O documento discute as diferenças entre o campo e a cidade. Apresenta o campo como o espaço rural caracterizado pela produção agropecuária e estilo de vida mais dilatado, enquanto a cidade é definida como o espaço urbano onde se concentra a maior parte da população e recursos, com tempos e espaços mais apertados. Também aborda temas relacionados como a revolução verde, favelização, gentrificação e formação de metrópoles e megacidades.
O Campo e a Cidade: Geografia, Transformações e Contrastes
1. Geografia
O Campo e a
Cidade.
Profº Diego Ferreira – diego.ferreira.hist@gmail.com
2. O campo
Pode-se tratar do campo, como a porção do espaço definida dentro do
perímetro RURAL. É caracterizada pela produção agropecuária, pela extração
mineral ou vegetal, ou simplesmente pelo espaço sem muita transformação, ao
contrário do meio urbano. Lembramos muitas vezes do campo
pelo modo de vida com tempos e espaços mais dilatados.
3. ATLAS DO ESPAÇO RURAL BRASILEIRO
- O processo de modernização da agropecuária que antes atravessava um período de grande mecanização,
agora vive um momento de investimento em capital intelectual.
- estatísticas evidenciam que 39% dos 3,9 milhões de produtores que geriam diretamente estabelecimentos
agropecuários, eram analfabetos ou sabiam ler e escrever sem terem frequentado a escola e 43%.
- deslocamento espacial da fronteira agropecuária brasileira em direção às regiões Centro-Oeste e Norte do
país
- 90% dos recursos hídricos do país são destinados à produção agrícola, produção industrial e consumo
humano. As atividades de agricultura irrigada demandam a maior parte da água.
- Há grande desigualdade na densidade dos fluxos econômicos da agropecuária nacional.
- O IBGE afirma que recentemente a fronteira agrícola brasileira avançou em direção aos cerrados do oeste
baiano, sul/sudeste do Maranhão e Piauí, por conta de investimentos na infraestrutura e logística portuária.
Fonte: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=263372
4. Escravidão Rural
● Até hoje se encontram
pessoas trabalhando
em condições análogas
a escravidão.
5. Revolução Verde
A expressão Revolução Verde refere-se à invenção e disseminação de novas sementes e
práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola a partir da
década de 1950 nos Estados Unidos e na Europa e, nas décadas seguintes, em outros
países. É um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo
por meio do uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do custo de
manejo.
O modelo se baseia na intensiva utilização de sementes geneticamente alteradas
(particularmente sementes híbridas), insumos industriais (fertilizantes e agrotóxicos),
mecanização, produção em massa de produtos homogêneos e diminuição do custo de
manejo. Também é creditado, à Revolução Verde, o uso extensivo de tecnologia no
plantio, na irrigação e na colheita, assim como no gerenciamento de produção.
7. A cidade
Pode-se tratar da cidade, como a porção do espaço
profundamente alterada pelo homem, onde se concentra a
maior parte da população, onde circula a maior parte dos
recursos e onde os tempos e espaços são mais apertados ou
reduzidos. É o perímetro URBANO.
8. Muito já se escreveu sobre a cidade
Jacques Le Goff e
Jean Lebrun
procuram
fornecer os
modos de
compreensão da
ruptura urbana
que caracterizam
nossa época. Por
meio de quatro
temas (a cidade
como lugar de
troca de diálogo,
como lugar de
segurança, de
poder e de
aspiração à
beleza), os
historiadores
analisam a
reconfiguração do
conjunto de
funções da
cidade.
O autor pesquisou a
relação entre o corpo
humano e o espaço
urbano desde a
Grécia antiga à
moderna Nova York,
da celebração da
Revolução Francesa
à simples história da
cadeira, da sina dos
judeus no gueto de
Veneza, em plena
Renascença, ao
destino do cidadão
burguês na Paris do
século XIX. Sennett
constrói um ensaio
que leva o leitor a
repensar as questões
sociais e estéticas do
tempo.
13. Cidades Dormitório
● Cidade-dormitório é uma designação usada para se referir a
aglomerados urbanos surgidos nos arredores de uma grande
cidade tipicamente para servir de moradia a trabalhadores da
cidade-núcleo da região. Geralmente, a divisão entre subúrbios
e cidades-dormitórios é imprecisa, devido à conurbação das
cidades. Cidades-dormitórios costumam estar ligadas por
meios de transporte de massa aos locais de trabalho da
maioria de seus residentes.
14. Conurbação
● Conurbação é a unificação da mancha urbana de duas ou mais
cidades, em consequência de seu crescimento geográfico.[1]
Geralmente esse processo dá origem à formação de regiões
metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma não é
necessariamente vinculado ao processo de conurbação.
Pavuna – São João de Meriti
15. Metrópole
● Metrópole, da língua grega metropolis (mētēr = mãe, ventre
pólis = cidade), é o termo empregado para se designar as
cidades centrais de áreas urbanas formadas por cidades
ligadas entre si fisicamente (conurbadas) ou através de fluxos
de pessoas e serviços ou que assumem importante posição
(econômica, política, cultural, comercial, etc.) na rede urbana
da qual fazem parte (correspondentes, na classificação do
IBGE às metrópoles nacionais e regionais).
● Ex: Cidade do Rio de Janeiro – Cidade de São Paulo.
16. Megacidades
Megacidade é o termo empregado para definir uma cidade que
sedia uma aglomeração urbana com mais de dez milhões de
habitantes e que esteja dotada de um rápido processo de
urbanização. A população das megacidades não contam com a
região metropolitana em seu contorno.
17.
18. Megalópole
● A expressão megalópole foi criada para designar uma área
hierarquicamente superior às metrópoles. Na verdade, uma
megalópole só existe quando há um eixo socioespacial e
populacional que envolve duas ou mais metrópoles, geralmente
de nível internacional, formando uma urbanização
semicontínua interligada por cidades de médio e pequeno
porte.