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Guiomar de Andrade Fernandes
Nº17 do 12ºA, Português
Março de 2012




                                  O VIDRO

Descrição

O Vidro é uma substância líquida, inorgânica, homogênea e amorfa, obtida através
do resfriamento de uma massa em fusão. Distingue-se de outros materiais por
várias características que de seguida vou mencionar.

             1. Qualidades

 As suas principais qualidades são não só a transparência e a dureza, como
também a não absorvência (impermeável a fluidos), baixa condutividade térmica e
baixo nível de dilatação, recursos abundantes na natureza, a durabilidade ou
mesmo o facto de ser reciclável. É também inerte, higiénico, bastante versátil e um
óptimo isolador. É capaz de suportar pressões de 5.800 a 10.800 Kg por cm2.




             2. Desvantagens

As suas principais desvantagens estão relacionadas com a fragilidade, com o preço,
com o peso relativamente grande e com a dificuldade de manipulação pós estado
sólido.




Composição Química do Vidro
É, devido à composição química do vidro que este
tem tantas qualidades e características desejáveis


- Sílica (SiO)- 72%: Matéria prima básica (areia),
cuja função é vitrificante. Apresenta-se sob a
forma de areia ou de pedra cinzenta e encontra-se
no leito dos rios e das pedreiras. Para cada
1000Kg de vidro, é necessário 1300Kg de areia.
- Potássio (K2O)- 0,3%
- Alumina (Al2O3)- 0,7%: Aumenta a resistência mecânica.
- Sódio (Na2SO4)- 14%
- Magnésio (MgO)- 4%: Garante resistência ao vidro para suportar mudanças
bruscas de temperatura e aumenta a resistência mecânica.
- Cálcio (CaO)- 9%: Proporciona estabilidade ao vidro contra ataques de agentes
atmosféricos.


Os vidros coloridos são produzidos acrescentando-se à composição corantes para
atingir as diferentes cores.


Como apareceu o vidro?
A arte de fabricar o vidro é muito antiga, ignorando-se a forma como surgiu. Uma
das histórias mais conhecidas sobre a descoberta do vidro relata que, há uns 5000
anos, uns mercadores fenícios ao voltarem à pátria, do Egito, pararam nas margens
do Rio Belus, na Síria, e pousaram sacos que traziam às costas, que estavam cheios
de natrão (carbonato de sódio natural, que eles usavam para tingir lã). Acenderam o
fogo com lenha, e empregaram os pedaços mais grossos de natrão para neles apoiar
os vasos onde deviam cozer os alimentos, ou seja, os animais caçados. Comeram e
deitaram-se, adormeceram e deixaram o fogo aceso. Quando acordaram, no lugar
das pedras de natrão encontraram blocos brilhantes e transparentes, que pareciam
enormes pedras preciosas. Um deles, percebeu que sob os blocos de natrão, a areia
também desaparecera. Os fogos foram reacesos, e durante a tarde, uma esteira de
liquido rubro e fumegante escorreu das cinzas. Antes que a areia incandescente se
solidificasse, um dos fenícios, com uma faca formou uma esfera tão maravilhosa que
arrancou gritos de espanto dos mercadores fenícios. O vidro estava descoberto.

Outra das lendas é muito parecida mas a unica diferença é que estes mercadores,
para cozeram os alimentos, terão recorrido a folhas de uma planta existente no local
(a planta Kali), para fazerem uma fogueira na areia. Segundo esta história, a cinza
destas folhas terá fornecido o carbonato de sódio, que misturado com as areias
originou um líquido transparente, que quando frio, adquiriu um aspecto duro e liso,
semelhante a uma pedra preciosa - o vidro.

Claro que, estas versões são ambas um pouco lendárias pois não se acredita ser
muito possível que o calor produzido pela fogueira consiga concentrar temperaturas
muito elevadas como são as temperaturas necessárias para a produção do vidro.

Em versões mais credíveis, relata-se então que o vidro surgiu pelo menos 4000 A.C
e julga-se que os egípcios começaram a soprar vidro em 1400 A.C pois existem, para
além pequenos objectos artísticos e decorativos de vidro, algumas gravuras datadas
dessa época que representam o processo de fabrico de vidro.

Só mais Mais recentemente, no século 17 e 18, é que se deu a industrialização do
fabrico do vidro, começando-se a produzir vidro plano, tendo este entrado no
mercado da construção civil e decoração de interiores.
Fabricação
Depois da extração das pedras ou da areia, procede-se a lavagem a fim de eliminar-
se as substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é posto em panelões de
matéria refratária, no interiro de um forno, para ser fundido.

A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma temperatura de cerca de
1.300°C e, quando fundem as substâncias não solúveis surgem à tona e são
retiradas. Depois da afinação, a massa é deixada para o processo de repouso, de
assentamento, até baixar a 800°C. Aí, o operário imerge um canudo de ferro e
retira-o rapidamente, após dar-lhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma
bola de matéria incandescente.

Agora a bola incandescente, deve ser transformada numa empola. O operário gira-a
de todos os lados sobre uma placa de ferro chamada marma. A bola vai se
avolumando até assumir forma desejada pelo vidreiro.

Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento gradativo, e assim ficará pronta
para ser usada.


Eco-Friendly
O vidro é um material que não se pode determinar o tempo de permanência no meio
ambiente sem se degradar, e também não é nocivo diretamente ao meio ambiente,
por isso é um dos materiais mais recicláveis que existe no consumo humano. Para
minimizar as emissões gasosas dos fornos a gás, as indústrias utilizam gás natural,
que provoca menor impacto no meio ambiente e algumas indústrias também utilizam
sucata, ou seja, restos de vidros, que são limpos e seleccionados para depois
ajudarem na fusão dos novos vidros, diminuindo assim gastos desnecessários.

   Na Reciclagem do vidro, este é reaproveitado para criar novos materiais. O
   processo dá-se basicamente derretento o vidro para a sua reutilização. É
   importante referir também que o vidro pode ser infinitamente reciclado e assim
   conservamos os materiais, a redução do consumo de energia e reduzimos o
   volume de lxo que é enviado para aterros sanitários.

Os componentes de vidro decorrentes de lixo doméstico e lixo comercial são
geralmente: garrafas, artigos de vidro quebrados, lâmpada incandescente, potes de
alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A reciclagem de vidro implica um
gasto de energia consideravelmente menor do que a sua manufatura.

Apesar da reciclagem ser preferível do que a sua manufactura, a reutilização é
sempre preferível do que a reciclagem. Garrafas são extensamente reutilizadas em
muitos países europeus. Na Dinamarca, por exemplo, 98% das garrafas são
reutilizadas e 98% destas retornam para os seus consumidores. Porém, estes
hábitos são incentivados pelo governo. Em países como a Índia, o custo de
fabricação das novas garrafas obriga a reciclagem ou a reutilização de garrafas
velhas.
Em Portugal
Foi só no século XVIII que se estabeleceu esta indústria. Esta industria é relacionada
até aos dias de hoje com a Marinha Grande. A 1ª Fábrica de produção de vidro (A
Real Fábrica de vidros da Marinha Grande) foi estabelecida pelo Marquês de Pombal
em 1769 e, quase com 264 anos de industria vidreira, neste distrito de Leiria ainda
hoje se produz. É lá também que existe o Museu do Vidro, que vale a pena visitar.




Bibliografia


http://www.youtube.com/watch?v=6DhD6hcEnzU

http://www.youtube.com/watch?v=-gnzNkpqwxA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=b1REaK3WqaI&feature=related

http://ww2.cm-mgrande.pt/

http://oficina.cienciaviva.pt/~pw054/vidro/Oqueeovidro.htm

http://paginas.fe.up.pt/~vpfreita/mce04008_O_vidro.pdf

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o Vidro

  • 1. Apresentação oral de tema livre Escola Sec. Artística António Arroio Guiomar de Andrade Fernandes Nº17 do 12ºA, Português Março de 2012 O VIDRO Descrição O Vidro é uma substância líquida, inorgânica, homogênea e amorfa, obtida através do resfriamento de uma massa em fusão. Distingue-se de outros materiais por várias características que de seguida vou mencionar. 1. Qualidades As suas principais qualidades são não só a transparência e a dureza, como também a não absorvência (impermeável a fluidos), baixa condutividade térmica e baixo nível de dilatação, recursos abundantes na natureza, a durabilidade ou mesmo o facto de ser reciclável. É também inerte, higiénico, bastante versátil e um óptimo isolador. É capaz de suportar pressões de 5.800 a 10.800 Kg por cm2. 2. Desvantagens As suas principais desvantagens estão relacionadas com a fragilidade, com o preço, com o peso relativamente grande e com a dificuldade de manipulação pós estado sólido. Composição Química do Vidro É, devido à composição química do vidro que este tem tantas qualidades e características desejáveis - Sílica (SiO)- 72%: Matéria prima básica (areia), cuja função é vitrificante. Apresenta-se sob a forma de areia ou de pedra cinzenta e encontra-se no leito dos rios e das pedreiras. Para cada 1000Kg de vidro, é necessário 1300Kg de areia.
  • 2. - Potássio (K2O)- 0,3% - Alumina (Al2O3)- 0,7%: Aumenta a resistência mecânica. - Sódio (Na2SO4)- 14% - Magnésio (MgO)- 4%: Garante resistência ao vidro para suportar mudanças bruscas de temperatura e aumenta a resistência mecânica. - Cálcio (CaO)- 9%: Proporciona estabilidade ao vidro contra ataques de agentes atmosféricos. Os vidros coloridos são produzidos acrescentando-se à composição corantes para atingir as diferentes cores. Como apareceu o vidro? A arte de fabricar o vidro é muito antiga, ignorando-se a forma como surgiu. Uma das histórias mais conhecidas sobre a descoberta do vidro relata que, há uns 5000 anos, uns mercadores fenícios ao voltarem à pátria, do Egito, pararam nas margens do Rio Belus, na Síria, e pousaram sacos que traziam às costas, que estavam cheios de natrão (carbonato de sódio natural, que eles usavam para tingir lã). Acenderam o fogo com lenha, e empregaram os pedaços mais grossos de natrão para neles apoiar os vasos onde deviam cozer os alimentos, ou seja, os animais caçados. Comeram e deitaram-se, adormeceram e deixaram o fogo aceso. Quando acordaram, no lugar das pedras de natrão encontraram blocos brilhantes e transparentes, que pareciam enormes pedras preciosas. Um deles, percebeu que sob os blocos de natrão, a areia também desaparecera. Os fogos foram reacesos, e durante a tarde, uma esteira de liquido rubro e fumegante escorreu das cinzas. Antes que a areia incandescente se solidificasse, um dos fenícios, com uma faca formou uma esfera tão maravilhosa que arrancou gritos de espanto dos mercadores fenícios. O vidro estava descoberto. Outra das lendas é muito parecida mas a unica diferença é que estes mercadores, para cozeram os alimentos, terão recorrido a folhas de uma planta existente no local (a planta Kali), para fazerem uma fogueira na areia. Segundo esta história, a cinza destas folhas terá fornecido o carbonato de sódio, que misturado com as areias originou um líquido transparente, que quando frio, adquiriu um aspecto duro e liso, semelhante a uma pedra preciosa - o vidro. Claro que, estas versões são ambas um pouco lendárias pois não se acredita ser muito possível que o calor produzido pela fogueira consiga concentrar temperaturas muito elevadas como são as temperaturas necessárias para a produção do vidro. Em versões mais credíveis, relata-se então que o vidro surgiu pelo menos 4000 A.C e julga-se que os egípcios começaram a soprar vidro em 1400 A.C pois existem, para além pequenos objectos artísticos e decorativos de vidro, algumas gravuras datadas dessa época que representam o processo de fabrico de vidro. Só mais Mais recentemente, no século 17 e 18, é que se deu a industrialização do fabrico do vidro, começando-se a produzir vidro plano, tendo este entrado no mercado da construção civil e decoração de interiores.
  • 3. Fabricação Depois da extração das pedras ou da areia, procede-se a lavagem a fim de eliminar- se as substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é posto em panelões de matéria refratária, no interiro de um forno, para ser fundido. A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma temperatura de cerca de 1.300°C e, quando fundem as substâncias não solúveis surgem à tona e são retiradas. Depois da afinação, a massa é deixada para o processo de repouso, de assentamento, até baixar a 800°C. Aí, o operário imerge um canudo de ferro e retira-o rapidamente, após dar-lhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de matéria incandescente. Agora a bola incandescente, deve ser transformada numa empola. O operário gira-a de todos os lados sobre uma placa de ferro chamada marma. A bola vai se avolumando até assumir forma desejada pelo vidreiro. Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento gradativo, e assim ficará pronta para ser usada. Eco-Friendly O vidro é um material que não se pode determinar o tempo de permanência no meio ambiente sem se degradar, e também não é nocivo diretamente ao meio ambiente, por isso é um dos materiais mais recicláveis que existe no consumo humano. Para minimizar as emissões gasosas dos fornos a gás, as indústrias utilizam gás natural, que provoca menor impacto no meio ambiente e algumas indústrias também utilizam sucata, ou seja, restos de vidros, que são limpos e seleccionados para depois ajudarem na fusão dos novos vidros, diminuindo assim gastos desnecessários. Na Reciclagem do vidro, este é reaproveitado para criar novos materiais. O processo dá-se basicamente derretento o vidro para a sua reutilização. É importante referir também que o vidro pode ser infinitamente reciclado e assim conservamos os materiais, a redução do consumo de energia e reduzimos o volume de lxo que é enviado para aterros sanitários. Os componentes de vidro decorrentes de lixo doméstico e lixo comercial são geralmente: garrafas, artigos de vidro quebrados, lâmpada incandescente, potes de alimentos e outros tipos de materiais de vidro. A reciclagem de vidro implica um gasto de energia consideravelmente menor do que a sua manufatura. Apesar da reciclagem ser preferível do que a sua manufactura, a reutilização é sempre preferível do que a reciclagem. Garrafas são extensamente reutilizadas em muitos países europeus. Na Dinamarca, por exemplo, 98% das garrafas são reutilizadas e 98% destas retornam para os seus consumidores. Porém, estes hábitos são incentivados pelo governo. Em países como a Índia, o custo de fabricação das novas garrafas obriga a reciclagem ou a reutilização de garrafas velhas.
  • 4. Em Portugal Foi só no século XVIII que se estabeleceu esta indústria. Esta industria é relacionada até aos dias de hoje com a Marinha Grande. A 1ª Fábrica de produção de vidro (A Real Fábrica de vidros da Marinha Grande) foi estabelecida pelo Marquês de Pombal em 1769 e, quase com 264 anos de industria vidreira, neste distrito de Leiria ainda hoje se produz. É lá também que existe o Museu do Vidro, que vale a pena visitar. Bibliografia http://www.youtube.com/watch?v=6DhD6hcEnzU http://www.youtube.com/watch?v=-gnzNkpqwxA&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=b1REaK3WqaI&feature=related http://ww2.cm-mgrande.pt/ http://oficina.cienciaviva.pt/~pw054/vidro/Oqueeovidro.htm http://paginas.fe.up.pt/~vpfreita/mce04008_O_vidro.pdf