1) O relatório apresenta os resultados da Pesquisa de Indicadores Industriais da CNI/FIEPE para o estado de Pernambuco referente ao mês de novembro de 2010.
2) As vendas reais da indústria de Pernambuco caíram 6,8% em relação ao mês anterior, mas acumulam alta de 13,4% no ano.
3) O emprego industrial em Pernambuco teve alta de 0,6% na comparação mensal e de 5% no acumulado do ano.
2. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
APRESENTAÇÃO
A Pesquisa de Indicadores Industriais CNI/FIEPE tem por objetivo promover a geração de índices que
permitam acompanhar o desempenho da indústria de transformação, especialmente em curto prazo.
Os índices produzidos buscam ser instrumentos para as análises de conjuntura, ao identificar as
variações na atividade industrial.
Desta maneira, a preocupação básica está associada à geração de taxas de crescimento para um
conjunto de variáveis, que permitirão a construção de séries de base fixa. Não é objetivo desta
pesquisa estimar valores absolutos para as variáveis pesquisadas.
Para atender ao objetivo básico da pesquisa – fornecer elementos para avaliação da conjuntura –
foram escolhidas variáveis relacionadas com a atividade produtiva e comercial das empresas, bem
como variáveis relacionadas com a evolução do mercado de trabalho.
Essa pesquisa, realizada desde 1992, passou pela sua primeira reformulação metodológica, com a
inclusão de novas variáveis e reclassificação das empresas que compõem a amostra na nova
classificação de atividade econômica – CNAE, outras informações podem ser encontradas no sumário
metodológico, ao final deste relatório.
Os indicadores industriais são produzidos, mensalmente, a partir de pesquisa direta conduzida pela
Unidade de Pesquisas Técnicas da FIEPE, a qual integra o sistema de Geração dos Indicadores
Industriais (SINDI), coordenado pela CNI.
Recife, 25 de Janeiro de 2011
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
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RESULTADO GERAL
PERNAMBUCO – MERCADO DE PRODUTO DESTAQUE SOBRE AS VENDAS
Para o mês de novembro de 2010, o
Comparativos (var %) indicador permanece positivo no
Indicadores da
Indústria de Igual Mês acumulado do ano.
Mês Acumulado
Transformação Ano
Anterior no ano
Anterior
DESTAQUE SOBRE AS COMPRAS
Vendas Reais -6,8 -8,7 13,5 Apesar do indicador que mensura
Vendas e essa variável ter computado saldo
-7,6 -9,9 10,4
Transferências positivo no comparativo com mês
Compras 0,6 -28,8 -1,4
anterior, no acumulado do ano
fechou registrando queda de 1,4%.
DESTAQUE SOBRE O EMPREGO
Nesse indicador, o estoque de
PERNAMBUCO – MERCADO DE FATORES
empregos no segmento industrial do
Comparativos (var %) estado continuou positivo nas três
Indicadores da
Indústria de Igual Mês bases de comparação, apresentando
Mês Acumulado
Transformação
Anterior
Ano
no ano variação de 0,6% com relação ao mês
Anterior
anterior, 3,8% no embate com
Pessoal Empregado 0,6 3,8 5,0 idêntico mês do ano anterior e
Horas Trabalhadas na fechando o acumulado em 5,0%.
-2,7 6,7 1,2
Produção
Remuneração Paga ao
6,8 2,5 5,3
DESTAQUE SOBRE AS HORAS
Empregado TRABALHADAS
Percentual Médio (%) Destaque para a variação registrada
no comparativo com igual mês de
Igual Mês
Mês Mês 2009, apontando ascensão de 6,7%.
Ano
Nível de Utilização da Anterior
Anterior
Capacidade Instalada
79,7 79,8 79,6
Fonte: FIEPE
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
4. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
VENDAS REAIS
Em novembro de 2010, as vendas da indústria de transformação do Estado recuaram 6,8% frente ao
mês anterior, porém, segue registrando saldo positivo de dois dígitos no acumulado do ano.
No embate com idêntico mês do ano anterior, houve queda de 8,7%, sendo dos gêneros de
Alimentos e Bebidas (-25,2%) e Metalurgia básica (-26,7%) as maiores variações.
Na análise realizada com relação ao acumulado do ano, registrado entre Janeiro e Novembro de
2010, frente igual intervalo do ano de 2009, as vendas realizadas pelo setor industrial do Estado continuaram
apontando expansão consistente de 13,4%. As maiores variações foram referentes aos segmentos de
Máquinas e equipamentos (176,7%) e Prep.couro/fab.art.couro e calçados (66,0%). Dentre os catorze setores
avaliados, apenas o setor de Coque/refin. comb. nuclear/álcool fechou com variação negativa de 66,6%.
VENDAS REAIS – TABELA E GRÁFICO
VENDAS REAIS - PERNAMBUCO
Mês Igual Mês Acumulado
Setores
Anterior Ano Anterior no ano
Alimentos e bebidas -23,51 -25,26 7,78
Produtos têxteis -12,67 -19,92 25,93
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -3,08 0,37 22,75
Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro e calçados -12,70 11,22 65,98
Celulose, papel e produtos de papel -0,12 2,84 11,56
Coque, Refino Comb. Nuclear, álcool 1,64 -9,42 -66,64
Produtos químicos 3,96 7,67 8,18
Artigos borracha e plástico 1,12 -12,68 8,62
Produtos de minerais não-metálicos 15,23 -3,37 35,69
Metalurgia básica -18,88 -26,67 0,35
Produtos metálicos - excl. máquinas 21,05 29,79 13,61
Máquinas e equipamentos 99,72 270,87 176,40
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -10,19 -20,06 13,71
Material eletrônico e equipamentos de comunicação * * *
Indústrias de Transformação -6,78 -8,68 13,46
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica.
130 VENDAS REAIS - PERNAMBUCO
120 2007 2008 2009 2010
Base fixa: jan/06=100
110
100
90
80
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
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VENDAS E TRANSFERÊNCIAS
No que tange à variável formada pelo somatório das vendas e transferências efetuadas pelo segmento
da indústria de transformação do Estado, alguns resultados tiveram recuos na ordem de um dígito, enquanto o
acumulado do ano de 2010 frente idêntico período do ano de 2009 permaneceu positivo.
O resultado apresentado na comparação entre novembro/10 frente outubro/10, os números
recuaram 7,6% e no embate com igual mês do ano precedente registrou variação negativa de 9,9%. Dentre os
catorze setores pesquisados, o que mais influenciou na composição do índice sobre o mês anterior foi o setor
de Alimentos e bebidas, com participação de (130%).
Com relação ao indicador que mensura o acumulado dos onze primeiros meses de 2010, verificou-se
expansão de 10,3%, resultado esse inferior em 3,3 pontos percentuais no comparativo aos resultados da
pesquisa anterior. Dentre os gêneros que mais contribuíram com esse desempenho, destacaram-se Máquinas
e equipamentos (176,4%) e Prep. couro, fab. art. couro e calç. (43,7%), com as variações mais expressivas.
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS – TABELA E GRÁFICO
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO
Mês Igual Mês Acumulado
Setores
Anterior Ano Anterior no ano
Alimentos e bebidas -23,22 -25,92 7,38
Produtos têxteis 3,81 38,22 3,67
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -3,08 -6,08 18,20
Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro e calçados -12,70 -13,36 43,73
Celulose, papel e produtos de papel 1,51 5,79 12,70
Coque, Refino Comb. Nuclear, álcool 1,64 -9,42 -66,64
Produtos químicos 3,96 7,35 7,83
Artigos borracha e plástico 0,82 -13,05 8,26
Produtos de minerais não-metálicos 8,63 -15,51 29,82
Metalurgia básica -10,92 -9,44 10,41
Produtos metálicos - excl. máquinas 24,57 31,92 13,41
Máquinas e equipamentos 99,72 270,87 176,40
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -5,89 -11,51 14,21
Material eletrônico e equipamentos de comunicação * * *
Indústrias de Transformação -7,58 -9,94 10,38
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica.
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO
140
130 2007 2008 2009 2010
Base fixa: jan/06=100
120
110
100
90
80
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
6. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
COMPRAS
O aporte destinado à compra de insumos e matérias- primas para a produção da indústria de
transformação de Pernambuco, para o mês de Novembro de 2010 em relação ao mês anterior, se manteve
estável, quase sem variação, registrando apenas 0,7%.
Com relação à variação apontada para igual mês de 2009, o indicador recuou 28,8% e os segmentos
que obtiveram as maiores variações foram os de Conf. art. vestuário e acessórios (94,3%) e Art. bor/plástico
(-74,5%). Dentre os catorze setores consultados, apenas quatro apresentaram taxas negativas.
No acumulado do ano de 2010 sobre idêntico período de 2009, o indicador apresentou queda. Neste
tipo de embate, o saldo foi de 1,4 pontos percentuais negativos.
COMPRAS – TABELA E GRÁFICO
COMPRAS - PERNAMBUCO
Mês Igual Mês Acumulado
Setores
Anterior Ano Anterior no ano
Alimentos e bebidas 18,99 3,18 -2,85
Produtos têxteis 75,94 160,44 44,71
Confecções, artigos do vestuário e acessórios 12,72 -94,33 -60,19
Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro e calçados 12,08 18,32 15,64
Celulose, papel e produtos de papel 1,32 -17,59 -15,18
Coque, Refino Comb. Nuclear, álcool * * *
Produtos químicos -8,29 12,75 0,65
Artigos borracha e plástico -76,80 -74,49 12,69
Produtos de minerais não-metálicos -19,80 3,44 20,26
Metalurgia básica -44,89 -53,01 0,33
Produtos metálicos - excl. máquinas -19,94 19,66 1,88
Máquinas e equipamentos 18,44 79,66 -21,47
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 18,04 4,81 18,48
Material eletrônico e equipamentos de comunicação * * *
Indústrias de Transformação 0,66 -28,78 -1,39
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica.
170 COMPRAS - PERNAMBUCO
Base fixa: jan/06=100
140 2007 2008 2009 2010
110
80
50
Fonte: Fiepe jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
7. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
PESSOAL EMPREGADO
O saldo de empregos da indústria de transformação do Estado continuou positivo. No comparativo
com outubro de 2010, a expansão da variável pessoal empregado foi de apenas 0,6%, configurando cenário de
estabilidade nesse tipo de indicador.
No comparativo efetuado entre novembro de 2010 com igual mês de 2009, houve ascensão de 3,8%.
Cabe ressaltar que com relação aos números apresentados na pesquisa anterior foi constatado recuo de 3,2%.
No que tange ao acumulado realizado nos onze primeiros meses de 2010, frente ao mesmo período de
2009, o indicador continuou com evolução positiva. O saldo foi de 5,0% e os setores que tiveram as maiores
variações foram os gêneros de Prep. couro, fab. art. couro e calç. (13,5%), Produtos têxteis (11,8%) e Prod.
minerais não-metálicos(10,6%).
PESSOAL EMPREGADO – TABELA E GRÁFICO
PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO
Mês Igual Mês Acumulado
Setores
Anterior Ano Anterior no ano
Alimentos e bebidas 0,94 2,96 5,57
Produtos têxteis 1,05 19,43 11,78
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -1,00 1,40 2,33
Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro e calçados 0,00 22,50 13,53
Celulose, papel e produtos de papel 0,92 6,80 3,36
Coque, Refino Comb. Nuclear, álcool 0,00 8,70 -0,23
Produtos químicos -0,12 2,73 3,10
Artigos borracha e plástico -0,76 7,55 6,75
Produtos de minerais não-metálicos 0,33 6,75 10,65
Metalurgia básica -0,32 -58,28 -18,42
Produtos metálicos - excl. máquinas 0,24 6,23 -0,67
Máquinas e equipamentos 2,34 28,40 -0,27
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -0,80 2,12 -1,51
Material eletrônico e equipamentos de comunicação * * *
Indústrias de Transformação 0,63 3,79 4,98
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica.
PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO
2007 2008 2009 2010
160
150
Base fixa: jan/06=100
140
130
120
110
100
90
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
8. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO
Os indicadores que mensuram às horas trabalhadas na produção da indústria de transformação do
Estado apontaram saldos com pequenas variações nos três comparativos, contribuindo com o cenário de
estabilidade desses indicadores no mês de Novembro de 2010. Quando comparado ao mês de Outubro de
2010, o indicador recuou 2,7%. Dentre os catorze segmentos, dez permaneceram registrando variações
negativas, sendo o setor de Conf.art.vest.acessórios(- 6,6%) o segmento industrial que obteve o maior recuo.
Frente a idêntico mês do ano anterior, o desempenho foi positivo, situando-se em 6,7%. As variações
mais consistentes foram apresentadas pelos setores de Prod. têxteis (55,6%) e Máquinas/equipamentos
(48,1%).
No acumulado de 2010, a média dos onze primeiros meses do ano de 2010 sobre igual período de
2009, seguiu registrando relativa estabilidade de 1,2%. A maior influência positiva na composição do índice
veio do ramo de Prod. têxteis.
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO – TABELA E GRÁFICO
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO
Mês Igual Mês Acumulado
Setores
Anterior Ano Anterior no ano
Alimentos e bebidas -3,97 2,04 -3,30
Produtos têxteis -1,73 55,63 41,90
Confecções, artigos do vestuário e acessórios -6,65 -6,20 -5,95
Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro e calçados -3,34 30,31 45,46
Celulose, papel e produtos de papel 0,83 13,57 6,05
Coque, Refino Comb. Nuclear, álcool -0,52 1,18 -18,69
Produtos químicos -0,16 6,67 3,27
Artigos borracha e plástico 2,97 29,99 13,25
Produtos de minerais não-metálicos 0,09 -1,75 8,98
Metalurgia básica -1,87 -44,85 -10,06
Produtos metálicos - excl. máquinas -5,02 31,67 1,09
Máquinas e equipamentos 2,96 48,14 -5,26
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -2,87 16,10 5,29
Material eletrônico e equipamentos de comunicação * * *
Indústrias de Transformação -2,70 6,68 1,18
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica.
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO
140
130
Base fixa: jan/06=100
2007 2008 2009 2010
120
110
100
90
80
70
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Fonte: Fiepe
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
9. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
REMUNERAÇÃO PAGA
Em novembro de 2010, a massa salarial paga aos empregados do setor industrial de Pernambuco
permaneceu com trajetória positiva nos três tipos de análise, avançando 6,8% quando comparado ao mês
anterior. Em termos setoriais, a variação de maior destaque no índice agregado deveu-se ao setor de Produtos
têxteis (32,8%), seguido pelos segmentos de Conf. art. vestuário e acessórios (24,3%) e Prod. metálicos – excl.
máquinas (26,0%).
No que tange ao embate realizado entre novembro de 2010 com idêntico mês do ano anterior, o
índice expandiu 2,5%. Os maiores incrementos apresentados na composição desse indicador deveram-se
principalmente ao gênero de Máquinas/equipamentos (72,1%).
No acumulado referente aos onze primeiros meses do ano de 2010, ante mesmo período do ano
anterior, o resultado foi positivo. Neste tipo de análise, a remuneração total avançou 5,2 pontos percentuais,
refletindo favoravelmente sobre todo o setor.
REMUNERAÇÃO PAGA – TABELA E GRÁFICO
REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO
Mês Igual Mês Acumulado
Setores
Anterior Ano Anterior no ano
Alimentos e bebidas 3,72 -6,87 4,47
Produtos têxteis 32,84 23,85 7,41
Confecções, artigos do vestuário e acessórios 24,37 14,00 7,45
Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro e calçados -5,27 19,15 15,18
Celulose, papel e produtos de papel 7,62 8,64 19,17
Coque, Refino Comb. Nuclear, álcool 3,10 13,84 16,89
Produtos químicos 8,69 10,86 2,55
Artigos borracha e plástico 0,01 26,62 6,83
Produtos de minerais não-metálicos 9,92 3,35 10,30
Metalurgia básica 2,40 -38,62 -13,07
Produtos metálicos - excl. máquinas 26,00 18,95 6,68
Máquinas e equipamentos 20,39 72,14 7,77
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -8,96 10,04 5,28
Material eletrônico e equipamentos de comunicação * * *
Indústrias de Transformação 6,85 2,50 5,27
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica.
150 REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO
140
2007 2008 2009 2010
Base fixa: jan/06=100
130
120
110
100
90
80
Fonte: Fiepe
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
10. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA
O nível de utilização da capacidade instalada na indústria de transformação de Pernambuco foi de
79,7% em Novembro de 2010, avançando em 0,2 p.p. no comparativo ao mês de novembro de 2009, ou seja, o
grau de ociosidade recuou mais uma vez fechando em 20,3%, levando a crer que apesar da indústria de
transformação do Estado ter aumentado sua produção, ainda há fôlego para maiores incrementos. Dentre os
catorze setores pesquisados, todos apresentaram resultados positivos, sendo o maior impacto computado pelo
segmento de coque/ refino comb. nuclear/ álcool, que operou em 100,0% de sua capacidade de produção.
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA – TABELA E GRÁFICO
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA - PERNAMBUCO
Mês Igual mês
Setores Mês
Anterior Ano anterior
Alimentos e bebidas 77,41 75,19 73,57
Produtos têxteis 99,51 90,89 94,86
Confecções, artigos do vestuário e acessórios 77,51 95,49 94,36
Preparação de couro, fabricação de artefatos de couro e calçados 80,00 79,25 76,65
Celulose, papel e produtos de papel 83,52 85,93 85,95
Coque, Refino Comb. Nuclear, álcool 100,00 100,00 100,00
Produtos químicos 80,74 80,68 80,60
Artigos borracha e plástico 72,73 86,29 86,25
Produtos de minerais não-metálicos 77,93 81,69 85,29
Metalurgia básica 93,71 50,17 93,29
Produtos metálicos - excl. máquinas 78,09 88,39 87,59
Máquinas e equipamentos 80,00 80,00 60,21
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 90,48 85,10 85,16
Material eletrônico e equipamentos de comunicação * * *
Indústrias de Transformação 79,75 79,83 79,59
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica.
Nota: Os setores que influenciaram em cada comparativo estão sinalizados em fonte azul.
100 UCI - PERNAMBUCO
Base fixa: jan/06=100
80 2008 2009 2010
60
40
Fonte: Fiepe jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
11. Ano XVIII * Número 11 * Novembro de 2010 * www.fiepe.org.br
SUMÁRIO METODOLÓGICO
As informações apresentadas resultam do levantamento direto realizado nas empresas, selecionadas
intencionalmente, mais expressivas do Estado. A metodologia adotada prevê a definição de um painel de informantes
composto por empresas que sejam responsáveis, no mínimo, por 50% do número de empregados da indústria local,
utilizando-se como referência cadastral inicial a RAIS-2004.
Os índices agregados da indústria de transformação correspondem à média ponderada das variações dos
gêneros pesquisados. Os pesos utilizados para a ponderação representam a participação de cada um dos gêneros nas
variáveis escolhidas, segundo a Pesquisa Industrial Anual do IBGE de 2005.
São divulgadas as seguintes taxas de variação: mês de referência/mês anterior, mês de referência/mesmo mês
do ano anterior, e acumulado anual ou acumulado dos últimos doze meses, para as seguintes variáveis:
Valor Total das Vendas - Valor Total das Vendas da empresa, isto é, o valor do faturamento líquido da empresa
exclusive IPI, nas condições FOB - Fábrica - referente a produtos industrializados nos estabelecimentos da empresa, e
vendidos nas condições usuais aos clientes.
Transferência - Valor total das transferências dos produtos fabricados pela unidade local, efetuadas para outras
localidades da mesma empresa, mesmo que estas não sejam classificadas como indústria.
Compras - Corresponde a compra de matérias-primas, materiais auxiliares e componentes (inclui material de
embalagem, combustíveis usados como matéria-prima e lubrificantes), adquiridos para processamento na produção, ou
seja, a totalidade das compras efetuadas no mês de referência, ao valor do custo de aquisição, incluindo armazenagem,
fretes, seguros e outras despesas inerentes, mesmo que tenham sido cobradas à parte do valor das mercadorias,
deduzidas de ICMS e IPI quando recuperados.
Pessoal Empregado Total - Corresponde ao número total de pessoas empregadas em atividade na unidade local
no último dia de transferência da pesquisa, remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício,
com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo.
Horas Trabalhadas na Produção - Número de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção.
Remuneração Líquida Total - Valor da remuneração líquida total referente à remuneração do trabalho
desenvolvido pelo pessoal empregado total da unidade local no mês de referência da pesquisa.
Utilização da Capacidade Instalada - Parcela da capacidade de produção operacional em condições normais de
funcionamento utilizado no mês. Deve ser expressa em %. O valor informado não deverá ultrapassar os 100%, que
corresponde à utilização máxima da capacidade instalada.
PRESIDENTE DA FIEPE: Jorge W. Côrte Real
SUPERINTENDENTE OPERACIONAL : Marcos Esteves
COORDENADOR DA UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS: José André de Lima Freitas da Silva
ECONOMISTAS: Osangela Oliveira Silva de Sena
Natacha de Lima Vasconcelos
ASSESSORA TÉCNICA (ECONOMISTA): Danyelle Monteiro
AUXILIARES ADMINISTRATIVOS: Adail de Melo Mendonça / Leonardo Luiz de Lima / Flávia Andrade / João Maria Lima da
Rocha/ Josivan Furtado Leite / Maria da Conceição Nascimento Caldas / Ramon Fragoso
ESTAGIÁRIOS: Ana Irys de Menezes Silva / Déborah Lanine D`emery de Pádua / Felipe André Rocha Silva / Marina Rogério
de Melo Barbosa / Salomão Ritilhos Braga de Barros Neto / Sylvia Karla Gomes Barbosa / Élida Lourenço
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UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS