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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento de Colunas
Coluna Recheada
Prof. Rodolfo Rodrigues
Universidade Federal do Pampa
BA310 – Operações Unitárias II
Curso de Engenharia Química
Campus Bagé
04 de outubro de 2016
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
Colunas Recheadas 2 / 37
Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
A variação de composições é contínua ao longo de toda a
coluna recheada;
O recheio proporciona um contato mais íntimo entre as
2 fases;
Simultaneamente, o recheio deve assegurar:
boa drenagem do líquido e
baixa perda de carga do vapor.
Os recheios podem ser randômico ou estruturado;
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
Recheios Randômicos
São pequenas peças de diferentes formas dispostas
aleatoriamente;
São de 3 gerações:
1a
geração (1907 a 1950);
2a
geração (1950 a 1970);
3a
(última) geração (1970 a atual);
As peças de 1a
e 2a
gerações são mais comuns;
As peças de 3a
geração apresentam maiores áreas
específicas.
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
Colunas Recheadas 4 / 37
Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
Recheios Randômicos
São entre 6 e 89 mm;
A razão entre os diâmetros da coluna e da peça devem ser
superiores a 15/1;
São metálicos (aço inoxidável ou aço-carbono), cerâmicos ou
plásticos.
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
(a) anel de Raschig (b) anel de Pall (c) Tellerette R
(d) sela de Berl (e) sela Intalox R
(f) anel de Nutter
Figura 1: Recheios randômicos (metálicos, cerâmicos ou plásticos) de 1a
e 2a
gerações.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
(a) anel de Nutter (b) superanel de Raschig (c) IMTPR
Figura 2: Recheios randômicos metálicos de última geração.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
Recheios Estruturados
São blocos compactos com uma estrutura bem definida;
São de origem mais recente;
São mais eficientes e com perdas de carga bem menores
porém, mais caros que os recheios randômicos.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Introdução
(a) BX (b) Mellapak
Figura 3: Blocos de recheios estruturados metálicos.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Coluna Recheada
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Coluna Recheada
Figura 4: Representação de uma coluna recheada típica de um processo de absorção.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Coluna Recheada
Geralmente, o recheio é a melhor escolha em relação a
pratos para:
1 diâmetros pequenos de colunas ( 0,9 m);
2 baixos valores de quedas de pressão
3 operação a pressões reduzidas ou vácuo;
4 separação de misturas corrosivas e
5 separação de misturas com tendência de formarem espumas.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Coluna Recheada
Regras Gerais para Projeto de Colunas Recheadas
1 O gás (ou vapor) é distribuído uniformemente na seção
transversal da coluna;
2 Os (re)distribuidores de líquidos são bem projetados;
3 Os redistribuidores de líquidos são colocados entre 10 a 12
estágios teóricos (ou 6 a 8 m);
4 Para G 15 m3
/min, usar recheios randômicos de até
2,5 cm, e para G 55 m3
/min; usar 5 cm;
5 Para colunas com dc ≈ 1 m, deixar 1,2 m entre o recheio e o
topo, e 1,8 m na base da coluna.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Características de Operação
A transferência de massa ocorre entre L e V ao longo da
coluna nas zonas com recheio;
A eficiência depende da carga da coluna e da distribuição
do líquido;
O líquido circula por gravidade e forma um filme que cobre
as peças sólidas do recheio;
O vapor (ou gás) movimenta-se nos interstícios entre peças
adjacentes e nos vazios interiores das peças.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Características de Operação
A quantidade de L presente em um dado instante na coluna é
chamada retenção (“holdup”) total. Este:
aumenta com L;
mas é independente de V até o ponto de carga.
O ponto de carga é a velocidade superficial de V acima da
qual o holdup total aumenta rapidamente:
abaixo do ponto de carga, V é a fase contínua;
acima do ponto de carga, L começa a acumular-se e carregar
o leito;
a inundação ocorre quando L se torna a fase contínua.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Características de Operação
Figura 5: Representação da retenção (holdup) total, em função do fluxo mássico de vapor
(G ) que circula em uma coluna recheada.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Etapas do Projeto
1 Escolha do tipo de recheio;
2 Determinação do diâmetro da coluna, dc:
(a) Critério de inundação ou
(b) Critério de perda de carga aceitável.
3 Determinação da altura de recheio (ou coluna), z:
(a) Conceito de HETP.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc
1 Calcular a razão de fluxos, L /G :
L
G
=
ML L
MGG
(1)
2 Obter o valor do parâmetro de fluxo, Ψ, a partir do fator de
recheio, Fp;
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Tabela 1: Fatores de recheio randômico, Fp (m-1
).
Recheio Dimensão, mm
13 25 38 50 64 75
(0,5”) (1”) (1,5”) (2”) (2,5”) (3”)
Anéis de Raschig
Cerâmicos 1 903 508 312 213 – 121
Metálicos 1 345 472 272 187 – 105
Anéis de Pall
Plásticos – 180 130 85 – –
Metálicos – 183 131 89 – –
Selas de Berl
Cerâmicos 790 360 215 150 – –
Selas Intalox
Cerâmicos 660 302 171 131 – 72
Plásticos – 131 – 92 – 59
Anéis de Nutter
– – 98 79 59 43
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Dimensionamento
Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc
Para o critério da queda de pressão aceitável:
3 Assumir uma queda de pressão, ∆p/z:
vácuo: ∼8–40 Pa/m.
∼1 atm: ∼400–600 Pa/m.
pressão elevada: ∼800–1200 Pa/m.
4 Obter o valor do fluxo mássico de gás, G :
G =

Y
ρG(ρL − ρG)
Fpµ0,1
L


0,5
(2)
a partir das Figs. 6 ou 7.
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 6: Queda de pressão, ∆p/z, em colunas de recheio randômico de 1a
geração.
Dados Fp em ft-1
e µL em cP. Válido para Fp > 197 m-1
.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 7: Correlação generalizada de queda de pressão, ∆p/z, para recheio randômico
mais recentes. Sabendo que ν = µL /ρL . Válido para Fp < 200 m-1
.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc
Para o critério da queda de pressão aceitável:
5 Calcular a área da seção transversal, A, da coluna e após, o
diâmetro, dc:
A =
MG · G
G
(3)
dc =
4A
π
0,5
(4)
onde MG é a massa molar média do vapor.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc
Para o critério do percentual de inundação:
3 Obter o valor do fluxo mássico de gás na condição de
inundação, Gf
:
Gf =

Yf
ρG(ρL − ρG)
Fpµ0,1
L


0,5
(5)
a partir das Figs. 6 ou 7.
4 Determinar o fluxo de gás, Gop:
Gop = (50–80%)Gf (6)
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc
Para o critério do percentual de inundação:
5 Calcular o diâmetro da coluna, dc, a partir da vazão mássica
de gás, G:
dc =
4G
πGop
0,5
(7)
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 8: Fator de capacidade máxima, Cf , para recheio estruturado Mellapak série Y.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Altura do recheio (ou coluna), z
1 Determinar o no
de estágios de equilíbrio, N;
2 Converter este no
em uma altura equivalente, HETP:
HETP =
altura da coluna
no
de estágios (pratos) teóricos
(8)
z = (HETP) × N (9)
onde HETP é “height equivalent to a theoretical plate”.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Altura do recheio (ou coluna), z
Para recheios estruturados a pressão moderada ou baixa e
com fluidos pouco viscosos:
HETP =
100
ap
+ 0,1 (10)
onde ap é a área superficial por unidade de volume do
recheio.
Regra prática mais simples e antiga:
HETP = dc (11)
válida para dc pequeno.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Altura do recheio (ou coluna), z
Correlação empírica de Murch:
HETP = K1(G )K2
d
K3
c z1/3 αµL
ρL
(12)
válida para dc < 0,3 m e onde K são constantes dadas pela
Tabela 2.
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Tabela 2: Constantes da correlação de Murch.
Recheio Dimensão, K1 K2 K3
mm
Anéis 10 (3/8”) 654 598 –0,37 1,24
13 (1/2”) 3 241 429 –0,34 1,24
25 (1”) 1 056 621 –0,1 1,24
50 (2”) 1 506 802 0 1,24
Selas 13 (1/2”) 640 768 –0,45 1,11
25 (1”) 671 084 –0,14 1,11
Fonte: Caldas et al. (2007).
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Dimensionamento
Figura 9: HETP para anéis de Nutter (0,7–3”, aço inoxidável) em função do fator de
capacidade do gás F = vG(ρG)0,5
.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 10: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 350.Y, em função do fator de
capacidade do gás F = vG(ρG)0,5
, para diferentes pressões.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 11: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 125.Y, em função do fator de
capacidade do gás F = vG(ρG)0,5
, a 960 mbar.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 12: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 250.Y, em função do fator de
capacidade do gás F = vG(ρG)0,5
, a 960 mbar.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 13: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 500.Y, em função do fator de
capacidade do gás F = vG(ρG)0,5
, a 960 mbar.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Introdução Coluna Recheada Dimensionamento
Dimensionamento
Figura 14: Quedas de pressão, ∆p/z, para recheios estruturados metálicos Mellapak
125.Y e 250.Y, em função do fator de capacidade do gás F = vG(ρG)0,5
, a 960 mbar.
Fonte: Azevedo e Alves (2013).
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Ba310 aula08 20161004

  • 1. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento de Colunas Coluna Recheada Prof. Rodolfo Rodrigues Universidade Federal do Pampa BA310 – Operações Unitárias II Curso de Engenharia Química Campus Bagé 04 de outubro de 2016 Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 1 / 37
  • 2. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 2 / 37
  • 3. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução A variação de composições é contínua ao longo de toda a coluna recheada; O recheio proporciona um contato mais íntimo entre as 2 fases; Simultaneamente, o recheio deve assegurar: boa drenagem do líquido e baixa perda de carga do vapor. Os recheios podem ser randômico ou estruturado; Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 3 / 37
  • 4. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução Recheios Randômicos São pequenas peças de diferentes formas dispostas aleatoriamente; São de 3 gerações: 1a geração (1907 a 1950); 2a geração (1950 a 1970); 3a (última) geração (1970 a atual); As peças de 1a e 2a gerações são mais comuns; As peças de 3a geração apresentam maiores áreas específicas. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 4 / 37
  • 5. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução Recheios Randômicos São entre 6 e 89 mm; A razão entre os diâmetros da coluna e da peça devem ser superiores a 15/1; São metálicos (aço inoxidável ou aço-carbono), cerâmicos ou plásticos. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 5 / 37
  • 6. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução (a) anel de Raschig (b) anel de Pall (c) Tellerette R (d) sela de Berl (e) sela Intalox R (f) anel de Nutter Figura 1: Recheios randômicos (metálicos, cerâmicos ou plásticos) de 1a e 2a gerações. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 6 / 37
  • 7. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução (a) anel de Nutter (b) superanel de Raschig (c) IMTPR Figura 2: Recheios randômicos metálicos de última geração. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 7 / 37
  • 8. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução Recheios Estruturados São blocos compactos com uma estrutura bem definida; São de origem mais recente; São mais eficientes e com perdas de carga bem menores porém, mais caros que os recheios randômicos. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 8 / 37
  • 9. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Introdução (a) BX (b) Mellapak Figura 3: Blocos de recheios estruturados metálicos. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 9 / 37
  • 10. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Coluna Recheada Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 10 / 37
  • 11. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Coluna Recheada Figura 4: Representação de uma coluna recheada típica de um processo de absorção. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 11 / 37
  • 12. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Coluna Recheada Geralmente, o recheio é a melhor escolha em relação a pratos para: 1 diâmetros pequenos de colunas ( 0,9 m); 2 baixos valores de quedas de pressão 3 operação a pressões reduzidas ou vácuo; 4 separação de misturas corrosivas e 5 separação de misturas com tendência de formarem espumas. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 12 / 37
  • 13. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Coluna Recheada Regras Gerais para Projeto de Colunas Recheadas 1 O gás (ou vapor) é distribuído uniformemente na seção transversal da coluna; 2 Os (re)distribuidores de líquidos são bem projetados; 3 Os redistribuidores de líquidos são colocados entre 10 a 12 estágios teóricos (ou 6 a 8 m); 4 Para G 15 m3 /min, usar recheios randômicos de até 2,5 cm, e para G 55 m3 /min; usar 5 cm; 5 Para colunas com dc ≈ 1 m, deixar 1,2 m entre o recheio e o topo, e 1,8 m na base da coluna. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 13 / 37
  • 14. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Características de Operação A transferência de massa ocorre entre L e V ao longo da coluna nas zonas com recheio; A eficiência depende da carga da coluna e da distribuição do líquido; O líquido circula por gravidade e forma um filme que cobre as peças sólidas do recheio; O vapor (ou gás) movimenta-se nos interstícios entre peças adjacentes e nos vazios interiores das peças. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 14 / 37
  • 15. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Características de Operação A quantidade de L presente em um dado instante na coluna é chamada retenção (“holdup”) total. Este: aumenta com L; mas é independente de V até o ponto de carga. O ponto de carga é a velocidade superficial de V acima da qual o holdup total aumenta rapidamente: abaixo do ponto de carga, V é a fase contínua; acima do ponto de carga, L começa a acumular-se e carregar o leito; a inundação ocorre quando L se torna a fase contínua. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 15 / 37
  • 16. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Características de Operação Figura 5: Representação da retenção (holdup) total, em função do fluxo mássico de vapor (G ) que circula em uma coluna recheada. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 16 / 37
  • 17. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 17 / 37
  • 18. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Etapas do Projeto 1 Escolha do tipo de recheio; 2 Determinação do diâmetro da coluna, dc: (a) Critério de inundação ou (b) Critério de perda de carga aceitável. 3 Determinação da altura de recheio (ou coluna), z: (a) Conceito de HETP. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 18 / 37
  • 19. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc 1 Calcular a razão de fluxos, L /G : L G = ML L MGG (1) 2 Obter o valor do parâmetro de fluxo, Ψ, a partir do fator de recheio, Fp; Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 19 / 37
  • 20. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Tabela 1: Fatores de recheio randômico, Fp (m-1 ). Recheio Dimensão, mm 13 25 38 50 64 75 (0,5”) (1”) (1,5”) (2”) (2,5”) (3”) Anéis de Raschig Cerâmicos 1 903 508 312 213 – 121 Metálicos 1 345 472 272 187 – 105 Anéis de Pall Plásticos – 180 130 85 – – Metálicos – 183 131 89 – – Selas de Berl Cerâmicos 790 360 215 150 – – Selas Intalox Cerâmicos 660 302 171 131 – 72 Plásticos – 131 – 92 – 59 Anéis de Nutter – – 98 79 59 43 Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 20 / 37
  • 21. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc Para o critério da queda de pressão aceitável: 3 Assumir uma queda de pressão, ∆p/z: vácuo: ∼8–40 Pa/m. ∼1 atm: ∼400–600 Pa/m. pressão elevada: ∼800–1200 Pa/m. 4 Obter o valor do fluxo mássico de gás, G : G =  Y ρG(ρL − ρG) Fpµ0,1 L   0,5 (2) a partir das Figs. 6 ou 7. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 21 / 37
  • 22. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 6: Queda de pressão, ∆p/z, em colunas de recheio randômico de 1a geração. Dados Fp em ft-1 e µL em cP. Válido para Fp > 197 m-1 . Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 22 / 37
  • 23. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 7: Correlação generalizada de queda de pressão, ∆p/z, para recheio randômico mais recentes. Sabendo que ν = µL /ρL . Válido para Fp < 200 m-1 . Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 23 / 37
  • 24. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc Para o critério da queda de pressão aceitável: 5 Calcular a área da seção transversal, A, da coluna e após, o diâmetro, dc: A = MG · G G (3) dc = 4A π 0,5 (4) onde MG é a massa molar média do vapor. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 24 / 37
  • 25. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc Para o critério do percentual de inundação: 3 Obter o valor do fluxo mássico de gás na condição de inundação, Gf : Gf =  Yf ρG(ρL − ρG) Fpµ0,1 L   0,5 (5) a partir das Figs. 6 ou 7. 4 Determinar o fluxo de gás, Gop: Gop = (50–80%)Gf (6) Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 25 / 37
  • 26. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Diâmetro da coluna (recheio randômico), dc Para o critério do percentual de inundação: 5 Calcular o diâmetro da coluna, dc, a partir da vazão mássica de gás, G: dc = 4G πGop 0,5 (7) Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 26 / 37
  • 27. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 8: Fator de capacidade máxima, Cf , para recheio estruturado Mellapak série Y. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 27 / 37
  • 28. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Altura do recheio (ou coluna), z 1 Determinar o no de estágios de equilíbrio, N; 2 Converter este no em uma altura equivalente, HETP: HETP = altura da coluna no de estágios (pratos) teóricos (8) z = (HETP) × N (9) onde HETP é “height equivalent to a theoretical plate”. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 28 / 37
  • 29. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Altura do recheio (ou coluna), z Para recheios estruturados a pressão moderada ou baixa e com fluidos pouco viscosos: HETP = 100 ap + 0,1 (10) onde ap é a área superficial por unidade de volume do recheio. Regra prática mais simples e antiga: HETP = dc (11) válida para dc pequeno. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 29 / 37
  • 30. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Altura do recheio (ou coluna), z Correlação empírica de Murch: HETP = K1(G )K2 d K3 c z1/3 αµL ρL (12) válida para dc < 0,3 m e onde K são constantes dadas pela Tabela 2. Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 30 / 37
  • 31. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Tabela 2: Constantes da correlação de Murch. Recheio Dimensão, K1 K2 K3 mm Anéis 10 (3/8”) 654 598 –0,37 1,24 13 (1/2”) 3 241 429 –0,34 1,24 25 (1”) 1 056 621 –0,1 1,24 50 (2”) 1 506 802 0 1,24 Selas 13 (1/2”) 640 768 –0,45 1,11 25 (1”) 671 084 –0,14 1,11 Fonte: Caldas et al. (2007). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 31 / 37
  • 32. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 9: HETP para anéis de Nutter (0,7–3”, aço inoxidável) em função do fator de capacidade do gás F = vG(ρG)0,5 . Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 32 / 37
  • 33. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 10: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 350.Y, em função do fator de capacidade do gás F = vG(ρG)0,5 , para diferentes pressões. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 33 / 37
  • 34. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 11: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 125.Y, em função do fator de capacidade do gás F = vG(ρG)0,5 , a 960 mbar. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 34 / 37
  • 35. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 12: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 250.Y, em função do fator de capacidade do gás F = vG(ρG)0,5 , a 960 mbar. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 35 / 37
  • 36. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 13: HETP para recheio estruturado metálico Mellapak 500.Y, em função do fator de capacidade do gás F = vG(ρG)0,5 , a 960 mbar. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 36 / 37
  • 37. Introdução Coluna Recheada Dimensionamento Dimensionamento Figura 14: Quedas de pressão, ∆p/z, para recheios estruturados metálicos Mellapak 125.Y e 250.Y, em função do fator de capacidade do gás F = vG(ρG)0,5 , a 960 mbar. Fonte: Azevedo e Alves (2013). Rodolfo Rodrigues Operações Unitárias II Colunas Recheadas 37 / 37