A Escola de Frankfurt foi fundada na Alemanha na década de 1920 por intelectuais marxistas financiados por um rico mecenas. Seus membros originais incluíam Theodor Adorno, Max Horkheimer e Herbert Marcuse, e se concentraram no estudo crítico da sociedade alemã pós-guerra. Uma segunda geração incluiu Jürgen Habermas, que tentou retomar o programa interdisciplinar original da escola.
2. Origem
• A origem do Instituto foi estranha. Félix Weil, um jovem
intelectual de apenas 25 anos - a quem um biógrafo
denominou de "milionário, agitador e doutorando" -
conseguiu convencer seu pai Herman Weil, um
negociante judeu muito rico que fizera fortuna na
Argentina, a tornar-se um mecenas a fim de financiar as
obras e amparar o pessoal da instituição de cunho
marxista que idealizou.
3. A inspiração mais próxima para sua abertura veio-lhes da
existência do Instituto Marx-Engels de Moscou que havia
sido fundado por D. Riazanov na União Soviética, em 1920.
Uma testemunha da época, assegurou que a intenção de
Félix Weil com seus instituto de estudos marxistas era
entrega-lo mais tarde a um Estado Soviético implantado
algum dia futuro na Alemanha.
4. • O vigor crítico que eram possuídos em nenhum momento
se transformou em pulsão revolucionária, pois a própria
preocupação da Escola em voltar-se para o estudo e a
publicação já revelava em si já descartava a possibilidade
de uma transformação radical, de massas, na sociedade
alemã do após-Primeira Guerra Mundial.
5. 1ª geração
A chamada Teoria Crítica surge em 1924, no
âmbito da sociologia alemã, com a formação
da Escola de Frankfurt e do Instituto de
Pesquisas Sociais, sediados na Universidade
de Frankfurt am Main, Alemanha.
6. A primeira geração de cientistas sociais que integrou a
Escola de Frankfurt foi composta por um grupo de
intelectuais alemães de esquerda, entre os quais figuram:
Walter Benjamin, Theodor Adorno, Max Horkheimer e
Herbert Marcuse.
A teoria parte do princípio de uma crítica ao caráter, ou
seja, de uma crítica da crença irrestrita na base de dados
empíricos e na administração como explicação dos
fenômenos sociais.
11. 2ª geração:
Jürgen Habermas, foi o crítico mais ardoroso.
Tentou retomar seriamente o programa de uma teoria
interdisciplinar da sociedade que coeside em uma reflexão
filosófica da dinâmica dos vínculos sociais. O que mostra
como este desejo de encontrar um campo no qual reflexão
filosófica e análise empírica pudessem se acomodar seja
talvez um dos maiores legados deixados pela experiência
frankfurtiana.
12. • Membros originais da Escola de Frankfurt: Max
Horkheimer, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse,
Friedrich Pollock, Erich Fromm, Otto Kirchheimer, Leo
Löwenthal, Max Horkheimer, Theodor Adorno, Jürgen
Habermas, Heidelberg
• A "Segunda geração" de teóricos da Escola de
Frankfurt : Jürgen Habermas, Franz Neumann, Oskar
Negt, Alfred Schmidt, Albrecht Wellmer, Axel Honneth;