Cada um cria sua própria realidade através de pensamentos e sentimentos
1. Cada um tem de mim exatamente aquilo que cativo
É exatamente isso que você, talvez, não tenha lido: cada um tem de mim exatamente aquilo que cativo, e não
aquilo que cativou, como dito pelo irmão Charles Chaplin.
Com essa emblemática frase ele demonstrou que, apesar de um gênio da criação, não foi nessa última
encarnação que acordou.
Aliás, essa frase retrata o inconsciente coletivo que “roda” na humanidade há milhares de anos.
O que ele quis dizer é: se alguém lhe oferecer alegria, ele responderá com alegria, se alguém lhe oferecer raiva,
ele responderá com raiva.
E esse padrão de pensamento, se não observado, até parecerá fazer sentido, mas, em sua essência, não passa
de pura tolice.
Se alguém lhe oferecer raiva, você só poderá responder com raiva, se, dentro de você, existir raiva. É
simplesmente impossível oferecermos algo que não temos.
Mentes gritarão: isso é mentira, tem pessoas que tem a capacidade de me tirar do sério quando eu estou
completamente tranquila. Isso chama-se auto-sabotagem, pois, o não-sério, já estava dentro de você, essa
pessoa, apenas o lembrou disso.
Somos um campo eletromagnético composto por sete corpos. Todos nossos pensamentos e sentimentos, são
formados por átomos que, por sua vez, possuem uma frequência de vibração. Nós somos como antenas
universais que, a todo momento, emanam para o universo pensamentos e sentimentos.
Acontece que todo campo eletromagnético tem como característica atrair para si exatamente o mesmo conteúdo
que emana, ou seja, ação e reação. Emanou um sentimento com uma frequência “X”, voltará uma onda com a
mesma frequência ‘X”. Não é uma parecida, não é uma similar, é exatamente a mesma frequência.
Isso quer dizer que, tudo que recebemos, tudo que acontece com a gente, é fruto do que emanamos para o
universo.
Então Chaplin diz: olha, se eu lhe fizer algo de mal, é simplesmente por que você me fez algo de mal, eu, estou
apenas reagindo. Isso é simplesmente ilógico, pois, se surgiu alguém para lhe fazer algo de “mal”, é por que você
vibrou essa situação em algum momento da sua existência.
Não existe vitimismo, existe eletromagnetismo.
Sabe aquela pessoa pessimista, que só reclama? Que está em todos os lugares: trabalho, família, amigos. Então,
todo aquele pessimismo, toda aquela reclamação, é sua, é você.
Entendam: estamos na terceira dimensão, e, por isso, existe um tempo entre emanarmos um
pensamento/sentimento, e ele se materializar. Isso quer dizer que, por mais que você esteja numa fase “boa”, se
essa pessoa chegou até você, é por que você a vibrou em algum momento do passado.
E o primeiro passo é aceitar isso, e mais, sentir.
Nós fomos programados a colocar no externo toda a responsabilidade pelo que acontece em nossas vidas. A
partir desse pensamento, aceitamos a invenção de Deuses externos, separados de nós. Então se tudo está indo
bem, é por que Deus está bonzinho com a gente, se tudo anda mal, Ele está nos punindo.
A Divindade , o TODO, está dentro de nós, Ele é parte de nós.
É preciso aceitar a autorresponsabilidade, somos criadores da nossa realidade.
E voltemos ao exemplo daquela pessoa que só reclama. A partir do momento que se tem a consciência de que,
tudo que está a nossa volta, foi criado por nós, cada momento da vida passa a ser uma grande oportunidade para
evoluir.
Ao invés de entrar na mesma onda, de começar também a reclamar, olhe para o próximo com os olhos da
realidade, como um espelho, e, veja em você, onde está a raiz de toda aquela reclamação. Não caia na tentação
da mente de jogar a culpa no irmão, vocês se atraíram, ele é você, e você, é ele.
Mentes gritarão: mentira! Amigos, relacionamentos amorosos, eu posso escolher, agora, colegas de trabalho,
família, não estão sob minha escolha.
Mente, minha cara, quando eu digo tudo, é tudo. Tudo que existe, é feito de átomos, e o seu trabalho, não fo ge à
regra, logo, ele tem uma frequência. Essa frequência, no caso, é composta pelas frequências dos colaboradores
da empresa, desta e de outras dimensões. E essa frequência, é “moldada” pelas diretrizes dos superiores da
empresa, através de políticas de condutas, e outras ferramentas que todos conhecem.
Ou seja, você optou por essa frequência, você a vibrou, é uma escolha sua. Ninguém consegue estar em um
lugar onde a frequência não seja compatível, é impossível.
Fala mente: mas eu estou nesse trabalho por que eu preciso ganhar dinheiro, para pagar minhas contas, não é,
diretamente, uma escolha minha.
Essa é sua desculpa, sua auto-sabotagem. Não importam os motivos, você está criando aquele trabalho todos os
dias, ele é você, e, toda aquela chatice do seu nobre coleguinha, é sua.
2. E quanto a família, cara mente, basta estudar um pouco a reencarnação, para que se entenda que nós somos os
responsáveis por essa escolha.
Não fuja da verdade, querendo ou não, conscientemente ou não, nós estamos, a todo tempo, criando nossa
realidade.
Uma vez que isso seja compreendido, pois de nada adianta ser entendido intelectualmente, começamos a
segunda etapa.
A cada coisa “ruim” que nos acontece, temos uma grande oportunidade para purificarmos um carma. Veja a
lógica: se está acontecendo algo ruim, é por que aquilo foi vibrado, foi emanado, e quanto a isso, não podemos
fazer mais nada, a semente já foi semeada, e a colheita, chegou.
Então supondo que, em um fatídico dia de sua vida, por um breve momento de esquecimento que és Deus, você
tenha emanado um sentimento de raiva. Não importa o tempo que leve, esse sentimento voltará para você, e, a
forma que ele virá, pode ser das mais variadas: uma fechada no trânsito, um problema no trabalho, uma
discussão com a namorada, não importa, a raiva virá até você.
E a hora que ela chegar, você sempre terá duas escolhas: ou você compreende que aquele sentimento foi criado
por você, e mais, que foi criado pela sua ignorância ao amor, e, a partir dessa consciência, ser capaz de se
perdoar e perdoar o próximo, transmutando assim um sentimento não-amor, por um amor. Ou você vibra aquela
raiva novamente, o que fará com que, no futuro, ela venha, outra vez, até você.
O que quero dizer é: em algum momento da vida, você terá que lidar com uma dor, com um medo, com um
sofrimento, com uma culpa, com qualquer sentimento negativo, e não vibrá-lo novamente. E para isso, é preciso
estar consciente da realidade última, e, a realidade última, é o amor. Somente com auto perdão, somente com
compaixão, podemos sair do ciclo vicioso do sofrimento.
A todo momento nos será oferecido sentimentos negativos, de baixa vibração. Nossa sociedade está estruturada
para isso, se não estivermos alertas, se não estivermos observando, inconscientemente, estaremos aceitando tais
sentimentos, e, aceitar, é pegá-lo para você, é vibrá-lo, o que, inevitavelmente, terá como consequência a volta de
tal sentimento.
É óbvio que as pessoas se sentem perdidas. Elas não acreditam que estão criando a realidade, e tentam entender
os por quês das coisas que acontecem em suas vidas olhando para o outro, olhando para o externo.
Agora eu te pergunto: como isso pode dar certo?
É simplesmente procurar a resposta do lado oposto onde ela se encontra, você aponta para o externo, para o
outro, atirando uma flecha nos responsáveis pelo seu sofrimento, quando, na verdade, a ponta da flecha está
virada para você, e, você, nem percebeu isso.
E entendam: nós devemos olhar para o externo, para o outro. Observe seus pais, seus amigos, sua companheira,
veja neles o que mais te incomoda. Feito isso, traga para a realidade, traga para você, pois, é tudo seu. O olhar
deve ser de espelho, de autoconhecimento, o outro nunca será o responsável, ele nada mais é que a
materialização das suas escolhas, do que você vibrou.
E sejamos realistas, se você chegou até esse texto, é por que o vibrou. Você pode até não concordar com o que
está sendo transmitido, não importa, um dia, no passado, você o vibrou. E se vibrou, é por que sentiu a realidade,
por mais que tenha sido por pouco tempo, você sentiu que é responsável pelo seu destino.
Que as minhas palavras sirvam não só para reavivar esse sentimento, mas para marcar uma mudança em sua
vida. A partir de agora, não se permita mais entrar no vitimismo, não perca mais seu tempo culpando o próximo,
fugindo da responsabilidade pelos seus atos.
Somos os responsáveis por tudo de ruim que acontece em nossas vidas. E nem pense em se culpar por isso,
pois, todo esse “ruim”, foi causado pela nossa ignorância, por ignorarmos o amor. Se perdoe, pratique a
compaixão, que assim, tua consciência te guiará para a Luz, para o amor.
Querido irmão Chaplin, cada um tem de nós exatamente aquilo que cativamos, nós somos os mestres da nossa
realidade, nós somos Deuses.
Busque conhecimento, emita amor, seja Luz!