2. b) JUROS BANCÁRIOSb) JUROS BANCÁRIOS
Saldo devedor de R$ 100,00Saldo devedor de R$ 100,00 em 1º.07.94, noem 1º.07.94, no
Cheque Especial. Saldo devedor deCheque Especial. Saldo devedor de R$ 139.259,00R$ 139.259,00,,
em 30.05.03, 9 anos depoisem 30.05.03, 9 anos depois
== 10 carros populares10 carros populares
a) APLICAÇÃO EM CADERNETA DEa) APLICAÇÃO EM CADERNETA DE
POUPANÇAPOUPANÇA
Depósito de R$ 100,00Depósito de R$ 100,00 em 1º.07.94 (dataem 1º.07.94 (data
de lançamento do Real) . Saldo credor dede lançamento do Real) . Saldo credor de
R$ 374,00R$ 374,00, em 30.05.03, 9 anos depois, em 30.05.03, 9 anos depois
= 4 pneus recauchutados= 4 pneus recauchutados
O que acontece com o nosso dinheiroO que acontece com o nosso dinheiro
3. 1º semestre 2002 =1º semestre 2002 = R$ 4,215 bilhõesR$ 4,215 bilhões
1º semestre 2003 =1º semestre 2003 = R$ 6,106 bilhõesR$ 6,106 bilhões
aumento nominal deaumento nominal de 44,8%44,8%
IGP-M = 28,23%IGP-M = 28,23%
IPCA = 16,57%IPCA = 16,57%
O lucro dos bancos de capital nacionalO lucro dos bancos de capital nacional
(públicos e privados)
4. SPREAD BANCÁRIOSPREAD BANCÁRIO
9,776% inadimplência...................16%9,776% inadimplência...................16%
11,609% custos administrativos.....19%11,609% custos administrativos.....19%
17,719% cunha fiscal (impostos)....29%17,719% cunha fiscal (impostos)....29%
21,996%21,996% lucro..................................36%lucro..................................36%
61,100%..........................................100%61,100%..........................................100%
Diferença entre a taxa de captação e a taxa
cobrada nas operações de crédito =
61,100%61,100%
Fonte: Banco Central: Relatório “Juros e Spread Bancário no Brasil”-
5. Sistema bancárioSistema bancário
- DIFICULDADES DE ACESSO AO CRÉDITO
- Descontos antecipados dos elevadíssimos juros
- Prazos curtos
- Exigência de garantias como principal requisito
- Reciprocidade
- EXCESSO DE BUROCRACIA
- Atendimento impessoal
- CONSTRANGIMENTOS
- Aquisição de produtos e
serviços bancários
- Taxas iniciais
- Falta de transparência
PARA ONDE OS
RECURSOS
CAPTADOS SÃO
TRANSFERIDOS
DIARIAMENTE ???
SEDES DOS BANCOSSEDES DOS BANCOS
6. Opções não bancárias de atendimentoOpções não bancárias de atendimento
financeirofinanceiro
FamiliaresFamiliares
Agiotas e outros mecanismos informaisAgiotas e outros mecanismos informais
FactoringFactoring
Formas diretas (venda de participações,Formas diretas (venda de participações,
crediário e empréstimos implícitos na relaçãocrediário e empréstimos implícitos na relação
entre fornecedores e clientesentre fornecedores e clientes
Administradoras de Cartão de CréditoAdministradoras de Cartão de Crédito
OSCIP´s voltadas para o microcréditoOSCIP´s voltadas para o microcrédito
8. Cooperativa de CréditoCooperativa de Crédito
O que éO que é??
É umaÉ uma instituição financeirainstituição financeira democrática, dedemocrática, de
ajuda mútua, sem fins lucrativos, deajuda mútua, sem fins lucrativos, de
propriedade dos sócios cooperados, integrantepropriedade dos sócios cooperados, integrante
do Sistema Financeiro Nacional,do Sistema Financeiro Nacional, sem ser bancosem ser banco,,
administrada e controlada pelos cooperados,administrada e controlada pelos cooperados,
com a finalidade de prestar assistênciacom a finalidade de prestar assistência
creditícia e outros serviços nos moldescreditícia e outros serviços nos moldes
bancários a seus associados, bem comobancários a seus associados, bem como
propiciar educação e orientação financeira parapropiciar educação e orientação financeira para
sua vida pessoal e profissional.sua vida pessoal e profissional.
9. COOPERATIVA DE CRÉDITO x BANCO COMERCIALCOOPERATIVA DE CRÉDITO x BANCO COMERCIAL
ATIVIDADES COOPERATIVACOOPERATIVA BANCO COMERCIALBANCO COMERCIAL
Captação de
recursos e rendas
Retêm e os aplica na regiãoRetêm e os aplica na região Transfere para suas sedesTransfere para suas sedes
nas grandes metrópolesnas grandes metrópoles
Direção Administrada pelosAdministrada pelos
próprios cooperantespróprios cooperantes
Administrado pelos donosAdministrado pelos donos
ou pelo governoou pelo governo
Taxas de juros nas
operações ativas
As menores possíveis, poisAs menores possíveis, pois
a Cooperativa não visaa Cooperativa não visa
lucrolucro
As de mercadoAs de mercado
Taxas de captação As maiores possíveisAs maiores possíveis As de mercado, maisAs de mercado, mais
atrativas para grandesatrativas para grandes
aplicaçõesaplicações
Lucros (sobras) As sobras são distribuídasAs sobras são distribuídas
e/ou reinvestidas nae/ou reinvestidas na
cooperativacooperativa
Os lucros são destinadosOs lucros são destinados
aos proprietários e aosaos proprietários e aos
acionistasacionistas
Atendimento Especializado eEspecializado e
personalizado, muitaspersonalizado, muitas
vezes praticado pelavezes praticado pela
Diretoria
Impessoal ou de acordo comImpessoal ou de acordo com
a reciprocidade financeiraa reciprocidade financeira
ou com a aquisição deou com a aquisição de
produtos e serviços
10. O cooperado é, simultaneamente:O cooperado é, simultaneamente:
TOMADORTOMADORPOUPADORPOUPADOR
DONODONO ADMINISTRADORADMINISTRADOR
COOPERANCOOPERAN
TETE
11. Principais normativos
LEI Nº 4595 - DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964
Dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e
creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências.
LEI Nº 5.764, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1971
Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico
das sociedades cooperativas e dá outras providências.
RESOLUÇÃO Nº 3041, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2002
Estabelece condições para o exercício de cargos em órgãos estatutários
de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil
CIRCULAR Nº 3.175, DE 15.01.03
Estabelece procedimentos quanto à publicação de declaração de
propósito de fundadores e administradores de cooperativas de crédito de
micro e pequenos empresários e de microempreendedores.
RESOLUÇÃO Nº 3106, DE 25 DE JUNHO DE 2.003
Dispõe sobre a constituição de cooperativas de crédito e dá outras
providências
RESOLUÇÃO Nº 3.140, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2.003
Altera disposições relativas a requisitos e procedimentos para a
constituição, a autorização para funcionamento e alterações estatutárias
de cooperativas de crédito
Cooperativas de créditoCooperativas de crédito
12. Cooperativas de créditoCooperativas de crédito
Objetivos
A educação cooperativista e a criação do hábito de
economia sistemática, proporcionando aos
cooperados, através da mutualidade, assistência
financeira, a juros baixos.
A manutenção dos recursos no próprio local de sua
captação, evitando a drenagem desses recursos
para outros setores da economia.
A prestação de serviços bancários, dando atendimento
aos seus cooperados com tarifas mais acessíveis
e com maior eficiência, alcançáveis com estruturas
simples e aproveitamento das sobras do final do
exercício.
A democratização dos ¨lucros¨e a melhor distribuição
das rendas auferidas.
13. Vantagens da cooperativa de créditoVantagens da cooperativa de crédito
A cooperativa é uma instituição financeira;
Os cooperados são clientes e proprietários;
Aplicação de recursos e tomada de
empréstimos a taxas melhores que as praticadas
pelos bancos;
Irrigação da economia local;
O voto em igualdade de condições;
O atendimento personalizado (o cliente é o
dono);
A remuneração da quota-parte no final do
exercício;
O direito de participação nas sobras anuais.
14. Formadas por pessoas físicas:Formadas por pessoas físicas:
- de determinada profissão ou atividades comuns, oude determinada profissão ou atividades comuns, ou
estejam vinculadas a determinada entidade, no meioestejam vinculadas a determinada entidade, no meio
urbano micro e pequenos empresários, micro-urbano micro e pequenos empresários, micro-
empreendedoresempreendedores
- empresários vinculados a sindicatos/associaçõesempresários vinculados a sindicatos/associações
- pessoas comuns (livre admissão) residentes empessoas comuns (livre admissão) residentes em
cidades com até 100 ou acima de 100 mil e até 750 milcidades com até 100 ou acima de 100 mil e até 750 mil
habitanteshabitantes
São 794 cooperativas urbanasSão 794 cooperativas urbanas
398 cooperativas rurais398 cooperativas rurais
13 cooperativas do modelo Luzzatti13 cooperativas do modelo Luzzatti
Fonte BACEN: dez/2003
Cooperativas de Economia e Crédito MútuoCooperativas de Economia e Crédito Mútuo
15. Capital socialCapital social
• Quotas-partes
• Limites do capital
• Subscrição x Integralização
• Integralizações mensais
• Remuneração do capital
16. ● Operações passivas: captação
realizada junto aos associados
da cooperativa: depósitos à vista,
depósitos a prazo.
● Operações ativas: aplicação:
exclusivamente com seus associados,
em desconto de títulos, concessão de
crédito e repasses .
● Operações acessórias: prestação de serviços
aos
associados na cobrança de títulos, seguros,
recebimentos e pagamentos e transferência
de
valores.
Cooperativas de créditoCooperativas de crédito
17. • Empréstimos e Financiamentos (Linhas de crédito,
Cheque Especial, Cartão de Crédito)
• Descontos de Recebíveis, Duplicatas, Cheques
• Financiamentos Gerais (bens duráveis ou serviços)
• Adiantamento a Depositantes
• Almoxarifado
• Caixa, Tesouraria
• Centralização Financeira da Central
• Títulos e Valores Mobiliários
• Permanente (Imobilizado, Ações e Quotas).
Cooperativas de créditoCooperativas de crédito
USOS
Instrumentos de crescimento
18. Cooperativas de créditoCooperativas de crédito
Investimentos iniciais
- Local
- Móveis e Utensílios
- Máquinas e Equipamentos
- Softwares
- Funcionários
- Treinamento
- Convênios
Custos
variáveis
19. LEVA ATENDIMENTO BANCÁRIO A PESSOAS DESASSISTIDAS
(taxas reduzidas e aplicações com rentabilidade máxima)
O CRÉDITO É APLICADO DENTRO DA COMUNIDADE, GERANDO
NOVOS DEPÓSITOS E NOVOS EMPRÉSTIMOS
APRESENTA MELHOR ADAPTAÇÃO DOS PRODUTOS BANCÁRIOS
ÀS NECESSIDADES DOS USUÁRIOS FINAIS (qualidade e preço)
A DISTRIBUIÇÃO DE SOBRAS É ANUALMENTE REALIZADA, NÃO SE
AGUARDANDO CRESCER O BOLO PARA DEPOIS REPARTI-LO
SÃO SOCIEDADES PRIVADAS QUE ATUAM COMO ENTIDADES DE
ECONOMIA SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS
Atendimento via cooperativaAtendimento via cooperativa
20. Direitos dos cooperadosDireitos dos cooperados
• Votar e ser votadoVotar e ser votado
• Participar de todas asParticipar de todas as
operações da cooperativaoperações da cooperativa
• Receber o retorno das sobrasReceber o retorno das sobras
apuradas no fim do anoapuradas no fim do ano
• Participar e convocar assembléia,Participar e convocar assembléia,
quando necessárioquando necessário
• Pedir esclarecimentos aosPedir esclarecimentos aos
Conselhos de Administração e FiscalConselhos de Administração e Fiscal
• Propor ao Conselho dePropor ao Conselho de
Administração, ou à AssembléiaAdministração, ou à Assembléia
Geral, medidas de interesse daGeral, medidas de interesse da
Cooperativa.Cooperativa.
OS PRINCIPAIS
21. Deveres dos CooperadosDeveres dos Cooperados
• Operar com a CooperativaOperar com a Cooperativa
• Participar das Assembléias GeraisParticipar das Assembléias Gerais
• Integralizar suas Quotas-partesIntegralizar suas Quotas-partes
• Acatar as decisões da maioriaAcatar as decisões da maioria
• Cumprir o estatuto e o regimentoCumprir o estatuto e o regimento
interno.interno.
• VotarVotar
OS PRINCIPAIS
22. FundosFundos
• Fundo de reserva – 10%
• FATES - Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social – 10%
• E outros, com fins específicos.
23. No Sicoob:
- Cooperativa Central
- BANCOOB
Cooperativa
de Crédito
Empréstimo Capital
Tecnologia
Controles
Internos
Auditoria
Capacitação
RH
Marketing
Jurídico
Manuais de
Procedimentos
Conta
Corrente
Meios de
Pagamento
Convênios
Seguros
Investimentos
Repasses de
Recursos
Cobrança
Bancária
Recuperação
de Crédito
No Sicoob:
- Cooperativa Central
-- SICOOB BRASIL
AmpliaçãodeMixdeProdutos
Infra-estrutura
Possibilidades operacionaisPossibilidades operacionais
Fonte: SICOOB BRASIL
24. Cooperativa Singular: Organograma BásicoCooperativa Singular: Organograma Básico
ASSEMBLÉIA GERAL
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
CONSELHOF
ISCAL
DIRETORIA
EXECUTIVA
GERÊNCIA
CONTROLLER
SETOR DE
CRÉDITO
SETOR DE
CAPTAÇÃO
SETOR
FINANCEIRO
25. Agentes de monitoramento na cooperativa deAgentes de monitoramento na cooperativa de
créditocrédito
COOPERATIVACOOPERATIVA
DE CRÉDITODE CRÉDITO
ADMINISTRAÇÃO
COOPERANTES
CONSELHO.FISCAL
BACEN
SISTEMA
MERCADO
COOPERATIVA CENTRAL
26. Cooperativas de créditoCooperativas de crédito
Prevenir insucessos
Algumas boas medidas preventivas:Algumas boas medidas preventivas:
escolha de bons administradoresescolha de bons administradores
contratação de gerentecontratação de gerente
critérios na concessão de crédito.critérios na concessão de crédito.
criação de Comitê de Créditocriação de Comitê de Crédito
bons controles internosbons controles internos
evitar inadimplências. Risco das provisõesevitar inadimplências. Risco das provisões
democratizar o créditodemocratizar o crédito
seleção de associadosseleção de associados
garantias subsidiárias nas operações, segarantias subsidiárias nas operações, se
necessáriasnecessárias
boa comunicação interna e externaboa comunicação interna e externa
treinamento dos dirigentes, conselheiros etreinamento dos dirigentes, conselheiros e
funcionáriosfuncionários
27. Taxas de jurosTaxas de juros
A saúde financeira da cooperativa depende de sua
capacidade de auferir receitas superiores às suas despesas,
sem prejudicar seus associados.
É uma entidade sem fins lucrativos. Todavia, deverá alcançar
resultados de equilíbrio financeiro, com possíveis sobras
Pode e deve praticar, em suas operações ativas
(empréstimos) e passivas (captações) taxas diferenciadas dos
bancos comerciais concorrentes.
Sua estrutura administrativa é mais "enxuta", permitindo
custos menores. Há isenção de alguns tributos, como o Imposto
28. Limites e restrições mais comunsLimites e restrições mais comuns
OBJETIVOS:OBJETIVOS: assegurar a boa aplicação dos recursos
dos associados e atender as boas práticas bancárias.
empréstimos limitados a 70% dos depósitos a
prazo e à vista
100% dos recursos captados ou repassados de
instituições financeiras
empréstimos individuais baseados no valor
acumulado das quotas-partes do associado ("x"
vezes o montante – média 5 vezes)
29. Garantias usuais nas operaçõesGarantias usuais nas operações
Notas Promissórias, com avalistas;
Cheques pré-datados;
Caução de recebíveis;
Alienação fiduciária (aquisição de máquinas e
equipamentos novos);
Penhor de mercadorias, matérias-primas,
máquinas e equipamentos usados;
Hipotecas, nos casos previstos nos Fundos de
Repasse (BNDES, Proger)
31. Importância atual do cooperativismo deImportância atual do cooperativismo de
crédito no mundocrédito no mundo
Alemanha - 20% do sistema financeiro
Espanha - 45% do crédito
Itália - 28% do movimento financeiro
EUA - 60% do PIB / 80 milhões
sócios /
U$ 480 bi em ativos
Brasil - 1,5 % das operações
financeiras
32. Fonte: Bacen, OCB e CONFEBRÁS - Posição: Dezembro/2003
5%
8,8%
9,2%
59%
18%
Cooperativismo de crédito no BrasilCooperativismo de crédito no Brasil
33. BANCOOB –As Cooperativas Singulares e as Centrais não têm
acesso à Câmara de Compensação, à Reserva Bancária e ao
Mercado Interfinanceiro. Foi a razão determinante da criação, em
1997, do Banco Cooperativo do Brasil S/A – BANCOOB. Atende às
cooperativas de crédito integrantes do Sistema Sicoob. Não possui
agências bancárias e seus únicos correntistas são as cooperativas
singulares e as centrais.
BANSICREDI - Em 16.10.95, autorizadas pelo Conselho Monetário
Nacional, as cooperativas filiadas à Central do SICREDI-RS
constituíram o Banco Cooperativo SICREDI S.A. – BANSICREDI,
primeiro banco cooperativo privado brasileiro, para ter acesso a
produtos e serviços bancários vedados às cooperativas e
administrar, em maior escala, os seus recursos financeiros.
Bancos cooperativosBancos cooperativos
34. Bancos cooperativosBancos cooperativos
São instrumentos de autonomia operacional
dos sistemas
o Representam as cooperativas no Banco Central
(Contas de Reserva Bancária);
o Efetuam os Serviços de Compensação de Cheques e
Outros Papéis;
o Ampliam o leque de produtos financeiros às
cooperativas;
o Rentabilizam a liquidez dos Sistemas, no mercado
financeiro;
o Repassam créditos de programas governamentais;
o São gestores dos Fundos Garantidores de Depósitos.
35. Fases de constituição de uma cooperativa deFases de constituição de uma cooperativa de
créditocrédito
A constituição de uma cooperativa parte de
idéias e princípios que devem ser ordenados de
forma lógica e racional. O processo deve se cercar
de cuidados ao longo de toda a sua evolução, com
vistas a minimizar imprevistos ou incertezas.
Principais normativos da cooperativa de crédito
Lei 5.764/71
Resolução 3.106/03 do Banco Central do
Brasil
Resolução 3.140/03 do Banco Central do
36. Fases de constituição de umaFases de constituição de uma
cooperativa de créditocooperativa de crédito
Síntese das fases principais:
iniciação (sensibilização)
mobilização
estudos técnicos
constitutiva e
pré-operacional.
Essas fases se desdobram em 13 passos.
37. 1º Passo: Identificação do público alvo e1º Passo: Identificação do público alvo e
parceriasparcerias
Contatar uma Cooperativa Central de Crédito
interessada na filiação da nova cooperativa.
Identificar grupo de pessoas com objetivos
econômicos comuns, que irão compor a sociedade.
Verificar a existência de uma real demanda pelo
crédito e demais serviços da cooperativa.
Articular e mobilizar os órgãos públicos, entidades
de classe, sindicatos, federações, associações, ONGs,
das comunidades locais e regionais, na busca de
apoio e parcerias (Agentes Facilitadores).
38. 2º Passo: Palestras e reuniões de2º Passo: Palestras e reuniões de
esclarecimentoesclarecimento
Promover reuniões/palestras de mobilização e
sensibilização entre Agentes Facilitadores e o
grupo de pessoas interessadas na constituição da
cooperativa.
Fazer uma abordagem sobre o cooperativismo de
crédito, sua doutrina, princípios, legislação,
autogestão, objetivos, riscos, produtos e serviços.
Realçar os direitos e deveres do associado.
39. 2º Passo: Palestras de esclarecimento2º Passo: Palestras de esclarecimento
Buscar respostas para algumas expectativas do grupo:
A necessidade é sentida por todos os interessados?
A cooperativa será a solução mais adequada?
Existe alguma cooperativa na região que poderia satisfazer
aos interessados?
Há disposição para capitalizar a cooperativa?
O volume de negócios será suficiente para que os
cooperados tenham benefícios?
Há disposição para operar integralmente com a cooperativa?
A cooperativa terá condições de contratar pessoal
qualificado para administrá-la?
40. 3º Passo: Constituição de comissão local3º Passo: Constituição de comissão local
Constituir uma comissão local, formada por pelo
menos 7 futuros associados, para conduzir os
trabalhos, nomeado-se um coordenador que atuará,
juntamente com os AGENTES FACILITADORES, nas
várias frentes demandadas ao longo de toda a fase
constitutiva da cooperativa.
41. 4º Passo: Projeto de Constituição e4º Passo: Projeto de Constituição e
Estudo de ViabilidadeEstudo de Viabilidade
Econômico-FinanceiraEconômico-Financeira
Elaborar e encaminhar ao Bacen projeto de constituição
da
cooperativa (Plano de Negócio) e o Relatório de
conformidade da respectiva Cooperativa Central.
Como se trata de um novo empreendimento, os
indicadores serão obtidos através de exercícios de
simulação.
Os resultados projetados sinalizarão a viabilidade ou não
do negócio ou sugerirá outras alternativas para
reformulação das estratégias, mas dentro de uma
realidade mais próxima possível.
42. 5º Passo: Elaboração da minuta do5º Passo: Elaboração da minuta do
Estatuto SocialEstatuto Social
Enquanto o Banco Central analisa o projeto
enviado, a comissão local elabora a minuta do
Estatuto Social, a ser submetida para discussão
e aprovação pela Assembléia Geral de
Constituição da Cooperativa.
O estatuto segue um padrão, no qual estão os
requisitos exigidos pela Lei do Cooperativismo
(Lei n° 5.764/71).
43. 6º Passo: Assembléia Geral de6º Passo: Assembléia Geral de
Constituição da CooperativaConstituição da Cooperativa
Após a manifestação do BACEN sobre o projeto de
constituição, a Comissão Local convoca a
Assembléia
Geral de Constituição da Cooperativa.
A assembléia dos “sócios fundadores” deverá:
- aprovar o Estatuto Social;
- eleger os Conselhos de Administração e Fiscal e
Diretoria Executiva
- aprovar o Regimento Interno da Cooperativa
44. 7º Passo: Autorização para funcionamento7º Passo: Autorização para funcionamento
Deve ser solicitada ao Bacen em até 90 dias da data
de sua manifestação quanto ao projeto de
constituição. O prazo pode ser prorrogado por, no
máximo, 90 dias.
A autorização está vinculada à aprovação, pelo
BACEN, os atos formais de constituição, observada a
regulamentação vigente.
A autorização para funcionamento é concedida sem
ônus e por prazo indeterminado.
45. 8º Passo: Início das atividades da8º Passo: Início das atividades da
cooperativacooperativa
O início das atividades da cooperativa de crédito
deverá observar o prazo previsto no respectivo
projeto.
O Banco Central poderá conceder prorrogação
do prazo, mediante solicitação fundamentada,
firmada pelos administradores da cooperativa.
46. 9º Passo: Montagem Física da Cooperativa9º Passo: Montagem Física da Cooperativa
Preparar o imóvel para instalação.
Adquirir móveis, utensílios e equipamentos.
Contratar e capacitar os empregados.
Implementar os controles internos.
47. 10º Passo: Legalização nos Órgãos10º Passo: Legalização nos Órgãos
PúblicosPúblicos
Registro e Arquivamento na Junta Comercial
Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas - CNPJ
Inscrição Estadual
Alvará para Funcionamento
Assinar os Convênios Operacionais de Parceria
(Compensação de Cheques, Reserva Bancária,
Fundo Garantidor de Depósitos).
48. 11º Passo: Filiação à Cooperativa Central11º Passo: Filiação à Cooperativa Central
de Créditode Crédito
Obrigatória para as cooperativas de crédito de
Empresários, de MPE e para as de livre admissão.
Deve ser deliberada na Assembléia Geral.
A responsabilidade da cooperativa filiada pelos
compromissos da Cooperativa Central de Crédito é,
usualmente, limitada ao valor do capital por ela
subscrito.
49. 12º Passo: Registro na OCE -12º Passo: Registro na OCE -
Organização das Cooperativas do EstadoOrganização das Cooperativas do Estado
Toda Cooperativa deve ser registrada na
respectiva OCE do Estado onde se acha instalada,
integrando-se ao Cooperativismo Estadual e
Nacional, já que esse registro enseja,
automaticamente, registro na OCB - Organização
das Cooperativas Brasileiras (Art. 107 da Lei n°
5.764/71).
50. 13º Passo: Funcionamento e13º Passo: Funcionamento e
Administração da CooperativaAdministração da Cooperativa
A administração da cooperativa é exercida pelo
Conselho de Administração e/ou uma Diretoria,
composta, exclusivamente, de associados eleitos
pela Assembléia Geral, com mandato nunca
superior a 4 (quatro) anos.
A Assembléia ou o próprio Conselho de
Administração poderá escolher entre seus
membros, pessoas com função executiva, desde
que haja previsão estatutária.
51. Considerações finaisConsiderações finais
A cooperação não exclui o interesse pessoal
nem a concorrência, mas permite ao associado
seu desenvolvimento na economia competitiva.
Os cooperados procuram satisfazer seus
interesses e objetivos por meio da cooperação
somente quando verificam que a ação solidária é
mais vantajosa que a ação individual.
52. ““Se todos os seus esforços forem vistosSe todos os seus esforços forem vistos
com indiferença, não desanime, pois ocom indiferença, não desanime, pois o
sol, ao nascer, dá um belo espetáculo esol, ao nascer, dá um belo espetáculo e
a maioria da platéia continua dormindo”a maioria da platéia continua dormindo”
AnônimoAnônimo