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Conjunto de processos técnicos que permitem a
transformação de uma matéria – prima num
produto acabado ou semi - acabado
Cujo destino
é o mercado
Cujo destino
são outras
indústrias
Actividade que se destaca dentro do sector secundário
Fases do Processo de Produção
 ARTESANAL  quando o artesão tinha o domínio de toda a produção
(matéria-prima até o produto final).
 MANUFATUREIRA  os artesãos
reuniam-se em oficinas, havia
uma divisão de trabalho, porém
os instrumentos de trabalho
eram manuais e o ritmo de
trabalho era imposto pela força
humana.
 Mecanizada  uso de máquinas a vapor, impondo o ritmo de trabalho ao
operário, especialização da produção.
MANUFACTURA
(Produção Artesanal)
MAQUINOFACTURA
(Produção Capitalista)
Unid. de produção: oficina Unid. de produção: fábrica
Produção em pequena escala Produção em grande escala
Predominância do trabalho
manual
Diversificação e especialização
dos instrumentos de trabalho;
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Especialização e qualificação do
trabalho
A máquina substitui a
qualificação técnica do operário
O trabalhador detém controlo
sobre os meios de produção
Divisão do trabalho; o patrão
controla os meios de produção
Revolução industrial (meados do séc. XVIII)
O que é uma revolução ?
- É uma mudança rápida e profunda que
afecta as estruturas de uma sociedade
- Implica uma aceleração no
ritmo das transformações
Indústria
1ª Fase
- o vapor foi a principal fonte
de energia usada durante a
Revolução Industrial
Impactos do Avanço Industrial
Trabalho infantil
Trabalho Feminino
Elevado nº de horas de trabalho
Luta de
classes
Indústria
2ª Fase
Utilização de novas fontes de energia
- durante a 2ª fase desenvolveram-se novas fontes de energia:
 Petróleo e seus derivados
 Electricidade
permitiram o aparecimento do motor de explosão
(combustão interna) – grande utilidade nos transportes
muito vantajosa no campo da iluminação, das
comunicações e menos poluente que o vapor e o petróleo.
Indústria
3ª Fase
automatização e robotização da produção = redução da procura
de trabalho humano = desemprego estrutural
Etapas da Evolução Industrial
Características 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase
Designação Revolução
Mecânica
Revolução Energética Revolução Electrónica
Período Meados do séc. XVIII -
finais do séc. XIX
Final do séc. XIX – II
Guerra Mundial (meados
do séc. XX)
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Fonte de energia Carvão Petróleo/
Electricidade
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Electricidade +
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mais importantes
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de investigação
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potência industrial
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na produção
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trabalho em cadeia
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determinado tipo de trabalho industrial, o que lhes
permite executar, com precisão, as suas tarefas.
Fabrico de grandes quantidades do
mesmo produto. Leva à redução do
número de operários e aumenta o
rendimento das máquinas o que se
reflecte no menor custo dos
produtos.
Produção em série
Caso particular da produção em série, em que os operários
permanecem nos seus lugares de trabalho, sem
necessidade de qualquer deslocamento. Os materiais ou
objectos em fase de produção deslocam-se perante cada
um dos operários, passando de mão em mão até estarem
concluídos.
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Automatização – funcionamento das máquinas por
meios mecânicos automáticos em que não é
necessária a intervenção do Homem.
Tipos de Indústrias
Classificação Tipo de
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utilização dos
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Destinadas a satisfazer as
necessidades dos consumidores
fornecendo produtos para consumo
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São extremamente diversificadas e
lançam no mercado uma infinidade
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muito dispersas.
Indústrias de Bens Intermédios e
de Bens de Equipamento
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materiais destinados a fins
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destina-se a outras indústrias ou
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Geograficamente concentradas
(principalmente nos PD’s e
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produtos utilizados
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industriais. Estação de tratamento de efluentes industriais
Soluções
- criar legislação que garante maior segurança e higiene no trabalho.
Impactos socioeconómicos
- A atividade industrial produz riqueza e permite
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contribuindo para melhorar o nível de vida das
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Localização as áreas mais industrializadas a nível mundial / Contrastes na distribuição da indústria a nível mundial
Regiões industriais dos países desenvolvidos
- Existem muitas regiões industrializadas, várias datando da Revolução Industrial.
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- Produzem-se bens de consumo de qualidade (relógios e joias, por exemplo) e
bens de equipamento, como navios e comboios.
- A mão-de-obra tende a ser qualificada, com a indústria ligada ao sector da
investigação científica.
- Indústria pouco intensiva em mão-de-obra, com salários mais elevados e
melhores condições laborais.
- Atualmente, as regiões mais relevantes destes países localizam-se nos EUA,
Europa Ocidental, Rússia (europeia), Japão e Coreia do Sul.
Regiões industriais nos países de economia emergente
- Indústria muito intensiva em mão-de-obra (salários mais baixos e leis laborais mais permissivas).
- Especializadas na produção de grandes quantidades de bens de consumo, frequentemente de
baixo valor.
- Grande parte das empresas tem origem em investimentos (deslocalização) de empresas de
países desenvolvidos, sendo grande parte da produção dirigida para esses países.
- No entanto, nos países emergentes existe cada vez mais tecnologia própria, existindo forte
competição com as empresa/marcas dos países desenvolvidos.
- É o caso da Coreia do Sul, na electrónica e indústria automóvel (marcas Samsung e Hyundai,
por exemplo) e do Brasil, na aeronáutica (Embraer).
Países emergentes
NPI (Novos Países Industrializados)
Países em desenvolvimento com um crescimento económico
baseado num modelo industrial virado para a exportação.
BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul)
Países em desenvolvimento considerados emergentes, que
têm registado um crescimento económico, baseado na
crescente industrialização e na terciarização, + a Rússia.
TICKS (Taiwan, Índia, China, Coreia do Sul)
Países em desenvolvimento, que constituem um novo grupo
de países emergentes, em substituição dos BRICS, cujo
crescimento económico assenta nos setores, tecnológico e
dos serviços.
Novos Países Industrializados (NPI)
Os Novos Países Industrializados localizam-se:
Na Ásia Oriental e no Sudeste: como a Coreia do Sul, Taiwan,
Hong Kong, Singapura, Tailândia, Malásia, Filipinas, Índia e China.
Na América Latina: Brasil (sobretudo a região sudeste), México
(norte e centro), Argentina (região de Buenos Aires), Venezuela e
Uruguai, Colômbia e Chile.
Em África: Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.
Factores que contribuíram para o desenvolvimento industrial dos NPI
- desenvolvimento no setor dos
transportes
- importância do Japão e EUA na
economia mundial
- mão-de-obra disponível, a baixo
custo
- potencial do mercado destas
regiões que apresentam
crescimento demográfico elevado
• A localização próximo do mar que facilita o
comércio externo.
• O clima, que permite praticarem uma
agricultura intensiva para alimentarem uma
elevada densidade populacional.
1. As condições
geográficas
favoráveis
3. A mão de obra
abundante e barata.
2. A proximidade de um país
modelo (como o Japão).
Os principais fatores de localização dos Novos Países Industrializados são:
Atualmente, assistimos também a um processo de deslocalização da
indústria para os Novos Países Industrializados procurando aí condições
mais vantajosas para produzirem.
Os fatores dessa deslocalização industrial para os NPI são:
O reduzido controlo ambiental.
O acesso a novos mercados.
O desenvolvimento dos transportes e das telecomunicações.
BRICS
Entra Taiwan e a Coreia do Sul, sai o Brasil e a Rússia.
E, assim, os BRIC dão origem aos TICKS. Taiwan, Índia, China e Coreia do Sul (Korea, em inglês) são a nova
aposta de investimento nos mercados emergentes.
TICKS
O novo acrónimo reflecte não apenas
a entrada de novos países, mas
também a preferência por um novo
sector. A tecnologia está a substituir
os produtores de matérias-primas.
Deslocalização industrial
Deslocalização – mudança de localização
Ocorre a partir dos países ricos,
sobretudo através das
multinacionais.
Objetivos:
• Procura de melhores condições de
produção (mão – de – obra abundante e
barata e matérias – primas igualmente
abundantes e a baixo custo)
• Conquista de novos mercados
- Mão-de-obra abundante e barata;
- Incentivos ao investimento estrangeiro;
- Menor exigência com os direitos dos trabalhadores;
- Reduzido controlo dos impactos ambientais;
- Desenvolvimento dos transportes e das TIC.
Por que decidem as empresas
deslocalizar segmentos da sua
produção:
São entidades que produzem ou comercializam bens ou
serviços, através da instalação de diversos
estabelecimentos no território de vários Estados, por
entre os quais repartem os recursos disponíveis, de forma
a realizarem de forma concertada uma parte (segmentos)
das suas actividades à escala local.
Empresas Transnacionais
(ETN)
Deslocalização das Empresas Transnacionais
Impactos nos países onde se instalam:
Vantagens Problemas/Desvantagens
Criação de
Empregos
Transferência de
Tecnologia
Falência de algumas empresas locais;
Aumento das assimetrias regionais;
Êxodo Rural;
Transferência dos lucros para o país
onde se encontra a sede das ETN;
Maior dependência externa.
Abandono das áreas industriais;
Desemprego;
Insegurança social.
Deslocalização das Empresas Transnacionais
Impactos nos países de onde saem:
Problemas:
A influência dos custos de produção na localização da indústria
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Dinâmicas de localização industrial
… melhorando a qualificação da mão-de-obra;
... procurando a proximidade dos mercados consumidores;
... investindo em tecnologia de ponta;
... promovendo incentivos fiscais;
... criando tecnopolos, nos quais se concentram as indústrias
High Tech (Silicon Valley,).
Alguns países estão a adaptar-se aos
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https://www.youtube.com/watch?v=Kd3f-RdAFhY
Pode a União Europeia evitar as deslocalizações de empresas comunitárias?
Importância da globalização no fenómeno de
segmentação da produção
Globalização e deslocalização industrial
A globalização fez com que algumas
regiões industriais do mundo se
especializassem numa dada produção
industrial.
Por outro lado, a segmentação da
produção leva a que determinados
componentes sejam produzidos em
lugares onde os preços são mais
favoráveis e, mais tarde, montados em
fábricas localizadas noutras regiões,
onde o produto final se torna mais
valorizado.
O processo produtivo desenvolve-se à escala mundial
As trocas comerciais no Mundo não param de aumentar
Indústria em Portugal
A indústria é um sector de actividade fundamental na
economia portuguesa. Considerada em sentido lato,
representa actualmente cerca de 35% do emprego, 37%
do produto interno bruto e 93% das exportações de
bens portugueses. Significa ainda, e sobretudo, parte
significativa da base produtiva nacional sobre a qual terá
necessariamente que assentar o desenvolvimento
sustentado da nossa ec6nomia, razão pela qual
consideramos que a modernização e desenvolvimento
da nossa indústria são factores decisivos no próprio
desenvolvimento da economia portuguesa.
Rui Madaleno (1992, AIP)
https://www.pordata.pt/Portugal/Popula%C3%A7%C3%A3o+empregada+total+e+por+grandes+sectores+
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https://www.infoescola.com/economia/economia-de-portugal/
https://www.indexmundi.com/pt/portugal/taxa_de_crescimen
to_da_producao_industrial.html
Dimensão das
empresas industriais
por número de
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• Reforçar a inter-relação entre
universidades e empresas;
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indústria_21.pptx

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  • 2. Conjunto de processos técnicos que permitem a transformação de uma matéria – prima num produto acabado ou semi - acabado Cujo destino é o mercado Cujo destino são outras indústrias Actividade que se destaca dentro do sector secundário
  • 3. Fases do Processo de Produção  ARTESANAL  quando o artesão tinha o domínio de toda a produção (matéria-prima até o produto final).  MANUFATUREIRA  os artesãos reuniam-se em oficinas, havia uma divisão de trabalho, porém os instrumentos de trabalho eram manuais e o ritmo de trabalho era imposto pela força humana.  Mecanizada  uso de máquinas a vapor, impondo o ritmo de trabalho ao operário, especialização da produção.
  • 4. MANUFACTURA (Produção Artesanal) MAQUINOFACTURA (Produção Capitalista) Unid. de produção: oficina Unid. de produção: fábrica Produção em pequena escala Produção em grande escala Predominância do trabalho manual Diversificação e especialização dos instrumentos de trabalho; introdução da máquina Especialização e qualificação do trabalho A máquina substitui a qualificação técnica do operário O trabalhador detém controlo sobre os meios de produção Divisão do trabalho; o patrão controla os meios de produção
  • 5. Revolução industrial (meados do séc. XVIII) O que é uma revolução ? - É uma mudança rápida e profunda que afecta as estruturas de uma sociedade - Implica uma aceleração no ritmo das transformações
  • 6. Indústria 1ª Fase - o vapor foi a principal fonte de energia usada durante a Revolução Industrial Impactos do Avanço Industrial Trabalho infantil Trabalho Feminino Elevado nº de horas de trabalho Luta de classes
  • 7. Indústria 2ª Fase Utilização de novas fontes de energia - durante a 2ª fase desenvolveram-se novas fontes de energia:  Petróleo e seus derivados  Electricidade permitiram o aparecimento do motor de explosão (combustão interna) – grande utilidade nos transportes muito vantajosa no campo da iluminação, das comunicações e menos poluente que o vapor e o petróleo.
  • 8. Indústria 3ª Fase automatização e robotização da produção = redução da procura de trabalho humano = desemprego estrutural
  • 9. Etapas da Evolução Industrial Características 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase Designação Revolução Mecânica Revolução Energética Revolução Electrónica Período Meados do séc. XVIII - finais do séc. XIX Final do séc. XIX – II Guerra Mundial (meados do séc. XX) Após a II Guerra Mundial Fonte de energia Carvão Petróleo/ Electricidade Petróleo/ Electricidade + Energia nuclear/ Energias alternativas Factores de localização mais importantes Fontes de energia e matérias - primas Mercado (cidades) Mão – de – obra e centros de investigação Principal potência industrial Reino Unido EUA Japão Inovação introduzida na produção Maquinofactura Produção em série e trabalho em cadeia Automatização, informatização e robótica
  • 10. Especialização – aperfeiçoamento dos operários em determinado tipo de trabalho industrial, o que lhes permite executar, com precisão, as suas tarefas. Fabrico de grandes quantidades do mesmo produto. Leva à redução do número de operários e aumenta o rendimento das máquinas o que se reflecte no menor custo dos produtos. Produção em série
  • 11. Caso particular da produção em série, em que os operários permanecem nos seus lugares de trabalho, sem necessidade de qualquer deslocamento. Os materiais ou objectos em fase de produção deslocam-se perante cada um dos operários, passando de mão em mão até estarem concluídos. Trabalho em cadeia Automatização – funcionamento das máquinas por meios mecânicos automáticos em que não é necessária a intervenção do Homem.
  • 12. Tipos de Indústrias Classificação Tipo de Indústria Exemplos Segundo o nível de utilização dos produtos ou destino da produção Indústria de bens de equipamento - as que fabricam materiais para outras atividades económicas (material ferroviário, máquinas agrícolas, navios, …) Indústrias de bens intermédios - as que produzem bens destinados a outras indústrias (matérias – primas, energia, máquinas, ferramentas, …) Indústria de bens de consumo Indústrias alimentares, vestuário, calçado, electrodomésticos, medicamentos, perfumaria, detergentes, automóveis, mobiliário, …
  • 13. Indústrias de Bens de Consumo Destinadas a satisfazer as necessidades dos consumidores fornecendo produtos para consumo direto e final (sem finalidade produtiva) São extremamente diversificadas e lançam no mercado uma infinidade de produtos. Geograficamente encontram-se muito dispersas. Indústrias de Bens Intermédios e de Bens de Equipamento São indústrias que fornecem materiais destinados a fins produtivos, ou seja, o que se produz destina-se a outras indústrias ou outras actividades económicas. Geograficamente concentradas (principalmente nos PD’s e principalmente junto a grandes cidades)
  • 14. Segundo a natureza dos produtos utilizados Indústria pesada Metalurgia, química de base Indústria ligeira Electrónica, vestuário Segundo o domínio da actividade ou natureza das matérias - primas Indústria de base Siderurgia, Metalurgia Indústria transformadora Indústria têxtil, Refinaria Segundo o nível tecnológico Indústria tradicional Têxtil, construção naval Indústria de ponta Aeroespacial, informática Segundo o tamanho dos estabelecimentos Pequena indústria Calçado, vestuário Grande indústria Refinaria, Siderurgia
  • 15. Factores de localização industrial Todas as circunstâncias que influenciam a localização das indústrias. Podem ao longo do tempo sofrer alterações. Quantidade/ Qualificação Tecnologia Maquinaria Universidades Parques tecnológicos (cidades) Condições Físico - naturais Preço do terreno Incentivos fiscais Capital Proximidade de outras indústrias *
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  • 17. Problemas Impactos decorrentes da actividade industrial Ambientais Económico - Sociais
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  • 20. Poluição atmosférica, so aquática e terrestre Impactes ambientais da indústria Esgotamento dos recursos naturais Alteração da paisagem - Desflorestação - Ocupação de solos com aptidão agrícola - Exploração de recursos naturais - Aumento do consumo de recursos naturais - Aumento do consumo de energia - Emissão de gases perigosos - Queima de combustíveis fósseis - Despejo de efluentes tóxicos - Devolução de água (utilizada em processo industriais) a altas temperaturas à Natureza - Produção e deposição incorreta de resíduos sólidos
  • 21. - implementar processos produtivos menos consumidores de matérias-primas e menos poluentes. - optar por fontes de energia “limpas” ou renováveis. - tratar todos os efluentes e desperdícios industriais. Estação de tratamento de efluentes industriais Soluções - criar legislação que garante maior segurança e higiene no trabalho.
  • 22. Impactos socioeconómicos - A atividade industrial produz riqueza e permite acumular capital para novos investimentos, tanto na área económica como na área social, contribuindo para melhorar o nível de vida das populações. - Nos países em desenvolvimento a pressão para se produzir aos mais baixos preços induz a exploração de mão-de-obra infantil, trabalho precário, baixos salários e deficientes condições de segurança, entre outros.
  • 23. - limitar o número de horas de trabalho consecutivo, garantindo a sua justa remuneração.
  • 24. Distribuição espacial da indústria Localização as áreas mais industrializadas a nível mundial / Contrastes na distribuição da indústria a nível mundial
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  • 27. Regiões industriais dos países desenvolvidos - Existem muitas regiões industrializadas, várias datando da Revolução Industrial. - Indústria com forte componente tecnológica, como a aeroespacial. - Produzem-se bens de consumo de qualidade (relógios e joias, por exemplo) e bens de equipamento, como navios e comboios. - A mão-de-obra tende a ser qualificada, com a indústria ligada ao sector da investigação científica. - Indústria pouco intensiva em mão-de-obra, com salários mais elevados e melhores condições laborais. - Atualmente, as regiões mais relevantes destes países localizam-se nos EUA, Europa Ocidental, Rússia (europeia), Japão e Coreia do Sul.
  • 28. Regiões industriais nos países de economia emergente - Indústria muito intensiva em mão-de-obra (salários mais baixos e leis laborais mais permissivas). - Especializadas na produção de grandes quantidades de bens de consumo, frequentemente de baixo valor. - Grande parte das empresas tem origem em investimentos (deslocalização) de empresas de países desenvolvidos, sendo grande parte da produção dirigida para esses países. - No entanto, nos países emergentes existe cada vez mais tecnologia própria, existindo forte competição com as empresa/marcas dos países desenvolvidos. - É o caso da Coreia do Sul, na electrónica e indústria automóvel (marcas Samsung e Hyundai, por exemplo) e do Brasil, na aeronáutica (Embraer).
  • 29. Países emergentes NPI (Novos Países Industrializados) Países em desenvolvimento com um crescimento económico baseado num modelo industrial virado para a exportação. BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) Países em desenvolvimento considerados emergentes, que têm registado um crescimento económico, baseado na crescente industrialização e na terciarização, + a Rússia. TICKS (Taiwan, Índia, China, Coreia do Sul) Países em desenvolvimento, que constituem um novo grupo de países emergentes, em substituição dos BRICS, cujo crescimento económico assenta nos setores, tecnológico e dos serviços.
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  • 33. Os Novos Países Industrializados localizam-se: Na Ásia Oriental e no Sudeste: como a Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Singapura, Tailândia, Malásia, Filipinas, Índia e China. Na América Latina: Brasil (sobretudo a região sudeste), México (norte e centro), Argentina (região de Buenos Aires), Venezuela e Uruguai, Colômbia e Chile. Em África: Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.
  • 34. Factores que contribuíram para o desenvolvimento industrial dos NPI - desenvolvimento no setor dos transportes - importância do Japão e EUA na economia mundial - mão-de-obra disponível, a baixo custo - potencial do mercado destas regiões que apresentam crescimento demográfico elevado
  • 35. • A localização próximo do mar que facilita o comércio externo. • O clima, que permite praticarem uma agricultura intensiva para alimentarem uma elevada densidade populacional. 1. As condições geográficas favoráveis 3. A mão de obra abundante e barata. 2. A proximidade de um país modelo (como o Japão). Os principais fatores de localização dos Novos Países Industrializados são:
  • 36. Atualmente, assistimos também a um processo de deslocalização da indústria para os Novos Países Industrializados procurando aí condições mais vantajosas para produzirem. Os fatores dessa deslocalização industrial para os NPI são: O reduzido controlo ambiental. O acesso a novos mercados. O desenvolvimento dos transportes e das telecomunicações.
  • 37. BRICS
  • 38. Entra Taiwan e a Coreia do Sul, sai o Brasil e a Rússia. E, assim, os BRIC dão origem aos TICKS. Taiwan, Índia, China e Coreia do Sul (Korea, em inglês) são a nova aposta de investimento nos mercados emergentes. TICKS O novo acrónimo reflecte não apenas a entrada de novos países, mas também a preferência por um novo sector. A tecnologia está a substituir os produtores de matérias-primas.
  • 39. Deslocalização industrial Deslocalização – mudança de localização Ocorre a partir dos países ricos, sobretudo através das multinacionais. Objetivos: • Procura de melhores condições de produção (mão – de – obra abundante e barata e matérias – primas igualmente abundantes e a baixo custo) • Conquista de novos mercados
  • 40. - Mão-de-obra abundante e barata; - Incentivos ao investimento estrangeiro; - Menor exigência com os direitos dos trabalhadores; - Reduzido controlo dos impactos ambientais; - Desenvolvimento dos transportes e das TIC. Por que decidem as empresas deslocalizar segmentos da sua produção:
  • 41. São entidades que produzem ou comercializam bens ou serviços, através da instalação de diversos estabelecimentos no território de vários Estados, por entre os quais repartem os recursos disponíveis, de forma a realizarem de forma concertada uma parte (segmentos) das suas actividades à escala local. Empresas Transnacionais (ETN)
  • 42. Deslocalização das Empresas Transnacionais Impactos nos países onde se instalam: Vantagens Problemas/Desvantagens Criação de Empregos Transferência de Tecnologia Falência de algumas empresas locais; Aumento das assimetrias regionais; Êxodo Rural; Transferência dos lucros para o país onde se encontra a sede das ETN; Maior dependência externa.
  • 43. Abandono das áreas industriais; Desemprego; Insegurança social. Deslocalização das Empresas Transnacionais Impactos nos países de onde saem: Problemas:
  • 44. A influência dos custos de produção na localização da indústria Custo médio de um operário na indústria automóvel
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  • 49. … melhorando a qualificação da mão-de-obra; ... procurando a proximidade dos mercados consumidores; ... investindo em tecnologia de ponta; ... promovendo incentivos fiscais; ... criando tecnopolos, nos quais se concentram as indústrias High Tech (Silicon Valley,). Alguns países estão a adaptar-se aos processos de deslocalização industrial https://www.youtube.com/watch?v=Kd3f-RdAFhY Pode a União Europeia evitar as deslocalizações de empresas comunitárias?
  • 50. Importância da globalização no fenómeno de segmentação da produção Globalização e deslocalização industrial A globalização fez com que algumas regiões industriais do mundo se especializassem numa dada produção industrial. Por outro lado, a segmentação da produção leva a que determinados componentes sejam produzidos em lugares onde os preços são mais favoráveis e, mais tarde, montados em fábricas localizadas noutras regiões, onde o produto final se torna mais valorizado.
  • 51. O processo produtivo desenvolve-se à escala mundial
  • 52. As trocas comerciais no Mundo não param de aumentar
  • 53. Indústria em Portugal A indústria é um sector de actividade fundamental na economia portuguesa. Considerada em sentido lato, representa actualmente cerca de 35% do emprego, 37% do produto interno bruto e 93% das exportações de bens portugueses. Significa ainda, e sobretudo, parte significativa da base produtiva nacional sobre a qual terá necessariamente que assentar o desenvolvimento sustentado da nossa ec6nomia, razão pela qual consideramos que a modernização e desenvolvimento da nossa indústria são factores decisivos no próprio desenvolvimento da economia portuguesa. Rui Madaleno (1992, AIP)
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  • 59. Dimensão das empresas industriais por número de trabalhadores • Promover a inovação; • Aumentar a dimensão das empresas; • Reforçar a inter-relação entre universidades e empresas; • Diminuir a burocracia imposta pelo Estado; • Facilitar o financiamento às empresas; • Promover a internacionalização do tecido empresarial; • Diminuir custos de energia; • Melhorar a qualificação da mão de obra. Desafios que se colocam ao setor industrial:
  • 60. https://www.compete2020.gov.pt/destaques/detalhe/Industria_4ponto0 Indústria 4.0 Está aí a quarta revolução da produção https://pt.euronews.com/2017/06/05/economia-circular-aproveita-mais-recursos-do-que- economia-linear