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I– JESUS É CONDENADO À MORTE


Voz 1 – Eu não vim anunciar-vos o mistério de Deus com o prestígio da
palavra ou da sabedoria. Não, de outra coisa não quis saber, no meio de
vós, a não ser de Jesus Cristo crucificado.


Voz 2 – Muito tarde, Senhor, para calares: Tu falaste demais; Muito tarde
para Te renderes: combateste demais. Além disso, não foste sensato,
avançaste demais: tinha de acontecer. Chamaste raça de víboras a muita
gente bem. Comeste à mesa de pecadores notórios e disseste que as
meretrizes, errando pelas ruas, seriam as primeiras a entrar no paraíso.
Estavas bem entre os pobres, os imundos, os aleijados. Foste um péssimo
cumpridor dos regulamentos religiosos, quiseste até intrepertar a lei e
reduzi-la a um mandamento só: Amar.
E agora eles vingam-se


SACERDOTE
Voz 3 – Bem sei Senhor que se eu tentar viver mais ou menos desse modo
serei condenado. Tenho medo.
Tenho medo de para no meio do caminho.
Tenho medo de escutar a sabedoria dos homens que murmura: « É
preciso avançar devagarinho, nem tudo se há-de tomar ao pé da letra, é
bem melhor acomodar-se com o inimigo». E no entanto, Senhor, sei que
és Tu quem tem razão.

Ajuda-me a lutar.
Ajuda-me a falar.
Ajuda-me a viver o Teu Evangelho até ao fim, até à loucura. À loucura da
cruz.
II – JESUS LEVA A CRUZ ÀS COSTAS


Voz 1 - « Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo a sua cruz
todos os dias e siga-me. Pois quem quiser salvar a vida perdê-la-á, mas
quem perder a vida por minha causa, esse há-de salvá-la»


Voz 2 – Ai está, Senhor, a Tua Cruz.
A Tua Cruz – como se fosse Tua. Não tinhas Cruz, vieste buscar as nossas,
e ao longo de toda a estrada da Tua Paixão, um recebeste os pecados do
mundo inteiro. Pois segue em frente agora, curva-te sofre mas sem
recuar. É preciso que a cruz seja levada.


SACERDOTE
Voz 3 – E caminha Senhor Silenciosamente: mas é verdade, então que há
um tempo para falar e outro para ficar calado? É verdade que há um
tempo para lutar e outro para aceitar carregar em silêncio os nossos
pecados e os pecados do mundo?
Senhor, eu gostaria muito mais de lutar com a cruz, pois carregá-la é
muito duro, e quanto mais avanço, quanto mais olho o mal do mundo
mais pesa a cruz sobre o meu ombro.
III – JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ


Voz1 - « Simão, tu estás a dormir? Não consegues vigiar uma Hora?


Voz 2 – Caiu. Cambaleou um momento como um ébrio, depois caiu no
chão. Deus mordeu o pó.
Assim Senhor seguindo os teus vestígios parti cheiro de confiança e eis-me
por terra. Acreditava, no entanto, que já me havia dado a Ti, sem reserva
e sem retorno, mas num trilho escondido, eu vi de repente uma flor por
colher.
Deixei-Te, então, a cruz incomoda e aqui estou á margem do caminho rico
somente de umas pétalas murchas e da minha solidão.


SACERDOTE
Voz 3 – E os outro passam pela estrada, Senhor, alquebrados, extenuados,
e as cruzes se preparam, e as costa mais se curvam. Já não me encontro
entre eles para lutar contra o mal, para ajudar os homens a arrastar o seu
fardo. Estou fora do caminho.
Senhor, dá-me, não só a graça de partir atrás de Ti, mas também de
aguentar com firmeza. Faz-me evitar estes pecados que me apanham de
surpresa, deixando-me desorientado e vazio, á margem de tudo o que
contribui para construir o mundo.
IV – JESUS ENCONTRA SUA MÃE


Voz 1 – Uma espada te há-de trespassar a própria alma.


Voz 2 – Anónima caminha na multidão, mas não tira os olhos de Ti,
nenhum dos Teus gestos, nenhum dos Teus suspiros, nenhuma das Tuas
bofetadas, nenhuma das Tuas feridas lhe são estranhos. Ela conhece os
teus sofrimentos e sem se aproximar de Ti sem te tocar sem te falar
Contigo, Senhor ela salva o mundo.
Quantas vezes, misturado aos homens eu vou com ele sem sua Via-Sacra e
vejo-mê esmagado pelo mal. Sinto-me incapaz e por demais já pobre, e
cada dia, ao longo da estrada, fico conhecendo novas injustiças e novas
impurezas.


SACERDOTE
Voz 3 – Mostra-me, Senhor, Maria, Tua mãe, a inútil, a ineficaz aos olhos
dos homens, mas a co-redentora aos olhos de Deus. Faz com que eu não
baixe nunca os olhos, que eu não cerre nunca os olhos, que eu não cerre
nunca o meu coração para que, acolhendo o sofrimento do mundo eu
sofra o resgate, com Maria, Tua Mãe.
V – SIMÃO CIRINEU AJUDA A CARREGAR A CRUZ


Voz 1 – Requisitam, para lhe levar a cruz, um homem que passava, Simão
de Cirene, vinda do campo.


Voz 2 – É o primeiro que aparece, é um desconhecido. Tu aceitas, Senhor,
o seu auxílio. Não quiseste nem mesmo um gesto de amor, o belo impulso
de um amigo generoso para com o amigo extenuado, escarnecido.
Escolheste o gesto constrangido do homem trémulo e coagido, Senhor,
Queres ter necessidade do homem.


SACERDOTE
Voz3 – Senhor, eu preciso dos outros. Os caminhos dos homens são rudes
de mais para sozinhos podermos enfrentá-los mas afasto as mãos que se
estendem. Quero agir sozinho, acertar sozinho, E no entanto ao meu lado
caminha um amigo, um irmão, vizinhos, companheiros de trabalho. Lá os
puseste, Senhor, E quantas vezes os ignoro.
Senhor, faz-me descobrir, faz-me aceitar todos os Cireneus do meu
caminho.
VI – UMA MULHER ENXUGA O ROSTO DE JESUS


Voz 1 – Hoje vemos tudo reflectido num espelho, confusamente, mas
nesse dia veremos face a face.


Voz 2 – Senhor, ela olhou-Te longamente, sofreu por causa do Teu
sofrimento. Não aguentando mais, abriu caminho por meio dos soldados e
com um lenço enxugou a Tua face. Teus traços fixaram-se no lenço?
Talvez. Em seu coração, com certeza.
É preciso, Senhor, que eu Te contemple longamente, gratuitamente, como
o irmãozinho admira e ama o irmão mais velho. Pois quero parecer-me
Contigo, e para isso, devo primeiro olhar-Te. Se quiseres, tornar-me-ei um
pouco como Tu, pois que o amigo que ama o amigo identifica-se com ele.
Mas muitas vezes, Senhor, passo diante de ti despreocupado, ou me
aborreço quando paro para Te olhar e de Ti oferço aos outros uma triste
caricatura.


SACERDOTE
Voz 3 – Perdão para o meu olhar velado: ninguém Vê nele a Tua luz.
Perdão para o meu corpo ávido de prazeres: ninguém adivinha nele a Tua
Presença.
Perdão Para o meu coração desarrumado: ninguém encontra nele o Teu
Amor. Mas Senhor, vem assim mesmo à minha casa, as minhas portas
estão abertas.
VII – JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ


Voz 1 - …Começaram a cabecear e adormeceram.


Voz 2 – Senhor, não podes mais. De novo estás no chão.
Desta vez não é o peso da Cruz apenas que provoca a Tua queda, mas a
fadiga acumulada, a lassidão. Quem não sabe que o sofrimento repetido
atormenta a vontade?
Os meus pecados, Senhor, são terríveis entorpecentes de consciência.
Bem depressa eu me acostumo ao mal: uma falçta de generosidade aqui,
uma infidelidade acolá, uma simples imprudência mais longe. E o meu
olhar se obscurece, já não vejo os obstáculos, já não vejo os outros no
meu caminho. E os meus ouvidos fecham-se, já não ouço os lamentos dos
homens.
Encontro-me no chão, na planície, longe da estrada que para mim
traçaste.


SACERDOTE
Voz 3 – Senhor, eu te suplico, guarda-me jovem em meus esforços. Poupa-
me a rotina que adormenta e mata.
VIII – JESUS REPREENDE AS MULHERES JERUSALÉM


Voz 1 – Porque olhas o argueiro que está no olho do teu irmão e não
reparas na trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a
trave do teu olho e então verás bem para tirares o argueiro que está no
olho do teu irmão.


Voz 2 – Elas choram. Elas soluçam.
É compreensível, não podem intervir. Então choram, choram de
compaixão.


SACERDOTE
Voz 3 – Lamentar os teus sofrimentos e os sofrimentos do Mundo, isso
consigo eu, Senhor. Mas chorar pelos os meus pecados, é outra coisa.
Prefiro lamentar-me dos pecados dos outros é bem mais fácil. Nesta
matéria sou entendido: pelo meu tribunal desfila cada dia o mundo
inteiro. Encontrei vários culpados: a política, a economia, as barracas, o
álcool, o cinema, o trabalho, a gente que não faz nada, os padres que não
nos entendem, os cristãos, e muitos outros, Senhor, quantos outros!
No fim das contas quase todo o mundo, menos eu.
Ensina-me, Senhor, que eu sou pecador.
IX – JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ


Voz 1 - « Em verdade te digo, retorquiu-lhe Jesus, esta mesma noite, antes
do galo cantar, hás-de negar-me três vezes!


Voz 2 – Estás morto, Senhor?
Morto não, mas extenuado. Minuto de horrorosa angústia.
È preciso partir de novo, sem demora, e depois andar um passo, depois
mais outro e outros mais…
Caíste, Senhor, pela terceira vez, mas foi no alto do Calvário.


SACERDOTE
Voz 3 – Mais uma vez.
Caio de novo, cada vez uma queda diferente, jamais consegui chegar.
Disse-o por vezes, Senhor, e Te suplico perdão, pois me esperavas neste
ponto para medires a minha confiança. Se desanimo, Senhor, estou
perdido, se luto ainda estou salvo.
Pela terceira vez caíste, mas já era no alto do Calvário.
X – JESUS DESNUADO


Voz1 – Chegou a hora de ser glorificado o Filho do Homem. Em verdade
vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica ele só. Mas se
morrer, dá muito fruto.


Voz 2 – Já não tinhas de Teu mais que a túnica. Mesmo assim era demais.
Uma só coisa é necessária, Senhor, a Tua Cruz.
Poderias enfim unir-vos para sempre, e nessa trágica união salvareis o
Mundo! Assim, Senhor, tenho de abandonar toda esta roupagem artificial
que me embaraça a vida, me esconde a Teus olhos. O «ter» que em mim
sufoca o «ser» e me separa dos outros . Assim, Senhor, pouco a pouco,
devo fazer que morra em mim tudo quanto não é fidelidade à Tua
Vontade.


SACERDOTE
Voz 3 – Não me agrada tudo isto. Senhor, Só se fala em morrer. Como és
exigente! Dou e ainda reclamas. Quisera guardar alguns pequenos nadas,
aqueles nadas que se colam à nossa pele e que não posso resignar-me a
dar-Te. Mas se queres tudo, Senhor, toma tudo. Arranca tu mesmo a
minha última veste. Pois bem sei que é preciso morrer para merecer a
vida como o grão deve apodrecer para gerar a espiga de ouro.
XI – JESUS PREGADO NA CRUZ


Voz 1 - Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que
vive em mim. Quando à vida actual na carne, eu a vivo na fé de Deus, que
me amou e se entregou por mim.


Voz2 – Não há sombra de dúvida : a Cruz foi feita para Ti. Agora coincides
exactamente com ela, tal como a peça de máquina, longamente limada
pelo operário, coincide com o desenho do engenheiro.


SACERDOTE
Voz3 – Assim, Senhor, devo unir o meu corpo, o meu coração, o meu
espírito. Mas não é fácil, pois é tão estreito o momento presente, que não
há modo de olhar para trás.
Entretanto, Senhor, em outra parte não Te encontrei. Só na Cruz Tu me
esperas.
XII – JESUS MORRE NA CRUZ


Voz 1 – Despojou-se a si mesmo, descendo à condição de escravo e
tornando se4 igual aos homens. Comportando-se como homem,
humilhou-se mais ainda, obedecendo até à morte e morte de Cruz.


Voz 2 – Agora, não podes mais escapar: aí estás, bem no fim da Tua vida,
bem no fim do Teu caminho.
É preciso dar o passo. O Último passo da vida, que se abre para a morte.
Senhor, lá está a humanidade, que, sem saber, espera o grito do seu
Salvador.

Lentamente.
Penosamente.
Só, entre o céu e a terra,
Fez subir a sua vida,
Fez subir o pecado do mundo.
E num grito,
Deu TUDO.
«Pai, nas tuas mãos, entrego o Meu espírito!»


SACERDOTE
Voz 3 – Senhor, ajuda-me a morrer por Ti.
Ajuda-me a morrer por eles.
XIII – JESUS ENTREGUE A SUA MÃE


Voz 1 – Sua mãe disse-lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco?
Olha que o teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura» Ele respondeu-
lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis Eu tenho de estar em casa de
meu Pai»



Voz 2 – Teu Pai não te pedia talvez tudo isso…
Sobre o Teu rosto calmo e sossegado, há reflexos de alegria, é o reflexo da
Tua consciência tranquila.
Não há dúvida, fizeste a Tua Mãe sofrer.
Mas ela orgulha-se de Ti.


SACERDOTE
Voz 3 – Pesa-me o corpo com todas as suas impurezas, meu coração
porém pede perdão.
Jamais eu adormeça sem ter obtido o perdão do nosso Pai.
Para que cada noite, repousando em Teus braços, eu aprendo a morrer…
XIV – JESUS É DEPOSTO NO TÚMULO



Voz 1 – Assim como vêm sobre nós em abundância os sofrimentos de
Cristo, assim também por Cristo é abundante a nossa consolação.




Voz 2 – Desta vez tudo acabou.
Não, Senhor, não acabou. Tenho a minha pequena parte e os outros têm a
sua.
Nisto está a minha esperança, Senhor, e a minha confiança.
Ajuda-me fielmente a percorrer o meu caminho.



SACERDOTE
Voz 3 – Ajuda-me sobretudo a reconhecer-te e ajudar-te em todos os
meus irmãos.
Pois seria uma mentira chorar diante da Tua fria imagem, se eu não Te
seguisse, Vivo, na estrada dos homens.

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  • 1. I– JESUS É CONDENADO À MORTE Voz 1 – Eu não vim anunciar-vos o mistério de Deus com o prestígio da palavra ou da sabedoria. Não, de outra coisa não quis saber, no meio de vós, a não ser de Jesus Cristo crucificado. Voz 2 – Muito tarde, Senhor, para calares: Tu falaste demais; Muito tarde para Te renderes: combateste demais. Além disso, não foste sensato, avançaste demais: tinha de acontecer. Chamaste raça de víboras a muita gente bem. Comeste à mesa de pecadores notórios e disseste que as meretrizes, errando pelas ruas, seriam as primeiras a entrar no paraíso. Estavas bem entre os pobres, os imundos, os aleijados. Foste um péssimo cumpridor dos regulamentos religiosos, quiseste até intrepertar a lei e reduzi-la a um mandamento só: Amar. E agora eles vingam-se SACERDOTE Voz 3 – Bem sei Senhor que se eu tentar viver mais ou menos desse modo serei condenado. Tenho medo. Tenho medo de para no meio do caminho. Tenho medo de escutar a sabedoria dos homens que murmura: « É preciso avançar devagarinho, nem tudo se há-de tomar ao pé da letra, é bem melhor acomodar-se com o inimigo». E no entanto, Senhor, sei que és Tu quem tem razão. Ajuda-me a lutar. Ajuda-me a falar. Ajuda-me a viver o Teu Evangelho até ao fim, até à loucura. À loucura da cruz.
  • 2. II – JESUS LEVA A CRUZ ÀS COSTAS Voz 1 - « Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo a sua cruz todos os dias e siga-me. Pois quem quiser salvar a vida perdê-la-á, mas quem perder a vida por minha causa, esse há-de salvá-la» Voz 2 – Ai está, Senhor, a Tua Cruz. A Tua Cruz – como se fosse Tua. Não tinhas Cruz, vieste buscar as nossas, e ao longo de toda a estrada da Tua Paixão, um recebeste os pecados do mundo inteiro. Pois segue em frente agora, curva-te sofre mas sem recuar. É preciso que a cruz seja levada. SACERDOTE Voz 3 – E caminha Senhor Silenciosamente: mas é verdade, então que há um tempo para falar e outro para ficar calado? É verdade que há um tempo para lutar e outro para aceitar carregar em silêncio os nossos pecados e os pecados do mundo? Senhor, eu gostaria muito mais de lutar com a cruz, pois carregá-la é muito duro, e quanto mais avanço, quanto mais olho o mal do mundo mais pesa a cruz sobre o meu ombro.
  • 3. III – JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ Voz1 - « Simão, tu estás a dormir? Não consegues vigiar uma Hora? Voz 2 – Caiu. Cambaleou um momento como um ébrio, depois caiu no chão. Deus mordeu o pó. Assim Senhor seguindo os teus vestígios parti cheiro de confiança e eis-me por terra. Acreditava, no entanto, que já me havia dado a Ti, sem reserva e sem retorno, mas num trilho escondido, eu vi de repente uma flor por colher. Deixei-Te, então, a cruz incomoda e aqui estou á margem do caminho rico somente de umas pétalas murchas e da minha solidão. SACERDOTE Voz 3 – E os outro passam pela estrada, Senhor, alquebrados, extenuados, e as cruzes se preparam, e as costa mais se curvam. Já não me encontro entre eles para lutar contra o mal, para ajudar os homens a arrastar o seu fardo. Estou fora do caminho. Senhor, dá-me, não só a graça de partir atrás de Ti, mas também de aguentar com firmeza. Faz-me evitar estes pecados que me apanham de surpresa, deixando-me desorientado e vazio, á margem de tudo o que contribui para construir o mundo.
  • 4. IV – JESUS ENCONTRA SUA MÃE Voz 1 – Uma espada te há-de trespassar a própria alma. Voz 2 – Anónima caminha na multidão, mas não tira os olhos de Ti, nenhum dos Teus gestos, nenhum dos Teus suspiros, nenhuma das Tuas bofetadas, nenhuma das Tuas feridas lhe são estranhos. Ela conhece os teus sofrimentos e sem se aproximar de Ti sem te tocar sem te falar Contigo, Senhor ela salva o mundo. Quantas vezes, misturado aos homens eu vou com ele sem sua Via-Sacra e vejo-mê esmagado pelo mal. Sinto-me incapaz e por demais já pobre, e cada dia, ao longo da estrada, fico conhecendo novas injustiças e novas impurezas. SACERDOTE Voz 3 – Mostra-me, Senhor, Maria, Tua mãe, a inútil, a ineficaz aos olhos dos homens, mas a co-redentora aos olhos de Deus. Faz com que eu não baixe nunca os olhos, que eu não cerre nunca os olhos, que eu não cerre nunca o meu coração para que, acolhendo o sofrimento do mundo eu sofra o resgate, com Maria, Tua Mãe.
  • 5. V – SIMÃO CIRINEU AJUDA A CARREGAR A CRUZ Voz 1 – Requisitam, para lhe levar a cruz, um homem que passava, Simão de Cirene, vinda do campo. Voz 2 – É o primeiro que aparece, é um desconhecido. Tu aceitas, Senhor, o seu auxílio. Não quiseste nem mesmo um gesto de amor, o belo impulso de um amigo generoso para com o amigo extenuado, escarnecido. Escolheste o gesto constrangido do homem trémulo e coagido, Senhor, Queres ter necessidade do homem. SACERDOTE Voz3 – Senhor, eu preciso dos outros. Os caminhos dos homens são rudes de mais para sozinhos podermos enfrentá-los mas afasto as mãos que se estendem. Quero agir sozinho, acertar sozinho, E no entanto ao meu lado caminha um amigo, um irmão, vizinhos, companheiros de trabalho. Lá os puseste, Senhor, E quantas vezes os ignoro. Senhor, faz-me descobrir, faz-me aceitar todos os Cireneus do meu caminho.
  • 6. VI – UMA MULHER ENXUGA O ROSTO DE JESUS Voz 1 – Hoje vemos tudo reflectido num espelho, confusamente, mas nesse dia veremos face a face. Voz 2 – Senhor, ela olhou-Te longamente, sofreu por causa do Teu sofrimento. Não aguentando mais, abriu caminho por meio dos soldados e com um lenço enxugou a Tua face. Teus traços fixaram-se no lenço? Talvez. Em seu coração, com certeza. É preciso, Senhor, que eu Te contemple longamente, gratuitamente, como o irmãozinho admira e ama o irmão mais velho. Pois quero parecer-me Contigo, e para isso, devo primeiro olhar-Te. Se quiseres, tornar-me-ei um pouco como Tu, pois que o amigo que ama o amigo identifica-se com ele. Mas muitas vezes, Senhor, passo diante de ti despreocupado, ou me aborreço quando paro para Te olhar e de Ti oferço aos outros uma triste caricatura. SACERDOTE Voz 3 – Perdão para o meu olhar velado: ninguém Vê nele a Tua luz. Perdão para o meu corpo ávido de prazeres: ninguém adivinha nele a Tua Presença. Perdão Para o meu coração desarrumado: ninguém encontra nele o Teu Amor. Mas Senhor, vem assim mesmo à minha casa, as minhas portas estão abertas.
  • 7. VII – JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ Voz 1 - …Começaram a cabecear e adormeceram. Voz 2 – Senhor, não podes mais. De novo estás no chão. Desta vez não é o peso da Cruz apenas que provoca a Tua queda, mas a fadiga acumulada, a lassidão. Quem não sabe que o sofrimento repetido atormenta a vontade? Os meus pecados, Senhor, são terríveis entorpecentes de consciência. Bem depressa eu me acostumo ao mal: uma falçta de generosidade aqui, uma infidelidade acolá, uma simples imprudência mais longe. E o meu olhar se obscurece, já não vejo os obstáculos, já não vejo os outros no meu caminho. E os meus ouvidos fecham-se, já não ouço os lamentos dos homens. Encontro-me no chão, na planície, longe da estrada que para mim traçaste. SACERDOTE Voz 3 – Senhor, eu te suplico, guarda-me jovem em meus esforços. Poupa- me a rotina que adormenta e mata.
  • 8. VIII – JESUS REPREENDE AS MULHERES JERUSALÉM Voz 1 – Porque olhas o argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás bem para tirares o argueiro que está no olho do teu irmão. Voz 2 – Elas choram. Elas soluçam. É compreensível, não podem intervir. Então choram, choram de compaixão. SACERDOTE Voz 3 – Lamentar os teus sofrimentos e os sofrimentos do Mundo, isso consigo eu, Senhor. Mas chorar pelos os meus pecados, é outra coisa. Prefiro lamentar-me dos pecados dos outros é bem mais fácil. Nesta matéria sou entendido: pelo meu tribunal desfila cada dia o mundo inteiro. Encontrei vários culpados: a política, a economia, as barracas, o álcool, o cinema, o trabalho, a gente que não faz nada, os padres que não nos entendem, os cristãos, e muitos outros, Senhor, quantos outros! No fim das contas quase todo o mundo, menos eu. Ensina-me, Senhor, que eu sou pecador.
  • 9. IX – JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ Voz 1 - « Em verdade te digo, retorquiu-lhe Jesus, esta mesma noite, antes do galo cantar, hás-de negar-me três vezes! Voz 2 – Estás morto, Senhor? Morto não, mas extenuado. Minuto de horrorosa angústia. È preciso partir de novo, sem demora, e depois andar um passo, depois mais outro e outros mais… Caíste, Senhor, pela terceira vez, mas foi no alto do Calvário. SACERDOTE Voz 3 – Mais uma vez. Caio de novo, cada vez uma queda diferente, jamais consegui chegar. Disse-o por vezes, Senhor, e Te suplico perdão, pois me esperavas neste ponto para medires a minha confiança. Se desanimo, Senhor, estou perdido, se luto ainda estou salvo. Pela terceira vez caíste, mas já era no alto do Calvário.
  • 10. X – JESUS DESNUADO Voz1 – Chegou a hora de ser glorificado o Filho do Homem. Em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica ele só. Mas se morrer, dá muito fruto. Voz 2 – Já não tinhas de Teu mais que a túnica. Mesmo assim era demais. Uma só coisa é necessária, Senhor, a Tua Cruz. Poderias enfim unir-vos para sempre, e nessa trágica união salvareis o Mundo! Assim, Senhor, tenho de abandonar toda esta roupagem artificial que me embaraça a vida, me esconde a Teus olhos. O «ter» que em mim sufoca o «ser» e me separa dos outros . Assim, Senhor, pouco a pouco, devo fazer que morra em mim tudo quanto não é fidelidade à Tua Vontade. SACERDOTE Voz 3 – Não me agrada tudo isto. Senhor, Só se fala em morrer. Como és exigente! Dou e ainda reclamas. Quisera guardar alguns pequenos nadas, aqueles nadas que se colam à nossa pele e que não posso resignar-me a dar-Te. Mas se queres tudo, Senhor, toma tudo. Arranca tu mesmo a minha última veste. Pois bem sei que é preciso morrer para merecer a vida como o grão deve apodrecer para gerar a espiga de ouro.
  • 11. XI – JESUS PREGADO NA CRUZ Voz 1 - Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Quando à vida actual na carne, eu a vivo na fé de Deus, que me amou e se entregou por mim. Voz2 – Não há sombra de dúvida : a Cruz foi feita para Ti. Agora coincides exactamente com ela, tal como a peça de máquina, longamente limada pelo operário, coincide com o desenho do engenheiro. SACERDOTE Voz3 – Assim, Senhor, devo unir o meu corpo, o meu coração, o meu espírito. Mas não é fácil, pois é tão estreito o momento presente, que não há modo de olhar para trás. Entretanto, Senhor, em outra parte não Te encontrei. Só na Cruz Tu me esperas.
  • 12. XII – JESUS MORRE NA CRUZ Voz 1 – Despojou-se a si mesmo, descendo à condição de escravo e tornando se4 igual aos homens. Comportando-se como homem, humilhou-se mais ainda, obedecendo até à morte e morte de Cruz. Voz 2 – Agora, não podes mais escapar: aí estás, bem no fim da Tua vida, bem no fim do Teu caminho. É preciso dar o passo. O Último passo da vida, que se abre para a morte. Senhor, lá está a humanidade, que, sem saber, espera o grito do seu Salvador. Lentamente. Penosamente. Só, entre o céu e a terra, Fez subir a sua vida, Fez subir o pecado do mundo. E num grito, Deu TUDO. «Pai, nas tuas mãos, entrego o Meu espírito!» SACERDOTE Voz 3 – Senhor, ajuda-me a morrer por Ti. Ajuda-me a morrer por eles.
  • 13. XIII – JESUS ENTREGUE A SUA MÃE Voz 1 – Sua mãe disse-lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Olha que o teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura» Ele respondeu- lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis Eu tenho de estar em casa de meu Pai» Voz 2 – Teu Pai não te pedia talvez tudo isso… Sobre o Teu rosto calmo e sossegado, há reflexos de alegria, é o reflexo da Tua consciência tranquila. Não há dúvida, fizeste a Tua Mãe sofrer. Mas ela orgulha-se de Ti. SACERDOTE Voz 3 – Pesa-me o corpo com todas as suas impurezas, meu coração porém pede perdão. Jamais eu adormeça sem ter obtido o perdão do nosso Pai. Para que cada noite, repousando em Teus braços, eu aprendo a morrer…
  • 14. XIV – JESUS É DEPOSTO NO TÚMULO Voz 1 – Assim como vêm sobre nós em abundância os sofrimentos de Cristo, assim também por Cristo é abundante a nossa consolação. Voz 2 – Desta vez tudo acabou. Não, Senhor, não acabou. Tenho a minha pequena parte e os outros têm a sua. Nisto está a minha esperança, Senhor, e a minha confiança. Ajuda-me fielmente a percorrer o meu caminho. SACERDOTE Voz 3 – Ajuda-me sobretudo a reconhecer-te e ajudar-te em todos os meus irmãos. Pois seria uma mentira chorar diante da Tua fria imagem, se eu não Te seguisse, Vivo, na estrada dos homens.