2. Você já tentou em frear sua língua?
Resista a vontade de falar!
3ª medida - Leme: v.4 “Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos
de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do
timoneiro”
A terceira medida é comparada ao pequeno leme de um grande navio. A função do leme é
guiar a direção correta. Isso mostra que o que falamos direciona nossas vidas.
Quem fala muito de futebol, quem conversa muito com política, televisão e tantos outros
assuntos, acaba se envolvendo demasiadamente com o que fala, pois “a boca fala do que está
cheio o coração” (Mateus 12.34).
O fofoqueiro, entretanto não tem direção em sua vida. Vive querendo conduzir a vida alheia.
Com isso acaba seguindo os passos errados das pessoas que persegue.
Como você tem guiado sua língua?
O que você fala conduz a sua vida!
4ª medida - Fogo: v.5,6 “Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes
coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo
de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo
inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta
ela mesma em chamas pelo inferno”
A quarta medida é comparada a uma fagulha de fogo que pode provocar grande destruição.
Uma palavra é algo tão pequeno como uma fagulha, mas pode ter consequências incontroláveis.
As palavras são como uma caixa de fósforo que guarda o fogo e depois de acesos os palitos não
se pode mais conter seus efeitos.
Quando você sente aquela vontade de falar o que vêm na ‘ponta da língua’ este fogo está se
acendendo e quando você solta a palavra, o fogo consome quem estiver perto.
Você já sentiu a língua queimar com vontade de falar?
Cuidado para não provocar incêndios!
5ª medida - Indomável: v.7,8 “Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres
marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos
homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero”
A quinta medida da língua é ‘indomável’. Pense bem, se já passou pelas medidas do tropeço e
caiu; do freio e não se controlou; do leme e não se guiou e do fogo e não se conteve, quando
chega aqui a língua já não tem controle mais.
O texto declara que todos os animais são domáveis, contudo a língua não tem sido domada
pelo ser humano. A arte de domar animais exige paciência e muito treinamento. Do mesmo
modo, para domar a língua é preciso se treinar, colocar limites e se esforçar muito.
Uma estratégia que aconselho para domar a língua é cantar um hino de louvor, meditando na
letra de um cântico para se distrair e tentar esquecer o que deseja falar e mudar de assunto assim
que possível com uma “palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes
como deveis responder a cada um” (Colossenses 4.6).
Você tem domado sua língua?
Adestre sua boca para falar somente o que edifica!
6ª medida - Fonte: v.10,11 “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos,
não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o
que é doce e o que é amargoso?”
A sexta medida se compara a uma fonte. A fonte é onde brota água. Esta se mistura
facilmente e absorve sabor. Desta maneira, não há meio termo. Ou é boa ou ruim, pois “um
pouco de fermento leveda toda a massa” (Gálatas 5.9).
O profeta Eliseu certa vez curou uma fonte de água amarga jogando um pouco de sal (II Reis
2.21). Muitas vezes nossas palavras estão faltando este ‘sal da terra’ que cura para temperar
3. nossas palavras. Falar do Evangelho e compartilhar a Palavra é uma maneira garantida de
manter a boca ocupada com coisas edificantes.
A água depois que sai da fonte não retorna nunca mais. Assim também é a palavra que sai da
boca e nunca mais tornará de volta. Então é preciso muito cuidado antes de falar, pois depois de
dito e ouvido, os efeitos surgirão naturalmente.
Que tipo de palavras têm fluído de sua boca?
Procure dizer palavras que edificam quem ouve!
7ª medida - Fruto: v.12 “Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a
videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce”
A sétima medida da língua mostra que nossas palavras dão fruto. Cada semente dá um tipo de
fruto e no seu tempo. Então devemos ter muito cuidado com as palavras que estamos plantando
porque certamente colheremos de acordo com elas. E “não vos enganeis: de Deus não se
zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Quem semeia
confusão colhe contenda. Quem semeia bênção colhe edificação.
O fofoqueiro vive semeando contendas, espalhando conversas que cruzam e aumentam
passando de um por um até a confusão estar formada. Depois o fofoqueiro se faz de vítima e diz
que não entendeu ou desmente tudo.
O que você tem semeado e colhido?
Semeie bênçãos para colher vitórias!
Cuidado com a língua!
-CONCLUSÃO: Tiago 4.11,12
Para a língua há uma solução. Guardá-la na boca. Cada um cuide de sua vida. Deus deu a cada
um dois ouvidos e uma só boca para que “seja pronto para ouvir, tardio para falar” (Tiago
1.19).
Além disso devemos orar pedindo “SENHOR, livra-me dos lábios mentirosos, da língua
enganadora” (Salmos 12.2) e “põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus
lábios” (Salmos 141.3).
Se você fosse medir sua língua a qual destas medidas chegaria?
1ª medida – Tropeço: está tropeçando em suas palavras?
2ª medida - Freio: precisa se controlar mais?
3ª medida – Leme: falta guiar melhor o que diz?
4ª medida – Fogo: está acendendo incêndios?
5ª medida – Indomável: não tem mais limites?
6ª medida – Fonte: tem jorrado vida ou morte?
7ª medida – Fruto: tem colhido bênçãos ou confusão?
Consagre seus lábios para ser usado pelo Senhor!
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