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PROCESSO QUÍMICO
INDUSTRIAL DO
CIMENTO
HISTÓRICO
A origem do cimento remonta há cerca de 4.500
anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já
utilizavam uma liga constituída por uma mistura de
gesso calcinado.
O grande passo no desenvolvimento do cimento
foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton , que
conseguiu obter um produto de alta resistência por
meio de calcinação de calcários moles e argilosos.
Em 1818, o francês Louis Vicat obteve o cimento
artificial.
Em 1824, o construtor Joseph Aspdin patenteou
a descoberta, feita pela calcinação argiloso,
batizando-a de cimento Portland.
O cimento é um material cerâmico indispensável na
construção civil, ele é produzido a partir de argila e pedra
calcárea (CaCO3).
Estes dois materiais são moídos, misturados e aquecidos a
altas temperaturas. Durante o aquecimento, ocorrem reações
químicas que liberam CO2 e H2O. O material resultante, o
cimento, é uma mistura de silicatos de cálcio, contendo também
aluminatos de cálcio e de ferro. O cimento obtido é um pó fino,
com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que
endurece sob a ação de água.
MATÉRIAS-PRIMAS
 Calcário:
São constituídos basicamente de carbonato
de cálcio CaCO3 e dependendo da sua origem
geológica podem conter várias impurezas, como
óxidos magnésio, silício, alumínio ou ferro.
 Argilas:
São silicatos complexos contendo alumínio e
ferro como cátions principais e potássio,
magnésio, sódio, cálcio, titânio e outros.
A argila fornece os componentes Al2O3,
Fe2O3 e SiO2.
 Gesso:
É um produto de adição final do processo. O
gesso apresenta-se na natureza sob a forma de
gipsita (CaSO4.2H2O), hemi-hidratado ou
bassanita (CaSO4.1/2H2O) e anidrita (CaSO4).
 Pozolana:
É um dos componentes do cimento utilizada
na preparação de argamassas pozolânicas,
misturada com água e cal hidratada, melhorando
as características dos concretos e permitindo a
sua utilização dentro de água.
Contém um elevado teor de sílica reactiva
(SiO2), capaz de reagir com o óxido de cálcio
(CaO), dando origem a silicatos amorfos de
carácter cimentante.
 Escória de alto forno:
Pode ser adicionada ou não, dependendo-
se do tipo de cimento que se quer obter. Os
elementos que participam da composição são
os óxidos de: cálcio (Ca), silício (Si), alumínio
(Al) e magnésio (Mg). São encontrados,
também, em quantidades menores, FeO, MnO,
enxofre, etc.

TIPOS DE CIMENTO PORTLAND
TIPOS DE CIMENTO ADITIVOS APLICAÇÕES
Cimento Portland Comum
(CP I)
CP I - Cimento Portland
Comum
CP I-S – Cimento Portland
Comum com Adição
(NBR 5732)
CP 1, possui somente o
gesso como aditivo.
Adições CP I-S, com 5% de
material pozolânico em
massa.
O Cimento Portland
comum é usado em
serviços de construção em
geral, quando não são
exigidas propriedades
especiais do cimento.
O cimento Portland comum (CP I) é referência, por sua
características e propriedades aos 11 tipos básicos de cimento
Portland disponibilizado no mercado.
Cimento Portland
Composto (CP II)
CP II-E - Cimento Portland
Composto com Escória
CP II-Z - Cimento Portland
Composto com Pozolana
CP II-F - Cimento Portland
Composto com Fíler
(NBR 11578)
Escória
Pozolana
Fíler
Este cimento apresenta melhor
resistência ao ataque dos sulfato
contidos no solo. Recomendado
para obras de construção civil sob a
forma de argamassa, concreto
simples, armado e protendido,
elementos pré-moldados e
artefatos de cimento.
Cimento Portland de Alto-
Forno (CP III)
(com escória - NBR 5735)
Escória
É um cimento que pode ter aplicação
geral em argamassas de
assentamento, revestimento,
argamassa armada, de concreto
simples, armado, protendido,
projetado, rolado, magro e outras.
Cimento Portland
Pozolânico (CP IV - 32)
(com pozolana -NBR 5736) Pozolana (15-50%)
Para obras correntes, sob a forma de
argamassa, concreto simples, armado
e protendido, elementos pré-
moldados e artefatos de cimento. É
especialmente indicado em obras
expostas à ação de água corrente e
ambientes agressivos.
Cimento Portland de
Alta Resistência
Inicial
(CP V-ARI)
(NBR 5733)
Dosagem diferente de
calcário e argila
É recomendado no preparo de concreto
e argamassa para produção de
artefatos de cimento em indústrias de
médio e pequeno porte, como fábricas
de blocos para alvenaria, blocos para
pavimentação, tubos, lajes, meio-fio,
mourões, postes, elementos
arquitetônicos pré-moldados e pré-
fabricados. E em todas as aplicações
que necessitem de resistência inicial
elevada e desforma rápida.
Cimento Portland
Resistente a Sulfatos
(CP - RS)
(NBR 5737)
De acordo com a norma
NBR 5737, cinco tipos
básicos de cimento - CP I,
CP II, CP III, CP IV e CP V-
ARI - podem ser
resistentes aos sulfatos,
desde que se enquadrem
nas exigências específicas.
Onde estão descritos a
seguir:
Pode ser usado em concreto dosado em
central, concreto de alto desempenho,
obras de recuperação estrutural e
industriais, concretos projetado, armado
e protendido, elementos pré-moldados
de concreto, pisos industriais,
pavimentos, argamassa armada,
argamassas e concretos submetidos ao
ataque de meios agressivos, como
estações de tratamento de água e
esgotos, obras em regiões litorâneas,
subterrâneas e marítimas.
Exigências Específicas
 Teor de aluminato tricálcico do clíquer e teor de
adições carbonáticas de máximo 8% e 5% em
massa;
 CP III que contiverem entre 60% e 70% de escória
granulada de alto-forno, em massa;
 CP IV que contiverem entre 25% e 40% de material
pozolânico, em massa;
 Cimentos que tiverem antecedentes de resultados
de ensaios de longa duração ou de obras que
comprovem resistência aos sulfatos.
Cimento Portland de
Baixo Calor de Hidratação
(CP-BC)
(NBR 13116) -
Este tipo de cimento tem a
propriedade de retardar o
desprendimento de calor em peças de
grande massa de concreto, evitando o
aparecimento de fissuras de origem
térmica, devido ao calor desenvolvido
durante a hidratação do cimento
Cimento Portland Branco
(CPB)
(NBR 12989)
A cor branca é obtida
a partir de matérias-
primas com baixos
teores de óxido de
ferro e manganês, em
condições especiais
durante a fabricação,
tais como
resfriamento e
moagem do produto
e, principalmente,
utilizando o CAULIM
no lugar da argila.
Está classificado em dois subtipos:
estrutural e não estrutural. O estrutural
é aplicado em concretos brancos para
fins arquitetônicos, com classes de
resistência 25, 32 e 40, similares às dos
demais tipos de cimento. Já o não
estrutural não tem indicações de classe
e é aplicado, por exemplo, em
rejuntamento de azulejos e em
aplicações não estruturais. Pode ser
utilizado nas mesmas aplicações do
cimento cinza.
FLUXOGRAMA
 Mina ou Larva
Extração/
Britagem
Estocagem/
Dosagem
Moagem/
Homogeneização
Clinquerização
Resfriamento/
Armazenamento
Mistura /
Moagem
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• Mina ou Larva
(calcário)
• Extração
(calcário em
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• Estocagem(coa
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• DETERMINAÇÃO DE FINURA
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especificas pré-estabelecidas dentro de todas as etapas
de produção, realizando analises físicas e químicas
desde a extração nas jazidas até o produto final.
FIM
 ALUNOS :
 ALDO HENRIQUE FRANCISCO DA SILV A REIS
GABRIELLA SÁ LUCENA DA SILVA
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  • 2. HISTÓRICO A origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton , que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos. Em 1818, o francês Louis Vicat obteve o cimento artificial. Em 1824, o construtor Joseph Aspdin patenteou a descoberta, feita pela calcinação argiloso, batizando-a de cimento Portland.
  • 3. O cimento é um material cerâmico indispensável na construção civil, ele é produzido a partir de argila e pedra calcárea (CaCO3). Estes dois materiais são moídos, misturados e aquecidos a altas temperaturas. Durante o aquecimento, ocorrem reações químicas que liberam CO2 e H2O. O material resultante, o cimento, é uma mistura de silicatos de cálcio, contendo também aluminatos de cálcio e de ferro. O cimento obtido é um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob a ação de água.
  • 4.
  • 5. MATÉRIAS-PRIMAS  Calcário: São constituídos basicamente de carbonato de cálcio CaCO3 e dependendo da sua origem geológica podem conter várias impurezas, como óxidos magnésio, silício, alumínio ou ferro.  Argilas: São silicatos complexos contendo alumínio e ferro como cátions principais e potássio, magnésio, sódio, cálcio, titânio e outros. A argila fornece os componentes Al2O3, Fe2O3 e SiO2.
  • 6.  Gesso: É um produto de adição final do processo. O gesso apresenta-se na natureza sob a forma de gipsita (CaSO4.2H2O), hemi-hidratado ou bassanita (CaSO4.1/2H2O) e anidrita (CaSO4).  Pozolana: É um dos componentes do cimento utilizada na preparação de argamassas pozolânicas, misturada com água e cal hidratada, melhorando as características dos concretos e permitindo a sua utilização dentro de água. Contém um elevado teor de sílica reactiva (SiO2), capaz de reagir com o óxido de cálcio (CaO), dando origem a silicatos amorfos de carácter cimentante.
  • 7.  Escória de alto forno: Pode ser adicionada ou não, dependendo- se do tipo de cimento que se quer obter. Os elementos que participam da composição são os óxidos de: cálcio (Ca), silício (Si), alumínio (Al) e magnésio (Mg). São encontrados, também, em quantidades menores, FeO, MnO, enxofre, etc. 
  • 8. TIPOS DE CIMENTO PORTLAND TIPOS DE CIMENTO ADITIVOS APLICAÇÕES Cimento Portland Comum (CP I) CP I - Cimento Portland Comum CP I-S – Cimento Portland Comum com Adição (NBR 5732) CP 1, possui somente o gesso como aditivo. Adições CP I-S, com 5% de material pozolânico em massa. O Cimento Portland comum é usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento. O cimento Portland comum (CP I) é referência, por sua características e propriedades aos 11 tipos básicos de cimento Portland disponibilizado no mercado.
  • 9. Cimento Portland Composto (CP II) CP II-E - Cimento Portland Composto com Escória CP II-Z - Cimento Portland Composto com Pozolana CP II-F - Cimento Portland Composto com Fíler (NBR 11578) Escória Pozolana Fíler Este cimento apresenta melhor resistência ao ataque dos sulfato contidos no solo. Recomendado para obras de construção civil sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento. Cimento Portland de Alto- Forno (CP III) (com escória - NBR 5735) Escória É um cimento que pode ter aplicação geral em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, de concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro e outras. Cimento Portland Pozolânico (CP IV - 32) (com pozolana -NBR 5736) Pozolana (15-50%) Para obras correntes, sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré- moldados e artefatos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos.
  • 10. Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) (NBR 5733) Dosagem diferente de calcário e argila É recomendado no preparo de concreto e argamassa para produção de artefatos de cimento em indústrias de médio e pequeno porte, como fábricas de blocos para alvenaria, blocos para pavimentação, tubos, lajes, meio-fio, mourões, postes, elementos arquitetônicos pré-moldados e pré- fabricados. E em todas as aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida. Cimento Portland Resistente a Sulfatos (CP - RS) (NBR 5737) De acordo com a norma NBR 5737, cinco tipos básicos de cimento - CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V- ARI - podem ser resistentes aos sulfatos, desde que se enquadrem nas exigências específicas. Onde estão descritos a seguir: Pode ser usado em concreto dosado em central, concreto de alto desempenho, obras de recuperação estrutural e industriais, concretos projetado, armado e protendido, elementos pré-moldados de concreto, pisos industriais, pavimentos, argamassa armada, argamassas e concretos submetidos ao ataque de meios agressivos, como estações de tratamento de água e esgotos, obras em regiões litorâneas, subterrâneas e marítimas.
  • 11. Exigências Específicas  Teor de aluminato tricálcico do clíquer e teor de adições carbonáticas de máximo 8% e 5% em massa;  CP III que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa;  CP IV que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa;  Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.
  • 12. Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (CP-BC) (NBR 13116) - Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o aparecimento de fissuras de origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento Cimento Portland Branco (CPB) (NBR 12989) A cor branca é obtida a partir de matérias- primas com baixos teores de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a fabricação, tais como resfriamento e moagem do produto e, principalmente, utilizando o CAULIM no lugar da argila. Está classificado em dois subtipos: estrutural e não estrutural. O estrutural é aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, com classes de resistência 25, 32 e 40, similares às dos demais tipos de cimento. Já o não estrutural não tem indicações de classe e é aplicado, por exemplo, em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais. Pode ser utilizado nas mesmas aplicações do cimento cinza.
  • 13.
  • 14. FLUXOGRAMA  Mina ou Larva Extração/ Britagem Estocagem/ Dosagem Moagem/ Homogeneização Clinquerização Resfriamento/ Armazenamento Mistura / Moagem Armazenamento/ Expedição • Mina ou Larva (calcário) • Extração (calcário em pedaços) • Estocagem(coa djuvantes)/ (material cru) • Moagem (farinha) • Cliquerização (calor)/(Clinquer) • Mistura (aditivos)/(gesso)/ (cimento moído) Cimento Comercial
  • 16.
  • 17. CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICOS QUÍMICOS • DETERMINAÇÃO DE FINURA POR PENEIRAMENTO. • RESIDUO INSOLUVEL. • DETERMINAÇÃO DE FINURA PELO PERMEABILIMETRO DE BLAINE. • DETERMINAÇÃO DE CaO LIVRE. • DETERMINAÇÃO DOTEMPO DE PEGA. • PEROLA FUNDIDA. O laboratório controle de qualidade possui funções especificas pré-estabelecidas dentro de todas as etapas de produção, realizando analises físicas e químicas desde a extração nas jazidas até o produto final.
  • 18. FIM  ALUNOS :  ALDO HENRIQUE FRANCISCO DA SILV A REIS GABRIELLA SÁ LUCENA DA SILVA GILDILAYNE DE MEDEIROS DA SILVA MÔNICA DA SILVA BARBOSA PAULO ROBERTO CRISTO MENDES SULAMITA CRISTINAVERA CRUZ