O documento discute a importância do planejamento para organizações, destacando que planejamento permite otimizar gastos e receitas, antecipar impactos tecnológicos e medidas ambientais, e atender requisitos legais, além de ajustar estratégias à cultura local. Sem planejamento, há riscos de outros planejarem de forma ineficiente ou contra os interesses da organização.
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A importância de planejar
Apesar de parecer um termo óbvio e, muitas vezes, ser tratado como um
clichê, planejar é muito mais que um signo linguístico. É o catalisador que
permite que pessoas e organizações cheguem aonde almejam com eficiência e
eficácia.
Em vista disso, quais são os riscos de não planejarmos ou planejarmos de
maneira inadequada? A fim de tornar mais nítido o entendimento acerca da
importância do planejamento, e tendo por referência o macro ambiente de uma
organização, seguem cinco razões pelas quais planejarem deve ser mais que
uma palavra:
1. Do ponto de vista econômico, o planejar contribui com a otimização de
gastos e receitas, na medida em que o processo de planejamento analisa
tendências de mercado (índices inflacionários, variação do produto interno
bruto, taxa de desemprego, renda média do trabalhador, etc.). Assim, pode-se
definir o melhor momento para comprar insumos e ofertar produtos e serviços.
Não por acaso, em gerenciamento de projetos, emprega-se muito tempo com
atividades de planejamento, pois esforços temporários para a entrega de
produtos únicos têm à disposição recursos igualmente limitados.
2. Sob o aspecto tecnológico, o planejamento permite uma compreensão
antecipada dos impactos que novas tecnologias terão sobre a competitividade
das empresas, seja através da aceleração da obsolescência de processos
internos, seja por meio do encurtamento do ciclo de vida de produtos e
serviços.
3. Sob a ótica ambiental, o planejamento antevê a repercussão de medidas
governamentais e de grupos de pressão (ONGs, sindicatos, etc.) em relação à
preservação de ecossistemas, eficiência energética, destinação de resíduos,
dentre outros fatores, permitindo, destarte, que pessoas e organizações tomem
decisões que vão ao encontro dessas medidas.
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4. Em relação ao aspecto político-legal, o planejamento possibilita a adoção de
medidas decompliance que atendam os requisitos mínimos necessários ao
desenvolvimento de atividades econômicas. Ademais, conhecer e agir com
antecedência às mudanças no contexto legal permite que as organizações
ajustem as premissas utilizadas para tomada de decisões em relação a
operações e investimento.
5. Conhecer com antecedência o sistema de princípios e valores de uma
coletividade permite às empresas o ajustamento de suas estratégias às
peculiaridades culturais do local onde pretendem atuar. Afinal de contas, cada
povo tem suas necessidades e desejos moldados por sua cultura, e saber
identificá-los permite às organizações que seja entregue mais valor por menos
custo ao cliente.
Em síntese, para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve.
E o perigo dessa ausência de planejamento de rumo é que podem surgir
indivíduos que planejem por nós, para nós ou contra nós, destruindo o valor
econômico de instituições por meio da alocação ineficiente e ineficaz de
recursos. Além disso, não podemos esquecer que o ambiente de marketing das
organizações está cada vez mais competitivo, o que elimina brechas para
improvisos. Portanto, planeje-se para planejar ou se prepare para fazer parte
do planejamento de alguém.