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Reflexão sobre BABEL - “ Se queres ser entendido, escuta.”
O filme Babel trata do tema da globalização interligando a vida de personagens dispersos pelos
quatro cantos do mundo: México, Japão, Estados Unidos e Marrocos.
Desta forma, revela como uma determinada ação pode ter consequências na vida de várias
pessoas e repercutir-se a nível mundial: uma arma entregue como presente de um japonês rico a
um humilde guia marroquino, despoleta uma série de acontecimentos impensáveis que revelam
a tragicidade dos dias de hoje.
É possível encontrar subtemas na narrativa: a intolerância, o medo, a solidão, a fragilidade, a
violência, a falta de comunicação, as diferenças culturais.
Babel trata, sobretudo, da falta de comunicação entre as pessoas, mesmo que pertençam ao
mesmo núcleo familiar: um pai e uma filha traumatizados com o suicídio da mulher e mãe, um
casal destroçado pela morte prematura de um dos filhos, a incapacidade dialogante da polícia
quer americana, quer marroquina.

Verifica-se, igualmente, uma profunda intolerância cultural. Veja-se a forma como os turistas
ocidentais reagem à cultura marroquina (demonstram arrogância e egoísmo) para além da total
falta de solidariedade e indiferença que revelam em relação ao infortúnio da companheira de
viagem, Susan, vítima de uma bala perdida, fruto de uma inocente brincadeira de crianças.
No entanto, o filme trata também da solidariedade desinteressada e da bondade humana: a
forma como o guia marroquino trata do problema do casal americano sem aceitar dinheiro
algum, a idosa que acolhe Susan em sua casa e numa sabedoria ancestral lhe dá haxixe para
mitigar e acalmar a dor; a bondade protetora da ama mexicana das crianças americanas que
nunca as abandona e, a forma familiar e calorosa como estas são recebidas no casamento do seu
filho, sabendo esta que o mais provável seria vir a ter problemas e ser deportada- como acaba
por acontecer.

Não esqueçamos o detetive japonês que tem tempo para ouvir o
drama de Cheiko. Curiosamente, num universo de falantes onde
não há comunicação é esta adolescente japonesa e surda – muda
que, através dos seus gritos que ninguém ouve, mais se tenta
fazer ouvir e comunicar com os que a rodeiam.
Apesar do realizador tratar do tema do terrorismo, fantasma que após o 11 de Setembro
assombra o mundo inteiro, concluímos que o filme trata muitas outras formas de terrorismo,
como sejam: a violência policial e a total indiferença dos ricos para com os mais desfavorecidos
e até, entre si.
Em suma, Babel reflete de forma subjetiva problemas dos nossos dias, ainda que denuncie
objetivamente as desigualdades do mundo atual.
Torre de Babel

A Torre de Babel, que significa a "porta do céu" ou a "porta de Deus", é mencionada na Bíblia
(Génesis, 11), como uma das construções mais ambiciosas do homem. Chegados ao Oriente, os
Babilónios estabeleceram-se na planície de Sinar, onde resolveram construir uma cidade, a
Babilónia, uma das sete maravilhas do mundo, com sumptuosos palácios, jardins suspensos e
com uma torre, erigida, provavelmente, em forma de zigurate e coroada por um templo, no seu
topo, por forma a alcançar o céu. Segundo Heródoto, a cidade era tão magnífica que era
incomparável a qualquer outra existente. Com esta obra, o povo podia tornar-se famoso e
evitava a sua dispersão pela terra. Todavia a Torre de Babel era obra do orgulho humano, pois
pretendia estar à altura de Deus e eventualmente contra ele. Por essa razão Deus castigou os
seus construtores.
Quando Deus veio à terra visitar a obra, considerou que, sendo um povo com uma única
linguagem e com as obras realizadas, nada os impediria de realizarem o projeto deles. Então,
para castigar a obra do orgulho humano, Deus resolveu confundi-los na sua linguagem, de tal
forma que não se compreendessem uns aos outros. Sem se entenderem, os construtores da Torre
de Babel interromperam os seus trabalhos de construção e dispersaram-se por toda a terra,
dando origem às diversas culturas e diferentes línguas que se falam no mundo. A partir de
então, Babel passou a ser sinónimo de confusão e a simbolizar o castigo divino sobre a
arrogância, orgulho e paganismo humanos.
http://www.infopedia.pt/$torre-de-babel;jsessionid=pJHQsEJXH5JWAwHXDfObhQ__

Trabalho desenvolvido pelos alunos do 11º A e 11º E.
Arranjo Gráfico : Daniel Fontinha – 11º A
Desenhos : 11º E – Céline, Daniela, Hermancia, Diogo, Ana, Inês, Beatriz, Ana
Raquel.
Professoras: Ana O’Neill, Beatriz Alcobia, Lurdes Monteiro, Maria João Reis.

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  • 1. trailer Reflexão sobre BABEL - “ Se queres ser entendido, escuta.” O filme Babel trata do tema da globalização interligando a vida de personagens dispersos pelos quatro cantos do mundo: México, Japão, Estados Unidos e Marrocos. Desta forma, revela como uma determinada ação pode ter consequências na vida de várias pessoas e repercutir-se a nível mundial: uma arma entregue como presente de um japonês rico a um humilde guia marroquino, despoleta uma série de acontecimentos impensáveis que revelam a tragicidade dos dias de hoje. É possível encontrar subtemas na narrativa: a intolerância, o medo, a solidão, a fragilidade, a violência, a falta de comunicação, as diferenças culturais. Babel trata, sobretudo, da falta de comunicação entre as pessoas, mesmo que pertençam ao mesmo núcleo familiar: um pai e uma filha traumatizados com o suicídio da mulher e mãe, um casal destroçado pela morte prematura de um dos filhos, a incapacidade dialogante da polícia quer americana, quer marroquina. Verifica-se, igualmente, uma profunda intolerância cultural. Veja-se a forma como os turistas ocidentais reagem à cultura marroquina (demonstram arrogância e egoísmo) para além da total falta de solidariedade e indiferença que revelam em relação ao infortúnio da companheira de viagem, Susan, vítima de uma bala perdida, fruto de uma inocente brincadeira de crianças.
  • 2. No entanto, o filme trata também da solidariedade desinteressada e da bondade humana: a forma como o guia marroquino trata do problema do casal americano sem aceitar dinheiro algum, a idosa que acolhe Susan em sua casa e numa sabedoria ancestral lhe dá haxixe para mitigar e acalmar a dor; a bondade protetora da ama mexicana das crianças americanas que nunca as abandona e, a forma familiar e calorosa como estas são recebidas no casamento do seu filho, sabendo esta que o mais provável seria vir a ter problemas e ser deportada- como acaba por acontecer. Não esqueçamos o detetive japonês que tem tempo para ouvir o drama de Cheiko. Curiosamente, num universo de falantes onde não há comunicação é esta adolescente japonesa e surda – muda que, através dos seus gritos que ninguém ouve, mais se tenta fazer ouvir e comunicar com os que a rodeiam. Apesar do realizador tratar do tema do terrorismo, fantasma que após o 11 de Setembro assombra o mundo inteiro, concluímos que o filme trata muitas outras formas de terrorismo, como sejam: a violência policial e a total indiferença dos ricos para com os mais desfavorecidos e até, entre si. Em suma, Babel reflete de forma subjetiva problemas dos nossos dias, ainda que denuncie objetivamente as desigualdades do mundo atual.
  • 3. Torre de Babel A Torre de Babel, que significa a "porta do céu" ou a "porta de Deus", é mencionada na Bíblia (Génesis, 11), como uma das construções mais ambiciosas do homem. Chegados ao Oriente, os Babilónios estabeleceram-se na planície de Sinar, onde resolveram construir uma cidade, a Babilónia, uma das sete maravilhas do mundo, com sumptuosos palácios, jardins suspensos e com uma torre, erigida, provavelmente, em forma de zigurate e coroada por um templo, no seu topo, por forma a alcançar o céu. Segundo Heródoto, a cidade era tão magnífica que era incomparável a qualquer outra existente. Com esta obra, o povo podia tornar-se famoso e evitava a sua dispersão pela terra. Todavia a Torre de Babel era obra do orgulho humano, pois pretendia estar à altura de Deus e eventualmente contra ele. Por essa razão Deus castigou os seus construtores. Quando Deus veio à terra visitar a obra, considerou que, sendo um povo com uma única linguagem e com as obras realizadas, nada os impediria de realizarem o projeto deles. Então, para castigar a obra do orgulho humano, Deus resolveu confundi-los na sua linguagem, de tal forma que não se compreendessem uns aos outros. Sem se entenderem, os construtores da Torre de Babel interromperam os seus trabalhos de construção e dispersaram-se por toda a terra, dando origem às diversas culturas e diferentes línguas que se falam no mundo. A partir de então, Babel passou a ser sinónimo de confusão e a simbolizar o castigo divino sobre a arrogância, orgulho e paganismo humanos. http://www.infopedia.pt/$torre-de-babel;jsessionid=pJHQsEJXH5JWAwHXDfObhQ__ Trabalho desenvolvido pelos alunos do 11º A e 11º E. Arranjo Gráfico : Daniel Fontinha – 11º A Desenhos : 11º E – Céline, Daniela, Hermancia, Diogo, Ana, Inês, Beatriz, Ana Raquel. Professoras: Ana O’Neill, Beatriz Alcobia, Lurdes Monteiro, Maria João Reis.