O documento discute a percepção ambiental humana. Aborda como os sentidos humanos como visão, tato e audição percebem o mundo e como essas percepções variam entre culturas e indivíduos. Também discute como fatores culturais e experiências de vida influenciam as atitudes em relação ao meio ambiente.
2. YU-FU TUAN
• Geógrafo chinês, nascido em 1930.
• Deriva do grego: TOPO= Lugar/ FILIA= Amigo,
amizade, sentimento positivo
• “Elo afetivo entre a pessoa e o lugar ou
ambiente físico”
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3. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
• Sem a auto compreensão não podemos esperar por soluções duradoras para
problemas ambientais que, fundamentalmente, são problemas humanos.
• Problemas humanos (econômicos, políticos ou sociais) dependem do centro
psicológico da motivação, dos valores e atitudes que dirigem as energias para os
objetivos.
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4. DEFINIÇÕES
• Percepção: inclui tanto a resposta aos estímulos externos, quanto a atividade proposital, na
qual certos fenômenos são registrados, enquanto outros retrocedem para a sombra.
• Atitude: uma postura cultural, formada por uma longa sucessão de percepções
(experiências)- implica firmeza de interesse e valor
• Visão do mundo: experiência conceitualizada, parcialmente pessoal e em grande parte
social, é um sistema de crenças. A palavra sistema implica que as crenças estão
estruturadas (podendo ser arbitrário)
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5. CAPÍTULO 2: TRAÇOS COMUNS EM PERCEPÇÃO- OS SENTIDOS
• Duas pessoas ou grupos não vêem a mesma realidade- diferenças culturais e ambientais
• Porém como membros da mesma espécie compartilhamos órgãos sensoriais similares.
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6. VISÃO
• O homem é predominantemente um animal visual: ver para crer
A visão humana, como a de outros primatas, evoluiu em um ambiente arbóreo. No
mundo denso e complexo de uma floresta tropical, ver bem é mais importante que o
olfato, por exemplo.
Ao longo da evolução, os olhos cresceram e o nariz encolheu
Sensibilidade cromática ostenta um grau de precisão raramente ultrapassada pela
espectofotometria.
Visão binocular: corpos tridimensionais
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7. AS MÃOS E O SENTIDO DO TATO
• Ver não é ainda acreditar (Cristo se ofereceu para ser tocado pelo apóstolo incrédulo)
• O tato é a experiência direta da resistência, a realidade independente da nossa
imaginação.
• Primatas: capacidade de distinguir detalhes estáticos- meio ambiente como coleção de
coisas- manuseiam, apanham e examinam as coisas de todos os lados.
• Homem vendado e sem ouvir distingue madeira, metal, plástico, papel
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8. AUDIÇÃO
• A audição humana não é muito fina (maior em carnívoros- orelhas sem mobilidade)
Apesar disso, somos mais sensíveis ao que ouvimos do que ao que vemos (música e
pintura)
Talvez, porque não podemos fechar os ouvidos, nos sentimos vulneráveis
• Sensações mais importante do feto e do bebê é a batida do coração da mãe.
• Aqueles que ficam surdos: depressão, paranoia, vida
congelada e o tempo não progride, o espaço se contrai,
dissociação.
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9. OLFATO
• Cachorro> Primata
Acasalamento e alimentação
• Homem moderno: odor=mau cheiro
Aliáceo, ambrosíaco, hortelã pimenta, aromático,
etéreo, caprino, etc
• O odor evoca lembranças vívidas carregadas emocionalmente
Cortex (reserva de lembranças), evoluiu da parte do encéfalo, originalmente relacionada
ao olfato 9
10. PERCEBENDO COM TODOS OS SENTIDOS
• Ser humano usa todos os sentidos: Informação potencialmente disponível é imensa.
• Que órgão do sentido é mais exercitado varia com o individuo e depende da cultura
• Homem urbano industrial: visão- espaço limitado e estático- sem objetos e sem fronteiras,
o espaço é vazio
• Esquimó Aivilik: usa todos os sentidos-
espaço em movimento- céu e terra se
juntam-12 termos para os diferentes ventos
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11. PERCEPÇÃO E ATIVIDADE
• A percepção é uma atividade: os órgãos dos sentidos têm pouca utilidade se não forem
ativamente usados
• Para os jovens, muitos jogos não têm finalidade mas ajudam a descobrir e experienciar o
mundo
Mas, ao contrário de outros primatas, a partir de três ou quatro anos os jogos começam a
ser motivados por temas (estórias que conta a si mesma, versões transfiguradas de sua
experiência no mundo)
• Atividades e explorações cada vez mais influenciados por valores culturais.
Podem ocorrer diferenças gritantes: Uma cultura tem bom olfato e outra visão
estereoscópica mais desenvolvida
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12. CAPÍTULO 3: ESTRUTURAS E RESPOSTAS PSICOLÓGICAS
COMUNS
• Seres humanos tem grandes cérebros e mais que isso, mentes.
• Comportamento simbólico: linguagem abstrata de sinais e símbolos (mundos mentais)
O meio ambiente artificial construído é resultado de processos mentais (assim como os
mitos, ciência, fábulas, taxonomia)_ casulos variam conforme o tempo e o lugar
• Charge: Exemplo de como o mito (religião) e o símbolo (vestimenta) variam de acordo
com o lugar
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14. • Escala da percepção: Os objetos que percebemos são proporcionais ao nosso corpo, à
acuidade e amplitude do nosso aparelho sensorial e ao propósito (insetos e bactérias além
da empatia)
• Segmentação: humanos tendem a segmentar os continuums da natureza (estações do
ano, cores, direções cardeais, clima)
• Oposições binárias: tendência em organizar os fenômenos em pares opostos
• Resolução de contradições: a ideia de centro reconcilia as tendências polares das
direções cardeais- reencarnação ou vida após a morte- círculos e mandalas 14
15. SUBSTÂNCIAS E ESQUEMAS COSMOLÓGICOS
• Cada grupo tem uma nomenclatura para os conteúdos da natureza (madeira, terra,
ar, água, fogo, metal, etc)
• Substâncias básicas têm qualidade específica e representam um processo no
desejo de compor um sistema coerente
• Em comum: Subdividem os continuuns da natureza, relacionam direções às cores,
ação ou comportamento implícito ou explícito, o conceito de centro existe
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16. A PSICOLOGIA DAS CORES E O SIMBOLISMO
• Avançadas: vermelho, laranja e amarelo, parecem mais próximas do observador,
vermelho e laranja “se esticam”, estimula o sistema nervoso e sugere tepidez,
objeto parece mais pesado que é.
Vermelho: casamentos (China), sepultamentos (Papa, sarcófagos)
• Recuadas: Verde, azul, azul-verde, sugerem frieza, azul julgado mais leve do que é,
azul indica subida
• Branco, preto e vermelho são um dos símbolos mais antigos da humanidade
(produtos do corpo humano associado à emoção)
Amarelo e por último, azul.
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17. PSICOLOGIA ESPACIAL E SIMBOLISMO
• Ideia de centro - geográfico ou cosmológico- e periferia é universal.
Centro é o lugar onde me encontro
• Valores espaciais que transcendem as culturas baseiam no corpo humano: frente
e trás (os nobres vão na frente, entrada dos fundos)
• Aberto e fechado: liberdade, aventura, luz versus aconchego, segurança,
privacidade
• Elementos verticais evocam esforço e desafio, enquanto os horizontais evocam
aceitação e descanso.
• Relação sinestésica: as paisagens abrem-se, as torres elevam-se
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18. CAP. 4: ETNOCENTRISMO, SIMETRIA E ESPAÇO
• Etnocentrismo e egocentrismo são universais ( embora variem entre indivíduos e grupos
sociais)
Egocentrismo não se realiza pois dependemos uns dos outros (biologicamente e
psicologicamente)- fantasia
Etnocentrismo pode ser realizado: grupo totalmente auto suficiente
• Egito: homens de um lado e líbios, asiáticos e africanos de outro (os estrangeiros estão se
tornando pessoas)
• Persas: Quantos mais próximos mais estima os vizinhos recebiam.
• A ilusão do etnocentrismo deve ser mantida para a manutenção da cultura: Capital do
calcário, terra da salsicha (sentido de centralidade)
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19. • Etnocentrismo e diagramas cósmicos entre povos analfabetos
• Esquimós vivem às margens do mundo habitado, mas se achavam o centro geográfico e
populacional do mundo.
• Quando europeus chegavam, eles pensavam que era para aprender virtudes e boas
maneiras.
Tendemos a exagerar o tamanho de nossos
Territórios
Terra como um disco plano cercado por água
e flutuando sobre ela (Aivilik, Yurok)
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20. • Etnocentrismo chinês
• Cosmologia retangular
• Os mapas gregos
• Redondo plano rodeado por água- influencia
Babilônica (Pode ser um constructo compatível com a
mente humana)
• Hecateu (520 a 55 AC): Divididos pelo Cáucaso
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21. • Mapas O-T (Orbis terrarum): Idade Média
• Don e Nilo (horizontal) e Mediterrâneo
• Sec VI- utilizados por 1000 anos
• Inúteis pra navegação mas expressa a crença de uma cultura teológica
• Figura 6: Mapas Orbis Terrarum da Europa Medieval 21
22. EXCEÇÕES
• Pessoas acreditam numa raça superior, semidivina, que vive além dos confins do
seu território conhecido.
Astecas e Cortez: crença em um povo divino de cor branca
Madagascar: lendas pressagiavam a chegada de uma raça poderosa
• Geocentrismo e heliocentrismo.
Filósofos do iluminismo viam a Europa como centro da escuridão rodeada por
ampla faixa de luz.
Pensadores e poetas do sec. XVII e XVIII deslumbrados pelos relatos de terras
além mar
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23. CAP. 5: MUNDOS PESSOAIS: DIFERENÇAS E
PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS
• Seres humanos: Diferenças são individuais e não entre raças.
• Personalidade e temperamento: glândulas endócrinas (hormônios- emoções e
sensações)
• Individualidade fisiológica: sensibilidade para sons, cores, tátil, calor e frio,
visão periférica, encéfalo- mentes diferenciadas.
• Temperamento, talento e atitude: existe associação entre físico e
comportamento, mas ainda não foi descoberta um forma correta de relacioná-los.
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24. • TOLSTÓI: Mundo Homérico no ambiente arcaico e pastoral, iguala a vida no
campo à boa vida
• DOSTOIEVSKI: Ao contrário está imerso na cidade, a cidade pode até ser o
inferno, mas a salvação não está no campo, só pode ser encontrada no reino de
Deus.
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25. SEXO
• Diferenças fisiológicas entre homem e mulher são claramente especificáveis e afetam o
modo de responder ao mundo.
• Como o homem tem menos gordura sente menos frio
• A mulher tem a pele mais sensível
e é mais suscetível à sensações
táteis, também no aparelho olfativo.
• Culturalmente, homens e mulheres
tem papéis diferentes, mas há exceções
e dúvidas
Meninos: alto e baixo, paredes com protuberâncias (ornamentos ou canhões), torres altas,
fora do recinto, em movimento, colapso e ruína
Meninas: dentro e fora, interior do recinto, estáticos.
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26. IDADE
• Infante
Discrimina o som e as variações de temperatura e pressão: sem mundo.
Experiência espacial: oral (respiração), vertical (arrotando), horizontal (dormindo)
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27. • A criança pequena: 3 a 4, mundo animado, com objetos
vívidos em um espaço pobremente estruturado em termos de
paisagem ( reduzido aos arredores imediatos)
• A criança e a abertura para o mundo: sete aos
catorze têm impressões sensoriais vívidas, conceitua o
espaço e a paisagem, sem preocupações está aberta
ao mundo
• Velhice: os sentidos vão embotando com a idade (paladar,
visão, audição), o mundo percebido se encolhe, diminui a
mobilidade, fantasiam com o passado.
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28. CAP. 6: CULTURA, EXPERIÊNCIA E ATITUDES
AMBIENTAIS
• Os conceitos “cultura” e “meio ambiente” se confundem assim como “homem” e
“natureza”.
• Papéis do sexo na percepção: caçador Aivilik desenha mapa com contorno da ilha, a
mulher mostra a localização de povoados, casais de braços dados no shopping.
• Papéis confusos na classe alta cosmopolita e grupos como: contracultura das “pessoas
de rua” e cientistas
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29. • Visitante: Ponto de vista simples, facilmente enunciado (novidade)
O entusiasmo do estranho, não menos que sua postura crítica, podem ser superficiais
( sem pensar como as pessoas vivem)
Sua principal contribuição é a perspectiva nova.
• Nativo: atitude complexa é expressa com dificuldade e indiretamente, através do
comportamento, tradição local, conhecimento e mito.
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30. MUDANÇAS NA ATITUDE AMBIENTAL: MONTANHA
• Elementos permanentes causam respostas emocionais que variam com o tempo
• A montanha: assombro, perigosa, inacessível, lugar onde o céu e a terra se encontravam,
centro do mundo, impregnado de poder sagrado
• Com o tempo as atitudes mudaram: do religioso para o estético, do sentimento pelo
sublime para o pitoresco (recurso recreativo)
• Sec. XVIII visão insensível depois os românticos a
exaltaram.
• Abandono da ideia de que o circulo representa
perfeição
• Ar leve faz bem para a saúde: spas, sanatórios
e hotéis.
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31. CAP. 7: MEIO AMBIENTE, PERCEPÇÃO E VISÕES DE MUNDO
• Meio ambiente e percepção: pessoas que vivem em ambientes carpintejado ou não
carpintejado tendem a perceber de forma diferente o comprimento de retas e o tamanho
dos ângulos
• Acuidade perceptiva e os desafios dos meios severos: bosquímanos do Calaari
(deserto com alguns Baobás), identificam folhas invisíveis em meio ao capim para colher
tubérculos- tem maior acuidade visual que seus vizinhos Gikwe ( moitas e pequenas
árvores).
• Meio ambiente e visão de mundo: estreitamente relacionados
• O ambiente da floresta: completamente envolvente, homogêneo, sem horizonte, marcos
visuais, não se vê estrelas, sem sazonalidade
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32. • Pigmeus BaMbuti da floresta equatorial do Congo: vivem em elemento completamente
abrangente, e não em terra entre céu em cima e inferno em baixo.
• As estrelas não tem papel em sua cosmografia e o sol não é um disco luminoso no céu,
mas antes manchas tremulantes no chão da floresta
• O sentido do tempo é restrito: dá-se pouca importância ao passado e à genealogia.
• Desconhecem os eventos cíclicos do meio ambiente, experimentam uma diminuição da
perspectiva.
• Kenge em pastagens abertas: búfalos tão pequenos
quanto insetos, barca de pesca como pedaço de
madeira flutuando
• Intimidade com a floresta: dançar sozinho - com a
floresta.
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33. • Meio ambiente dicotomizado e atitudes dualistas: Lele do sudoeste da floresta
equatorial do Congo, onde há também pastagens.
• A floresta é o domínio dos homens e a pastagem fica para as mulheres
• A floresta é uma fonte de conforto para os homens e para as mulheres escura e
vagamente ameaçadora.
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34. EGITO
• Rio Nilo fertiliza um corte meridional no deserto: águas de inundação certas
• O sol no céu sem nuvens também tem muita importância.
• Simetria na natureza: lado direito e esquerdo do Nilo férteis e além deles, desertos
desoláveis.
• Simetria na cosmologia: Terra no centro (com a forma do vale do Nilo) flutua nas água
primordiais, acima está o céu (panela emborcada), e abaixo o inferno.
• A aparência casual da cidade contradiz a ânsia
pela simetria e equilíbrio, que encontrou em
expressão tão exata nas pirâmides e em outros
aspectos da vida egípcia.
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35. CAP. 8: TOPOFILIA E MEIO AMBIENTE
• Apreciação estética de obras de arte e cenários: dura 2 minutos, mais que isso necessita
da critica para manter nossa atenção
• As mais intensas experiências estéticas nos pegam de surpresa e são a antítese do
sentimento afetivo por lugares que se se conhece bem
• O turismo beneficia a economia mas não une o homem à natureza
• A apreciação da paisagem é maior quando está conectada a incidentes humanos ou
a curiosidades científicas.
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36. • Saúde e topofilia: bem estar influencia, bom estado de ânimo
• Familiaridade e afeição: familiaridade engendra afeição ou desprezo, a afetiva protege o
ser humano das perplexidades do mundo exterior (despejo, idosos)
• A consciência do passado é importante no amor pelo lugar- Estátuas de batalhas
• Patriotismo: amor pela terra pátria
Evocado por categorias abstratas de orgulho e poder e por certos símbolos, como a
bandeira
A topofilia necessita de um tamanho compacto, reduzido às necessidades biológicas do
homem e às capacidades limitadas dos sentidos (Império Romano, Estado moderno,
Rússia czarista- vasto sistema de poder impessoal)
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37. • Sentimento afetivo com o campo é mais difuso e precisa de sua antítese (cidade) para se
formar.
Quando a cidade alcança um certo nível de desenvolvimento e complexidade, as pessoas
começam a apreciar e observar a simplicidade da natureza.
• Apreciação romântica (literati) x apreciação forte e direta (arcaicos, agricultores)
• Cidade X selvagem (e não o campo- intermédio)
• Selvagem: Terra maldita (expurgo e punição) x Terra santa (refúgio e contemplação)
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38. CAP. 9: MEIO AMBIENTE E TOPOFILIA.
• O ambiente não é a causa direta da topofilia, mas fornece o estímulo sensorial, que ao agir
como imagem percebida, dá forma às nossas alegrias e ideais.
• Meio ambiente ideal: Eliseu (além morte)
• Os meio ambientes de atração permanente: praia, vale e ilha
Praia: sugerem segurança (reentrâncias e vales) e aventura (mar), primeiras moradas dos
seres humanos na África, sambaquis sustentavam maior população que o interior,
balneário
Vale: nicho ecológico diversificado, primeiros passos da humanidade na agricultura,
útero/refúgio (símbolo)
Ilha: importância no reino da imaginação, cosmologias (terra como ilha), Idade Média até
grandes explorações- continentes como ilhas
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39. • Topofilia derivada das imagens circundantes: aspectos que inspiram respeito, sustento e
satisfação no contexto de suas vidas
• O mar, a terra fértil e as ilhas figuraram na imaginação dos gregos antigos (Ilíada e
odisseia- mar cinzento e traiçoeiro; poesia alexandrina- fascínio pelo mar)
• Podemos conhecer muito pouco da topofilia do passado através das obras de arte e dos
artefatos que perduraram
• Pintura: difícil interpretar pois os artistas se desenvolvem em uma escola (revela mais do
que aprendeu do que sua visão)
• Montanhas e vales fluviais em artistas europeus (Leonardo da Vinci)- realista
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40. • Topofilia enriquecida pelo amor religioso
• Grandeza da floresta primitiva, com sua solidão e quietude, interrompida somente pela luta
entre São Jorge e o dragão (Albrecht Altdorfer (1480- 1538)
• Influencia da concepção bíblica do selvagem como refúgio do perigo e do mal
• Por outro lado a atenção do artista para dentro da floresta, indica sensibilidade estética para
a floresta, mesmo quando ela domina o homem
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