3. Quais argumentos utilizam para
atrair clientes, “associados”?
Conheça o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa
que atua focada no objetivo de crescer e ajudar a
crescer.
São mais de dois milhões de associados em todo o
Brasil que investem diariamente no Sicredi e no...
Fonte: sicredi site
5. ● Direitos e deveres dos associados:
Site...
Vídeo: O que é o Sicredi (na visão do presidente do Banco)
Globo news – Premio sicredi
6. Argumentos utilizados pelo Sicredi:
Você é o dono;
Aqui não tem título de capitalização pois é um
produto ruim;
Não possui taxas ou juros são mais baratos do que
num banco comum;
Não tem burocracia;
Aqui você não é cliente é associado;
Você define os rumos do negócio;
Não somos banco, somos cooperativas, mas com
produtos bancários;
7.
8. Contra-Argumentos – algumas ponderações:
Você é o dono – possui deveres – caso a cooperativa tenha indisponibilidade
financeira, você deverá aportar recursos;
Aqui não tem título de capitalização pois é um produto ruim O produto bom
deles é o procap sicredi Procap2;
Não possui taxas ou juros são mais baratos (ver cópia de extrato com tarifa
de R$ 31,25);
Não tem burocracia - ;
Aqui você não é cliente é associado – Pior, cliente tem vários direitos, e
associado não tem direitos conforme CDC – (fonte: site jusbrasil)
Você define os rumos do negócio – Fazendo um sinal com a mão numa
assembléia????
Não somos banco, somos cooperativa de crédito..., mas com produtos
bancários – Na hora de pagar encargos e tributos, são cooperativa, na hora de
vender, são bancos....
Segurança física deficitária, não são sujeitos a vistorias da Polícia Federal,
algumas agências possuem um vigilante apenas pelo período de 6 horas...
10. Deve ser fornecida ao proponente do crédito a planilha de cálculo
do CET, na qual devem ser explicitados, além do valor em reais de cada
componente do fluxo da operação, os respectivos percentuais em
relação ao valor total devido. Exemplo da planilha está disponível na
Carta-Circular 3.593, de 2013. A planilha deve ainda constar no contrato
de forma destacada, caso a operação seja contratada.
A instituição deve assegurar-se também de que o tomador, na data da
contratação, ficou ciente dos fluxos considerados no cálculo do
CET, bem como de que essa taxa percentual anual representa as
condições vigentes na data do cálculo.
O CET também deve constar dos informes publicitários de operações
destinadas à aquisição de bens e de serviços quando forem veiculadas
ofertas específicas (com divulgação do valor a ser financiado, da taxa de
juros cobrada, do valor das prestações, etc).
11. RISCOS DE SE VINCULAR A UMA COOPERATIVA:
Qual o risco na cooperativa como sócio?
Vejamos os seus papéis e os riscos correspondentes:
a) Como sócio, você participa das sobras mas pode ser chamado em caso de prejuízo.
Daí a importância de monitorar os resultados. O Banco Central fiscaliza as cooperativas e
exige a transparência dos seus balanços, o que facilita o acompanhamento dos sócios;
(Fonte: Uniprime) (PREJUÍZO)
Serviços deficitários de Banco: Você recebe um serviço que deveria ser bancário por uma
cooperativa e não possui direitos de reclamação, pois o Código de Defesa do Consumidor
não abrange relações em cooperativas
“Na sua apelação (fls. 476/494), a parte ré alega, em síntese que: a) não é possível se
aplicar o Código de Defesa do Consumidor à uma cooperativa, além do fato da apelada
ser uma empresa e ter utilizado os recursos financeiros para fomentar sua atividade
comercial, não sendo, portanto, qualificada como consumidora, o que impossibilitaria a
revisão contratual” (NÃO TER DEMANDAS JULGADAS COMO CLIENTE E SIM COMO
COOPERADO - DONO)
Há um desvio entre o ideal e o real: O objetivo comum dos cooperados para visar lucro e
operar como um banco disfarçado, tendo menos despesas e se apropriando do lucro
visando seu crescimento organico como uma IF. (PAGAR TARIFAS POR SERVIÇOS DE
POUCA QUALIDADE)
12. RISCOS DE SE VINCULAR A UMA COOPERATIVA:
Qual o risco na cooperativa como sócio?
VENDA CASADA: A cada liberação de recursos terá que obrigatóriamente integralizar
capital na cooperativa em percentuais que variam de 10 a 15% do recurso, mais 2% em
outras aplicações destinações de recursos.
A cota capital poderá ser devolvida em até 5 pagamentos anuais em alguns casos, sem
garantia de remuneração (pois será verificado as sobras-faltas no final do exercício)
FALTA DE CONHECIMENTO TÉCNICO PARA “SER DONO”: Quando você é dono você
tem mais direitos ou obrigações? Você teria segurança em ser dono de algo que você não
sabe gerir? Deixaria sua empresa para ser administrada por outros? “Atar cachorro com
linguiça”.
13.
14. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE Bancos comerciais e o Sicredi
Menos tributos, demagogia, não são obrigados a cumprir o código de defesa do
consumidor, não permitem a livre associação dos funcionários a entidades
sindicais, mão-de-obra mais barata pois os funcionários são “colaboradores”...
Essa é a diferença.
15. Veja os direitos dos trabalhadores
do sicredi...
Fonte: http://sindicredpr.org.br/seusdireitos.php
18. Abra o olho.
Sempre peça uma cópia do seu contrato de abertura de conta corrente/ associação;
Peça o CET de suas operações de crédito, compare as mesmas em função do CET;
Cuidado com taxas de X% mais CDI, geralmente ocultam o preço real devido a taxas
serem pós-fixadas;
Fique ciente que cooperativas de crédito não são sujeitas a falência, caso haja
algum problema os associados deverão aportar recursos para cobrir o déficit da
cooperativa;
Verifique quando você decidiu algo na sua cooperativa e se essa decisão poderia ser
questionada ou se veio tudo pronto para você ser manipulado;
Cuidado com produtos e serviços desconhecidos, prefira um grande player ao
adquirir produtos e serviços.
19. Conclusão
● O cooperativismo de crédito tem tudo para ser
algo muito bom para os cooperados. Entretanto
vê-se que o interesse individual dos dirigentes
se sobrepõe a dos associados, ainda mais os
que possuem menores integralizações de
cotas. Há sim discriminação em relação ao
“potencial do associado” e quem pode mais
chora menos. Hoje as cooperativas de crédito
são como Bancos Comerciais, utilizando as
prerrogativas de cooperativa para mitigar
despesas e potencializar os lucros. O resto é
conversa...