SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
Baixar para ler offline
FÍSICA I
MECÂNICA
DIVISÕES DA FÍSICA
• FÍSICA CLÁSSICA (do séc. XV ao séc. XIX)
• MECÂNICA
• TERMODINÂMICA
• ELETROMAGNETISMO
• FÍSICA MODERNA (do séc. XX à atualidade)
• RELATIVÍSTICA
• QUÂNTICA
• MECÂNICA ESTATÍSTICA
DIVISÕES DA MECÂNICA
• CINEMÁTICA
• DINÂMICA
• ESTÁTICA
2222
ROTEIRO PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE FÍSICA
1. Ler atentamente todo o enunciado do problema, sem tentar resolvê-lo de imediato.
2. Ler novamente, analisando cuidadosamente cada detalhe; organizar uma lista de dados
(atenção: dados não são representados apenas por informações numéricas: todo tipo de
informação pode ser relevante).
3. Se necessário, esboçar um diagrama ilustrando a situação (procure simbolizar as grandezas
físicas envolvidas).
4. Escrever claramente, em símbolos matemáticos, a questão do problema.
5. Escrever a(s) fórmula(s) necessárias para a resolução do problema.
6. Organizar seu raciocínio de forma clara e precisa. Cuide da “limpeza” de seu exercício.
7. Efetuar os cálculos numéricos (nos cálculos intermediários, os valores numéricos devem
apresentar uma aproximação mínima de 4 casas decimais).
8. Escrever claramente, em símbolos matemáticos, a resposta do problema (nas respostas, os
valores numéricos devem apresentar uma aproximação mínima de 2 casas decimais).
3333
Lógica matemática
⋀⋀⋀⋀ e
∨∨∨∨ ou
⇒⇒⇒⇒ se ... então ...
⇔⇔⇔⇔ se e somente se (é equivalente a)
| tal que
∃∃∃∃ existe ao menos um
∄∄∄∄ não existe
∃∃∃∃ⅼⅼⅼⅼ existe um único
∀∀∀∀ para qualquer, para todo
∈∈∈∈ pertence a
∉∉∉∉ não pertence a
⊂⊂⊂⊂ está contido em
⊄⊄⊄⊄ não está contido em
⋃⋃⋃⋃ união
∩ intersecção
∅∅∅∅ conjunto vazio
∴∴∴∴ portanto
A ⋃⋃⋃⋃ B { x I x ∈∈∈∈ A ∨∨∨∨ x ∈∈∈∈ B}
A ∩ B { x I x ∈∈∈∈ A ∩ x ∈∈∈∈ B}
A ⊂⊂⊂⊂ B ⇔⇔⇔⇔ (∀∀∀∀x, x ∈∈∈∈ A ⇒⇒⇒⇒ x ∈∈∈∈ B)
A = B ⇔⇔⇔⇔ (∀∀∀∀x, x ∈∈∈∈ A ⇔⇔⇔⇔ x ∈∈∈∈ B)
A ∩ B = ∅∅∅∅ ⇔⇔⇔⇔ (∄∄∄∄x I x ∈∈∈∈ A ⋀⋀⋀⋀ x ∈∈∈∈ B)
4444
Propriedades da potenciação e da radiciação
mnmn
BBB ++++
====⋅⋅⋅⋅ (((( )))) n
2
n
1
n
21 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅
mn
m
n
mn
B
B
B
B:B −−−−
======== (((( )))) n
2
n
1
n
2
1n
21
B
B
B
B
B:B ====





====
BB1
==== nn
1
BB ====
(((( ))))0Bse1B0
≠≠≠≠==== (((( ))))m
nn mn
m
BBB ========
(((( ))))0nse00n
>>>>==== n
21
n
2
n
1 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅
adoindeterminé00 nm n
2
m
1
m
2
n
1 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅
(((( ))))0Bse
B
1
B n
n
≠≠≠≠====−−−−
n
2
1
n
2
n
1n
2
n
1
B
B
B
B
B:B ========
(((( ))))0Bse
B
B
B
B
1
n
1
2
-n
2
1
≠≠≠≠





====




 nm
n
2
m
1
m
2
n
1m
2
n
1
B
B
B
B
B:B ========
(((( )))) mnmn
BB ⋅⋅⋅⋅
==== nm pn m p
BB ====
(((( ))))
(((( ))))






−−−−
====−−−−
imparénse,B
parénse,B
B
n
n
n
(((( )))) 222
BAB2ABA ++++++++====++++
(((( )))) 222
BAB2ABA ++++−−−−====−−−−
(((( ))))(((( )))) 22
BABABA −−−−====−−−−++++
5555
Propriedades dos logaritmos
abxalog x
b ====⇔⇔⇔⇔====
Definição
• a é o LOGARITMANDO ( 0a,IRa >>>>∈∈∈∈ )
• b é a BASE ( 1b,0b,IRb ≠≠≠≠>>>>∈∈∈∈ )
• x é o LOGARITMO de a na base b ( IRx ∈∈∈∈ )
Adição )ba(logblogalog ccc ⋅⋅⋅⋅====++++
Subtração 





====−−−−
b
a
logblogalog ccc
Multiplicação por uma constante k
cc alogalogk ====⋅⋅⋅⋅
Mudança de base
blog
alog
alog
c
c
b ====
6666
PPPPREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAIS
Nome Símbolo Valor
MÚLTIPLOS
tera- T 1012
giga- G 109
mega- M 106
quilo- k 103
hecto- h 102
deca- da 101
SUBMÚLTIPLOS
deci- d 10-1
centi- c 10-2
mili- m 10-3
micro- µµµµ 10-6
nano- n 10-9
pico- p 10-12
PREFIXOS BINÁRIOS
(INFORMÁTICA)
Nome Símbolo Valor
tera- T 240
giga- G 230
mega- M 220
quilo- k 210
= 1024
T_ G_ M_ k_ h_ da_ _ d_ c_ m_ µµµµ_ n_ p_
1012
109
106
103
102
101
100
10-1
10-2
10-3
10-6
10-9
10-12
x 103 x 103 x 103 x 101 x 101 x 101 x 101 x 101 x 101 x 103 x 103 x 103
x 10-3 x 10-3 x 10-3 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-3 x 10-3 x 10-3
7777
AAAALFABETOLFABETOLFABETOLFABETO GGGGREGOREGOREGOREGO
LetrasLetrasLetrasLetras NomeNomeNomeNome
TranTranTranTransliteraçãosliteraçãosliteraçãosliteração
cccclássicalássicalássicalássica
Α αΑ αΑ αΑ α alphaalphaalphaalpha aaaa
Β βΒ βΒ βΒ β bbbbeeeetatatata bbbb
Γ γΓ γΓ γΓ γ gammagammagammagamma gggg
∆ δ∆ δ∆ δ∆ δ deltadeltadeltadelta dddd
Ε εΕ εΕ εΕ ε eeeepsilpsilpsilpsiloooonnnn eeee
Ζ ζΖ ζΖ ζΖ ζ dzdzdzdzeeeetatatata zzzz
Η ηΗ ηΗ ηΗ η eeeetatatata ēēēē
ΘΘΘΘ θθθθ ththththeeeetatatata thththth
Ι ιΙ ιΙ ιΙ ι iiiiooootatatata iiii
Κ κΚ κΚ κΚ κ kappakappakappakappa kkkk
Λ λΛ λΛ λΛ λ lambdalambdalambdalambda llll
Μ µΜ µΜ µΜ µ mmmmyyyy mmmm
Ν νΝ νΝ νΝ ν nnnnyyyy nnnn
Ξ ξΞ ξΞ ξΞ ξ xxxxiiii (ks(ks(ks(ksiiii)))) x (ks)x (ks)x (ks)x (ks)
Ο οΟ οΟ οΟ ο oooomikrmikrmikrmikroooonnnn oooo
Π πΠ πΠ πΠ π ppppiiii pppp
Ρ ρΡ ρΡ ρΡ ρ rhrhrhrhoooo rrrr
Σ σΣ σΣ σΣ σ ssssiiiigmagmagmagma ssss
Τ τΤ τΤ τΤ τ tautautautau tttt
Υ υΥ υΥ υΥ υ (h)(h)(h)(h)yyyypsilpsilpsilpsiloooonnnn yyyy
Φ φΦ φΦ φΦ φ phphphphiiii phphphph
Χ χΧ χΧ χΧ χ chchchchiiii chchchch
Ψ ψΨ ψΨ ψΨ ψ pspspspsiiii pspspsps
Ω ωΩ ωΩ ωΩ ω oooommmmeeeegagagaga ōōōō
8
PROPRIEDADES DOS LIMITES
Produto entre constante e função
( )IRk ∈∈∈∈
flimk)fk(lim
00 xxxx →→→→→→→→
⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅
Soma de funções glimflim)gf(lim
000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→
++++====++++
Diferença entre funções glimflim)gf(lim
000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→
−−−−====−−−−
Produto de funções glimflim)gf(lim
000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→
⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅
Quociente de funções
glim
flim
g
f
lim
0
0
0
xx
xx
xx
→→→→
→→→→
→→→→
====





( 0glim
0xx
≠≠≠≠
→→→→
)
Função exponencial
flim
f
xx
0xx
0
eelim →→→→
====
→→→→
Regra de l’Hôpital
glim
flim
glim
flim
0
0
0
0
xx
xx
xx
xx
′′′′
′′′′
====
→→→→
→→→→
→→→→
→→→→
9
PROPRIEDADES DA DERIVAÇÃO
DEFINIÇÃO
se )x(fy ==== , então, por definição:
x
y
limy
dx
dy
0x ∆∆∆∆
∆∆∆∆
====′′′′====
→→→→∆∆∆∆
Função constante ( )IRk ∈∈∈∈ 0
dx
dk
==== 0k ====′′′′
Produto entre constante e função
( )IRk ∈∈∈∈ dx
df
k)fk(
dx
d
⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ fk)fk( ′′′′⋅⋅⋅⋅====′′′′⋅⋅⋅⋅
Soma de funções
dx
dg
dx
df
)gf(
dx
d
++++====++++ gf)gf( ′′′′++++′′′′====′′′′++++
Diferença entre funções
dx
dg
dx
df
)gf(
dx
d
−−−−====−−−− gf)gf( ′′′′−−−−′′′′====′′′′−−−−
Produto de funções 





⋅⋅⋅⋅++++





⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅
dx
dg
fg
dx
df
)gf(
dx
d
gfgf)gf( ′′′′⋅⋅⋅⋅++++⋅⋅⋅⋅′′′′====′′′′⋅⋅⋅⋅
Quociente de funções
2
g
dx
dg
fg
dx
df
g
f
dx
d 





⋅⋅⋅⋅−−−−





⋅⋅⋅⋅
====





2
g
gfgf
g
f ′′′′⋅⋅⋅⋅−−−−⋅⋅⋅⋅′′′′
====
′′′′






Função potência )1n(n
xn)x(
dx
d −−−−
⋅⋅⋅⋅==== )1n(n
xn)x( −−−−
⋅⋅⋅⋅====′′′′
Regra da cadeia
))x(u(ff ==== dx
du
du
df
dx
df
⋅⋅⋅⋅==== xu uff ′′′′⋅⋅⋅⋅′′′′====′′′′
10
PROPRIEDADES DA INTEGRAÇÃO
DEFINIÇÃO
se )x(fy ==== , então, por definição,
∑∑∑∑∫∫∫∫ ====
∗∗∗∗
∞∞∞∞→→→→
∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====
n
ii
i
n
b
a
x)x(flimdxf ,,,,
ondeondeondeonde
n
ab
x
−−−−
====∆∆∆∆ eeee ]x,x[x i1ii −−−−
∗∗∗∗
∈∈∈∈
Produto entre constante e função
( )IRk ∈∈∈∈
∫∫∫∫∫∫∫∫ ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅
b
a
b
a
dxfkdx)fk(
Soma de funções ∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫ ++++====++++
b
a
b
a
b
a
dxgdxfdx)gf(
Diferença entre funções ∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫ −−−−====−−−−
b
a
b
a
b
a
dxgdxfdx)gf(
Função potência (((( ))))1nparaexceto
a
b
)1n(
x
dxx
)1n(b
a
n
−−−−====
++++
====
++++
∫∫∫∫
Função potência (para 1n −−−−==== )
a
b
)x(ndx
x
1
dxx
b
a
b
a
1
l======== ∫∫∫∫∫∫∫∫
−−−−
Função unitária
a
b
xdx1dx
b
a
b
a
======== ∫∫∫∫∫∫∫∫
Inversão dos limites de integração ∫∫∫∫∫∫∫∫ −−−−====
b
a
a
b
dxfdxf
11
TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
AAAA....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆
BCBCBCBC : hipotenusa (hip): hipotenusa (hip): hipotenusa (hip): hipotenusa (hip)
ABABABAB ::::
(((( ))))
(((( ))))


ββββββββ
αααααααα
op.cat.sto acateto opo
adj.cat.acente acateto adj
CACACACA ::::
(((( ))))
(((( ))))


ββββββββ
αααααααα
adj.cat.acente acateto adj
op.cat.sto acateto opo
TTTTEOREMA DEEOREMA DEEOREMA DEEOREMA DE PPPPITÁGORASITÁGORASITÁGORASITÁGORAS
222222222222
ccccbbbbaaaa ++++====
AAAAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMA DEDEDEDE PPPPITÁGORASITÁGORASITÁGORASITÁGORAS::::
(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados:(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados:(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados:(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados: 2222aaaadddd ====
dem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonaldem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonaldem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonaldem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonal ACACACAC ;;;;
2. em2. em2. em2. em BBBB....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆ :::: 222222222222
aaaaaaaadddd ++++==== ;;;;
3.3.3.3. 22222222
aaaa2222dddd ====∴∴∴∴ , ou seja,, ou seja,, ou seja,, ou seja, 2222aaaadddd ==== ....
(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados:(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados:(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados:(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados:
2222
3333
aaaahhhh ====
dem.: 1. sejadem.: 1. sejadem.: 1. sejadem.: 1. seja ABCABCABCABC∆∆∆∆ equilátero e sua alturaequilátero e sua alturaequilátero e sua alturaequilátero e sua altura AHAHAHAH ;;;;
2. então,2. então,2. então,2. então, BCBCBCBCAHAHAHAH ⊥⊥⊥⊥ eeee
2222
aaaa
2222
BCBCBCBC
HCHCHCHC ======== ;;;;
3. em3. em3. em3. em HHHH....retretretret,,,,AHCAHCAHCAHC ∠∠∠∠∆∆∆∆ ::::
2222
22222222
2222
aaaa
hhhhaaaa 





++++==== ;;;;
4.4.4.4.
4444
aaaa3333
4444
aaaa
aaaahhhh
22222222
22222222
====−−−−====∴∴∴∴ , ou seja,, ou seja,, ou seja,, ou seja,
2222
3333
aaaahhhh ==== ....
12
FFFFUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICASASASAS
aaaa
bbbb
BCBCBCBC
CACACACA
hiphiphiphip
ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.
sensensensen αααα ============
aaaa
cccc
BCBCBCBC
ABABABAB
hiphiphiphip
ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.
ααααcoscoscoscos ============
cccc
bbbb
ABABABAB
CACACACA
ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.
ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.
tgtgtgtg αααα ============
TTTTEOREMASEOREMASEOREMASEOREMAS
emememem AAAA....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆ ::::
(1)(1)(1)(1) αααα====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα coscoscoscossensensensen90909090oooo
dem.:dem.:dem.:dem.: ααααcoscoscoscos
hiphiphiphip
ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.
BCBCBCBC
ABABABAB
hiphiphiphip
op.op.op.op.cat.cat.cat.cat.
sensensensen ============
ββββ
====ββββ
(2)(2)(2)(2) αααα====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα sensensensencoscoscoscos90909090oooo
dem.:dem.:dem.:dem.: sensensensen αααα
hiphiphiphip
ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.
BCBCBCBC
CACACACA
hiphiphiphip
adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.
coscoscoscos ============
ββββ
====ββββ
(3)(3)(3)(3)
αααα
====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα
tgtgtgtg
1111
tgtgtgtg90909090oooo
dem.:dem.:dem.:dem.:
αααα
====
αααα
αααα
========
ββββ
ββββ
====ββββ
tgtgtgtg
1111
op.op.op.op.cat.cat.cat.cat.
adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.
CACACACA
ABABABAB
adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.
op.op.op.op.cat.cat.cat.cat.
tgtgtgtg
(4)(4)(4)(4) 1111coscoscoscossensensensen 22222222
====αααα++++αααα (T(T(T(TEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIA))))
dem.:dem.:dem.:dem.: 1.1.1.1. 2222
2222
2222
aaaa
bbbb
ααααsensensensen
aaaa
bbbb
hiphiphiphip
ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.
sensensensen αααα ====⇒⇒⇒⇒======== ;;;;
2.2.2.2. 2222
2222
2222
aaaa
cccc
ααααcoscoscoscos
aaaa
cccc
hiphiphiphip
ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.
ααααcoscoscoscos ====⇒⇒⇒⇒======== ;;;;
3.3.3.3. 2222
22222222
2222
2222
2222
2222
22222222
aaaa
ccccbbbb
aaaa
cccc
aaaa
bbbb
ααααcoscoscoscosααααsensensensen
++++
====++++====++++∴∴∴∴ ;;;;
4. mas,4. mas,4. mas,4. mas, 222222222222
aaaaccccbbbb ====++++ (teor. de Pitágoras);(teor. de Pitágoras);(teor. de Pitágoras);(teor. de Pitágoras);
5. concluindo,5. concluindo,5. concluindo,5. concluindo, 1111
aaaa
aaaa
ααααcoscoscoscosααααsensensensen 2222
2222
22222222
========++++ ....
AAAANGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEIS
αααα sen αααα cos αααα tg αααα
0
o
0 1 0
30
o
2
1
2
3
2
3
45
o
2
2
2
2 1
60
o
2
3
2
1 3
90
o
1 0 ∄∄∄∄
13
CCCCICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICO
QQQQUADRANTESUADRANTESUADRANTESUADRANTES
• 1º. Quadrante (1º. Quadrante (1º. Quadrante (1º. Quadrante ( 1111QQQQ ):):):): oooooooo
1111 909090900000QQQQ ≤≤≤≤αααα≤≤≤≤⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα
• 2º. Quadrante (2º. Quadrante (2º. Quadrante (2º. Quadrante ( 2222QQQQ ):):):): oooooooo
2222 18018018018090909090QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα
• 3º. Quadrante (3º. Quadrante (3º. Quadrante (3º. Quadrante ( 3333QQQQ ):):):): oooooooo
3333 270270270270180180180180QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα
• 4º. Quadrante (4º. Quadrante (4º. Quadrante (4º. Quadrante ( 4444QQQQ ):):):): oooooooo
4444 360360360360270270270270QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα
SSSSENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICO
• sensensensen α:α:α:α: corresponde à ordenada do ponto M: sencorresponde à ordenada do ponto M: sencorresponde à ordenada do ponto M: sencorresponde à ordenada do ponto M: sen αααα ====
ODODODOD ( ∴ o eixo OY é o eixo dos( ∴ o eixo OY é o eixo dos( ∴ o eixo OY é o eixo dos( ∴ o eixo OY é o eixo dos SENOSSENOSSENOSSENOS))))
• coscoscoscos α:α:α:α: corresponde à abscissa do ponto M: sencorresponde à abscissa do ponto M: sencorresponde à abscissa do ponto M: sencorresponde à abscissa do ponto M: sen αααα = OC= OC= OC= OC
( ∴ o eixo OX é o eixo dos( ∴ o eixo OX é o eixo dos( ∴ o eixo OX é o eixo dos( ∴ o eixo OX é o eixo dos COSSENOSCOSSENOSCOSSENOSCOSSENOS))))
RRRRELAÇÕES ENTRE SEN EELAÇÕES ENTRE SEN EELAÇÕES ENTRE SEN EELAÇÕES ENTRE SEN E COS NOCOS NOCOS NOCOS NO 1111ºººº.... EEEE 2222ºººº.... QUADRANTESQUADRANTESQUADRANTESQUADRANTES
SejamSejamSejamSejam 1111QQQQ∈∈∈∈αααα eeee (((( )))) 2222
oooo
QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ ::::
(1)(1)(1)(1) αααα====ββββ sensensensensensensensen
(2)(2)(2)(2) αααα−−−−====ββββ coscoscoscoscoscoscoscos
1111QQQQ∈∈∈∈αααα ααααsensensensen (((( )))) 2222
oooo
QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ αααα====ββββ sensensensensensensensen
0o
0 180º 0
30
o
2
1 150º 2
1
45
o
2
2 135º
2
2
60
o
2
3 120º
2
3
0
o
1 --- ---
1111QQQQ∈∈∈∈αααα ααααcoscoscoscos (((( )))) 2222
oooo
QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ αααα−−−−====ββββ coscoscoscoscoscoscoscos
0
o
1 180º 1111−−−−
30o
2
3 150º
2222
3333−−−−
45
o
2
2 135º
2222
2222−−−−
60
o
2
1 120º 2222
1111−−−−
90
o
0 --- ---
15
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM TRIÂNGULO QUALQUER
LLLLEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOS
EmEmEmEm ABCABCABCABC∆∆∆∆ , qualquer:, qualquer:, qualquer:, qualquer:
(1)(1)(1)(1) αααα⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosccccbbbb2222ccccbbbbaaaa 222222222222
(2)(2)(2)(2) ββββ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosccccaaaa2222ccccaaaabbbb 222222222222
(3)(3)(3)(3) γγγγ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosbbbbaaaa2222bbbbaaaacccc 222222222222
LLLLEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOS
EmEmEmEm ABCABCABCABC∆∆∆∆ , qualquer:, qualquer:, qualquer:, qualquer:
• R: medida do raio da circunferência circunscrita aR: medida do raio da circunferência circunscrita aR: medida do raio da circunferência circunscrita aR: medida do raio da circunferência circunscrita a ABCABCABCABC∆∆∆∆
RRRR2222
sensensensen
cccc
sensensensen
bbbb
sensensensen
aaaa
====
γγγγ
====
ββββ
====
αααα
16
APLICAÇÕES EM FÍSICA
(1)(1)(1)(1) AAAADIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORES
θθθθ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 22221111
2222
2222
2222
1111
2222
R
F1
F2
θθθθ
αααα
A
B C
D
E
x
F1
F2
θθθθ
A
B C
D
dem.:dem.:dem.:dem.: 1. em ABCD,1. em ABCD,1. em ABCD,1. em ABCD, BCBCBCBC,,,,CDCDCDCD||||||||ABABABAB transvtransvtransvtransv θθθθ========∴∴∴∴ CCCCBBBBˆˆˆˆAAAAEEEECCCCˆˆˆˆDDDD (alt. int.);(alt. int.);(alt. int.);(alt. int.);
2.2.2.2. DCEDCEDCEDCE,,,,BCDBCDBCDBCD ∠∠∠∠∠∠∠∠ adjadjadjadj ∴∴∴∴ suplsuplsuplsupl θθθθ−−−−====αααα∴∴∴∴====θθθθ++++αααα====++++∴∴∴∴ coscoscoscoscoscoscoscos180180180180DCEDCEDCEDCEBCDBCDBCDBCD oooo
;;;;
3. em3. em3. em3. em DBCDBCDBCDBC∆∆∆∆ :::: αααα⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 22221111
2222
2222
2222
1111
2222
(L(L(L(LEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOS););););
4.4.4.4. concluiconcluiconcluiconclui----se, a partir de (3.):se, a partir de (3.):se, a partir de (3.):se, a partir de (3.): (((( )))) θθθθ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++====θθθθ−−−−⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFcoscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 22221111
2222
2222
2222
111122221111
2222
2222
2222
1111
2222
....
(2)(2)(2)(2) EEEEQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇAS
m
P
g
θθθθ1111 θθθθ2222
T1
T2
A
P
T1
T2
A
θθθθ1111
θθθθ1111
θθθθ2222
θθθθ2222
γγγγ
ββββ
αααα αααα
ββββ
γγγγ
A
B
C
P
T1
T2
• Se o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estáticoSe o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estáticoSe o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estáticoSe o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estático (((( 0000vvvv
rr
==== ), então, de acordo com a), então, de acordo com a), então, de acordo com a), então, de acordo com a
Lei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nulaLei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nulaLei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nulaLei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nula
(((( 0000RRRR
rr
==== ););););
17171717
• sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes ( PPPP
r
,,,, 1111TTTT
r
eeee 2222TTTT
r
))))
devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;
• nononono ABCABCABCABC∆∆∆∆ , determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (LLLLEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOS):):):):
γγγγ
====
ββββ
====
αααα sensensensen
TTTT
sensensensen
TTTT
sensensensen
PPPP 22221111
, onde, onde, onde, onde





θθθθ−−−−====γγγγ
θθθθ−−−−====ββββ
θθθθ++++θθθθ====αααα
1111
oooo
2222
oooo
22221111
90909090
90909090
18181818
CINEMÁTICA
CINEMÁTICA
Descrição (matemática) dos movimentos.
gr. KINÉ, movimento
OBS.:
• lat.: latim
• gr.: grego
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
ESPAÇO
• 3 DIMENSÕES (TRIDIMENSIONAL)
TEMPO
• 1 DIMENSÂO (UNIDIMENSIONAL)
POSIÇÃO ( x
r
, y
r
, z
r
, r
r
)
• localização no espaço
INSTANTE DE TEMPO (t)
• localização no tempo
19191919
MOVIMENTO
Variação, no tempo, da posição ocupada por um corpo em relação a um ponto dado no espaço.
REPOUSO
Conservação, no tempo, da posição ocupada por um corpo em relação a um ponto dado no espaço.
REFERENCIAL
Ponto do espaço em relação ao qual é feita a descrição do movimento.
TRAJETÓRIA
Conjunto de pontos ocupados por um corpo durante seu movimento.
PARTÍCULA OU PONTO MATERIAL (P.M.)
Corpo cujas dimensões são desprezíveis em relação às demais dimensões do fenômeno estudado.
20202020
EIXO CARTESIANO
Os movimentos unidimensionais dos corpos podem ser matematicamente descritos mediante o
uso de uma construção geométrica especial, constituída pelos seguintes elementos:
• RETA (associada à DIREÇÃO do movimento);
• PONTO selecionado sobre a reta, denominado ORIGEM (associado ao REFERENCIAL adotado);
• um SEGMENTO contido na reta, tomado como UNIDADE (associada à UNIDADE FÍSICA adotada);
• uma pequena SETA, indicando a ORIENTAÇÃO POSITIVA do eixo (associada ao SENTIDO do
movimento).
0 1 2 3 4 5-1-2
Origem
(Referencial)
Orientação
(Sentido)
Unidade Direção
(Reta)
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)
UNIDADES FUNDAMENTAIS DA MECÂNICA (SI)
Grandeza Unidade símbolo
Comprimento metro m
Tempo segundo s
Massa quilograma kg
21212121
INTERVALO DE TEMPO
if ttt −−−−====∆∆∆∆ , onde: ft : instante final;
it : instante inicial.
UNIDADES DE INSTANTE E INTERVALO DE TEMPO
)SI(s1)t(u)t(u ====∆∆∆∆====
outras unidades: .etcdia1oumin1ouh1)t(u)t(u ====∆∆∆∆====
CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE INSTANTE DE TEMPO
dia25,365ano1 ====
h24dia1 ====
s3600min60h1 ========
s60min1 ====
DESLOCAMENTO
if xxx
rrr
−−−−====∆∆∆∆ , onde: fx
r
: posição final (posição do corpo sobre o eixo x no instante ft );
ix
r
: posição inicial (posição do corpo sobre o eixo x no instante it ).
UNIDADES DE POSIÇÃO E DESLOCAMENTO
)SI(m1)x(u)x(u ====∆∆∆∆====
rr
outras unidades: .etcpol1oumi1oumm1oucm1oukm1)x(u)x(u ====∆∆∆∆====
rr
CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE POSIÇÃO
m10m1000km1 3
========
m10m01,0cm1 2−−−−
========
m10m001,0mm1 3−−−−
======== etc.
m344,1609mi1 ====
m3048,0pé1 ====
m0254,0pol1 ==== etc.
22222222
MOVIMENTO PROGRESSIVO
Movimento realizado no sentido da
orientação do sistema de coordenadas
adotado.
MOVIMENTO RETRÓGRADO
Movimento realizado em sentido contrário
ao da orientação do sistema de
coordenadas adotado.
VELOCIDADE MÉDIA
t
x
vm
∆∆∆∆
∆∆∆∆
====
r
r
UNIDADES DE mv
r
(((( ))))SI
s
m
1
s1
m1
)t(u
)x(u
)v(u m ========
∆∆∆∆
∆∆∆∆
====
r
r
outras unidades: .etc
min
m
1ou
s
km
1ou
h
km
1)v(u m ====
r
CONVERSÃO DE UNIDADES: RELAÇÃO ENTRE
s
m
e
h
km
• Dado que:
s3600
m1000
h1
km1
h
km
1 ======== ,
• concluímos:
s
m
6,3
1
h
km
1 ==== ou
h
km
6,3
s
m
1 ==== .
0
sentido do movimento
Orientação
0
sentido do movimento
Orientação
km
h
m
s
: 3,6
x 3,6
23232323
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (M.R.U.)
VELOCIDADE INSTANTÂNEA
dt
xd
t
x
limv
0t
rr
r
====
∆∆∆∆
∆∆∆∆
====
→→→→∆∆∆∆
UNIDADES DE v
r
(((( ))))SI
s
m
1)v(u ====
r
outras unidades:
.etc
min
m
1ou
s
km
1ou
h
km
1)v(u ====
r
VELOCIDADE NO M.R.U.:
t
x
vvctev m
∆∆∆∆
∆∆∆∆
========⇒⇒⇒⇒====
r
rrr
onde:
0ttt −−−−====∆∆∆∆
0xxx
rrr
−−−−====∆∆∆∆
0t : instante inicial (início da observação do movimento)
t : instante final (instante qualquer do movimento)
0x
r
: posição inicial (posição do móvel no instante 0t )
x
r
: posição final (posição do móvel no instante t )
24242424
FUNÇÃO HORÁRIA DO M.R.U.
• Dado que, no M.R.U.:
t
x
v
∆∆∆∆
∆∆∆∆
==== ,
• obtemos que tvx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====∆∆∆∆ ,
• isto é, )tt(vxx 00 −−−−⋅⋅⋅⋅====−−−− ;
• concluindo, tvxx 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• ou seja, )tt(vxx 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== .
0
t0 t
î
x0
x
∆∆∆∆x
v
MOVIMENTO PROGRESSIVO
• 0xx >>>>
• portanto, 0x >>>>∆∆∆∆ ,
• no entanto, 0t >>>>∆∆∆∆ ,
• e considerando que, no M.R.U.,
t
x
vv m
∆∆∆∆
∆∆∆∆
======== ,
• concluímos que 0v >>>> .
x > x0
∆∆∆∆x > 0
0 x0
x
v > 0
MOVIMENTO RETRÓGRADO
• 0xx <<<<
• portanto, 0x <<<<∆∆∆∆ ,
• no entanto, 0t >>>>∆∆∆∆ ,
• e considerando que, no M.R.U.,
t
x
vv m
∆∆∆∆
∆∆∆∆
======== ,
• concluímos que 0v <<<< .
x < x0
∆∆∆∆x < 0
0 x0
x
v < 0
25252525
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (M.R.U.V.)
ACELERAÇÃO MÉDIA
t
v
am
∆∆∆∆
∆∆∆∆
====
r
r
ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA
dt
vd
t
v
lima
0t
rr
r
====
∆∆∆∆
∆∆∆∆
====
→→→→∆∆∆∆
UNIDADE DE ma
r
E a
r
)SI(
s
m
1
s
s
m
1
)t(u
)v(u
)a(u)a(u
2m ========
∆∆∆∆
∆∆∆∆
========
r
rr
outras unidades: .etc
s
h
km
1ou
h
km
1)a(u)a(u 2m ========
rr
ACELERAÇÃO NO M.R.U.V.:
t
v
aactea m
∆∆∆∆
∆∆∆∆
========⇒⇒⇒⇒====
r
rrr
onde:
0ttt −−−−====∆∆∆∆
0vvv
rrr
−−−−====∆∆∆∆
0t : instante inicial (início da observação do movimento)
t : instante final (instante qualquer do movimento)
0v
r
: velocidade inicial (velocidade do móvel no instante 0t )
v
r
: velocidade final (velocidade do móvel no instante t )
26262626
FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO M.R.U.V.:
• Dado que, no M.R.U.V.:
t
v
a
∆∆∆∆
∆∆∆∆
==== ,
• obtemos que tav ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====∆∆∆∆ ,
• isto é, )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅====−−−− ;
• concluindo, tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• ou seja, )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== .
FUNÇÃO HORÁRIA DO M.R.U.V.:
• Dado que, no M.R.U.V.: )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• aplicando o cálculo integral, podemos deduzir que: 2
00 )t(
2
a
tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• isto é: (((( ))))2
0000 tt
2
a
)tt(vxx −−−−⋅⋅⋅⋅++++−−−−⋅⋅⋅⋅++++==== .
EQUAÇÃO DE TORRICELLI:
• Dado que, no M.R.U.V.: tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• e que, 2
00 )t(
2
a
tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• obteremos, combinando as duas equações anteriores, que:
• xa2vv 2
0
2
∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== .
27272727
VELOCIDADE MÉDIA NO M.R.U.V.:
• Dado que, no M.R.U.V.: tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• podemos concluir que:
t
)vv(
a 0
∆∆∆∆
−−−−
==== ;
• se substituirmos esse resultado na função horária, 2
00 )t(
2
a
tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• obteremos, 20
00 )t(
t
)vv(
2
1
tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅
∆∆∆∆
−−−−
++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,
• e, simplificando, que
2
vv
t
x 0 ++++
====
∆∆∆∆
∆∆∆∆
;
• recordando a definição da velocidade média, temos que
t
x
vm
∆∆∆∆
∆∆∆∆
==== ,
• e, concluindo que, no M.R.U.V.,
2
vv
v 0
m
++++
==== .
• Generalizando, dado um M.R.U.V. e dadas as velocidades instantâneas 1v , em 1t , e 2v em
12 tt >>>> , temos que a velocidade média, associada ao intervalo de tempo 12 ttt −−−−====∆∆∆∆ , será
dada por:
2
vv
v 21
m
++++
====
28282828
MOVIMENTO ACELERADO
Movimento variado ( 0a
rr
≠≠≠≠ ) em que a
velocidade ( v
r
) e a aceleração ( a
r
) possuem
o mesmo sentido.
0v >>>> 0a >>>>
0v <<<< 0a <<<<
MOVIMENTO ACELERADO
MOVIMENTO RETARDADO
Movimento variado ( 0a
rr
≠≠≠≠ ) em que a
velocidade ( v
r
) e a aceleração ( a
r
) possuem
sentidos opostos.
0v >>>> 0a <<<<
0v >>>> 0a <<<<
MOVIMENTO RETARDADO
Combinando esta classificação com a do sentido da velocidade, obteremos os seguintes casos:
0v >>>> 0a >>>> MOVIMENTO PROGRESSIVO ACELERADO v > 0
a > 0
0v <<<< 0a <<<< MOVIMENTO RETRÓGRADO ACELERADO v < 0
a < 0
0v >>>> 0a <<<< MOVIMENTO PROGRESSIVO RETARDADO v > 0
a < 0
0v <<<< 0a >>>> MOVIMENTO RETRÓGRADO RETARDADO v < 0
a > 0
29292929
QUEDA LIVRE
LANÇAMENTO VERTICAL
QUEDA LIVRE NO VÁCUO
• O fenômeno da QUEDA LIVRE pode ocorrer somente no vácuo, pois tanto os gases quanto os
líquidos oferecem resistência ao movimento dos corpos.
• Na prática, a queda de um objeto na atmosfera terrestre pode ser considerada uma queda
livre, desde que o objeto não possua uma área muito grande e que não caia de grandes
alturas.
LEIS DE GALILEU
1.1.1.1. Todo corpo abandonado ( 0v0
rr
==== ) no vácuo, nas proximidades da superfície terrestre,
realiza uma queda livre, isto é, move-se verticalmente para baixo em movimento
retilíneo uniformemente variado (M.R.U.V.).
2.2.2.2. Independentemente de sua massa, qualquer corpo em queda livre apresenta movimento
acelerado. A essa aceleração denomina-se aceleração da gravidade.
aceleração da gravidade: g
r
• O módulo de g
r
varia de um local para outro, e varia conforme a altitude; ele é tanto maior
quanto mais próximos estivermos do centro da Terra, e tanto menor quanto mais afastados
estivermos do centro da Terra.
• Admitiremos, por simplicidade, que a aceleração da gravidade, nas proximidades da
superfície terrestre, seja constante, a menos que se faça um aviso explícito em contrário.
Nas proximidades da superfície terrestre: ctesm81,9g 2
≅≅≅≅≅≅≅≅
30303030
altura
h
0
y = h
em t0: v0 = 0
em tq: v = vq
v
vq
y
plano de referência
(solo)
a = g
• Por conveniência, orientaremos o eixo de coordenadas y na direção vertical e para baixo.
• Observamos que: cteiˆgga ≅≅≅≅++++========
rr
; trata-se, com boa aproximação, de um M.R.U.V..
• Devemos, portanto, considerar as equações válidas para o M.R.U.V., tendo apenas o
cuidado de representar a variável posição por y
r
:
• )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++====
rrr
;
• 2
0000 )tt(
2
a
)tt(vyy −−−−⋅⋅⋅⋅++++−−−−⋅⋅⋅⋅++++====
r
rrr
;
• ya2vv 2
0
2
∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== ;
• O corpo é abandonado: ou seja: 0v0
rr
==== .
• Na ausência de maiores informações, 0t0 ==== e 0y0
rr
==== .
• Ao utilizarmos a equação de Torricelli para obter a velocidade instantânea v em uma
determinada posição, obteremos: yg2v ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅±±±±==== ;
• no entanto, considerando a orientação do eixo de coordenadas, temos que 0v >>>> em
qualquer instante do movimento; concluindo: yg2v ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== .
• O instante em que o móvel toca o solo é denominado instante final de queda ( qt ); neste
instante, a posição do corpo é dada por iˆhy ++++====
r
, e é atingida a máxima velocidade do
movimento (denominada velocidade final de queda, qv
r
).
31313131
LANÇAMENTO VERTICAL NO VÁCUO
1. Lançamento vertical descendente
• O fenômeno do lançamento vertical descendente é análogo ao da queda livre, com a
exceção de que, neste caso, 0v0
rr
≠≠≠≠ .
altura
h
0
y = h em tq: v = vq
v
vq
y
plano de referência
(solo)
a = g
v0
em t0: v0 = 0
2. Lançamento vertical ascendente
altura
hmax
0
y = hmax
em t0
: v = vs
v
vs
y
plano de referência
(solo)
0
y = 0
em tinv
: v = 0
em tq
: v = vq
= - vs
- v
vq
= - vs
y
ascendente descendente
a = g a = g
• Por conveniência, orientaremos o eixo de coordenadas na direção vertical e para cima.
• Consequência: movimento ascendente: 0v >>>> ; movimento descendente: 0v <<<< .
• Observamos que: ctejˆgga ≅≅≅≅−−−−========
rr
; trata-se, com boa aproximação, de um M.R.U.V..
• O corpo é lançado: ou seja: 0vv s0 ≠≠≠≠====
rr
.
32323232
• Na ausência de maiores informações, 0t0 ==== e 0y0
rr
==== .
• Ao utilizarmos a equação de Torricelli para obter a velocidade instantânea v
r
em uma
determinada posição, obteremos: yg2vv 2
0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−±±±±==== ;
• no entanto, neste caso, ambas as soluções podem ser significativas:
• antes do instante de inversão, o movimento (ascendente) é progressivo ( 0v >>>> );
logo yg2vv:ttt 2
0inv0 ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++====<<<<≤≤≤≤
• após o instante de inversão, o movimento (descendente) é retrógrado ( 0v <<<< );
logo yg2vv:tt 2
0inv ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++−−−−====>>>>
• O instante final da ascensão coincide com o instante de inversão do movimento ( invt ),
e, portanto, pode ser obtido através da condição de inversão (se invtt ==== então 0)t(v inv
rr
==== );
neste instante, o corpo atinge a posição máxima do movimento maxhy ==== .
• No instante final de queda ( qt ), a posição do corpo é dada por 0y
rr
==== , e é atingida a
velocidade final de queda, qv
r
.
33333333
LANÇAMENTOS HORIZONTAL E OBLÍQUO
LANÇAMENTO HORIZONTAL NO VÁCUO
em t0: vy0 = 0
altura
h
0
vq
y
plano de referência
(solo)
vy
vy
vx = cte
vx = cte
vx = cte
vx = cte
alcance
xmax
h
y = h
em tq: v = vq
x = xmax
parábola
a = g
• Num LANÇAMENTO HORIZONTAL o móvel descreve um trajetória parabólica. Trata-se de um
movimento bidimensional.
• Este movimento pode ser descrito como sendo a combinação de 2 movimentos
unidimensionais independentes, realizados em direções perpendiculares (direções x e y).
• Na direção vertical (y), o móvel realiza uma queda livre (M.U.V.).
• Na direção horizontal (x), o móvel realiza um movimento uniforme (M.U.V).
• No instante final de queda, qt , o móvel o tocará o solo na posição maxx (alcance do
lançamento).
34343434
LANÇAMENTO OBLÍQUO NO VÁCUO
y = 0
em tq: v = - vq
x = xmax
em t0: vy0 = vs
0
vq
y
plano de referência
(solo)
vy
vy
vx = cte
vx = cte
vx = cte
vx = cte
alcance
xmax
vy
vx = ctevy
vx = cte
vs
vx
= cte
hmax
hmax
em tinv: vy = 0
a = g
• Num LANÇAMENTO OBLÍQUO o móvel descreve um trajetória parabólica. Trata-se de um
movimento bidimensional.
• Este movimento pode ser descrito como sendo a combinação de 2 movimentos
unidimensionais independentes, realizados em direções perpendiculares (direções x e y).
• Na direção vertical (y), o móvel realiza um lançamento vertical ascendente (M.U.V.).
• Na direção horizontal (x), o móvel realiza um movimento uniforme (M.U.V).
• No instante final de queda, qt , o móvel o tocará o solo na posição maxx (alcance do
lançamento).
35353535
DINÂMICA
DINÂMICA
Ramo da Mecânica que estuda as causas do movimento.
gr. DYNAMIS, força
CORPO
Porção limitada de matéria.
MASSA (m)
Medida da quantidade de matéria em um corpo.
UNIDADE DE MASSA
(((( )))) (((( ))))SIkg1mu ==== (quilograma)
outras unidades: (((( )))) .etckg1000ton1oumg1oug1mu ========
FORÇA
Agente capaz de alterar o estado cinético de um corpo.
FORÇA-RESULTANTE
Soma (combinação das ações) de todas as forças atuantes sobre um corpo.
n21
1i
n
i FFFFR
r
L
rrrr
++++++++++++======== ∑∑∑∑
====
36363636
LEIS DA MECÂNICA (LEIS DE NEWTON)
1ª. LEI DA INÉRCIA
Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme, a
menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças a ele impressas.
0R
(M.R.U.)0ctev
ou
(Repouso)0v
rr
rr
rr
====⇔⇔⇔⇔





≠≠≠≠====
====
2ª. LEI DA PROPORCIONALIDADE
A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na
direção de linha reta na qual aquela força é imprimida.
amR
rr
⋅⋅⋅⋅====
R
m1
a
3ª. LEI DA AÇÃO E REAÇÃO
A toda ação corresponde sempre uma reação oposta e de igual intensidade, ou, as ações
mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.
2,11,2 FF
rr
−−−−==== 1
2
F1,2
F2,1
37373737
Obs.:
• sobre a 1ª. Lei (Lei da Inércia): a massa de um corpo constitui medida de sua Inércia, ou
seja, da tendência que possuem os corpos em manterem-se em repouso ou em M.R.U..
• sobre a 2ª. Lei (Lei da Proporcionalidade):
• observamos que o vetor aceleração a
r
apresentará sempre mesma direção e mesmo
sentido que o vetor força-resultante R
r
;
• a partir da 2ª. lei podemos definir a unidade de força:
UNIDADE DE FORÇA
• da 2ª. Lei da Mecânica: amR
rr
⋅⋅⋅⋅==== ;
• logo, )SI(N1
s
m
kg1)a(u)m(u)R(u 2
====⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅====
rr
(1 newton)
• sobre a 3ª. Lei (Lei da Ação e Reação):
• observamos que as forças que compõem o par de forças Ação-Reação manifestam-se
sobre corpos distintos:
• 2,1F
r
: força aplicada PELO corpo 1 SOBRE o corpo 2
• 1,2F
r
: força aplicada PELO corpo 2 SOBRE o corpo 1
38383838
FORÇA PESO (P
r
)
O peso é a força de atração gravitacional sofrida por um corpo nos arredores de um planeta ou
de outro corpo de grande massa.
A força peso pode também ser definida mediante a aceleração ( g
r
) que um corpo exerce sobre
outro, através da força gravitacional.
• Podemos deduzir, a partir da 2ª. Lei de Newton, aplicada à direção vertical, a equação do
peso:
• yy amR
rr
⋅⋅⋅⋅==== ;
• nesse caso: PRy
vr
==== e gay
rr
==== ;
• concluindo: gmP
rv
⋅⋅⋅⋅====
• Admitiremos, por simplicidade, que a aceleração da gravidade, nas proximidades da
superfície terrestre seja constante, a menos que se faça um aviso explícito em contrário.
Nas proximidades da superfície terrestre: ctesm81,9g 2
≅≅≅≅≅≅≅≅
Obs.:
• Observamos que a reação à força peso, P′′′′
v
, encontra-se
aplicada sobre o centro do planeta.
• Observamos também as características fundamentais
da força peso:
• direção: vertical
• sentido: descendente
P
P'
g
m
39393939
FORÇA NORMAL (N
r
)
A força normal é a força exercida por uma superfície sobre a qual o corpo encontra-se apoiado.
N
N'
m
superfície de apoio
perpendicularidade
Obs.:
• Observamos que a reação à força normal, N
r
′′′′ , encontra-se aplicada pelo corpo sobre a
superfície de apoio.
• Observamos também a característica fundamental da força normal:
• direção: perpendicular à superfície de apoio
40404040
FORÇA DE ATRITO ( atF
r
)
A força de atrito é a força exercida por uma superfície sobre a qual o corpo encontra-se em
movimento (atrito cinético ou dinâmico) ou apresenta tendência ao movimento (atrito estático).
m
superfície de apoio
Fat
F'at
coeficiente de atrito: µµµµ
N
irregularidades
vx
Obs.:
• Observamos que a reação à força de atrito, atF′′′′
r
, encontra-se aplicada pelo corpo sobre a
superfície de apoio.
• Observamos também as características fundamentais da força de atrito:
• direção: paralela à superfície de apoio
• sentido: contrário ao sentido do movimento
O módulo da força de atrito é dado por:
NFat ⋅⋅⋅⋅µµµµ====
onde:
• µµµµ : coeficiente de atrito dinâmico (ou cinético) - especifica a natureza das superfícies em contato;
• N: módulo da força normal - especifica a intensidade do contato entre as superfícies.
UNIDADE DE µµµµ
• se NFat ⋅⋅⋅⋅µµµµ==== , então
N
Fat
====µµµµ ;
• portanto,
)N(u
)F(u
)(u at
====µµµµ ,
• e, no (SI):
N1
N1
)(u ====µµµµ ;
• logo, )SI(1)(u ====µµµµ ,
• ou seja, µµµµ é uma GRANDEZA FÍSICA ADIMENSIONAL, isto é, não está associada a nenhuma unidade
física (é especificada, portanto, através de um número “puro”).
41414141
FORÇA DE TRAÇÃO ( T
r
)
A força de tração é força transmitida através de fios ou cabos.
Fm1
ax
x
m2
mf
A B
TAm1
A
F
ax
xBA
T'A
mf TB
m2B
T'B
• Aplicando a 2ª. Lei de Newton para um fio de massa fm , conectado aos corpos de massa
1m e 2m nos pontos A e B, respectivamente:
• xfx amR
rr
⋅⋅⋅⋅==== ;
• neste caso: ABx TTR
rrr
′′′′++++==== ,
• ou seja, xfAB amTT
rrr
⋅⋅⋅⋅====′′′′++++ ,
• isto é, AxfB TamT
rrr
′′′′−−−−⋅⋅⋅⋅==== .
• Considerando agora que AA TT
rr
−−−−====′′′′ (par Ação-Reação),
• concluímos, AxfB TamT
rrr
++++⋅⋅⋅⋅====
• Na prática, a massa do fio fm é muito menor que as massas dos outros corpos (neste caso,
1f mm <<<<<<<< e 2f mm <<<<<<<< ); ou seja, o termo xf am
r
⋅⋅⋅⋅ pode ser desprezado, e podemos afirmar
que, em situações reais, AB TT
rr
≅≅≅≅ .
Denominamos fio ideal a todo fio ou cabo cuja massa é desprezível quando comparada com os
outros corpos do sistema, e cuja única função é a transmissão das forças aplicadas sobre ele.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Nino dokumenti diploma BCI
Nino dokumenti diploma BCINino dokumenti diploma BCI
Nino dokumenti diploma BCI
Nino Budanec
 
Book Alejandro Bravo
Book Alejandro BravoBook Alejandro Bravo
Book Alejandro Bravo
alexbrav
 

Destaque (12)

Actividad de aprendizaje 2
Actividad de aprendizaje 2Actividad de aprendizaje 2
Actividad de aprendizaje 2
 
Script
ScriptScript
Script
 
Regiones ix y x
Regiones ix y xRegiones ix y x
Regiones ix y x
 
Updated CV 2016
Updated CV 2016Updated CV 2016
Updated CV 2016
 
Analisis documento de compra venta ana g
Analisis documento de compra venta ana gAnalisis documento de compra venta ana g
Analisis documento de compra venta ana g
 
SENSYS: SCADA ENLACE CON SAP
SENSYS: SCADA ENLACE CON SAPSENSYS: SCADA ENLACE CON SAP
SENSYS: SCADA ENLACE CON SAP
 
Indígnate
IndígnateIndígnate
Indígnate
 
Ecorl oer al-understanding-accounting-and-financial-statements-deepening
Ecorl oer al-understanding-accounting-and-financial-statements-deepeningEcorl oer al-understanding-accounting-and-financial-statements-deepening
Ecorl oer al-understanding-accounting-and-financial-statements-deepening
 
Avisos igreja 031216
Avisos igreja 031216Avisos igreja 031216
Avisos igreja 031216
 
Nino dokumenti diploma BCI
Nino dokumenti diploma BCINino dokumenti diploma BCI
Nino dokumenti diploma BCI
 
La Escuela y el Maestro
La Escuela y el MaestroLa Escuela y el Maestro
La Escuela y el Maestro
 
Book Alejandro Bravo
Book Alejandro BravoBook Alejandro Bravo
Book Alejandro Bravo
 

Semelhante a Apostila física i_mecânica_1a._parte

Geometria analitica-gaia
Geometria analitica-gaiaGeometria analitica-gaia
Geometria analitica-gaia
slidericardinho
 
Doc matematica _250829635
Doc matematica _250829635Doc matematica _250829635
Doc matematica _250829635
Joel Augusto
 
Ita2007 3dia
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3dia
cavip
 
Ita2006 3dia
Ita2006 3diaIta2006 3dia
Ita2006 3dia
cavip
 
Ita2011 3dia
Ita2011 3diaIta2011 3dia
Ita2011 3dia
cavip
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
Antonio Carneiro
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
ISJ
 
Determinantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas LinearesDeterminantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas Lineares
ISJ
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
ISJ
 

Semelhante a Apostila física i_mecânica_1a._parte (20)

Geometria analitica-gaia
Geometria analitica-gaiaGeometria analitica-gaia
Geometria analitica-gaia
 
Notas de aula 1 cinematica mecanismos
Notas de aula 1 cinematica mecanismosNotas de aula 1 cinematica mecanismos
Notas de aula 1 cinematica mecanismos
 
Aulaomit
AulaomitAulaomit
Aulaomit
 
Notas de aula 6 cinematica mecanismos
Notas de aula 6 cinematica mecanismosNotas de aula 6 cinematica mecanismos
Notas de aula 6 cinematica mecanismos
 
Doc matematica _250829635
Doc matematica _250829635Doc matematica _250829635
Doc matematica _250829635
 
Aula 1 mecânica aplicada
Aula 1   mecânica aplicada Aula 1   mecânica aplicada
Aula 1 mecânica aplicada
 
Aula5 relacoes trigonometricas
Aula5 relacoes trigonometricasAula5 relacoes trigonometricas
Aula5 relacoes trigonometricas
 
Ita2007 3dia
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3dia
 
Exercícios de fixação equação
Exercícios de fixação equaçãoExercícios de fixação equação
Exercícios de fixação equação
 
Matemática provas de vestibulares ita 1.101 questões + gabaritos
Matemática provas de vestibulares ita  1.101 questões + gabaritosMatemática provas de vestibulares ita  1.101 questões + gabaritos
Matemática provas de vestibulares ita 1.101 questões + gabaritos
 
Ita2006 3dia
Ita2006 3diaIta2006 3dia
Ita2006 3dia
 
Geometria analitica
Geometria analiticaGeometria analitica
Geometria analitica
 
Ita2011 3dia
Ita2011 3diaIta2011 3dia
Ita2011 3dia
 
ITA 97 Matematica
ITA 97 MatematicaITA 97 Matematica
ITA 97 Matematica
 
Reforco matematica-em-radiciacao-atividade-5
Reforco matematica-em-radiciacao-atividade-5Reforco matematica-em-radiciacao-atividade-5
Reforco matematica-em-radiciacao-atividade-5
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
 
Determinantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas LinearesDeterminantes Sistemas Lineares
Determinantes Sistemas Lineares
 
Determinantes sistemas lineares
Determinantes sistemas linearesDeterminantes sistemas lineares
Determinantes sistemas lineares
 
Matrizes determinantes
Matrizes determinantesMatrizes determinantes
Matrizes determinantes
 

Último (6)

SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptxSEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
 
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADECONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
 
treinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plásticatreinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plástica
 
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsxST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
 
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptxProposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
 
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
 

Apostila física i_mecânica_1a._parte

  • 1. FÍSICA I MECÂNICA DIVISÕES DA FÍSICA • FÍSICA CLÁSSICA (do séc. XV ao séc. XIX) • MECÂNICA • TERMODINÂMICA • ELETROMAGNETISMO • FÍSICA MODERNA (do séc. XX à atualidade) • RELATIVÍSTICA • QUÂNTICA • MECÂNICA ESTATÍSTICA DIVISÕES DA MECÂNICA • CINEMÁTICA • DINÂMICA • ESTÁTICA
  • 2. 2222 ROTEIRO PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE FÍSICA 1. Ler atentamente todo o enunciado do problema, sem tentar resolvê-lo de imediato. 2. Ler novamente, analisando cuidadosamente cada detalhe; organizar uma lista de dados (atenção: dados não são representados apenas por informações numéricas: todo tipo de informação pode ser relevante). 3. Se necessário, esboçar um diagrama ilustrando a situação (procure simbolizar as grandezas físicas envolvidas). 4. Escrever claramente, em símbolos matemáticos, a questão do problema. 5. Escrever a(s) fórmula(s) necessárias para a resolução do problema. 6. Organizar seu raciocínio de forma clara e precisa. Cuide da “limpeza” de seu exercício. 7. Efetuar os cálculos numéricos (nos cálculos intermediários, os valores numéricos devem apresentar uma aproximação mínima de 4 casas decimais). 8. Escrever claramente, em símbolos matemáticos, a resposta do problema (nas respostas, os valores numéricos devem apresentar uma aproximação mínima de 2 casas decimais).
  • 3. 3333 Lógica matemática ⋀⋀⋀⋀ e ∨∨∨∨ ou ⇒⇒⇒⇒ se ... então ... ⇔⇔⇔⇔ se e somente se (é equivalente a) | tal que ∃∃∃∃ existe ao menos um ∄∄∄∄ não existe ∃∃∃∃ⅼⅼⅼⅼ existe um único ∀∀∀∀ para qualquer, para todo ∈∈∈∈ pertence a ∉∉∉∉ não pertence a ⊂⊂⊂⊂ está contido em ⊄⊄⊄⊄ não está contido em ⋃⋃⋃⋃ união ∩ intersecção ∅∅∅∅ conjunto vazio ∴∴∴∴ portanto A ⋃⋃⋃⋃ B { x I x ∈∈∈∈ A ∨∨∨∨ x ∈∈∈∈ B} A ∩ B { x I x ∈∈∈∈ A ∩ x ∈∈∈∈ B} A ⊂⊂⊂⊂ B ⇔⇔⇔⇔ (∀∀∀∀x, x ∈∈∈∈ A ⇒⇒⇒⇒ x ∈∈∈∈ B) A = B ⇔⇔⇔⇔ (∀∀∀∀x, x ∈∈∈∈ A ⇔⇔⇔⇔ x ∈∈∈∈ B) A ∩ B = ∅∅∅∅ ⇔⇔⇔⇔ (∄∄∄∄x I x ∈∈∈∈ A ⋀⋀⋀⋀ x ∈∈∈∈ B)
  • 4. 4444 Propriedades da potenciação e da radiciação mnmn BBB ++++ ====⋅⋅⋅⋅ (((( )))) n 2 n 1 n 21 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ mn m n mn B B B B:B −−−− ======== (((( )))) n 2 n 1 n 2 1n 21 B B B B B:B ====      ==== BB1 ==== nn 1 BB ==== (((( ))))0Bse1B0 ≠≠≠≠==== (((( ))))m nn mn m BBB ======== (((( ))))0nse00n >>>>==== n 21 n 2 n 1 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ adoindeterminé00 nm n 2 m 1 m 2 n 1 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ (((( ))))0Bse B 1 B n n ≠≠≠≠====−−−− n 2 1 n 2 n 1n 2 n 1 B B B B B:B ======== (((( ))))0Bse B B B B 1 n 1 2 -n 2 1 ≠≠≠≠      ====      nm n 2 m 1 m 2 n 1m 2 n 1 B B B B B:B ======== (((( )))) mnmn BB ⋅⋅⋅⋅ ==== nm pn m p BB ==== (((( )))) (((( ))))       −−−− ====−−−− imparénse,B parénse,B B n n n (((( )))) 222 BAB2ABA ++++++++====++++ (((( )))) 222 BAB2ABA ++++−−−−====−−−− (((( ))))(((( )))) 22 BABABA −−−−====−−−−++++
  • 5. 5555 Propriedades dos logaritmos abxalog x b ====⇔⇔⇔⇔==== Definição • a é o LOGARITMANDO ( 0a,IRa >>>>∈∈∈∈ ) • b é a BASE ( 1b,0b,IRb ≠≠≠≠>>>>∈∈∈∈ ) • x é o LOGARITMO de a na base b ( IRx ∈∈∈∈ ) Adição )ba(logblogalog ccc ⋅⋅⋅⋅====++++ Subtração       ====−−−− b a logblogalog ccc Multiplicação por uma constante k cc alogalogk ====⋅⋅⋅⋅ Mudança de base blog alog alog c c b ====
  • 6. 6666 PPPPREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAIS Nome Símbolo Valor MÚLTIPLOS tera- T 1012 giga- G 109 mega- M 106 quilo- k 103 hecto- h 102 deca- da 101 SUBMÚLTIPLOS deci- d 10-1 centi- c 10-2 mili- m 10-3 micro- µµµµ 10-6 nano- n 10-9 pico- p 10-12 PREFIXOS BINÁRIOS (INFORMÁTICA) Nome Símbolo Valor tera- T 240 giga- G 230 mega- M 220 quilo- k 210 = 1024 T_ G_ M_ k_ h_ da_ _ d_ c_ m_ µµµµ_ n_ p_ 1012 109 106 103 102 101 100 10-1 10-2 10-3 10-6 10-9 10-12 x 103 x 103 x 103 x 101 x 101 x 101 x 101 x 101 x 101 x 103 x 103 x 103 x 10-3 x 10-3 x 10-3 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-3 x 10-3 x 10-3
  • 7. 7777 AAAALFABETOLFABETOLFABETOLFABETO GGGGREGOREGOREGOREGO LetrasLetrasLetrasLetras NomeNomeNomeNome TranTranTranTransliteraçãosliteraçãosliteraçãosliteração cccclássicalássicalássicalássica Α αΑ αΑ αΑ α alphaalphaalphaalpha aaaa Β βΒ βΒ βΒ β bbbbeeeetatatata bbbb Γ γΓ γΓ γΓ γ gammagammagammagamma gggg ∆ δ∆ δ∆ δ∆ δ deltadeltadeltadelta dddd Ε εΕ εΕ εΕ ε eeeepsilpsilpsilpsiloooonnnn eeee Ζ ζΖ ζΖ ζΖ ζ dzdzdzdzeeeetatatata zzzz Η ηΗ ηΗ ηΗ η eeeetatatata ēēēē ΘΘΘΘ θθθθ ththththeeeetatatata thththth Ι ιΙ ιΙ ιΙ ι iiiiooootatatata iiii Κ κΚ κΚ κΚ κ kappakappakappakappa kkkk Λ λΛ λΛ λΛ λ lambdalambdalambdalambda llll Μ µΜ µΜ µΜ µ mmmmyyyy mmmm Ν νΝ νΝ νΝ ν nnnnyyyy nnnn Ξ ξΞ ξΞ ξΞ ξ xxxxiiii (ks(ks(ks(ksiiii)))) x (ks)x (ks)x (ks)x (ks) Ο οΟ οΟ οΟ ο oooomikrmikrmikrmikroooonnnn oooo Π πΠ πΠ πΠ π ppppiiii pppp Ρ ρΡ ρΡ ρΡ ρ rhrhrhrhoooo rrrr Σ σΣ σΣ σΣ σ ssssiiiigmagmagmagma ssss Τ τΤ τΤ τΤ τ tautautautau tttt Υ υΥ υΥ υΥ υ (h)(h)(h)(h)yyyypsilpsilpsilpsiloooonnnn yyyy Φ φΦ φΦ φΦ φ phphphphiiii phphphph Χ χΧ χΧ χΧ χ chchchchiiii chchchch Ψ ψΨ ψΨ ψΨ ψ pspspspsiiii pspspsps Ω ωΩ ωΩ ωΩ ω oooommmmeeeegagagaga ōōōō
  • 8. 8 PROPRIEDADES DOS LIMITES Produto entre constante e função ( )IRk ∈∈∈∈ flimk)fk(lim 00 xxxx →→→→→→→→ ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ Soma de funções glimflim)gf(lim 000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→ ++++====++++ Diferença entre funções glimflim)gf(lim 000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→ −−−−====−−−− Produto de funções glimflim)gf(lim 000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→ ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ Quociente de funções glim flim g f lim 0 0 0 xx xx xx →→→→ →→→→ →→→→ ====      ( 0glim 0xx ≠≠≠≠ →→→→ ) Função exponencial flim f xx 0xx 0 eelim →→→→ ==== →→→→ Regra de l’Hôpital glim flim glim flim 0 0 0 0 xx xx xx xx ′′′′ ′′′′ ==== →→→→ →→→→ →→→→ →→→→
  • 9. 9 PROPRIEDADES DA DERIVAÇÃO DEFINIÇÃO se )x(fy ==== , então, por definição: x y limy dx dy 0x ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ====′′′′==== →→→→∆∆∆∆ Função constante ( )IRk ∈∈∈∈ 0 dx dk ==== 0k ====′′′′ Produto entre constante e função ( )IRk ∈∈∈∈ dx df k)fk( dx d ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ fk)fk( ′′′′⋅⋅⋅⋅====′′′′⋅⋅⋅⋅ Soma de funções dx dg dx df )gf( dx d ++++====++++ gf)gf( ′′′′++++′′′′====′′′′++++ Diferença entre funções dx dg dx df )gf( dx d −−−−====−−−− gf)gf( ′′′′−−−−′′′′====′′′′−−−− Produto de funções       ⋅⋅⋅⋅++++      ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ dx dg fg dx df )gf( dx d gfgf)gf( ′′′′⋅⋅⋅⋅++++⋅⋅⋅⋅′′′′====′′′′⋅⋅⋅⋅ Quociente de funções 2 g dx dg fg dx df g f dx d       ⋅⋅⋅⋅−−−−      ⋅⋅⋅⋅ ====      2 g gfgf g f ′′′′⋅⋅⋅⋅−−−−⋅⋅⋅⋅′′′′ ==== ′′′′       Função potência )1n(n xn)x( dx d −−−− ⋅⋅⋅⋅==== )1n(n xn)x( −−−− ⋅⋅⋅⋅====′′′′ Regra da cadeia ))x(u(ff ==== dx du du df dx df ⋅⋅⋅⋅==== xu uff ′′′′⋅⋅⋅⋅′′′′====′′′′
  • 10. 10 PROPRIEDADES DA INTEGRAÇÃO DEFINIÇÃO se )x(fy ==== , então, por definição, ∑∑∑∑∫∫∫∫ ==== ∗∗∗∗ ∞∞∞∞→→→→ ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅==== n ii i n b a x)x(flimdxf ,,,, ondeondeondeonde n ab x −−−− ====∆∆∆∆ eeee ]x,x[x i1ii −−−− ∗∗∗∗ ∈∈∈∈ Produto entre constante e função ( )IRk ∈∈∈∈ ∫∫∫∫∫∫∫∫ ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ b a b a dxfkdx)fk( Soma de funções ∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫ ++++====++++ b a b a b a dxgdxfdx)gf( Diferença entre funções ∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫ −−−−====−−−− b a b a b a dxgdxfdx)gf( Função potência (((( ))))1nparaexceto a b )1n( x dxx )1n(b a n −−−−==== ++++ ==== ++++ ∫∫∫∫ Função potência (para 1n −−−−==== ) a b )x(ndx x 1 dxx b a b a 1 l======== ∫∫∫∫∫∫∫∫ −−−− Função unitária a b xdx1dx b a b a ======== ∫∫∫∫∫∫∫∫ Inversão dos limites de integração ∫∫∫∫∫∫∫∫ −−−−==== b a a b dxfdxf
  • 11. 11 TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO AAAA....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆ BCBCBCBC : hipotenusa (hip): hipotenusa (hip): hipotenusa (hip): hipotenusa (hip) ABABABAB :::: (((( )))) (((( ))))   ββββββββ αααααααα op.cat.sto acateto opo adj.cat.acente acateto adj CACACACA :::: (((( )))) (((( ))))   ββββββββ αααααααα adj.cat.acente acateto adj op.cat.sto acateto opo TTTTEOREMA DEEOREMA DEEOREMA DEEOREMA DE PPPPITÁGORASITÁGORASITÁGORASITÁGORAS 222222222222 ccccbbbbaaaa ++++==== AAAAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMA DEDEDEDE PPPPITÁGORASITÁGORASITÁGORASITÁGORAS:::: (1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados:(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados:(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados:(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados: 2222aaaadddd ==== dem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonaldem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonaldem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonaldem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonal ACACACAC ;;;; 2. em2. em2. em2. em BBBB....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆ :::: 222222222222 aaaaaaaadddd ++++==== ;;;; 3.3.3.3. 22222222 aaaa2222dddd ====∴∴∴∴ , ou seja,, ou seja,, ou seja,, ou seja, 2222aaaadddd ==== .... (2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados:(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados:(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados:(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados: 2222 3333 aaaahhhh ==== dem.: 1. sejadem.: 1. sejadem.: 1. sejadem.: 1. seja ABCABCABCABC∆∆∆∆ equilátero e sua alturaequilátero e sua alturaequilátero e sua alturaequilátero e sua altura AHAHAHAH ;;;; 2. então,2. então,2. então,2. então, BCBCBCBCAHAHAHAH ⊥⊥⊥⊥ eeee 2222 aaaa 2222 BCBCBCBC HCHCHCHC ======== ;;;; 3. em3. em3. em3. em HHHH....retretretret,,,,AHCAHCAHCAHC ∠∠∠∠∆∆∆∆ :::: 2222 22222222 2222 aaaa hhhhaaaa       ++++==== ;;;; 4.4.4.4. 4444 aaaa3333 4444 aaaa aaaahhhh 22222222 22222222 ====−−−−====∴∴∴∴ , ou seja,, ou seja,, ou seja,, ou seja, 2222 3333 aaaahhhh ==== ....
  • 12. 12 FFFFUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICASASASAS aaaa bbbb BCBCBCBC CACACACA hiphiphiphip ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat. sensensensen αααα ============ aaaa cccc BCBCBCBC ABABABAB hiphiphiphip ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. ααααcoscoscoscos ============ cccc bbbb ABABABAB CACACACA ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat. tgtgtgtg αααα ============ TTTTEOREMASEOREMASEOREMASEOREMAS emememem AAAA....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆ :::: (1)(1)(1)(1) αααα====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα coscoscoscossensensensen90909090oooo dem.:dem.:dem.:dem.: ααααcoscoscoscos hiphiphiphip ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. BCBCBCBC ABABABAB hiphiphiphip op.op.op.op.cat.cat.cat.cat. sensensensen ============ ββββ ====ββββ (2)(2)(2)(2) αααα====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα sensensensencoscoscoscos90909090oooo dem.:dem.:dem.:dem.: sensensensen αααα hiphiphiphip ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat. BCBCBCBC CACACACA hiphiphiphip adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. coscoscoscos ============ ββββ ====ββββ (3)(3)(3)(3) αααα ====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα tgtgtgtg 1111 tgtgtgtg90909090oooo dem.:dem.:dem.:dem.: αααα ==== αααα αααα ======== ββββ ββββ ====ββββ tgtgtgtg 1111 op.op.op.op.cat.cat.cat.cat. adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. CACACACA ABABABAB adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. op.op.op.op.cat.cat.cat.cat. tgtgtgtg (4)(4)(4)(4) 1111coscoscoscossensensensen 22222222 ====αααα++++αααα (T(T(T(TEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIA)))) dem.:dem.:dem.:dem.: 1.1.1.1. 2222 2222 2222 aaaa bbbb ααααsensensensen aaaa bbbb hiphiphiphip ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat. sensensensen αααα ====⇒⇒⇒⇒======== ;;;; 2.2.2.2. 2222 2222 2222 aaaa cccc ααααcoscoscoscos aaaa cccc hiphiphiphip ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. ααααcoscoscoscos ====⇒⇒⇒⇒======== ;;;; 3.3.3.3. 2222 22222222 2222 2222 2222 2222 22222222 aaaa ccccbbbb aaaa cccc aaaa bbbb ααααcoscoscoscosααααsensensensen ++++ ====++++====++++∴∴∴∴ ;;;; 4. mas,4. mas,4. mas,4. mas, 222222222222 aaaaccccbbbb ====++++ (teor. de Pitágoras);(teor. de Pitágoras);(teor. de Pitágoras);(teor. de Pitágoras); 5. concluindo,5. concluindo,5. concluindo,5. concluindo, 1111 aaaa aaaa ααααcoscoscoscosααααsensensensen 2222 2222 22222222 ========++++ .... AAAANGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEIS αααα sen αααα cos αααα tg αααα 0 o 0 1 0 30 o 2 1 2 3 2 3 45 o 2 2 2 2 1 60 o 2 3 2 1 3 90 o 1 0 ∄∄∄∄
  • 13. 13 CCCCICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICO QQQQUADRANTESUADRANTESUADRANTESUADRANTES • 1º. Quadrante (1º. Quadrante (1º. Quadrante (1º. Quadrante ( 1111QQQQ ):):):): oooooooo 1111 909090900000QQQQ ≤≤≤≤αααα≤≤≤≤⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα • 2º. Quadrante (2º. Quadrante (2º. Quadrante (2º. Quadrante ( 2222QQQQ ):):):): oooooooo 2222 18018018018090909090QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα • 3º. Quadrante (3º. Quadrante (3º. Quadrante (3º. Quadrante ( 3333QQQQ ):):):): oooooooo 3333 270270270270180180180180QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα • 4º. Quadrante (4º. Quadrante (4º. Quadrante (4º. Quadrante ( 4444QQQQ ):):):): oooooooo 4444 360360360360270270270270QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα SSSSENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICO • sensensensen α:α:α:α: corresponde à ordenada do ponto M: sencorresponde à ordenada do ponto M: sencorresponde à ordenada do ponto M: sencorresponde à ordenada do ponto M: sen αααα ==== ODODODOD ( ∴ o eixo OY é o eixo dos( ∴ o eixo OY é o eixo dos( ∴ o eixo OY é o eixo dos( ∴ o eixo OY é o eixo dos SENOSSENOSSENOSSENOS)))) • coscoscoscos α:α:α:α: corresponde à abscissa do ponto M: sencorresponde à abscissa do ponto M: sencorresponde à abscissa do ponto M: sencorresponde à abscissa do ponto M: sen αααα = OC= OC= OC= OC ( ∴ o eixo OX é o eixo dos( ∴ o eixo OX é o eixo dos( ∴ o eixo OX é o eixo dos( ∴ o eixo OX é o eixo dos COSSENOSCOSSENOSCOSSENOSCOSSENOS)))) RRRRELAÇÕES ENTRE SEN EELAÇÕES ENTRE SEN EELAÇÕES ENTRE SEN EELAÇÕES ENTRE SEN E COS NOCOS NOCOS NOCOS NO 1111ºººº.... EEEE 2222ºººº.... QUADRANTESQUADRANTESQUADRANTESQUADRANTES SejamSejamSejamSejam 1111QQQQ∈∈∈∈αααα eeee (((( )))) 2222 oooo QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ :::: (1)(1)(1)(1) αααα====ββββ sensensensensensensensen (2)(2)(2)(2) αααα−−−−====ββββ coscoscoscoscoscoscoscos
  • 14. 1111QQQQ∈∈∈∈αααα ααααsensensensen (((( )))) 2222 oooo QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ αααα====ββββ sensensensensensensensen 0o 0 180º 0 30 o 2 1 150º 2 1 45 o 2 2 135º 2 2 60 o 2 3 120º 2 3 0 o 1 --- --- 1111QQQQ∈∈∈∈αααα ααααcoscoscoscos (((( )))) 2222 oooo QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ αααα−−−−====ββββ coscoscoscoscoscoscoscos 0 o 1 180º 1111−−−− 30o 2 3 150º 2222 3333−−−− 45 o 2 2 135º 2222 2222−−−− 60 o 2 1 120º 2222 1111−−−− 90 o 0 --- ---
  • 15. 15 RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM TRIÂNGULO QUALQUER LLLLEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOS EmEmEmEm ABCABCABCABC∆∆∆∆ , qualquer:, qualquer:, qualquer:, qualquer: (1)(1)(1)(1) αααα⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosccccbbbb2222ccccbbbbaaaa 222222222222 (2)(2)(2)(2) ββββ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosccccaaaa2222ccccaaaabbbb 222222222222 (3)(3)(3)(3) γγγγ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosbbbbaaaa2222bbbbaaaacccc 222222222222 LLLLEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOS EmEmEmEm ABCABCABCABC∆∆∆∆ , qualquer:, qualquer:, qualquer:, qualquer: • R: medida do raio da circunferência circunscrita aR: medida do raio da circunferência circunscrita aR: medida do raio da circunferência circunscrita aR: medida do raio da circunferência circunscrita a ABCABCABCABC∆∆∆∆ RRRR2222 sensensensen cccc sensensensen bbbb sensensensen aaaa ==== γγγγ ==== ββββ ==== αααα
  • 16. 16 APLICAÇÕES EM FÍSICA (1)(1)(1)(1) AAAADIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORES θθθθ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 22221111 2222 2222 2222 1111 2222 R F1 F2 θθθθ αααα A B C D E x F1 F2 θθθθ A B C D dem.:dem.:dem.:dem.: 1. em ABCD,1. em ABCD,1. em ABCD,1. em ABCD, BCBCBCBC,,,,CDCDCDCD||||||||ABABABAB transvtransvtransvtransv θθθθ========∴∴∴∴ CCCCBBBBˆˆˆˆAAAAEEEECCCCˆˆˆˆDDDD (alt. int.);(alt. int.);(alt. int.);(alt. int.); 2.2.2.2. DCEDCEDCEDCE,,,,BCDBCDBCDBCD ∠∠∠∠∠∠∠∠ adjadjadjadj ∴∴∴∴ suplsuplsuplsupl θθθθ−−−−====αααα∴∴∴∴====θθθθ++++αααα====++++∴∴∴∴ coscoscoscoscoscoscoscos180180180180DCEDCEDCEDCEBCDBCDBCDBCD oooo ;;;; 3. em3. em3. em3. em DBCDBCDBCDBC∆∆∆∆ :::: αααα⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 22221111 2222 2222 2222 1111 2222 (L(L(L(LEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOS);););); 4.4.4.4. concluiconcluiconcluiconclui----se, a partir de (3.):se, a partir de (3.):se, a partir de (3.):se, a partir de (3.): (((( )))) θθθθ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++====θθθθ−−−−⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFcoscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 22221111 2222 2222 2222 111122221111 2222 2222 2222 1111 2222 .... (2)(2)(2)(2) EEEEQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇAS m P g θθθθ1111 θθθθ2222 T1 T2 A P T1 T2 A θθθθ1111 θθθθ1111 θθθθ2222 θθθθ2222 γγγγ ββββ αααα αααα ββββ γγγγ A B C P T1 T2 • Se o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estáticoSe o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estáticoSe o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estáticoSe o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estático (((( 0000vvvv rr ==== ), então, de acordo com a), então, de acordo com a), então, de acordo com a), então, de acordo com a Lei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nulaLei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nulaLei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nulaLei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nula (((( 0000RRRR rr ==== ););););
  • 17. 17171717 • sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes ( PPPP r ,,,, 1111TTTT r eeee 2222TTTT r )))) devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo; • nononono ABCABCABCABC∆∆∆∆ , determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (LLLLEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOS):):):): γγγγ ==== ββββ ==== αααα sensensensen TTTT sensensensen TTTT sensensensen PPPP 22221111 , onde, onde, onde, onde      θθθθ−−−−====γγγγ θθθθ−−−−====ββββ θθθθ++++θθθθ====αααα 1111 oooo 2222 oooo 22221111 90909090 90909090
  • 18. 18181818 CINEMÁTICA CINEMÁTICA Descrição (matemática) dos movimentos. gr. KINÉ, movimento OBS.: • lat.: latim • gr.: grego CONCEITOS FUNDAMENTAIS ESPAÇO • 3 DIMENSÕES (TRIDIMENSIONAL) TEMPO • 1 DIMENSÂO (UNIDIMENSIONAL) POSIÇÃO ( x r , y r , z r , r r ) • localização no espaço INSTANTE DE TEMPO (t) • localização no tempo
  • 19. 19191919 MOVIMENTO Variação, no tempo, da posição ocupada por um corpo em relação a um ponto dado no espaço. REPOUSO Conservação, no tempo, da posição ocupada por um corpo em relação a um ponto dado no espaço. REFERENCIAL Ponto do espaço em relação ao qual é feita a descrição do movimento. TRAJETÓRIA Conjunto de pontos ocupados por um corpo durante seu movimento. PARTÍCULA OU PONTO MATERIAL (P.M.) Corpo cujas dimensões são desprezíveis em relação às demais dimensões do fenômeno estudado.
  • 20. 20202020 EIXO CARTESIANO Os movimentos unidimensionais dos corpos podem ser matematicamente descritos mediante o uso de uma construção geométrica especial, constituída pelos seguintes elementos: • RETA (associada à DIREÇÃO do movimento); • PONTO selecionado sobre a reta, denominado ORIGEM (associado ao REFERENCIAL adotado); • um SEGMENTO contido na reta, tomado como UNIDADE (associada à UNIDADE FÍSICA adotada); • uma pequena SETA, indicando a ORIENTAÇÃO POSITIVA do eixo (associada ao SENTIDO do movimento). 0 1 2 3 4 5-1-2 Origem (Referencial) Orientação (Sentido) Unidade Direção (Reta) SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI) UNIDADES FUNDAMENTAIS DA MECÂNICA (SI) Grandeza Unidade símbolo Comprimento metro m Tempo segundo s Massa quilograma kg
  • 21. 21212121 INTERVALO DE TEMPO if ttt −−−−====∆∆∆∆ , onde: ft : instante final; it : instante inicial. UNIDADES DE INSTANTE E INTERVALO DE TEMPO )SI(s1)t(u)t(u ====∆∆∆∆==== outras unidades: .etcdia1oumin1ouh1)t(u)t(u ====∆∆∆∆==== CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE INSTANTE DE TEMPO dia25,365ano1 ==== h24dia1 ==== s3600min60h1 ======== s60min1 ==== DESLOCAMENTO if xxx rrr −−−−====∆∆∆∆ , onde: fx r : posição final (posição do corpo sobre o eixo x no instante ft ); ix r : posição inicial (posição do corpo sobre o eixo x no instante it ). UNIDADES DE POSIÇÃO E DESLOCAMENTO )SI(m1)x(u)x(u ====∆∆∆∆==== rr outras unidades: .etcpol1oumi1oumm1oucm1oukm1)x(u)x(u ====∆∆∆∆==== rr CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE POSIÇÃO m10m1000km1 3 ======== m10m01,0cm1 2−−−− ======== m10m001,0mm1 3−−−− ======== etc. m344,1609mi1 ==== m3048,0pé1 ==== m0254,0pol1 ==== etc.
  • 22. 22222222 MOVIMENTO PROGRESSIVO Movimento realizado no sentido da orientação do sistema de coordenadas adotado. MOVIMENTO RETRÓGRADO Movimento realizado em sentido contrário ao da orientação do sistema de coordenadas adotado. VELOCIDADE MÉDIA t x vm ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== r r UNIDADES DE mv r (((( ))))SI s m 1 s1 m1 )t(u )x(u )v(u m ======== ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== r r outras unidades: .etc min m 1ou s km 1ou h km 1)v(u m ==== r CONVERSÃO DE UNIDADES: RELAÇÃO ENTRE s m e h km • Dado que: s3600 m1000 h1 km1 h km 1 ======== , • concluímos: s m 6,3 1 h km 1 ==== ou h km 6,3 s m 1 ==== . 0 sentido do movimento Orientação 0 sentido do movimento Orientação km h m s : 3,6 x 3,6
  • 23. 23232323 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (M.R.U.) VELOCIDADE INSTANTÂNEA dt xd t x limv 0t rr r ==== ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== →→→→∆∆∆∆ UNIDADES DE v r (((( ))))SI s m 1)v(u ==== r outras unidades: .etc min m 1ou s km 1ou h km 1)v(u ==== r VELOCIDADE NO M.R.U.: t x vvctev m ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ========⇒⇒⇒⇒==== r rrr onde: 0ttt −−−−====∆∆∆∆ 0xxx rrr −−−−====∆∆∆∆ 0t : instante inicial (início da observação do movimento) t : instante final (instante qualquer do movimento) 0x r : posição inicial (posição do móvel no instante 0t ) x r : posição final (posição do móvel no instante t )
  • 24. 24242424 FUNÇÃO HORÁRIA DO M.R.U. • Dado que, no M.R.U.: t x v ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== , • obtemos que tvx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====∆∆∆∆ , • isto é, )tt(vxx 00 −−−−⋅⋅⋅⋅====−−−− ; • concluindo, tvxx 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • ou seja, )tt(vxx 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== . 0 t0 t î x0 x ∆∆∆∆x v MOVIMENTO PROGRESSIVO • 0xx >>>> • portanto, 0x >>>>∆∆∆∆ , • no entanto, 0t >>>>∆∆∆∆ , • e considerando que, no M.R.U., t x vv m ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ======== , • concluímos que 0v >>>> . x > x0 ∆∆∆∆x > 0 0 x0 x v > 0 MOVIMENTO RETRÓGRADO • 0xx <<<< • portanto, 0x <<<<∆∆∆∆ , • no entanto, 0t >>>>∆∆∆∆ , • e considerando que, no M.R.U., t x vv m ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ======== , • concluímos que 0v <<<< . x < x0 ∆∆∆∆x < 0 0 x0 x v < 0
  • 25. 25252525 MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (M.R.U.V.) ACELERAÇÃO MÉDIA t v am ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== r r ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA dt vd t v lima 0t rr r ==== ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== →→→→∆∆∆∆ UNIDADE DE ma r E a r )SI( s m 1 s s m 1 )t(u )v(u )a(u)a(u 2m ======== ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ======== r rr outras unidades: .etc s h km 1ou h km 1)a(u)a(u 2m ======== rr ACELERAÇÃO NO M.R.U.V.: t v aactea m ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ========⇒⇒⇒⇒==== r rrr onde: 0ttt −−−−====∆∆∆∆ 0vvv rrr −−−−====∆∆∆∆ 0t : instante inicial (início da observação do movimento) t : instante final (instante qualquer do movimento) 0v r : velocidade inicial (velocidade do móvel no instante 0t ) v r : velocidade final (velocidade do móvel no instante t )
  • 26. 26262626 FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO M.R.U.V.: • Dado que, no M.R.U.V.: t v a ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== , • obtemos que tav ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====∆∆∆∆ , • isto é, )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅====−−−− ; • concluindo, tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • ou seja, )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== . FUNÇÃO HORÁRIA DO M.R.U.V.: • Dado que, no M.R.U.V.: )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== , • aplicando o cálculo integral, podemos deduzir que: 2 00 )t( 2 a tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • isto é: (((( ))))2 0000 tt 2 a )tt(vxx −−−−⋅⋅⋅⋅++++−−−−⋅⋅⋅⋅++++==== . EQUAÇÃO DE TORRICELLI: • Dado que, no M.R.U.V.: tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • e que, 2 00 )t( 2 a tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • obteremos, combinando as duas equações anteriores, que: • xa2vv 2 0 2 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== .
  • 27. 27272727 VELOCIDADE MÉDIA NO M.R.U.V.: • Dado que, no M.R.U.V.: tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • podemos concluir que: t )vv( a 0 ∆∆∆∆ −−−− ==== ; • se substituirmos esse resultado na função horária, 2 00 )t( 2 a tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • obteremos, 20 00 )t( t )vv( 2 1 tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅ ∆∆∆∆ −−−− ++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== , • e, simplificando, que 2 vv t x 0 ++++ ==== ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ; • recordando a definição da velocidade média, temos que t x vm ∆∆∆∆ ∆∆∆∆ ==== , • e, concluindo que, no M.R.U.V., 2 vv v 0 m ++++ ==== . • Generalizando, dado um M.R.U.V. e dadas as velocidades instantâneas 1v , em 1t , e 2v em 12 tt >>>> , temos que a velocidade média, associada ao intervalo de tempo 12 ttt −−−−====∆∆∆∆ , será dada por: 2 vv v 21 m ++++ ====
  • 28. 28282828 MOVIMENTO ACELERADO Movimento variado ( 0a rr ≠≠≠≠ ) em que a velocidade ( v r ) e a aceleração ( a r ) possuem o mesmo sentido. 0v >>>> 0a >>>> 0v <<<< 0a <<<< MOVIMENTO ACELERADO MOVIMENTO RETARDADO Movimento variado ( 0a rr ≠≠≠≠ ) em que a velocidade ( v r ) e a aceleração ( a r ) possuem sentidos opostos. 0v >>>> 0a <<<< 0v >>>> 0a <<<< MOVIMENTO RETARDADO Combinando esta classificação com a do sentido da velocidade, obteremos os seguintes casos: 0v >>>> 0a >>>> MOVIMENTO PROGRESSIVO ACELERADO v > 0 a > 0 0v <<<< 0a <<<< MOVIMENTO RETRÓGRADO ACELERADO v < 0 a < 0 0v >>>> 0a <<<< MOVIMENTO PROGRESSIVO RETARDADO v > 0 a < 0 0v <<<< 0a >>>> MOVIMENTO RETRÓGRADO RETARDADO v < 0 a > 0
  • 29. 29292929 QUEDA LIVRE LANÇAMENTO VERTICAL QUEDA LIVRE NO VÁCUO • O fenômeno da QUEDA LIVRE pode ocorrer somente no vácuo, pois tanto os gases quanto os líquidos oferecem resistência ao movimento dos corpos. • Na prática, a queda de um objeto na atmosfera terrestre pode ser considerada uma queda livre, desde que o objeto não possua uma área muito grande e que não caia de grandes alturas. LEIS DE GALILEU 1.1.1.1. Todo corpo abandonado ( 0v0 rr ==== ) no vácuo, nas proximidades da superfície terrestre, realiza uma queda livre, isto é, move-se verticalmente para baixo em movimento retilíneo uniformemente variado (M.R.U.V.). 2.2.2.2. Independentemente de sua massa, qualquer corpo em queda livre apresenta movimento acelerado. A essa aceleração denomina-se aceleração da gravidade. aceleração da gravidade: g r • O módulo de g r varia de um local para outro, e varia conforme a altitude; ele é tanto maior quanto mais próximos estivermos do centro da Terra, e tanto menor quanto mais afastados estivermos do centro da Terra. • Admitiremos, por simplicidade, que a aceleração da gravidade, nas proximidades da superfície terrestre, seja constante, a menos que se faça um aviso explícito em contrário. Nas proximidades da superfície terrestre: ctesm81,9g 2 ≅≅≅≅≅≅≅≅
  • 30. 30303030 altura h 0 y = h em t0: v0 = 0 em tq: v = vq v vq y plano de referência (solo) a = g • Por conveniência, orientaremos o eixo de coordenadas y na direção vertical e para baixo. • Observamos que: cteiˆgga ≅≅≅≅++++======== rr ; trata-se, com boa aproximação, de um M.R.U.V.. • Devemos, portanto, considerar as equações válidas para o M.R.U.V., tendo apenas o cuidado de representar a variável posição por y r : • )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== rrr ; • 2 0000 )tt( 2 a )tt(vyy −−−−⋅⋅⋅⋅++++−−−−⋅⋅⋅⋅++++==== r rrr ; • ya2vv 2 0 2 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== ; • O corpo é abandonado: ou seja: 0v0 rr ==== . • Na ausência de maiores informações, 0t0 ==== e 0y0 rr ==== . • Ao utilizarmos a equação de Torricelli para obter a velocidade instantânea v em uma determinada posição, obteremos: yg2v ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅±±±±==== ; • no entanto, considerando a orientação do eixo de coordenadas, temos que 0v >>>> em qualquer instante do movimento; concluindo: yg2v ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== . • O instante em que o móvel toca o solo é denominado instante final de queda ( qt ); neste instante, a posição do corpo é dada por iˆhy ++++==== r , e é atingida a máxima velocidade do movimento (denominada velocidade final de queda, qv r ).
  • 31. 31313131 LANÇAMENTO VERTICAL NO VÁCUO 1. Lançamento vertical descendente • O fenômeno do lançamento vertical descendente é análogo ao da queda livre, com a exceção de que, neste caso, 0v0 rr ≠≠≠≠ . altura h 0 y = h em tq: v = vq v vq y plano de referência (solo) a = g v0 em t0: v0 = 0 2. Lançamento vertical ascendente altura hmax 0 y = hmax em t0 : v = vs v vs y plano de referência (solo) 0 y = 0 em tinv : v = 0 em tq : v = vq = - vs - v vq = - vs y ascendente descendente a = g a = g • Por conveniência, orientaremos o eixo de coordenadas na direção vertical e para cima. • Consequência: movimento ascendente: 0v >>>> ; movimento descendente: 0v <<<< . • Observamos que: ctejˆgga ≅≅≅≅−−−−======== rr ; trata-se, com boa aproximação, de um M.R.U.V.. • O corpo é lançado: ou seja: 0vv s0 ≠≠≠≠==== rr .
  • 32. 32323232 • Na ausência de maiores informações, 0t0 ==== e 0y0 rr ==== . • Ao utilizarmos a equação de Torricelli para obter a velocidade instantânea v r em uma determinada posição, obteremos: yg2vv 2 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−±±±±==== ; • no entanto, neste caso, ambas as soluções podem ser significativas: • antes do instante de inversão, o movimento (ascendente) é progressivo ( 0v >>>> ); logo yg2vv:ttt 2 0inv0 ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++====<<<<≤≤≤≤ • após o instante de inversão, o movimento (descendente) é retrógrado ( 0v <<<< ); logo yg2vv:tt 2 0inv ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++−−−−====>>>> • O instante final da ascensão coincide com o instante de inversão do movimento ( invt ), e, portanto, pode ser obtido através da condição de inversão (se invtt ==== então 0)t(v inv rr ==== ); neste instante, o corpo atinge a posição máxima do movimento maxhy ==== . • No instante final de queda ( qt ), a posição do corpo é dada por 0y rr ==== , e é atingida a velocidade final de queda, qv r .
  • 33. 33333333 LANÇAMENTOS HORIZONTAL E OBLÍQUO LANÇAMENTO HORIZONTAL NO VÁCUO em t0: vy0 = 0 altura h 0 vq y plano de referência (solo) vy vy vx = cte vx = cte vx = cte vx = cte alcance xmax h y = h em tq: v = vq x = xmax parábola a = g • Num LANÇAMENTO HORIZONTAL o móvel descreve um trajetória parabólica. Trata-se de um movimento bidimensional. • Este movimento pode ser descrito como sendo a combinação de 2 movimentos unidimensionais independentes, realizados em direções perpendiculares (direções x e y). • Na direção vertical (y), o móvel realiza uma queda livre (M.U.V.). • Na direção horizontal (x), o móvel realiza um movimento uniforme (M.U.V). • No instante final de queda, qt , o móvel o tocará o solo na posição maxx (alcance do lançamento).
  • 34. 34343434 LANÇAMENTO OBLÍQUO NO VÁCUO y = 0 em tq: v = - vq x = xmax em t0: vy0 = vs 0 vq y plano de referência (solo) vy vy vx = cte vx = cte vx = cte vx = cte alcance xmax vy vx = ctevy vx = cte vs vx = cte hmax hmax em tinv: vy = 0 a = g • Num LANÇAMENTO OBLÍQUO o móvel descreve um trajetória parabólica. Trata-se de um movimento bidimensional. • Este movimento pode ser descrito como sendo a combinação de 2 movimentos unidimensionais independentes, realizados em direções perpendiculares (direções x e y). • Na direção vertical (y), o móvel realiza um lançamento vertical ascendente (M.U.V.). • Na direção horizontal (x), o móvel realiza um movimento uniforme (M.U.V). • No instante final de queda, qt , o móvel o tocará o solo na posição maxx (alcance do lançamento).
  • 35. 35353535 DINÂMICA DINÂMICA Ramo da Mecânica que estuda as causas do movimento. gr. DYNAMIS, força CORPO Porção limitada de matéria. MASSA (m) Medida da quantidade de matéria em um corpo. UNIDADE DE MASSA (((( )))) (((( ))))SIkg1mu ==== (quilograma) outras unidades: (((( )))) .etckg1000ton1oumg1oug1mu ======== FORÇA Agente capaz de alterar o estado cinético de um corpo. FORÇA-RESULTANTE Soma (combinação das ações) de todas as forças atuantes sobre um corpo. n21 1i n i FFFFR r L rrrr ++++++++++++======== ∑∑∑∑ ====
  • 36. 36363636 LEIS DA MECÂNICA (LEIS DE NEWTON) 1ª. LEI DA INÉRCIA Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças a ele impressas. 0R (M.R.U.)0ctev ou (Repouso)0v rr rr rr ====⇔⇔⇔⇔      ≠≠≠≠==== ==== 2ª. LEI DA PROPORCIONALIDADE A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção de linha reta na qual aquela força é imprimida. amR rr ⋅⋅⋅⋅==== R m1 a 3ª. LEI DA AÇÃO E REAÇÃO A toda ação corresponde sempre uma reação oposta e de igual intensidade, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas. 2,11,2 FF rr −−−−==== 1 2 F1,2 F2,1
  • 37. 37373737 Obs.: • sobre a 1ª. Lei (Lei da Inércia): a massa de um corpo constitui medida de sua Inércia, ou seja, da tendência que possuem os corpos em manterem-se em repouso ou em M.R.U.. • sobre a 2ª. Lei (Lei da Proporcionalidade): • observamos que o vetor aceleração a r apresentará sempre mesma direção e mesmo sentido que o vetor força-resultante R r ; • a partir da 2ª. lei podemos definir a unidade de força: UNIDADE DE FORÇA • da 2ª. Lei da Mecânica: amR rr ⋅⋅⋅⋅==== ; • logo, )SI(N1 s m kg1)a(u)m(u)R(u 2 ====⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅==== rr (1 newton) • sobre a 3ª. Lei (Lei da Ação e Reação): • observamos que as forças que compõem o par de forças Ação-Reação manifestam-se sobre corpos distintos: • 2,1F r : força aplicada PELO corpo 1 SOBRE o corpo 2 • 1,2F r : força aplicada PELO corpo 2 SOBRE o corpo 1
  • 38. 38383838 FORÇA PESO (P r ) O peso é a força de atração gravitacional sofrida por um corpo nos arredores de um planeta ou de outro corpo de grande massa. A força peso pode também ser definida mediante a aceleração ( g r ) que um corpo exerce sobre outro, através da força gravitacional. • Podemos deduzir, a partir da 2ª. Lei de Newton, aplicada à direção vertical, a equação do peso: • yy amR rr ⋅⋅⋅⋅==== ; • nesse caso: PRy vr ==== e gay rr ==== ; • concluindo: gmP rv ⋅⋅⋅⋅==== • Admitiremos, por simplicidade, que a aceleração da gravidade, nas proximidades da superfície terrestre seja constante, a menos que se faça um aviso explícito em contrário. Nas proximidades da superfície terrestre: ctesm81,9g 2 ≅≅≅≅≅≅≅≅ Obs.: • Observamos que a reação à força peso, P′′′′ v , encontra-se aplicada sobre o centro do planeta. • Observamos também as características fundamentais da força peso: • direção: vertical • sentido: descendente P P' g m
  • 39. 39393939 FORÇA NORMAL (N r ) A força normal é a força exercida por uma superfície sobre a qual o corpo encontra-se apoiado. N N' m superfície de apoio perpendicularidade Obs.: • Observamos que a reação à força normal, N r ′′′′ , encontra-se aplicada pelo corpo sobre a superfície de apoio. • Observamos também a característica fundamental da força normal: • direção: perpendicular à superfície de apoio
  • 40. 40404040 FORÇA DE ATRITO ( atF r ) A força de atrito é a força exercida por uma superfície sobre a qual o corpo encontra-se em movimento (atrito cinético ou dinâmico) ou apresenta tendência ao movimento (atrito estático). m superfície de apoio Fat F'at coeficiente de atrito: µµµµ N irregularidades vx Obs.: • Observamos que a reação à força de atrito, atF′′′′ r , encontra-se aplicada pelo corpo sobre a superfície de apoio. • Observamos também as características fundamentais da força de atrito: • direção: paralela à superfície de apoio • sentido: contrário ao sentido do movimento O módulo da força de atrito é dado por: NFat ⋅⋅⋅⋅µµµµ==== onde: • µµµµ : coeficiente de atrito dinâmico (ou cinético) - especifica a natureza das superfícies em contato; • N: módulo da força normal - especifica a intensidade do contato entre as superfícies. UNIDADE DE µµµµ • se NFat ⋅⋅⋅⋅µµµµ==== , então N Fat ====µµµµ ; • portanto, )N(u )F(u )(u at ====µµµµ , • e, no (SI): N1 N1 )(u ====µµµµ ; • logo, )SI(1)(u ====µµµµ , • ou seja, µµµµ é uma GRANDEZA FÍSICA ADIMENSIONAL, isto é, não está associada a nenhuma unidade física (é especificada, portanto, através de um número “puro”).
  • 41. 41414141 FORÇA DE TRAÇÃO ( T r ) A força de tração é força transmitida através de fios ou cabos. Fm1 ax x m2 mf A B TAm1 A F ax xBA T'A mf TB m2B T'B • Aplicando a 2ª. Lei de Newton para um fio de massa fm , conectado aos corpos de massa 1m e 2m nos pontos A e B, respectivamente: • xfx amR rr ⋅⋅⋅⋅==== ; • neste caso: ABx TTR rrr ′′′′++++==== , • ou seja, xfAB amTT rrr ⋅⋅⋅⋅====′′′′++++ , • isto é, AxfB TamT rrr ′′′′−−−−⋅⋅⋅⋅==== . • Considerando agora que AA TT rr −−−−====′′′′ (par Ação-Reação), • concluímos, AxfB TamT rrr ++++⋅⋅⋅⋅==== • Na prática, a massa do fio fm é muito menor que as massas dos outros corpos (neste caso, 1f mm <<<<<<<< e 2f mm <<<<<<<< ); ou seja, o termo xf am r ⋅⋅⋅⋅ pode ser desprezado, e podemos afirmar que, em situações reais, AB TT rr ≅≅≅≅ . Denominamos fio ideal a todo fio ou cabo cuja massa é desprezível quando comparada com os outros corpos do sistema, e cuja única função é a transmissão das forças aplicadas sobre ele.