Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC (UFABC), novembro de 2021. Gravação de aula em: https://youtu.be/Q0mCYnVKxtA
3. Desenvolvimento no Capitalismo
Empresas querem aumentar o lucro
Indivíduos querem consumir mais bens e
serviços
Governos querem aumentar do PIB
Crescimento
perpétuo?
E os limites do
planeta?
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril.
4. Desenvolvimento Sustentável Hegemônico
Ambientalismo de
mercado
Autorregulação de mercado
Modernização
ecológica
Mercado
+
Regulação
governamental
Populismo
ambiental
Mercado
+
Participação de
comunidades locais
• Em favor do crescimento econômcio
• Não propõe mudar os princípios do Capitalismo
ADAMS, Bill. Green development: Environment and sustainability in a developing
world. 3rd ed. Routledge, 2009.
5. Pressupostos da Sustentabilidade Empresarial
Relação entre sociedade e natureza mediada pelo
mercado
Sinais de preços mudam decisões em situações de escassez:
Diminuição do consumo
Aumento da eficiência
Busca por fontes alternativas
O mercado seria mais rápido e eficiente do que o Estado
para se adaptar às mudanças ambientais
Necessidade de valorar e incorporar os recursos naturais e
impactos ambientais nos mercados econômicos
ADAMS, Bill. Green development: Environment and sustainability in a developing
world. 3rd ed. Routledge, 2009.
6. Razões para a responsabilidade
corporativa socioambiental
Crescente exposição dos negócios privados ao
julgamento público
• Pressão por denúncias internacionais de ONGs
• Commodities
o Restrições ao comércio internacional
o Impacto ambiental agregado
Estratégias de acumulação de capital reputacional
• Oportunidades de desenvolvimento por colaboração
na sociedade de informação em rede
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril.
Magalhães, Reginaldo Sales. Lucro e reputação: interações entre bancos e organizações sociais
na construção das políticas socioambientais. Diss. Universidade de São Paulo, 2010.
7. Críticas à Responsabilidade
Corporativa Socioambiental
Greenwash – discurso ilusório para o público
Companhias devem maximizar os lucros
• É a sua forma de ajudar a sociedade
• Incluir outros objetivos faria perder a eficiência
econômica do mercado
• Os outros objetivos devem ser impostos pelo
governo a todas as empresas, e não adotados
voluntariamente
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril.
Kenney, John. (2006). Beyound Propaganda. Aug 14. New York Times.
Hayek, Friedrich A. "The use of knowledge in society." The American economic review 35, no. 4 (1945): 519-530.
Hayek, F. A. "The results of human action but not of human design." Studies in philosophy, politics and economics, 96, 1967
8. Tendências de Responsabilidade Corporativa
Socioambiental
Acordos setoriais voluntários
Rastreamento de produtos
• Exposição dos impactos ambientais
Departamentos e consultorias de relacionamento com a
sociedade
Articulação com ONGs e governos
Adequação à legislação ambiental nacional
Uso de indicadores socioambientais
Mecanismos de certificação
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora
9. Fóruns de Discussão
World Business Council for Sustainable Development
• Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável
Instituto Ethos
Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida
Iniciativa Empresarial em Clima (IEC)
Coalizão Brazil Clima, Florestas, Agricultura
10. Ciclo do Sistema de Gestão Ambiental
(Certificação ISO 14.000)
Planejar
Fazer
Verificar
Agir
Política Ambiental
Objetivos e Metas
Requerimentos Legais
Aspectos e impactos
ambientais significativos
Procedimentos
Controle de Documentação
Treinamento
Comunicação
Monitoramento
Auditorias internas
Auditorias externas
Relatórios de resultados
Revisão gerencial
Ações corretivas
Aprimoramentos
11. Extensões da ISO 14.000
14.001: Normas gerais
14.006: Ecodesign
14.020: Rotulagem ambiental
14.040: Avaliação do ciclo de vida do produto
14.064: Emissões de gases de efeito estufa
12. Críticas ao sistema ISO 14.000
• Não avalia se a produção é ambientalmente amigável,
mas somente se há uma gestão ambiental de qualidade
A empresa sabe os seus impactos, mas não precisa ir além do
mínimo exigido pela legislação ambiental
• Permite terceirização de trabalhos “sujos”
• Não incorpora cogestão social
(ONGs, sindicatos e comunidade)
• Não precisa publicitar o monitoramento ambiental
• Custo do sistema de gerenciamento ambiental e da
certificação são impeditivos para médias e pequenas
empresas
Porto, M. F. D. S., & Schütz, G. E. (2012). Gestão ambiental e democracia: análise crítica, cenários e desafios. Ciência & saúde coletiva, 17, 1447-1456.
Soledade, M. D. G. M., Nápravník, M. L. A. F. K., Santos, J. N., & de Aguiar Mac-Allister, D. M. (2007). ISO 14000 e a Gestão Ambiental: uma reflexão das
praticas ambientais corporativas. IX ENGEMA–Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, Curitiba.
Vilela, R. A. G. ; Iguti, Aparecida Mari. Uma análise crítica da ISO 14.000. 4º Congresso Latino Americano de Ergonomia e 8º Congresso Brasileiro de
Ergonomia, 1997, Florianópolis. Anais..., 1997. v. 1. p. 243-247.
13. Revisão ISO 14.001:2015
Obrigação de incorporar a
Análise de Ciclo de Vida (ACV)
Obrigação de estabelecer e atingir
metas de melhoria contínua da
performance ambiental
14. EMAS – Eco-management and Audit Scheme
Extensão da ISO 14.000 na União Europeia
Publicidade do monitoramento ambiental
Comparação de indicadores ambientais entre
instituições
Supervisão por órgãos governamentais
Tendência para revisões futuras da ISO 14.000
15. Relatórios de Sustentabilidade
Voluntários e autodeclaratórios
Sustainability Reporting Guidelines
• Padrões do GRI (Global Reporting Initiative)
Indicadores padronizados
Compatíveis com a ISO 14.000
Crítica como greenwashing
• Omissões e imparcialidade
• Sem fiscalização sobre veracidade
Global Reporting Initiative (2015). Reporting principles and standard disclosures.
https://www.globalreporting.org/resourcelibrary/GRIG4-Part1-Reporting-Principles-and-Standard-Disclosures.pdf
www.unglobalcompact.org
17. Redes locais do Global Compact
United Nations. 2020. Global Compact 20th Anniversary Progress Report: Uniting
Business in the decade of action.
68 redes locais para políticas de sustentabilidade
18. Moratória da Soja na Amazônia
Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2019/2020.
https://abiove.org.br/wp-content/uploads/2021/07/Relat%C3%B3rio_Morat%C3%B3ria_Soja_2019_20.pdf
Acordo contendo expansão
da soja sobre florestas
Permite expansão da soja
sobre pastagens
Indicação da área monitorada
nos 102 municípios
selecionados
19. Moratória da Soja na Amazônia
Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2019/2020.
https://abiove.org.br/wp-content/uploads/2021/07/Relat%C3%B3rio_Morat%C3%B3ria_Soja_2019_20.pdf
Taxas de desflorestamento calculadas a
partir do PRODES para os 102
municípios monitorados no bioma
Amazônia, com destaque para os anos
anteriores e posteriores à Moratória
20. Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2019/2020.
https://abiove.org.br/wp-content/uploads/2021/07/Relat%C3%B3rio_Morat%C3%B3ria_Soja_2019_20.pdf
Evolução da área de soja em desacordo com a Moratória nos estados de MT, PA,
RO, RR, AP, MA e TO para os anos safra 2012/13 a 2019/20
21. Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2019/2020.
https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
Distribuição espacial dos
102 municípios analisados,
classificados segundo a
área de soja em desacordo
com a Moratória da safra
2019/20
22. Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2019/2020.
https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
Evolução da área desflorestada acumulada (bioma Amazônia e 102
municípios) e da soja em desacordo com a Moratória nos municípios
monitorados
23. Associação das instituições certificadoras de
sustentabilidade socioambiental
Padrões para credibilidade dos indicadores
https://www.isealalliance.org
27. Better Sugar Initiative
Associação de produtores de cana de açúcar
• 553 membros
• 27% da área plantada de cana de açúcar no mundo
• Certificação de 5,8% da produção de cana do mundo
• 72 milhões de toneladas anuais certificadas
Certificação
• Indicadores de sustentabilidade
• Rastreamento
• Modalidade alternativa para agricultores familiares
https://www.bonsucro.com/
29. Bonsucro (2019) Outcome Report .
https://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2020/06/Bonsucro-Outcome-Report-2019.pdf
Membros da
Bonsucro
* Previous report data was adjusted to reflect calendar year number of members rather than financial year (April to March in the United Kingdom).
Sociedade civil
Usuários finais
Agricultores e associações
Indústrias e associações
Intermediários/Comerciantes
Membros por classe
30. Bonsucro (2019) Outcome Report .
https://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2020/06/Bonsucro-Outcome-Report-2019.pdf
Usinas Certificadas da Bonsucro
Cadeias de Rastreamento Certificadas pela Bonsucro
32. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
Ciclo de vida do produto (Art. 3º, IV):
• Série de etapas que envolvem o
desenvolvimento do produto, a obtenção de
matérias-primas e insumos, o processo
produtivo, o consumo e a disposição final.
34. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos (Art. 3º, XVII):
• conjunto de atribuições individualizadas e
encadeadas dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores e
dos titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para
minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos
gerados, bem como para reduzir os impactos
causados à saúde humana e à qualidade ambiental
decorrentes do ciclo de vida dos produtos
35. Art. 30, Parágrafo único: A responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por
objetivo:
I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e
sociais e os processos de gestão empresarial e
mercadológica com os de gestão ambiental,
desenvolvendo estratégias sustentáveis;
(...)
V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e
o consumo de produtos derivados de materiais reciclados
e recicláveis;
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
36. Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
Art. 7o São objetivos da Política Nacional de
Resíduos Sólidos:
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de
produção e consumo de bens e serviços;
XII - integração dos catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam
a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos;
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao
consumo sustentável.
38. Títulos Verdes (Green Bonds)
Investimento em Títulos de Renda Fixa
(públicos ou privados) em fundos que
financiarão projetos ambientais
Incentivos governamentais
(isenções de taxas)
Relatórios dos projetos para os investidores
Padrões pela ISO 14.030
39. Crescimento dos Títulos Verdes no Mundo
Climate Bonds Initiative (2021) Sustainable debt: global state of the market 2020.
Verde Social Sustentabilidade
40. Uso do valor investido em títulos verdes no mundo
Energia
Uso do
solo
Climate Bonds Initiative (2021) Sustainable debt: global state of the market 2020.
Indústria CTI
Água Resíduos sólidos
Não especificado
Construção Transporte
42. S&P 500® ESG Index
Seleção de 500 grandes empresas com perfil
sustentável para investimentos na bolsa de
valores
Exclui indústria de armas controversas, tabaco
e carvão para termoelétricas
Filtro inicial baseado nos relatórios do Global
Compact (Nações Unidas)
Ranking final baseado em pesquisas e
relatórios das empresas (Pontuação ESG)
44. Lucro de 10 anos do 500 ESG Index comparado ao S&P
500
Steadman, R. et al. (2021) The S&P 500® ESG Index: Defining the Sustainable Core. S&P global
45. Índice de Sustentabilidade Empresarial
(Bovespa) S&P/B3 Brazil ESG Index
Até 40 empresas entre as 200 com ações
mais lucrativas
Pesquisa com 7 dimensões e provas
documentais
Conselho deliberativo:
http://www.b3.com.br
http://indicadores.isebvmf.com.br
Steadman, R. et al. (2021) The S&P/B3 Brazil ESG Index:
A New Benchmark for
Sustainability and Investment. S&P global
46. B3 (2021) Diretrizes do índice de
sustentabilidade empresarial.
https://www.b3.com.br/data/files/F6/B2/FB/2C/6B6
AA71096B63AA7AC094EA8/Diretrizes%20do%20I
SE.pdf
47. Índice de Sustentabilidade Empresarial
(Bovespa) S&P/B3 Brazil ESG Index
Empresas em 2021
AES Brasil Energia, B2W, Banco do Brasil, BR
Distribuidora, Bradesco, BRF, BTG, CCR, Cemig, Cielo,
Copel, Cosan, CPFL, Duratex, Ecorodovias, EDP,
Eletrobras, Engie, Fleury, GPA, Itaú Unibanco, Itaúsa,
Klabin, Light, Lojas Americanas, Lojas Renner, M. Dias
Branco, Marfrig, Minerva, Movida, MRV, Natura,
Neoenergia, Petrobras, Santander, Sendas (Assaí), Suzano,
Telefônica, Tim e Weg.
http://iseb3.com.br/
48. O Que é ESG? As Letras que estão Movimentando o Mercado Financeiro
Fonte: https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-e-esg/
50. Índice Global de Crescimento Verde
Indicadores baseados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODS)
GGGI (2020). Green Growth Index 2020: Measuring performance in achieving SDG targets GGGI Technical Report n. 16.
51. Us sustentável e eficiente de recursos
naturais Oportunidade de Economia Verde
Proteção do Capital Natural Inclusão Social
Índice Global de
Crescimento Verde (2019)
GGGI (2020). Green Growth Index 2020: Measuring performance in achieving SDG targets GGGI Technical Report n. 16.
52. Índice Global de Crescimento Verde (2019)
GGGI (2020). Green Growth Index 2020: Measuring performance in achieving SDG targets GGGI Technical Report n. 16.
53. Mudança no Índice Global de Crescimento
Verde de 2005 para 2019
GGGI (2020). Green Growth Index 2020: Measuring performance in achieving SDG targets GGGI Technical Report n. 16.
55. Licença Social para Operar
Definição:
• Nível de aceitação ou aprovação da comunidade local
para a operação de um empreendimento ou projeto
Usos:
• Monitoramento da opinião pública
• Certificação de responsabilidade social
• Consentimento por comunidades indígenas/tradicionais
• Instrumento complementar ao licenciamento ambiental
Moffat, K., Lacey, J., Zhang, A. and Leipold, S., 2016. The social licence to operate: a critical review. Forestry: An
International Journal of Forest Research, 89(5), pp.477-488.
Prno, J. and Slocombe, D.S., 2012. Exploring the origins of ‘social license to operate in the mining sector: Perspectives
from governance and sustainability theories. Resources policy, 37(3), pp.346-357
Wilburn, K.M. and Wilburn, R., 2011. Achieving social license to operate using stakeholder theory. Journal of
International Business Ethics Vol, 4(2), pp.3-16.
57. Thomson, R.G. Boutilier. Social license to operate. P. Darling (Ed.), SME Mining Engineering
Handbook, Society for Mining, Metallurgy and Exploration, Littleton, CO (2011) (pp. 1779–1796)
Indústria
Resistência
Social
Aliança
Aprovação
Aceitação
Fronteira da
identidade
Fronteira da
credibilidade
Fronteira da
credibilidade
Fronteira da
identidade
Indecisão
Não aceitação
Desaprovação
Fronteira da
legitimidade
Fronteira da
legitimidade
Hostilidade
Conflito
Confiança
Confiança
Concessão
da
licença
social
Retirada
da
licença
social
58. Monitoramento da Licença Social para Operar
Mina de San Cristobal – Bolívia
http://socialicense.com/action.html
Exploração Operação
Construção
Legitimidade
Credibilidade
Confiança Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5
59. Monitoramento da Licença Social para operar
23 empreendimentos de mineração e energia (2001-2015)
Brasil, México, Congo, Gana, Guiné, Mali, Tanzania, e EUA
2152 entrevistas
Boutilier, Robert G., A Measure of the Social License to Operate for Infrastructure and
Extractive Projects (2017). http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3204005
Desaprovação
(recusa)
Baixa
aceitação
(tolerância)
Alta
aprovação
Confiança
plena
Alta
aceitação
(tolerância)
Baixa
aprovação
60. Monitoramento da Licença Social para operar
Boutilier, Robert G., A Measure of the
Social License to Operate for
Infrastructure and Extractive Projects
(2017).
http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3204005
Média
– 4, 15 – América do Norte
– 3,52 – América Latina
– 3,16 – Australásia
– 3,04 – África
61. Críticas à Licença Social para Operar
Baixa relação entre opinião da população local e sucesso
do negócio
Maioria de aprovação pode levar a direitos de grupos
minoritários serem violados
Alta aceitação da população usada para aprovar projetos
com impacto ambiental além dos nível legais
A população sabe avaliar os projetos melhor que os
especialistas?
• Necessidade de informação imparcial
Demuijnck, G. and Fasterling, B., 2016. The social license to operate. Journal of Business Ethics, 136(4), pp.675-685.
Meesters, M.E. and Behagel, J.H., 2017. The Social Licence to Operate: Ambiguities and the neutralization of harm in
Mongolia. Resources Policy, 53, pp.274-282.