SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
O Modelo de Auto-Avaliação assenta, na sua concepção e metodologia de aplicação, na apropriação da biblioteca escolar
pela escola e no reconhecimento do seu valor, enquanto estrutura de apoio pedagógico ao serviço das aprendizagens.



Procure os factores críticos de sucesso que correspondem a estes domínios/ subdomínios e, a partir deles, faça uma
análise à situação da sua biblioteca escolar. Identifique pontos fracos e fortes e delineie estratégias que conduzam a uma
maior apropriação e reconhecimento do valor da BE.



Depois desta análise, identifique o domínio que requer mais atenção e que em função de mais algumas circunstâncias
contextuais deva ser objecto de avaliação.


Obs: - A tabela divide-se, por conveniência de gestão de espaço, em duas partes.
Tabela – Parte 1
                  Indicadores                                               Pontos fortes                                                 Pontos fracos
                                                                                                                       Incapacidade, por excesso de carga horária, de estar
A - Articulação curricular da biblioteca escolar     Integração da B.E. no Plano de Actividades; Representação no      presentes em todas as reuniões de docentes dos vários
com as estruturas de coordenação e                   pedagógico; Grande abertura e sensibilidade por parte do          ciclos e departamentos; Não há envolvimento contínuo
supervisão pedagógica e com os docentes.             Órgão de Gestão no que diz respeito à importância da B.E.         (só esporádico) com os colegas das A.E.C; Pouco
                                                                                                                       envolvimento por parte da B.E. nos P.C.T.

A - Promoção das literacias da informação,           Acções contínuas de formação de utilizadores; Promoção de         Fracos recursos tecnológicos, o parque informático é
tecnológica e digital                                actividades em ambientes digitais.                                insuficiente e ultrapassado.


                                                     Actividades de Animação e de Promoção da Leitura em todas as      Incapacidade de acompanhar todas as escolas sem B.E;
                                                     B.E. do agrupamento, momentos de divulgação das obras do          Pouca continuidade por parte dos docentes das acções
                                                     P.N.L. em todas as escolas/turmas sem B.E; Serviço de             propostas pela B.E; Inexistência de uma planificação
B - Leitura e literacia                              Requisição domiciliária semanal nas B.E. para todos os anos de    colaborativa das actividades.
                                                     escolaridade (desde o pré-escolar até ao 3º ciclo); Integração
                                                     no P.N.L; Actividades planificadas para divulgação do P.N.L. em
                                                     reuniões de ano com recursos partilhados; Existência de uma
                                                     verba da Autarquia para aquisição de fundo documental.

C - Apoio a actividades livres, extra-curriculares   Colaboração pontual com os colegas das A.E.C                      Inexistência de planificação conjunta com os colegas
e de enriquecimento curricular.                                                                                        das A.E.C


                                                     Os recursos humanos colocados nas B.E. do agrupamento têm         Inexistência de projectos contínuos com a comunidade;
C - Projectos e parecerias                           uma ligação entre eles e promovem mecanismos de partilha e        Poucas acções de abertura à comunidade em horário
                                                     rentabilização dos recursos existentes comas as outras escolas    extra-lectivo.
                                                     do agrupamento.

D - Articulação da biblioteca com a escola.          Existência de serviço de Biblioteca nas três B.E. do              Inexistência de serviço de B.E extra-lectivo, ao fim da
Acesso e serviços prestados pela biblioteca          agrupamento;                                                      tarde e noite.
Boa qualidade dos espaços físicos, excepto numa das três B.E.     Existência de somente um P.B. para três B.E. do 1º
D - Condições humanas e materiais para a
                                                 do 1º ciclo, que se encontra a necessitar de intervenção; Alto    ciclo; Inexistência de deslocação de membros da
prestação dos serviços
                                                 nível de formação dos P.B; Existência de uma equipa dinâmica      equipa às escolas de 1º ciclo.
                                                 e colaborativa que planeia e executa actividades.

D - Gestão da colecção/ da informação            Existência de um catálogo colectivo concelhio digital, com        Inexistência de um documento formal de empréstimo
                                                 apoio técnico por parte da Biblioteca Municipal;                  entre bibliotecas do agrupamento;



                                                                            Tabela – Parte 2

                                           Acções de comunicação e de trabalho com a escola que contribuam para uma melhorar apropriação da BE e reconhecimento
                Indicadores
                                           do seu valor.
A - Articulação curricular da biblioteca   Promoção de acções de formação para os docentes; Planificação das actividades da Biblioteca com os docentes; Integração de
escolar com as estruturas de               actividades com os docentes das A.E.C; Maior envolvimento na planificação de actividades no que diz respeito ao Projecto
coordenação e supervisão pedagógica e      Curricular de turma, planeamento de respectivas actividades, estratégias e recursos.
com os docentes.

A - Promoção das literacias da             Produzir e partilhar materiais para a formação com outras bibliotecas; Promover a utilização das Tic em contexto curricular;
informação, tecnológica e digital          Difundir os recursos digitais on line.


                                           Programas de parceria na promoção da leitura; Maior articulação com a Biblioteca Municipal em actividades de promoção do
B - Leitura e literacia
                                           livro e da leitura; Alargar o horário da B.E; Programas de leitura que levem a um maior envolvimento da família na promoção da
                                           leitura
C - Apoio a actividades livres, extra-
curriculares e de enriquecimento           Promover a utilização dos recursos da B.E. com os colegas das A.E.C.
curricular.


C - Projectos e parecerias                 Organizar visitas à Biblioteca Municipal; Promoção de actividades de interacção com o meio: associação de pais, associações
                                           recreativas e culturais.
D - Articulação da biblioteca com a
escola. Acesso e serviços prestados pela   Realizar reuniões com os docentes para discutir e definir a missão da B.E.; Promover reuniões com as restantes escolas do
biblioteca                                 agrupamento.

D - Condições humanas e materiais para     Maior rentabilização da equipa da B.E. nas escolas do 1º ciclo.
a prestação dos serviços


                                           Necessidade de rever os documento orientadores, nomeadamente: critérios de desbaste da colecção; Avaliar anualmente a
D - Gestão da colecção/ da informação
                                           colecção de modo a detectar os pontos fracos e reforçar as carências apuradas, envolvimento da escola no processo; Maior
                                           investimento nas colecções digitais.



  Perante a análise da situação, qual dos domínios lhe parece dever ser já objecto de avaliação? Indique, se necessário
  outros factores que foram considerados.




Após a reflexão e análise dos pontos fortes e fracos em cada domínio e a sugestão de algumas estratégias a implementar, penso que de modo
global teremos que implementar uma cultura de avaliação, ou seja, apontar para a recolha de dados significativos que nos permitam conhecer
em pormenor o que fazemos e que impacto é que essas actividades têm na escola. Penso que não temos a cultura de recolha de dados após as
actividades, ou seja, não são avaliadas, teremos que recolher dados concretos, pois a nossa função depende de dados específicos que possam
demonstrar a nossa importância. Caímos no risco de “a biblioteca estar em todo o lado” e “não estar em lado nenhum”. A Biblioteca está
mencionada nos P.C.T? O Plano de Actividades da Biblioteca está incluído no P.A.A do agrupamento? A Biblioteca tem orçamento próprio?
Existem documentos orientadores de aquisição de novos documentos? A escola tem conhecimento que a Biblioteca implementa um modelo
de auto-avaliação? São apenas algumas das perguntas a que temos que dar resposta.
O domínio mais forte, penso que será o domínio B – Leitura e literacia. É o domínio em que já há uma cultura de trabalho e cooperação. O
domínio mais fraco, em que se torna pertinente intervir será o domínio C – Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à
comunidade. Neste domínio haverá muito trabalho a fazer, visto que só existem contactos pontuais. Terão que se estabelecer e delinear
estratégias para permitir um crescimento neste domínio. Torna-se também necessário envolver alunos, pais e outros elementos nestas
actividades, determinar de que modos estarão envolvidos e que documentos são necessários criar para avaliar a sua participação.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
maria cancela
 
Nelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembro
Nelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembroNelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembro
Nelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembro
nelidavbn
 
Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_
Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_
Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_
candidamatos
 
Plano de auto avaliação def20nov2
Plano de auto  avaliação def20nov2Plano de auto  avaliação def20nov2
Plano de auto avaliação def20nov2
culturalmente
 
MABE - Operacionalização
MABE - OperacionalizaçãoMABE - Operacionalização
MABE - Operacionalização
Odete Almeida
 
Sessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escola
Sessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escolaSessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escola
Sessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escola
Virginia Sousa
 
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
Teresa Gonçalves
 
Tabela 1 sessão 1
Tabela 1 sessão 1Tabela 1 sessão 1
Tabela 1 sessão 1
apaneves
 

Mais procurados (18)

Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
Re sín-2011-2012-mabe-be cre-.ppt-
 
Tabela sessao nº 4_ abilio
Tabela sessao  nº 4_ abilioTabela sessao  nº 4_ abilio
Tabela sessao nº 4_ abilio
 
Nelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembro
Nelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembroNelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembro
Nelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembro
 
Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_
Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_
Tabela sessao mod._escola-_trab_1_1_
 
Plano de auto avaliação def20nov2
Plano de auto  avaliação def20nov2Plano de auto  avaliação def20nov2
Plano de auto avaliação def20nov2
 
Tabela 1
Tabela 1Tabela 1
Tabela 1
 
Mabe 2011
Mabe 2011Mabe 2011
Mabe 2011
 
Plano melhoria be da ESAS- 2013
Plano melhoria be da ESAS- 2013Plano melhoria be da ESAS- 2013
Plano melhoria be da ESAS- 2013
 
MABE - Operacionalização
MABE - OperacionalizaçãoMABE - Operacionalização
MABE - Operacionalização
 
Re-sínt-...pptx_
  Re-sínt-...pptx_  Re-sínt-...pptx_
Re-sínt-...pptx_
 
Sessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escola
Sessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escolaSessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escola
Sessao 3 trabalho 2 maabe no contexto da escola
 
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
 
Grelha paa be
Grelha paa beGrelha paa be
Grelha paa be
 
Sessão 3
Sessão 3 Sessão 3
Sessão 3
 
Plano de Melhoria das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas nº 1 de...
Plano de Melhoria das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas nº 1 de...Plano de Melhoria das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas nº 1 de...
Plano de Melhoria das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas nº 1 de...
 
Tabela 1 sessão 1
Tabela 1 sessão 1Tabela 1 sessão 1
Tabela 1 sessão 1
 
Resposta sessao2 tarefa2-enviar
Resposta sessao2 tarefa2-enviarResposta sessao2 tarefa2-enviar
Resposta sessao2 tarefa2-enviar
 
Tabela Matriz
Tabela MatrizTabela Matriz
Tabela Matriz
 

Destaque (15)

Doi goi em biet bao lan trinh cong son
Doi goi em biet bao lan   trinh cong sonDoi goi em biet bao lan   trinh cong son
Doi goi em biet bao lan trinh cong son
 
Deferred prosecution agreements
Deferred prosecution agreementsDeferred prosecution agreements
Deferred prosecution agreements
 
Doc3
Doc3Doc3
Doc3
 
Closing activity
Closing activityClosing activity
Closing activity
 
X
XX
X
 
Organigrama
OrganigramaOrganigrama
Organigrama
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Final demo
Final demoFinal demo
Final demo
 
Dimarts
DimartsDimarts
Dimarts
 
Persuasiveessayppt 100325161901-phpapp01
Persuasiveessayppt 100325161901-phpapp01Persuasiveessayppt 100325161901-phpapp01
Persuasiveessayppt 100325161901-phpapp01
 
MTIBDL
MTIBDLMTIBDL
MTIBDL
 
Randkerkelijkheid en hoe je er (anders) mee om kunt gaan - Bureau Kerkwerk - ...
Randkerkelijkheid en hoe je er (anders) mee om kunt gaan - Bureau Kerkwerk - ...Randkerkelijkheid en hoe je er (anders) mee om kunt gaan - Bureau Kerkwerk - ...
Randkerkelijkheid en hoe je er (anders) mee om kunt gaan - Bureau Kerkwerk - ...
 
Meeting minutes 1
Meeting minutes 1Meeting minutes 1
Meeting minutes 1
 
Lop moi hoc
Lop moi hocLop moi hoc
Lop moi hoc
 
Mm 1
Mm 1Mm 1
Mm 1
 

Semelhante a Sessão 3 tabela para-o_trabalho_1

Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1
alexandranuneslopes
 
Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1
alexandranuneslopes
 
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...
Odete Almeida
 
2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...
2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...
2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...
guest36ad53
 
Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
maria cancela
 
Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]
Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]
Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]
Teresa Semedo
 
Sintese Desafios Oportunidades Turma 2
Sintese Desafios Oportunidades Turma 2Sintese Desafios Oportunidades Turma 2
Sintese Desafios Oportunidades Turma 2
franciscamonteiro
 

Semelhante a Sessão 3 tabela para-o_trabalho_1 (20)

3ª tarefa - 1ª parte
3ª tarefa - 1ª parte3ª tarefa - 1ª parte
3ª tarefa - 1ª parte
 
MABE - relatório
MABE - relatórioMABE - relatório
MABE - relatório
 
Maabe (Ana Paula Couto)
Maabe (Ana Paula Couto)Maabe (Ana Paula Couto)
Maabe (Ana Paula Couto)
 
Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1
 
Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1Tabela sessao mod._escola-_trab_1
Tabela sessao mod._escola-_trab_1
 
PAA BECRE 2013.2014 agrupamento de escolas josé Silvestre Ribeiro
PAA BECRE  2013.2014 agrupamento de escolas josé Silvestre RibeiroPAA BECRE  2013.2014 agrupamento de escolas josé Silvestre Ribeiro
PAA BECRE 2013.2014 agrupamento de escolas josé Silvestre Ribeiro
 
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologia de operacio...
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...
2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...
2ª Sessão - Workshop formativo de apresentação do Modelo de Auto-Avaliação di...
 
Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1  Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
Re-sínt-be-cre-10-11.pptx_-1
 
Texto De OrientaçãO
Texto De OrientaçãOTexto De OrientaçãO
Texto De OrientaçãO
 
Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]
Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]
Oficina%20 Forma%C3%87%C3%83 O%20 %20 Teresa%20 Semedo[1]
 
Workshop Apresentação MABE
Workshop Apresentação MABEWorkshop Apresentação MABE
Workshop Apresentação MABE
 
Workshop Apresentação MABE
Workshop Apresentação MABEWorkshop Apresentação MABE
Workshop Apresentação MABE
 
Workshop Apresentação MABE
Workshop Apresentação MABEWorkshop Apresentação MABE
Workshop Apresentação MABE
 
Sintese1 Desafios Oportunidades Drealg Turma 2
Sintese1  Desafios Oportunidades Drealg Turma 2Sintese1  Desafios Oportunidades Drealg Turma 2
Sintese1 Desafios Oportunidades Drealg Turma 2
 
1 avaliacao2012-2013
1 avaliacao2012-20131 avaliacao2012-2013
1 avaliacao2012-2013
 
Sintese Desafios Oportunidades Turma 2
Sintese Desafios Oportunidades Turma 2Sintese Desafios Oportunidades Turma 2
Sintese Desafios Oportunidades Turma 2
 
Autoavaliacao da biblioteca escolar 2009/2010
Autoavaliacao da biblioteca escolar 2009/2010Autoavaliacao da biblioteca escolar 2009/2010
Autoavaliacao da biblioteca escolar 2009/2010
 
Plano De AvaliaçãO
Plano De AvaliaçãOPlano De AvaliaçãO
Plano De AvaliaçãO
 

Mais de anapaulasilvasanches (12)

Apresentação a sopa verde
Apresentação a sopa verdeApresentação a sopa verde
Apresentação a sopa verde
 
Trabalhos Cuquedo
Trabalhos CuquedoTrabalhos Cuquedo
Trabalhos Cuquedo
 
Reflexão final - Ana S.
Reflexão final - Ana S.Reflexão final - Ana S.
Reflexão final - Ana S.
 
Reflexão final Ana S.
Reflexão final Ana S.Reflexão final Ana S.
Reflexão final Ana S.
 
Quadro mabe aee
Quadro mabe aeeQuadro mabe aee
Quadro mabe aee
 
Análise e comentário crítico, AEE
Análise e comentário crítico, AEEAnálise e comentário crítico, AEE
Análise e comentário crítico, AEE
 
Guia e texto_da_sessao_5
Guia e texto_da_sessao_5Guia e texto_da_sessao_5
Guia e texto_da_sessao_5
 
Sessão 4 Escolha domínio, subdomínio
Sessão 4 Escolha domínio, subdomínioSessão 4 Escolha domínio, subdomínio
Sessão 4 Escolha domínio, subdomínio
 
Tabela para o_trabalho_1_
Tabela para o_trabalho_1_Tabela para o_trabalho_1_
Tabela para o_trabalho_1_
 
Tabela 1
Tabela 1Tabela 1
Tabela 1
 
Tabela 1
Tabela 1 Tabela 1
Tabela 1
 
Início ano lectivo
Início ano lectivoInício ano lectivo
Início ano lectivo
 

Sessão 3 tabela para-o_trabalho_1

  • 1. O Modelo de Auto-Avaliação assenta, na sua concepção e metodologia de aplicação, na apropriação da biblioteca escolar pela escola e no reconhecimento do seu valor, enquanto estrutura de apoio pedagógico ao serviço das aprendizagens. Procure os factores críticos de sucesso que correspondem a estes domínios/ subdomínios e, a partir deles, faça uma análise à situação da sua biblioteca escolar. Identifique pontos fracos e fortes e delineie estratégias que conduzam a uma maior apropriação e reconhecimento do valor da BE. Depois desta análise, identifique o domínio que requer mais atenção e que em função de mais algumas circunstâncias contextuais deva ser objecto de avaliação. Obs: - A tabela divide-se, por conveniência de gestão de espaço, em duas partes.
  • 2. Tabela – Parte 1 Indicadores Pontos fortes Pontos fracos Incapacidade, por excesso de carga horária, de estar A - Articulação curricular da biblioteca escolar Integração da B.E. no Plano de Actividades; Representação no presentes em todas as reuniões de docentes dos vários com as estruturas de coordenação e pedagógico; Grande abertura e sensibilidade por parte do ciclos e departamentos; Não há envolvimento contínuo supervisão pedagógica e com os docentes. Órgão de Gestão no que diz respeito à importância da B.E. (só esporádico) com os colegas das A.E.C; Pouco envolvimento por parte da B.E. nos P.C.T. A - Promoção das literacias da informação, Acções contínuas de formação de utilizadores; Promoção de Fracos recursos tecnológicos, o parque informático é tecnológica e digital actividades em ambientes digitais. insuficiente e ultrapassado. Actividades de Animação e de Promoção da Leitura em todas as Incapacidade de acompanhar todas as escolas sem B.E; B.E. do agrupamento, momentos de divulgação das obras do Pouca continuidade por parte dos docentes das acções P.N.L. em todas as escolas/turmas sem B.E; Serviço de propostas pela B.E; Inexistência de uma planificação B - Leitura e literacia Requisição domiciliária semanal nas B.E. para todos os anos de colaborativa das actividades. escolaridade (desde o pré-escolar até ao 3º ciclo); Integração no P.N.L; Actividades planificadas para divulgação do P.N.L. em reuniões de ano com recursos partilhados; Existência de uma verba da Autarquia para aquisição de fundo documental. C - Apoio a actividades livres, extra-curriculares Colaboração pontual com os colegas das A.E.C Inexistência de planificação conjunta com os colegas e de enriquecimento curricular. das A.E.C Os recursos humanos colocados nas B.E. do agrupamento têm Inexistência de projectos contínuos com a comunidade; C - Projectos e parecerias uma ligação entre eles e promovem mecanismos de partilha e Poucas acções de abertura à comunidade em horário rentabilização dos recursos existentes comas as outras escolas extra-lectivo. do agrupamento. D - Articulação da biblioteca com a escola. Existência de serviço de Biblioteca nas três B.E. do Inexistência de serviço de B.E extra-lectivo, ao fim da Acesso e serviços prestados pela biblioteca agrupamento; tarde e noite.
  • 3. Boa qualidade dos espaços físicos, excepto numa das três B.E. Existência de somente um P.B. para três B.E. do 1º D - Condições humanas e materiais para a do 1º ciclo, que se encontra a necessitar de intervenção; Alto ciclo; Inexistência de deslocação de membros da prestação dos serviços nível de formação dos P.B; Existência de uma equipa dinâmica equipa às escolas de 1º ciclo. e colaborativa que planeia e executa actividades. D - Gestão da colecção/ da informação Existência de um catálogo colectivo concelhio digital, com Inexistência de um documento formal de empréstimo apoio técnico por parte da Biblioteca Municipal; entre bibliotecas do agrupamento; Tabela – Parte 2 Acções de comunicação e de trabalho com a escola que contribuam para uma melhorar apropriação da BE e reconhecimento Indicadores do seu valor. A - Articulação curricular da biblioteca Promoção de acções de formação para os docentes; Planificação das actividades da Biblioteca com os docentes; Integração de escolar com as estruturas de actividades com os docentes das A.E.C; Maior envolvimento na planificação de actividades no que diz respeito ao Projecto coordenação e supervisão pedagógica e Curricular de turma, planeamento de respectivas actividades, estratégias e recursos. com os docentes. A - Promoção das literacias da Produzir e partilhar materiais para a formação com outras bibliotecas; Promover a utilização das Tic em contexto curricular; informação, tecnológica e digital Difundir os recursos digitais on line. Programas de parceria na promoção da leitura; Maior articulação com a Biblioteca Municipal em actividades de promoção do B - Leitura e literacia livro e da leitura; Alargar o horário da B.E; Programas de leitura que levem a um maior envolvimento da família na promoção da leitura C - Apoio a actividades livres, extra- curriculares e de enriquecimento Promover a utilização dos recursos da B.E. com os colegas das A.E.C. curricular. C - Projectos e parecerias Organizar visitas à Biblioteca Municipal; Promoção de actividades de interacção com o meio: associação de pais, associações recreativas e culturais.
  • 4. D - Articulação da biblioteca com a escola. Acesso e serviços prestados pela Realizar reuniões com os docentes para discutir e definir a missão da B.E.; Promover reuniões com as restantes escolas do biblioteca agrupamento. D - Condições humanas e materiais para Maior rentabilização da equipa da B.E. nas escolas do 1º ciclo. a prestação dos serviços Necessidade de rever os documento orientadores, nomeadamente: critérios de desbaste da colecção; Avaliar anualmente a D - Gestão da colecção/ da informação colecção de modo a detectar os pontos fracos e reforçar as carências apuradas, envolvimento da escola no processo; Maior investimento nas colecções digitais. Perante a análise da situação, qual dos domínios lhe parece dever ser já objecto de avaliação? Indique, se necessário outros factores que foram considerados. Após a reflexão e análise dos pontos fortes e fracos em cada domínio e a sugestão de algumas estratégias a implementar, penso que de modo global teremos que implementar uma cultura de avaliação, ou seja, apontar para a recolha de dados significativos que nos permitam conhecer em pormenor o que fazemos e que impacto é que essas actividades têm na escola. Penso que não temos a cultura de recolha de dados após as actividades, ou seja, não são avaliadas, teremos que recolher dados concretos, pois a nossa função depende de dados específicos que possam demonstrar a nossa importância. Caímos no risco de “a biblioteca estar em todo o lado” e “não estar em lado nenhum”. A Biblioteca está mencionada nos P.C.T? O Plano de Actividades da Biblioteca está incluído no P.A.A do agrupamento? A Biblioteca tem orçamento próprio? Existem documentos orientadores de aquisição de novos documentos? A escola tem conhecimento que a Biblioteca implementa um modelo de auto-avaliação? São apenas algumas das perguntas a que temos que dar resposta.
  • 5. O domínio mais forte, penso que será o domínio B – Leitura e literacia. É o domínio em que já há uma cultura de trabalho e cooperação. O domínio mais fraco, em que se torna pertinente intervir será o domínio C – Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade. Neste domínio haverá muito trabalho a fazer, visto que só existem contactos pontuais. Terão que se estabelecer e delinear estratégias para permitir um crescimento neste domínio. Torna-se também necessário envolver alunos, pais e outros elementos nestas actividades, determinar de que modos estarão envolvidos e que documentos são necessários criar para avaliar a sua participação.