez com que seus governantes
passassem a se preocupar com o desenvolvimento do
país, conduzindo a economia para torná-lo auto-
suficiente, ou seja, estavam preocupados somente
com seu umbigo.
3. Crises externas ao Brasil
A Guerra do Paraguai (1865-1870)
Assim, no governo de Francisco Solano López, que teve
início em 1862, o Paraguai não dependia de quase
ninguém já que, (1) produzia todos os alimentos de que
precisava, (2) tinha uma fábrica de armas e de pólvora
e (3) terras produtivas em fazendas estatais. Por
outro lado, o Paraguai não podia viver isolado, pois
precisava vender seus produtos. Por isso, era
importante que tivesse uma saída para o mar e o
caminho possível era navegar através dos rios
3. Crises externas ao Brasil
A Guerra do Paraguai (1865-1870)
O estopim da guerra foi quando em 1864, forças paraguaias
detiveram o navio brasileiro Marques de Olinda no rio Paraguai
e em seguida um destacamento militar paraguaio invadiu Mato
Grosso. O governo de Solano López tomou essas medidas em
represália á ocupação do Uruguai pelo Brasil, com o apoio da
Argentina. Essa invasão visou forçar a troca de governo no país,
já que o governo uruguaio era aliado de Solano López. Para
impedir a reação brasileira pelo sul, Solano López resolveu
ocupar a região, atravessando o território argentino. O governo
argentino, porém, negou-se a autorizar a passagem por seu
território. O Paraguai atacou então a província argentina de
3. Crises externas ao Brasil
A Guerra do Paraguai (1865-1870)
As principais conseqüências da Guerra do Paraguai foram:
• Enriquecimento da Inglaterra, pois recebeu com juros o
dinheiro que havia emprestado ao Brasil e á Argentina para
financiar a guerra. Também havia vendido armas e
equipamentos;
• Aumento do território brasileiro e argentino;
• Destruição do Paraguai que ao final da guerra, dos seus 800 mil
habitantes, restavam apenas 184 mil: três em cada quatro
paraguaios haviam morrido nos combates.
America do Sul
em 1830.
4. O Movimento Abolicionista
Foram dois os fatores que contribuíram para o fim da
escravidão no Brasil:
• A resistência por parte dos escravos principalmente
nos engenhos de açúcar do Nordeste e na região das
Minas;
• Pressões internacionais, principalmente da Inglaterra;
4. O Movimento Abolicionista
Evolução das leis
Lei Eusébio de Queirós (1850) – Proibia o tráfico de
escravos no Brasil;
Lei do Ventre Livre (1871) – Determinava que os filhos de
mulher escrava nascidos a partir daquela data seriam
livres, mas continuariam na condição de propriedade do
senhor até os 21 anos de idade;
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Segundo Reinado: estabilidade política e abolição

  • 2. OBJETO DE CONHECIMENTO Segundo Reinado EXPECTATIVA DE APRENDIZADO (GO-EF08HI17-A) Compreender as estruturas políticas do Império no Segundo Reinado, identificando organização do sistema e grupos, comparando com modelos políticos atuais.
  • 3. S e g u n d o R e in a d o (1 8 4 0 -1 8 8 9 )
  • 4. O Golpe da Maioridade O menino Pedro de Alcântara, só poderia assumir o governo ao atingir 18 anos. Os representantes do Partido Liberal resolveram antecipá-la e deram o Golpe da Maioridade, isto é, articularam-se para declarar Pedro de Alcântara maior de idade. Assim, com 15 anos, foi coroado imperador recebendo o título de D. Pedro II. Assim, com a coroação de D. Pedro II tinha início no Brasil o Segundo Reinado.
  • 5.
  • 6. Principais Características do Segundo Reinado 1. A Estabilidade Política; 2. Governo Descentralizado; 3. Crises Externas ao Brasil; 4. O Movimento Abolicionista.
  • 7. 1. A Estabilidade Política D. Pedro II em seu governo procurou atender aos interesses dos ricos proprietários rurais que eram membros do Partido Liberal e do Partido Conservador.
  • 8. 2. Governo Descentralizado Ao contrário do pai D. Pedro I que governou de forma autoritária, com todos os poderes concentrados em suas mãos, D. Pedro II dividiu os poderes com o Parlamento, isto é, com a Assembléia Geral.
  • 9. Imperador Assembleia geral (Deputados e Senadores) Presidente do Conselho de Ministros Ministros
  • 10. 3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) O Paraguai tornou-se uma república independente em 1811, separando-se do Vice-Reino do Prata. Seu território não tem saída para o mar. O isolamento do Paraguai fez com que seus governantes passassem a se preocupar com o desenvolvimento do país, conduzindo a economia para torná-lo auto- suficiente, ou seja, estavam preocupados somente com seu umbigo.
  • 11.
  • 12. 3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) Assim, no governo de Francisco Solano López, que teve início em 1862, o Paraguai não dependia de quase ninguém já que, (1) produzia todos os alimentos de que precisava, (2) tinha uma fábrica de armas e de pólvora e (3) terras produtivas em fazendas estatais. Por outro lado, o Paraguai não podia viver isolado, pois precisava vender seus produtos. Por isso, era importante que tivesse uma saída para o mar e o caminho possível era navegar através dos rios
  • 13. 3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) O estopim da guerra foi quando em 1864, forças paraguaias detiveram o navio brasileiro Marques de Olinda no rio Paraguai e em seguida um destacamento militar paraguaio invadiu Mato Grosso. O governo de Solano López tomou essas medidas em represália á ocupação do Uruguai pelo Brasil, com o apoio da Argentina. Essa invasão visou forçar a troca de governo no país, já que o governo uruguaio era aliado de Solano López. Para impedir a reação brasileira pelo sul, Solano López resolveu ocupar a região, atravessando o território argentino. O governo argentino, porém, negou-se a autorizar a passagem por seu território. O Paraguai atacou então a província argentina de
  • 14. 3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) As principais conseqüências da Guerra do Paraguai foram: • Enriquecimento da Inglaterra, pois recebeu com juros o dinheiro que havia emprestado ao Brasil e á Argentina para financiar a guerra. Também havia vendido armas e equipamentos; • Aumento do território brasileiro e argentino; • Destruição do Paraguai que ao final da guerra, dos seus 800 mil habitantes, restavam apenas 184 mil: três em cada quatro paraguaios haviam morrido nos combates.
  • 16.
  • 17.
  • 18. 4. O Movimento Abolicionista Foram dois os fatores que contribuíram para o fim da escravidão no Brasil: • A resistência por parte dos escravos principalmente nos engenhos de açúcar do Nordeste e na região das Minas; • Pressões internacionais, principalmente da Inglaterra;
  • 19. 4. O Movimento Abolicionista Evolução das leis Lei Eusébio de Queirós (1850) – Proibia o tráfico de escravos no Brasil; Lei do Ventre Livre (1871) – Determinava que os filhos de mulher escrava nascidos a partir daquela data seriam livres, mas continuariam na condição de propriedade do senhor até os 21 anos de idade; Lei do Sexagenário (1885) – Declarava livres os escravos com mais de 65 anos de idade; Lei Áurea (1888) – Declarava extinta a escravidão no