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  1. 1. SEMÂNTICA Estudo os aspectos relacionados ao sentido de palavras e de enunciados. Compreende a construção do sentido, com base no contexto no qual o termo está inserido. Conotação (C – Contexto) – o sentido da palavra depende do contexto. Sentido Denotativo (D – Dicionário) – sentido real. A semântica sugere o caminho através do qual o texto pode ser analisado. Tanto pode realçar a compreensão (depende da boa leitura – raciocínio dedutivo) quanto a interpretação (leitura e identificação dos recursos gramaticais – raciocínio analítico). -ANTOnímia (oposição): esbelto x obeso; economizar x gastar. -SINOnímia (identidade): não existem sinônimos perfeitos. Cômico x engraçado; distante x afastado/remoto. -PAROnímia (aproximação): (palavras quase – quase, ou seja, quase a mesma pronuncia e quase a mesma grafia, mas o sentido é totalmente diferente). Descrição x discrição geminada x germinada Eminente x iminente procurara x procurará -HIPERonímia (abrangência, geral, excesso): fruta; ser humano. -HIPOnímia (insuficiência, específico, redução): goiaba, maça; homem, mulher. -HOMOnímia (igualdade, semelhança): possuem as mesma grafia. Colher (subst.) x colher (verbo) homônimas homógrafas (iguais na grafia) Conserto (subst.) x conserto (verbo) (possuem a pronúncia diferente) Cela x sela homônimas homófonas (iguais na pronúncia) Cerrar x serrar (escritas diferentes) Manga (subst.) x manga (verbo) homônimas perfeitas Verão (subst.) x verão (verbo) POLIssemia (multiplicidade, vários): mesma palavra assumindo sentidos diferenciados de acordo com o contexto.
  2. 2. FIGURAS DE LINGUAGEM Estratégias para conseguir determinado efeito no texto ou na fala. Podem estar relacionadas a aspectos semânticos (sentido), fonológicos (som) ou sintáticos (disposição das palavras no discurso). ASPECTOS SEMÂNTICOS -comparação ou símile: (usa-se conectivos) “Ela tem os olhos negros COMO duas jabuticabas.” -metáfora “Ela tem os olhos de jabuticaba.” -hipérbole: exagero “Estou morrendo de fome.” -personificação ou prosopopeia: dá-se características animadas (de seres humanos) a seres inanimados (não são humanos) “...meu coração quando te vê...” (o coração não vê) -sinestesia: mistura de diferentes sensações “Os carinhos de Godofredo não tinham mais gosto dos primeiros tempos.” -metonímia: substituição de palavras por outras “As paredes escutam tudo.” (quem escuta são as pessoas que estão atrás delas) “Eu ouço Chico Buarque”. (escutamos as canções de Chico) -gradação: organizar uma sequência de palavras ou frases no sentido de intensificar progressivamente uma determinada ideia. “Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.” -antítese ou contraste: aproximação de palavras com sentidos contrários. Ideias conciliáveis. “morte e vida Severina”. “ele é rico, eu sou pobre”. -paradoxo: consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido se fundem num mesmo enunciado. São ideias inconciliáveis “Amor é fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente.” -eufemismo: anemizar as situações “Fulano passou dessa pra melhor” (morreu). -ironia: diz uma coisa querendo dizer outra
  3. 3. “você disse uma bela mentira” ASPECTOS FONÉTICOS -aliteração: consiste na repetição de determinados elementos fônicos, ou seja, sons consonantais idênticos ou semelhantes. “Olha a bolha d’água no galho! Olha o orvalho!” -onomatopeia: representações escritas de um determinado som. -assonância: consiste na repetição da vogal tônica ou vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas. “A bela bola rola: a bela bola de Raul”. ASPECTOS SINTÁTICOS -elipse: supressão de um termo. “Na estante, livros e mais livros.” (o verbo haver foi omitido) -pleonasmo: repetição de uma mesma ideia. “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção. -silepse: É a concordância com a ideia e não com a palavra dita. Pode ser: de gênero, número ou pessoa. “Aquela multidão gritavam diante do ídolo.” Multidão está no singular, mas o verbo está no plural. “Gritavam” concorda com a ideia de plural que está em “multidão”. -hipérbato ou inversão: consiste na inversão dos termos da oração. “Na escada subiu o pintor” -> O pintor subiu na escada (ordem direta) -assíndeto: omissão de conjunções entre orações dispostas em sequência. “Vim, vi, venci”. “A tua raça quer partir, guerrear, sofrer, vencer, voltar” Nos dois exemplos, podemos observar o mesmo recurso expressivo: as orações estão separadas por vírgulas, omitindo-se o conectivo que ligaria as duas últimas orações de cada exemplo: “vi [e] venci”, no primeiro e “vencer [e] voltar”, do segundo verso do poema de Cecília Meireles. -polissíndeto: consiste em repetir os conectivos entre as orações dispostas em sequência. “Há dois dias meu telefone não fala, nem ouve, nem toca, nem tuge, nem muge”. -anáfora: consiste em repetir uma palavra ou expressão a espaços regulares durante o texto. É muito comum nas trovas populares, cordéis e poemas. “Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia”.

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