O documento discute a importância de promover a paz e o amor nas relações familiares e sociais através de pequenas ações diárias. Sugere que devemos avaliar nossos sentimentos, procurar o autoconhecimento e não reagir com violência ou raiva a situações desagradáveis. A prática do amor ao próximo e do perdão trará harmonia aos nossos lares e à sociedade.
Como viver em harmonia através do autoconhecimento e do amor ao próximo
1.
2. Abrimos os jornais, ligamosAbrimos os jornais, ligamos
a televisão, acessamos aa televisão, acessamos a
internet e lá estão asinternet e lá estão as
notícias – violências:notícias – violências:
roubos, drogas, suicídios,roubos, drogas, suicídios,
homicídios, acidentes dehomicídios, acidentes de
trânsito...trânsito...
3. Falamos, criticamos, mas o que fazemos?
Normalmente dizemos: não posso fazer
nada para mudar esta situação, não
depende de mim. Parece tudo tão
distante de nós ou, queremos que as
mudanças ocorram do macro para o
micro, quando deve ser ao contrário.
Sim, porque nossas pequenas ações vão
se refletindo, nossos exemplos são
observados por aqueles que estão a
nossa volta, e que podem segui-los.
4. A família é o grupo de convivência
(a primeira escola do ser
reencarnado), na qual temos a
oportunidade de reconstruir a
caminhada, reparar nossas faltas
do passado. Por isso muitas vezes
é difícil a convivência neste
grupo, entre pais e filhos, irmãos
ou mesmo entre os cônjuges.
5. “(...) A luta em família é problema
fundamental da redenção do homem na
Terra. Como seremos benfeitores de cem ou
mil pessoas, se ainda não aprendemos a
servir cinco ou dez criaturas? Está é a
indagação lógica que se estende a todos os
discípulos sinceros do Cristianismo. É
impossível auxiliar o mundo, quando ainda
não conseguimos ser úteis nem mesmo a
uma casa pequena – aquela em que a
Vontade do Pai nos situou, a título precário”.
(Emmanuel / FERGS- Departamento de
Assuntos da Família)
6. O Lar necessita de cuidados
urgentes, é a oportunidade
que todos temos de
trabalharmos os sentimentos, o
amor divino, para não nos
estimularmos a violência
através da raiva, do ódio,
ressentimentos, ciúme...,
agravando ainda mais a nossa
caminhada.
7.
8. Precisamos avaliar os nossos
sentimentos, procurar nos
conhecermos melhor: quem
sou? O que sinto? Como eu
sinto? Como ajo ou reajo com
os acontecimentos diários?
(autoconhecimento)
9. Não se deixar levar pela irritação, procurar
se controlar, não devolver as agressões
na mesma moeda – isso é o que
normalmente as pessoas não esperam,
quando agimos assim desarmamos o
agressor. Desta forma agimos a nosso
favor, porque atuando equilibradamente
as forças do bem estarão conosco, pois
tudo que emanamos, retorna para nós.
Diz Emmanuel – “Paz não é indolência do
corpo. É saúde e alegria do espírito.
(Fonte Viva, cap. 79.)
10. Temos que fazer do nosso
dia a dia, tanto no lar, como
no local de trabalho (onde
ficamos boa parte de nosso
dia) ou no trânsito, lugares
de boa convivência,
harmonioso, onde nos
sintamos bem.
11. Na maioria das vezes não é o outro
que está de cara amarrada conosco,
se analisarmos bem, somos nós
mesmos que não estamos bem e as
energias a nossa volta se associam
as nossas, provocando o nosso
desequilíbrio, perturbando-nos,
como também ao ambiente em que
estamos.
12. Fazer ao outro o que gostaria que
a ti fosse feito, assim estaremos
fazendo o bem, plantando cada
um a sua sementinha do amor, a
qual se propagará.
A ação do pensamento, a prece,
verdadeira caridade no silêncio,
agem positivamente a nosso
favor.
13. “‘Amar ao próximo como a si
mesmo; fazer aos outros como
quereríamos que nos fizessem’,
eis a expressão mais completa
de caridade, porque ela resume
todos os deveres para com o
próximo...”. (Evangelho
Segundo o Espiritismo Cap. XI)
14. “...A prática dessas máximas leva à
destruição do egoísmo. Quando os
homens as tomarem como normas
de conduta e como base de suas
instituições, compreenderão a
verdadeira fraternidade, e farão
reinar a paz e a justiça entre eles.
Não haverá mais ódios nem
dissensões, mas união, concórdia e
mútua benevolência”. (Evangelho
Segundo o Espiritismo Cap. XI)
15. “...Não existe tranqüilidade real sem
Cristo em nós, dentro de qualquer
situação em que estejamos situados,
e a fórmula de integração da nossa
alma com Jesus é invariável: Negue
cada um a si mesmo, tome a sua cruz
e siga-me. Sem essa adaptação do
nosso esforço de aprendizes
humanos ao impulso renovador do
Mestre Divino, ao invés de paz,
teremos sempre renovada guerra,
dentro do coração”. (Fonte Viva,
16. Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero,
que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.