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Hasã no mundo dos sonhos
Depois de um longo dia de trabalho, Hasã chegou em sua casa e
deitou no seu sofá predileto. Era um homem solitário. Apesar de
seus 36 anos, ainda não tinha encontrado alguém que lhe
chamasse a atenção amorosamente.
Hasã gostava muito de ler contos e poesias românticas. Também
adorava ouvir músicas. Deitado no sofá, ele colocava seus
pensamentos em dia, e às vezes, tentava tirar um cochilo. De
repente começou a chover, e o som da chuva e a brisa refrescante
ajudaram Hasã a cair num sono profundo.
Naquele estágio profundo do sono, ele passou a sonhar como
nunca havia sonhado antes. Hasã se via naquele sofá, quando foi
abduzido por uma luz azul. Assim, ele foi parar num reino que
tinha aspectos medievais, tanto nas construções quanto nas
vestimentas. Mas, ao contrário do que se imaginava, esse era um
reino do futuro. Ali havia certos equipamentos tecnológicos que
as pessoas de sua época não poderiam nem sequer imaginar.
Hasã se viu outra vez diante de um enorme castelo. E de lá descia
uma princesa com um vestido iluminado. A parte radiante do
vestido foi se abrindo, revelando outro vestido tradicional.
Depois, a princesa pediu a todos que os deixassem a sós naquele
palácio.
Então, a princesa, que se chamava Iara, passou a interrogar Hasã
a respeito de tudo em sua vida: seus sonhos, planos, desejos e
sentimentos. Depois que Iara ficou sabendo de tudo que Hasã
pensava, planejava e sonhava. Ela apegou-se ainda mais a ele. Em
seguida, a princesa Iara mostrou tudo que havia naquele palácio.
Deixando Hasã fascinado.
Após Hasã avistar um lindo rio de águas cristalinas muito bem
preservado, convidou a princesa para pescar. Eles partiram em
direção às nascentes do rio, pescando e se divertindo. Quando
chegaram perto das nascentes, encontraram lindíssimas
cachoeiras. Hasã não perdeu tempo. Logo foi se banhar.
Rapidamente Iara foi atrás. No fim da tarde, subiram em uma
passarela para observar o pôr do sol.
Depois, voltaram para o palácio e foram jantar. Terminando o
jantar, Iara levou Hasã ao teatro e depois a um concerto. No
concerto, Hasã ficou impressionado com a variedade de
instrumentos. Havia instrumentos musicais de várias gerações.
Em seguida, foram para um salão de baile. Iara pediu uma música
especial para os dois dançarem juntinhos. A canção era muito
linda. Portanto, tocou profundamente o coração de Hasã.
De repente, a princesa o beijou. Enquanto eles se beijavam, Hasã
percebeu que Iara estava chorando. Então ele perguntou a razão
de suas lágrimas. Iara disse que estava chegando a hora dele
voltar. Disse-lhe que ficaria sempre à sua espera, pois teria novas
oportunidades para ele chegar até aquele reino.
De repente, uma luz azul o cobriu. E assim, Hasã acordou na
manhã seguinte, bem na hora de tomar um banho e sair para seu
trabalho rotineiro. Após algumas semanas, ele voltou a sonhar
com a princesa Iara. Ele não conseguia tirá-la da mente. Mas dessa
vez, não foi tão distante. Ele a viu em uma parte desconhecida do
seu próprio país. Então, resolveu arriscar, procurando por aquelas
regiões vistas em sonhos.
Após semanas de procura, ele chegou ao lugar exato que tinha
visto nos seus sonhos. Era um vilarejo bem afastado da cidade.
Porém muito bonito. Ao passar diante de uma árvore, Hasã foi
tirar um breve cochilo. E outra vez, aquela luz azul o envolveu,
levando ele até uma casinha simples com flores na janela. Quando
acordou. Ficou com aquela imagem em sua mente.
Hasã percorria todas aquelas vilas tentando avistar uma casa
semelhante à do seu sonho. Por fim, ele a encontrou. Era como
um retrato daquela casinha vista por ele em um dos seus sonhos.
Então, chegou diante daquela simples morada e começou a
chamar. Depois de alguns minutos um velhinho o atendeu.
Rapidamente Hasã perguntou se ele morava sozinho. O velho
então respondeu que morava com sua neta.
Depois ele passou a comentar com Hasã a respeito dela. Disse que
era uma jovem solitária e que nunca havia interessado por
ninguém, visto que esperava por uma pessoa especial que teria
encontrado através dos sonhos. O senhor chegou a comentar que
estava preocupado com ela.
Quando a moça chegou foi uma grande surpresa. Ela e Hasã se
reconheceram mutuamente. Então, ambos se abraçaram e
beijaram como um casal apaixonado que se conhecia há muito
tempo. Deixando o pobre velhinho sem entender nada. Depois,
Hasã vendeu sua antiga casa e comprou um grande terreno
naquela região, onde a natureza ainda era mantida quase intacta.
E foi comprando mais e mais terras ali, para manter preservado
aquele belo local.
Hasã casou-se com a moça, que também tinha o mesmo nome da
princesa que ele havia encontrado no palácio, naquele reino
distante. Por fim, eles viveram felizes e realizados em um vilarejo
paradisíaco. Até hoje, só não entenderam o mistério de seus
sonhos… e como eles se aproximaram. Que sejam então apenas
mistérios do amor.
As aventuras de Kithú
Kithú era um jovem estudante que gostava de percorrer as ruas brincando
com os cães e observando cada canto em busca de novidades e
oportunidade. Kithú não tinha muitos amigos. Mesmo assim era bem
conhecido porque sempre estava caminhando por aquelas ruas. Numa
tarde de quarta-feira Kithú saiu novamente pela cidade, como era de
costume. Aquelas ruas estavam bem silenciosas, nem parecia ser o centro
de uma metrópole.
Era uma tarde de inverno e começava a chover. Kithú estava ali vagueando
em seus pensamentos, quando ouviu um pedido de ajuda. Era uma boneca
que finalizava suas últimas palavras, pedindo que a levasse para ser
restaurada. Essa boneca não era apenas um brinquedo de menina. Ela tinha
um sistema bem complexo. Era um androide com muitas capacidades
superiores. Ela tinha personalidade própria, sentimentos e uma memória
com capacidade de absorver novos conhecimentos.
A boneca foi criada por um cientista pouco reconhecido por aquela
sociedade. Também ele vivia isolado concentrado nas suas criações. Ele era
muito bom na área da eletrônica, e tinha muito conhecimento cientifico.
Mas, com o passar do tempo o cientista foi perdendo sua memória. Por isso
foi levado para um asilo, onde era cuidado por voluntários.
Então seus pertences foram jogados no lixo. Ninguém ali sabia a utilidade
daqueles objetos e aparelhos. Ninguém dava valor. Assim aquela boneca
foi jogada fora junto com outros pertences do cientista. Com isso ela foi
gravemente danificada pelo descuido dos trabalhadores.
Quando Kithú acabou de ouvir o pedido de ajuda da boneca, não pensou
duas vezes. Logo a levou para sua casa. Ele ficou um pouco sem jeito
carregando aquela boneca pelas ruas. Muitos ali brincavam com ele a
respeito da boneca. Na sua casa ele começou a limpar a boneca, tirando
toda poeira. Depois ele guardou em um lugar seguro, enquanto pesquisava,
tentando encontrar um lugar conhecido que fizesse restauração de
bonecas.
Ele precisava encontrar um cientista ou um técnico em eletrônica bem
experiente para concertar aquela boneca complexa. Pelas suas pesquisas
ele encontrou alguém que era bem renomado na área da eletrônica. Era um
homem chamado Stron. Restaurador de aparelhos eletrônicos. Mas apesar
de todo esse conhecimento e experiência, Stron não conseguiu dar vida a
boneca. Ele não compreendia todos seus sistemas, e sendo honesto
preferiu não arriscar e danifica-la ainda mais. Então ele indicou um
especialista em reparos de robôs com sistemas mais complexos.
Desse modo Kithú chegou até a oficina de Crony. Crony era também um
inventor. Ele tinha vários projetos para ser realizados no futuro. Crony
desmontou a boneca e trocou algumas peças. Ele estava muito
entusiasmado para ver aquela boneca de volta à ativa. Ele estava fascinado.
Mas, ainda lhe faltou conhecimentos necessários para ativar os seus
complexos sistemas.
Crony fez o máximo por aquela boneca. E ele não parou de ajudar. Crony
tinha um grande amigo: um jovem chamado Stall. Stall sempre o ajudava
quando não conhecia algo. Quase nada era impossível para Stall. Muitos até
falavam que Stall tinha conhecimentos extraterrestes. Que ele fez contato
com um ser de uma grande espaçonave verde, que parecia uma barata
gigante.
Crony levou Kithú e a boneca até o deposito de Stall. Stall guardava muitos
equipamentos, ferramentas, peças e até sucatas retiradas do lixo que eram
transformadas em qualquer aparelho de última geração. Crony retornou a
sua oficina, deixando Kithú e aboneca aos cuidados de Stall. Kithú mostrou
a boneca para Stall e contou toda sua trajetória: o progresso que já tinha
feito na boneca. Principalmente do empenho de Crony.
Stall levou Kithú e a boneca para uma parte subterrânea que parecia um
esconderijo secreto. Kithú foi a primeira pessoa que entrou até no lar do
jovem Stall. Stall falou para Kithú ficar à vontade, curtindo ali seus games
enquanto ele iria levar a boneca para sua oficina reservada para examina-
la profundamente e ver o que poderia fazer. Depois de certo tempo Stall
voltou e disse para kithú ter um pouco mais de paciência que iria precisar
de mais tempo para finalizar a restauração da boneca androide.
Stall mostrou a cozinha e o quaro onde kithú poderia dormir. Também
pediu Kithú que avisasse sua família o que ficaria ali por um tempo. Assim
Kithú conversou com seus familiares e passou até o endereço do deposito
de Stall. Depois disso Stall voltou para sua oficina.
Depois de 11 dias Stall levou Kithú até sua oficina e pediu que ele tocasse
na boneca, que ela iria despertar. Quando Kithú tocou no rosto da boneca
ela se resplandeceu. Brilhava por completo. Depois de passar 35 minutos a
boneca começou a falar e fazer perguntas. Perguntou o que tinha
acontecido nos últimos dias, e falou um pouco sobre si. Depois de ficar
sabendo de tudo que kithú, Crony e Stall fizeram por ela, ficou muito grata.
Ela nem sabia que melhoramentos Stall fez em seus sistemas. Mas, ela
notou que sua capacidade de absorver informações estava muito mais
evoluída. Agora era capaz de sentir cheiros, sabores, frio, calor, etc. Ela
disse que se chamava Rayasim. E que também tinha alguns projetos para
realizar futuramente. Um desses projetos secreto era do seu criador.
Kithú, Rayasim, Stall e Crony são grandes amigos. Todos têm seus projetos
secretos e muitos outros sonhos a se realizar na vida. Eles sempre saem
juntos para procurar matéria prima para suas invenções. Stall e Crony são
especialistas em restaurar peças e aparelhos eletrônicos. Já a boneca
Rayasim se tornou uma grande designer. Eles fazem os melhores robôs
auxiliares, brinquedos e até veículos.
Eles não param! Sempre se reúnem para começar um novo projeto,
expondo suas brilhantes ideias. Também tiram tempo para se descontrair,
e ajudar qualquer ser em dificuldades. Eles formaram a equipe KRASC.
A sentinela
Downey era um dos astronautas que sairia em uma missão espacial. Esses
astronautas tinha o objetivo de investigar fenômenos sobrenaturais que
estavam acontecendo no espaço. Certas aberturas luminosas apareciam
em vários lugares no universo.
Desse modo, Downey e os outros astronautas saíram à procura daqueles
fenômenos. Entrando em uma daquelas aberturas luminosas, foram parar
em outra dimensão.
Nessa nova dimensão, Downey foi atraído de cara por uma sentinela: uma
doce criatura responsável por proteger revelações que só poderia ser
revelada ao escolhido. Downey não sabia que aquele meigo ser em forma
de mulher seria uma guardiã poderosa.
Todos os astronautas estavam fotografando e coletando amostras de tudo
que era novidade. Ali havia uma população forte e avançada em quase
todas as áreas. Parecia estar centenas de anos à frente da época atual.
Downey estava se sentindo em casa. Tudo que ele queria era passar o
tempo ao lado daquela sentinela que se chamava Stenvinn. Aquele pobre
ser permanecia naquele local dia e noite sem entender claramente o seu
objetivo.
Tudo em Stenvinn era encantador. Principalmente seus olhos. Downey nem
sonhava que aquela moça era semelhante a uma máquina: um ser incapaz
de compreender os sentimentos. Parecia que Stenvinn foi criada para
obedecer apenas um propósito: guardar o “grande segredo”.
Downey se apaixonou perdidamente por Stenvinn, mas ela não tinha a
percepção de nada, pois não conhecia nenhum tipo de sentimento. Downey
até tentou desistir daquele amor, mas sempre se lembrava do seu modo
doce de agir, sua serenidade e inocência.
Downey queria ensiná-la sobre tudo que ela desconhecia. Principalmente
sobre o amor. Parecia que Stenvinn tinha um bloqueio que a impedia de
absorver novos conhecimentos. Ela só compreendia as ordens que recebia
de suas próprias programações psíquicas.
Downey tentava de tudo, mas nada acontecia. Downey também não tinha
forças suficientes para retira-la daquele local. Mesmo com tanto sofrimento
e desesperança, Downey se apegava cada vez mais a ela.
Por fim, Downey ficou bem de frente para Stenvinn. E olhando fixamente
para ela, permaneceu por alguns minutos. Então algo sobrenatural
aconteceu. Ouve uma fusão em seus conhecimentos. Desse modo,
segredos foram revelados mutuamente.
Downey recebeu a avançada sabedoria da sentinela. E Stenvinn passou a
ter conhecimentos humanos. Agora Stenvinn já pode compreender e ter
sentimentos. Depois daquele encontro sobrenatural ouve uma evolução
mútua. Tornaram-se seres avançados em todas as áreas. Do sentimental ao
conhecimento tecnológico.
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  • 2. Hasã no mundo dos sonhos Depois de um longo dia de trabalho, Hasã chegou em sua casa e deitou no seu sofá predileto. Era um homem solitário. Apesar de seus 36 anos, ainda não tinha encontrado alguém que lhe chamasse a atenção amorosamente. Hasã gostava muito de ler contos e poesias românticas. Também adorava ouvir músicas. Deitado no sofá, ele colocava seus pensamentos em dia, e às vezes, tentava tirar um cochilo. De repente começou a chover, e o som da chuva e a brisa refrescante ajudaram Hasã a cair num sono profundo. Naquele estágio profundo do sono, ele passou a sonhar como nunca havia sonhado antes. Hasã se via naquele sofá, quando foi abduzido por uma luz azul. Assim, ele foi parar num reino que tinha aspectos medievais, tanto nas construções quanto nas vestimentas. Mas, ao contrário do que se imaginava, esse era um reino do futuro. Ali havia certos equipamentos tecnológicos que as pessoas de sua época não poderiam nem sequer imaginar. Hasã se viu outra vez diante de um enorme castelo. E de lá descia uma princesa com um vestido iluminado. A parte radiante do
  • 3. vestido foi se abrindo, revelando outro vestido tradicional. Depois, a princesa pediu a todos que os deixassem a sós naquele palácio. Então, a princesa, que se chamava Iara, passou a interrogar Hasã a respeito de tudo em sua vida: seus sonhos, planos, desejos e sentimentos. Depois que Iara ficou sabendo de tudo que Hasã pensava, planejava e sonhava. Ela apegou-se ainda mais a ele. Em seguida, a princesa Iara mostrou tudo que havia naquele palácio. Deixando Hasã fascinado. Após Hasã avistar um lindo rio de águas cristalinas muito bem preservado, convidou a princesa para pescar. Eles partiram em direção às nascentes do rio, pescando e se divertindo. Quando chegaram perto das nascentes, encontraram lindíssimas cachoeiras. Hasã não perdeu tempo. Logo foi se banhar. Rapidamente Iara foi atrás. No fim da tarde, subiram em uma passarela para observar o pôr do sol. Depois, voltaram para o palácio e foram jantar. Terminando o jantar, Iara levou Hasã ao teatro e depois a um concerto. No concerto, Hasã ficou impressionado com a variedade de instrumentos. Havia instrumentos musicais de várias gerações. Em seguida, foram para um salão de baile. Iara pediu uma música especial para os dois dançarem juntinhos. A canção era muito linda. Portanto, tocou profundamente o coração de Hasã. De repente, a princesa o beijou. Enquanto eles se beijavam, Hasã percebeu que Iara estava chorando. Então ele perguntou a razão de suas lágrimas. Iara disse que estava chegando a hora dele voltar. Disse-lhe que ficaria sempre à sua espera, pois teria novas oportunidades para ele chegar até aquele reino.
  • 4. De repente, uma luz azul o cobriu. E assim, Hasã acordou na manhã seguinte, bem na hora de tomar um banho e sair para seu trabalho rotineiro. Após algumas semanas, ele voltou a sonhar com a princesa Iara. Ele não conseguia tirá-la da mente. Mas dessa vez, não foi tão distante. Ele a viu em uma parte desconhecida do seu próprio país. Então, resolveu arriscar, procurando por aquelas regiões vistas em sonhos. Após semanas de procura, ele chegou ao lugar exato que tinha visto nos seus sonhos. Era um vilarejo bem afastado da cidade. Porém muito bonito. Ao passar diante de uma árvore, Hasã foi tirar um breve cochilo. E outra vez, aquela luz azul o envolveu, levando ele até uma casinha simples com flores na janela. Quando acordou. Ficou com aquela imagem em sua mente. Hasã percorria todas aquelas vilas tentando avistar uma casa semelhante à do seu sonho. Por fim, ele a encontrou. Era como um retrato daquela casinha vista por ele em um dos seus sonhos. Então, chegou diante daquela simples morada e começou a chamar. Depois de alguns minutos um velhinho o atendeu. Rapidamente Hasã perguntou se ele morava sozinho. O velho então respondeu que morava com sua neta. Depois ele passou a comentar com Hasã a respeito dela. Disse que era uma jovem solitária e que nunca havia interessado por ninguém, visto que esperava por uma pessoa especial que teria encontrado através dos sonhos. O senhor chegou a comentar que estava preocupado com ela. Quando a moça chegou foi uma grande surpresa. Ela e Hasã se reconheceram mutuamente. Então, ambos se abraçaram e beijaram como um casal apaixonado que se conhecia há muito tempo. Deixando o pobre velhinho sem entender nada. Depois,
  • 5. Hasã vendeu sua antiga casa e comprou um grande terreno naquela região, onde a natureza ainda era mantida quase intacta. E foi comprando mais e mais terras ali, para manter preservado aquele belo local. Hasã casou-se com a moça, que também tinha o mesmo nome da princesa que ele havia encontrado no palácio, naquele reino distante. Por fim, eles viveram felizes e realizados em um vilarejo paradisíaco. Até hoje, só não entenderam o mistério de seus sonhos… e como eles se aproximaram. Que sejam então apenas mistérios do amor. As aventuras de Kithú Kithú era um jovem estudante que gostava de percorrer as ruas brincando com os cães e observando cada canto em busca de novidades e oportunidade. Kithú não tinha muitos amigos. Mesmo assim era bem conhecido porque sempre estava caminhando por aquelas ruas. Numa tarde de quarta-feira Kithú saiu novamente pela cidade, como era de costume. Aquelas ruas estavam bem silenciosas, nem parecia ser o centro de uma metrópole. Era uma tarde de inverno e começava a chover. Kithú estava ali vagueando em seus pensamentos, quando ouviu um pedido de ajuda. Era uma boneca que finalizava suas últimas palavras, pedindo que a levasse para ser restaurada. Essa boneca não era apenas um brinquedo de menina. Ela tinha um sistema bem complexo. Era um androide com muitas capacidades
  • 6. superiores. Ela tinha personalidade própria, sentimentos e uma memória com capacidade de absorver novos conhecimentos. A boneca foi criada por um cientista pouco reconhecido por aquela sociedade. Também ele vivia isolado concentrado nas suas criações. Ele era muito bom na área da eletrônica, e tinha muito conhecimento cientifico. Mas, com o passar do tempo o cientista foi perdendo sua memória. Por isso foi levado para um asilo, onde era cuidado por voluntários. Então seus pertences foram jogados no lixo. Ninguém ali sabia a utilidade daqueles objetos e aparelhos. Ninguém dava valor. Assim aquela boneca foi jogada fora junto com outros pertences do cientista. Com isso ela foi gravemente danificada pelo descuido dos trabalhadores. Quando Kithú acabou de ouvir o pedido de ajuda da boneca, não pensou duas vezes. Logo a levou para sua casa. Ele ficou um pouco sem jeito carregando aquela boneca pelas ruas. Muitos ali brincavam com ele a respeito da boneca. Na sua casa ele começou a limpar a boneca, tirando toda poeira. Depois ele guardou em um lugar seguro, enquanto pesquisava, tentando encontrar um lugar conhecido que fizesse restauração de bonecas. Ele precisava encontrar um cientista ou um técnico em eletrônica bem experiente para concertar aquela boneca complexa. Pelas suas pesquisas ele encontrou alguém que era bem renomado na área da eletrônica. Era um homem chamado Stron. Restaurador de aparelhos eletrônicos. Mas apesar de todo esse conhecimento e experiência, Stron não conseguiu dar vida a boneca. Ele não compreendia todos seus sistemas, e sendo honesto preferiu não arriscar e danifica-la ainda mais. Então ele indicou um especialista em reparos de robôs com sistemas mais complexos. Desse modo Kithú chegou até a oficina de Crony. Crony era também um inventor. Ele tinha vários projetos para ser realizados no futuro. Crony desmontou a boneca e trocou algumas peças. Ele estava muito entusiasmado para ver aquela boneca de volta à ativa. Ele estava fascinado. Mas, ainda lhe faltou conhecimentos necessários para ativar os seus complexos sistemas.
  • 7. Crony fez o máximo por aquela boneca. E ele não parou de ajudar. Crony tinha um grande amigo: um jovem chamado Stall. Stall sempre o ajudava quando não conhecia algo. Quase nada era impossível para Stall. Muitos até falavam que Stall tinha conhecimentos extraterrestes. Que ele fez contato com um ser de uma grande espaçonave verde, que parecia uma barata gigante. Crony levou Kithú e a boneca até o deposito de Stall. Stall guardava muitos equipamentos, ferramentas, peças e até sucatas retiradas do lixo que eram transformadas em qualquer aparelho de última geração. Crony retornou a sua oficina, deixando Kithú e aboneca aos cuidados de Stall. Kithú mostrou a boneca para Stall e contou toda sua trajetória: o progresso que já tinha feito na boneca. Principalmente do empenho de Crony. Stall levou Kithú e a boneca para uma parte subterrânea que parecia um esconderijo secreto. Kithú foi a primeira pessoa que entrou até no lar do jovem Stall. Stall falou para Kithú ficar à vontade, curtindo ali seus games enquanto ele iria levar a boneca para sua oficina reservada para examina- la profundamente e ver o que poderia fazer. Depois de certo tempo Stall voltou e disse para kithú ter um pouco mais de paciência que iria precisar de mais tempo para finalizar a restauração da boneca androide. Stall mostrou a cozinha e o quaro onde kithú poderia dormir. Também pediu Kithú que avisasse sua família o que ficaria ali por um tempo. Assim Kithú conversou com seus familiares e passou até o endereço do deposito de Stall. Depois disso Stall voltou para sua oficina. Depois de 11 dias Stall levou Kithú até sua oficina e pediu que ele tocasse na boneca, que ela iria despertar. Quando Kithú tocou no rosto da boneca ela se resplandeceu. Brilhava por completo. Depois de passar 35 minutos a boneca começou a falar e fazer perguntas. Perguntou o que tinha acontecido nos últimos dias, e falou um pouco sobre si. Depois de ficar sabendo de tudo que kithú, Crony e Stall fizeram por ela, ficou muito grata. Ela nem sabia que melhoramentos Stall fez em seus sistemas. Mas, ela notou que sua capacidade de absorver informações estava muito mais evoluída. Agora era capaz de sentir cheiros, sabores, frio, calor, etc. Ela
  • 8. disse que se chamava Rayasim. E que também tinha alguns projetos para realizar futuramente. Um desses projetos secreto era do seu criador. Kithú, Rayasim, Stall e Crony são grandes amigos. Todos têm seus projetos secretos e muitos outros sonhos a se realizar na vida. Eles sempre saem juntos para procurar matéria prima para suas invenções. Stall e Crony são especialistas em restaurar peças e aparelhos eletrônicos. Já a boneca Rayasim se tornou uma grande designer. Eles fazem os melhores robôs auxiliares, brinquedos e até veículos. Eles não param! Sempre se reúnem para começar um novo projeto, expondo suas brilhantes ideias. Também tiram tempo para se descontrair, e ajudar qualquer ser em dificuldades. Eles formaram a equipe KRASC. A sentinela Downey era um dos astronautas que sairia em uma missão espacial. Esses astronautas tinha o objetivo de investigar fenômenos sobrenaturais que estavam acontecendo no espaço. Certas aberturas luminosas apareciam em vários lugares no universo. Desse modo, Downey e os outros astronautas saíram à procura daqueles fenômenos. Entrando em uma daquelas aberturas luminosas, foram parar em outra dimensão. Nessa nova dimensão, Downey foi atraído de cara por uma sentinela: uma doce criatura responsável por proteger revelações que só poderia ser revelada ao escolhido. Downey não sabia que aquele meigo ser em forma de mulher seria uma guardiã poderosa.
  • 9. Todos os astronautas estavam fotografando e coletando amostras de tudo que era novidade. Ali havia uma população forte e avançada em quase todas as áreas. Parecia estar centenas de anos à frente da época atual. Downey estava se sentindo em casa. Tudo que ele queria era passar o tempo ao lado daquela sentinela que se chamava Stenvinn. Aquele pobre ser permanecia naquele local dia e noite sem entender claramente o seu objetivo. Tudo em Stenvinn era encantador. Principalmente seus olhos. Downey nem sonhava que aquela moça era semelhante a uma máquina: um ser incapaz de compreender os sentimentos. Parecia que Stenvinn foi criada para obedecer apenas um propósito: guardar o “grande segredo”. Downey se apaixonou perdidamente por Stenvinn, mas ela não tinha a percepção de nada, pois não conhecia nenhum tipo de sentimento. Downey até tentou desistir daquele amor, mas sempre se lembrava do seu modo doce de agir, sua serenidade e inocência. Downey queria ensiná-la sobre tudo que ela desconhecia. Principalmente sobre o amor. Parecia que Stenvinn tinha um bloqueio que a impedia de absorver novos conhecimentos. Ela só compreendia as ordens que recebia de suas próprias programações psíquicas. Downey tentava de tudo, mas nada acontecia. Downey também não tinha forças suficientes para retira-la daquele local. Mesmo com tanto sofrimento e desesperança, Downey se apegava cada vez mais a ela. Por fim, Downey ficou bem de frente para Stenvinn. E olhando fixamente para ela, permaneceu por alguns minutos. Então algo sobrenatural aconteceu. Ouve uma fusão em seus conhecimentos. Desse modo, segredos foram revelados mutuamente. Downey recebeu a avançada sabedoria da sentinela. E Stenvinn passou a ter conhecimentos humanos. Agora Stenvinn já pode compreender e ter sentimentos. Depois daquele encontro sobrenatural ouve uma evolução mútua. Tornaram-se seres avançados em todas as áreas. Do sentimental ao conhecimento tecnológico.