SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Categorias da
Narrativa
InventarContos– 2012
http://ludotech.eu/blog/ficheiros/cont-historia.htm
 O texto narrativo caracteriza-se por uma
sucessão de acontecimentos / peripécias
relacionados entre si e que se
desenvolvem num determinado tempo e
espaço(s).
Acção
 A acção é constituída por sequências narrativas
(acontecimentos/peripécias) provocadas ou vividas
pelas personagens.
A acção é fechada quando se conhece o
desenlace da história;
É aberta se o final não é apresentado.
O espaço físico
 O espaço físico: consiste no espaço real / geográfico
(interior ou exterior ) onde os acontecimentos
ocorrem.
 As referências ao espaço conferem verosimilhança (isto
é, verdade) à história narrada.
“ Veneza, construída à beira do mar Adriático sobre pequenas ilhas
e sobre estacas, era nesse tempo uma das cidades mais poderosas do
mundo. “
Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
Espaço psicológico
 Espaço psicológico: corresponde às vivências
íntimas, pensamentos , sonhos , estados
de espírito , memórias , reflexões das
personagens e que caracterizam o
ambiente a elas associado.
Tempo
 As sequências narrativas ocorrem
durante um tempo que pode ser, mais ou
menos, extenso…
“Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos…”
Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
Tempo cronológico / Tempo psicológico
 O tempo cronológico que é objectivo e
representa as horas do dia, meses, anos,
estações do ano… os diferentes momentos
em que a ação ocorre.
“Mas quando chegou ao grande porto de mar era já o fim de
Setembro e os navios que seguiam para a Flandres já tinham
partido todos.”
Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
 Tempo psicológico - modo como as personagens
vivem o fluir do tempo
Muito custou aquela viagem a fazer!
 Tempo histórico: consiste na época ou período da
história em que se desenrolam as sequências narrativas
(O tempo histórico não tem que coincidir com o tempo em que o autor
viveu e escreveu).
“ Dante viveu no século XIII, 100 anos
depois de Giotto…”
Tempo da Narrativa
 O tempo da narrativa (ou do discurso) diz respeito à
forma como o narrador relata os factos (ao momento em
que, na narrativa, são referidos os acontecimentos).
Analepse
• O narrador
conta, no
presente,
acontecimentos
já passados.
Prolepse
• O narrador
segue a ordem
cronológica dos
acontecimentos.
Linear
• O narrador
antecipa
acontecimentos
futuros.
As personagens
 A personagem é um ser ficcional ao qual,
normalmente, é atribuído um nome.
Pode ser:
Principal/protagonista;
Secundária;
Figurante.
Caracterização de personagens
 A personagem pode ser caracterizada directamente
pelo narrador (pela própria personagem – autocaraterização
/ou por outra personagem - heterocaraterização):
“Eram loiros e tão compridos que passavam além da balaustrada
e flutuavam leves e brilhantes, …”
Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
Caracterização directa
Caracterização de personagens
 Quando o leitor tira as suas conclusões a partir dos
actos/palavras/atitudes das personagens, a
caracterização é, então, indirecta.
Visitou um por um os lugares santos. Rezou no Monte do Calvário e no
Jardim das Oliveiras, lavou a sua cara nas águas do Jordão…
Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
Caracterização física e psicológica
 Física:
“Beatriz era a criança mais bela de Florença: os seus olhos eram verdes e
brilhantes, o seu pescoço alto e fino, os seus cabelos leves e loiros, …”
Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
 Psicológica:
“ …Caminhava com um ar tão puro, tão grave e tão honesto ...”
Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
Narrador
 É aquele que relata os acontecimentos e não
deve ser confundido com o autor.
Participante – se se envolve na acção
enquanto personagem;
Não participante - se relata factos que lhe
são alheios.
Articulação das sequências narrativas
 Encadeamento
 Alternância
 Encaixe
Narrativ
a
Secundá
ria
1
4
2 3
B
AA
A
B B
A A A A
Resumindo…
Texto
Narrativo
Espaço Tempo
Caracterização
Física Psicológica
Directa
Indirecta
Autocaracteriz
ação
Heterocaract
erização
Objetivo
Subjetiv
o
Opiniõe
s
Facto
s

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Categorias da Narrativa

C:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da NarrativaC:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da NarrativaEneida da Rosa
 
C:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da NarrativaC:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da NarrativaEneida da Rosa
 
Elementos para a análise da narrativa
Elementos para a análise da narrativaElementos para a análise da narrativa
Elementos para a análise da narrativaEneida da Rosa
 
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptx
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptx«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptx
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptxssuserf30d0a1
 
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdfCludiaMelo29
 
Ficha 5 lusiadas
Ficha 5  lusiadasFicha 5  lusiadas
Ficha 5 lusiadas1950casal
 
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 09
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 09FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 09
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 09Jordano Santos Cerqueira
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da NarrativaSofia Carreira
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros LiteráriosIvana Mayrink
 
Noções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográficaNoções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográficadesignuna
 
Conto e suas demarcações
Conto e suas demarcaçõesConto e suas demarcações
Conto e suas demarcaçõesKugera_tatsuki
 
Gênero textual Conto
Gênero textual ContoGênero textual Conto
Gênero textual ContoJomari
 
Era uma vez - O Conto e a Oralidade
Era uma vez - O Conto e a OralidadeEra uma vez - O Conto e a Oralidade
Era uma vez - O Conto e a OralidadeDenise Oliveira
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulas
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulasApresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulas
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulasluisprista
 

Semelhante a Categorias da Narrativa (20)

C:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da NarrativaC:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\CóPia (3) De Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
 
C:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da NarrativaC:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
C:\Fakepath\Elementos Para A AnáLise Da Narrativa
 
Elementos para a análise da narrativa
Elementos para a análise da narrativaElementos para a análise da narrativa
Elementos para a análise da narrativa
 
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptx
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptx«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptx
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pptx
 
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
«Saga», Sophia de Mello Breyner Andresen.pdf
 
Ficha 5 lusiadas
Ficha 5  lusiadasFicha 5  lusiadas
Ficha 5 lusiadas
 
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 09
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 09FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 09
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 09
 
Aulas de Redação: 3
Aulas de Redação: 3Aulas de Redação: 3
Aulas de Redação: 3
 
Categorias da Narrativa
Categorias da NarrativaCategorias da Narrativa
Categorias da Narrativa
 
Gêneros Literários 2.0
Gêneros Literários 2.0Gêneros Literários 2.0
Gêneros Literários 2.0
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
Noções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográficaNoções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográfica
 
Ativ 2 8_rosanafaustino
Ativ 2 8_rosanafaustinoAtiv 2 8_rosanafaustino
Ativ 2 8_rosanafaustino
 
Literatura.ppt
Literatura.pptLiteratura.ppt
Literatura.ppt
 
Conto e suas demarcações
Conto e suas demarcaçõesConto e suas demarcações
Conto e suas demarcações
 
984
984984
984
 
Gênero textual Conto
Gênero textual ContoGênero textual Conto
Gênero textual Conto
 
Era uma vez - O Conto e a Oralidade
Era uma vez - O Conto e a OralidadeEra uma vez - O Conto e a Oralidade
Era uma vez - O Conto e a Oralidade
 
Crônicas
CrônicasCrônicas
Crônicas
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulas
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulasApresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulas
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, terceira aula de cábulas
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Último (20)

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Categorias da Narrativa

  • 2.  O texto narrativo caracteriza-se por uma sucessão de acontecimentos / peripécias relacionados entre si e que se desenvolvem num determinado tempo e espaço(s).
  • 3. Acção  A acção é constituída por sequências narrativas (acontecimentos/peripécias) provocadas ou vividas pelas personagens. A acção é fechada quando se conhece o desenlace da história; É aberta se o final não é apresentado.
  • 4. O espaço físico  O espaço físico: consiste no espaço real / geográfico (interior ou exterior ) onde os acontecimentos ocorrem.  As referências ao espaço conferem verosimilhança (isto é, verdade) à história narrada. “ Veneza, construída à beira do mar Adriático sobre pequenas ilhas e sobre estacas, era nesse tempo uma das cidades mais poderosas do mundo. “ Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
  • 5. Espaço psicológico  Espaço psicológico: corresponde às vivências íntimas, pensamentos , sonhos , estados de espírito , memórias , reflexões das personagens e que caracterizam o ambiente a elas associado.
  • 6. Tempo  As sequências narrativas ocorrem durante um tempo que pode ser, mais ou menos, extenso… “Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos…” Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
  • 7. Tempo cronológico / Tempo psicológico  O tempo cronológico que é objectivo e representa as horas do dia, meses, anos, estações do ano… os diferentes momentos em que a ação ocorre. “Mas quando chegou ao grande porto de mar era já o fim de Setembro e os navios que seguiam para a Flandres já tinham partido todos.” Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
  • 8.  Tempo psicológico - modo como as personagens vivem o fluir do tempo Muito custou aquela viagem a fazer!  Tempo histórico: consiste na época ou período da história em que se desenrolam as sequências narrativas (O tempo histórico não tem que coincidir com o tempo em que o autor viveu e escreveu). “ Dante viveu no século XIII, 100 anos depois de Giotto…”
  • 9. Tempo da Narrativa  O tempo da narrativa (ou do discurso) diz respeito à forma como o narrador relata os factos (ao momento em que, na narrativa, são referidos os acontecimentos).
  • 10. Analepse • O narrador conta, no presente, acontecimentos já passados. Prolepse • O narrador segue a ordem cronológica dos acontecimentos. Linear • O narrador antecipa acontecimentos futuros.
  • 11. As personagens  A personagem é um ser ficcional ao qual, normalmente, é atribuído um nome. Pode ser: Principal/protagonista; Secundária; Figurante.
  • 12. Caracterização de personagens  A personagem pode ser caracterizada directamente pelo narrador (pela própria personagem – autocaraterização /ou por outra personagem - heterocaraterização): “Eram loiros e tão compridos que passavam além da balaustrada e flutuavam leves e brilhantes, …” Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca Caracterização directa
  • 13. Caracterização de personagens  Quando o leitor tira as suas conclusões a partir dos actos/palavras/atitudes das personagens, a caracterização é, então, indirecta. Visitou um por um os lugares santos. Rezou no Monte do Calvário e no Jardim das Oliveiras, lavou a sua cara nas águas do Jordão… Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
  • 14. Caracterização física e psicológica  Física: “Beatriz era a criança mais bela de Florença: os seus olhos eram verdes e brilhantes, o seu pescoço alto e fino, os seus cabelos leves e loiros, …” Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca  Psicológica: “ …Caminhava com um ar tão puro, tão grave e tão honesto ...” Sophia de M. B. Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca
  • 15. Narrador  É aquele que relata os acontecimentos e não deve ser confundido com o autor. Participante – se se envolve na acção enquanto personagem; Não participante - se relata factos que lhe são alheios.
  • 16. Articulação das sequências narrativas  Encadeamento  Alternância  Encaixe Narrativ a Secundá ria 1 4 2 3 B AA A B B A A A A
  • 19.