SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS
ELÉTRICOS
PROFESSOR FERNANDO PIAZZA
ENSAIOS PARA VERIFICAÇÃO DO ISOLAMENTO EM CABOS
ENSAIO SEGUNDO MAN – MANUAL DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA ITP 0933026-01
1. Terminologia e Conceitos
Cabo de Energia: conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.
Isolamento: conjunto da propriedades adquiridas por um elemento condutor ou conjunto de elementos
condutores, decorrentes de sua isolação, em sentido puramente quantitativo relacionado com a capacidade de
suportar as solicitações de origem elétrica, que vierem a ser impostas.
Mufla: caixa metálica ou não metálica destinada a conter e proteger os condutores de um cabo, nos pontos em
que estes devem ser ligados a outros condutores.
Mufla terminal: mufla destinada a selar a extremidade de um cabo e assegurar saída isolada para os condutores
do mesmo.
Blindagem: é utilizada para confinar o campo elétrico do cabo ao isolamento do condutor, além de servir como
proteção dos cabos conectados a linhas aéreas ou sujeitos a potenciais induzidos e oferecer segurança no
manuseio do cabo.
Corrente de Fuga: corrente num material isolante submetido a um gradiente de potencial menor do que sua
rigidez dielétrica.
Tensão de Isolamento: são as tensões para as quais o cabo foi projetado (V0 /V).
Circuito equivalente de uma cabo de energia:
R
Ri Xc
XL
Blindagem
XL ⇒ reatância indutiva do condutor do cabo;
R ⇒ resistência do condutor do cabo;
Ri ⇒ imperfeições do dielétrico;
XC ⇒ reatância capacitiva entre os condutores e sua respectiva blindagem;
Circuito simplificado equivalente de um cabo de energia:
Ri X
Como é analisado o isolamento do cabo de energia, pode-se considerar XL e R (parâmetros do condutor) como
desprezíveis em relação à Ri e XC (parâmetros do isolamento).
Quando aplica-se um tensão CA haverá uma corrente através do capacitor, causando perdas no dielétrico ou
ainda uma pequena corrente de fuga através da resistência de isolamento. Como a aplicação de corrente
contínua, só haverá a circulação de corrente de fuga através da resistência de isolamento.
A corrente total será a soma de três componentes: IC, IA, e IF, onde:
a) corrente capacitiva de carga (IC): é resultado da aplicação de uma tensão à capacitância do isolamento e função
do material isolante do cabo. Inicia com o valor muito alto e decai muito rápido e exponencialmente até zero, de
acordo com a equação: RC
t
C e
R
V
I
−
×= . Esta corrente não é considerada para efeito de avaliação da condição
do isolamento.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS
ELÉTRICOS
PROFESSOR FERNANDO PIAZZA
b) corrente de absorção dielétrica (IA): surge devido à polarização e acumulação de cargas elétricas no interior de
dielétricos imperfeitos, estando sujeito a uma tensão em CC. É dada pela seguinte equação:
n
A tDCVI −
×××∆= .
c) corrente de fuga (IF): o valor da corrente de fuga é determinado pela lei de Ohm, ou seja:
R
V
IF = .
Como IC e IA decrescem com o decorrer do tempo, a corrente medida após um tempo suficiente para atingir a
estabilização, será a corrente de fuga IF. Após a estabilização, a corrente de fuga deve permanecer constante,
independente do tempo, para determinado valor de tensão aplicada ao isolamento.
Deste modo, pode-se afirmar que o isolamento do cabo ensaiado suporta o valor de tensão aplicada. Porém, se
houver um aumento contínuo de corrente de fuga, mantendo-se constante a tensão, possivelmente a isolação do
cabo estará com defeito, podendo ser perfurada se houver continuidade de aplicação de tensão.
CORRENTES PRESENTES NUM DIELÉTRICO SUBMETIDO A UMA TENSÃO EM CC
2. Materiais Necessários
Equipamento portátil para ensaio de tensão aplicada em CC (Hypot).
Termômetro e higrômetro.
Cronômetro.
3. Preparativos
O cabo ensaiado deverá estar com suas muflas terminais instaladas, pois assim todo o conjunto é testado. As
muflas devem estar limpas e secas a fim de evitar fugas superficiais de corrente.
A umidade relativa do ar não deve ser superior a 70%.
4. Ensaio de Tensão Aplicada em CC com Hypot
Este ensaio é aplicado em duas etapas:
a) Ensaio “corrente de fuga x tensão”.
b) Ensaio “corrente de fuga x tempo”, imediatamente após o primeiro.
No ensaio “corrente de fuga x tensão”, a tensão é elevada vagarosamente em degraus de 5kV ou 10kV dependendo
da tensão ou isolamento do cabo, registrando-se o nível de tensão e a corrente de fuga correspondente. É fornecido
o limite de aplicação da tensão, porém deve-se interromper o acréscimo de tensão no ponto em que a curva “corrente
de fuga x tensão” apresentou uma tendência à subida brusca.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS
ELÉTRICOS
PROFESSOR FERNANDO PIAZZA
GRÁFICO “CORRENTE DE FUGA x TENSÃO”
Pela análise do gráfico, verifica-se que o segmento da curva entre os ponto A e B indica uma variação quase linear e
suave da corrente de fuga, significando que o isolamento está se comportando adequadamente. Ao atingir o ponto C,
verifica-se início de uma subida rápida da corrente.
Mesmo quando a tensão limite não foi atingida, em função do aparecimento do ponto C, antes desta tensão limite, os
aumentos de tensão devem ser interrompidos neste ponto.
5. Execução do Ensaio
Partindo-se do zero, eleva-se a tensão gradativamente até o valor do 10
degrau, num tempo igual a 30 segundos;
Aguarda-se, no mínimo, 1minuto para a estabilização da corrente, efetuando-se, em seguida, a leitura da corrente
de fuga. Plota-se o primeiro ponto no gráfico;
Eleva-se a tensão gradativamente até o valor do 20
degrau, num tempo igual a 30 segundos;
Aguarda-se, novamente, 1minuto para a estabilização da corrente, efetuando-se, em seguida, a leitura da
corrente de fuga. Plota-se o segundo ponto no gráfico;
Repete-se a seqüência acima até atingir o valor de tensão limite de ensaio estabelecido;
Imediatamente após ser atingida a tensão de ensaio ou o ponto “C”, sem aguardar a estabilização da corrente,
efetuar a leitura desta última e plota-se o valor encontrado;
Mantendo-se fixa a tensão, efetuar leitura de corrente de 1 em 1 minuto até 10 minutos. Plota-se cada valor no
gráfico “corrente de fuga x tempo”;
Após cada 10 minutos, reduz-se a tensão até zero. Aguarda-se alguns minutos para que seja descarregada a
energia contida no cabo;
Por medida de segurança, aterra-se o cabo para a eliminação de eventuais cargas residuais.
6. Análise dos Resultados
Este ensaio é feito para uma avaliação comparativa de ensaios atuais com anteriores. A curva “corrente de fuga x
tempo” quando apresentar sinais de elevação, significará uma má condição do isolamento.
CABO COM ISOLAMENTO EM BOAS CONDIÇÕES CABO COM ISOLAMENTO DETERIORADO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS
ELÉTRICOS
PROFESSOR FERNANDO PIAZZA
ENSAIO SEGUNDO ABNT – NBR 6813, e EB 2173
1. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO À TEMPERATURA AMBIENTE
A resistência de isolamento do cabo, referida ao comprimento de 1km, não deve ser inferior à calculada com a
fórmula, com a constante de isolamento (ki) especificada, como exemplo a cobertura XLPE tem ki=3700MΩkm,
para temperatura de 200
C.
Existe um comprimento de cabo mínimo de 5m.
Para o cálculo da resistência de isolamento utiliza-se a seguinte fórmula:
l
d
D
k
R
i
I
10log×
= ; onde:
RI ⇒ resistência de isolamento;
ki ⇒ constante de isolamento;
D ⇒ diâmetro sobre a cobertura, mm;
d ⇒ diâmetro sob a cobertura, mm.
Sob tensão elétrica CC, 300 a 500V, sendo o tempo mínimo 1 minuto e máximo 5 minutos.
A tensão é aplicada entre o condutor e a proteção metálica (blindagem), quando não houver a blindagem, aplicar
a tensão entre o condutor e a água (cabos imersos em água).
Este ensaio deve ser realizado após o ensaio de tensão aplicada em cabo submerso.
2. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO À 900
C
A resistência de isolamento do cabo, referida ao comprimento de 1km, não deve ser inferior à calculada com a
fórmula, com a constante de isolamento (ki) especificada, como exemplo a cobertura XLPE tem ki=3,7MΩkm, para
temperatura de 200
C.
Existe um comprimento de cabo mínimo de 5m.
Utiliza-se a mesma fórmula utilizada para o cálculo da resistência de isolamento a temperatura ambiente
Sob tensão elétrica CC, 300 a 500V, sendo o tempo mínimo 1 minuto e máximo 5 minutos.
A tensão é aplicada entre o condutor e a proteção metálica (blindagem), quando não houver a blindagem, aplicar
a tensão entre o condutor e a água (cabos imersos em água).
Este ensaio deve ser realizado após o ensaio de tensão aplicada em cabo submerso.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Electrical substation (one and half breaker scheme)
Electrical substation (one and half breaker scheme)Electrical substation (one and half breaker scheme)
Electrical substation (one and half breaker scheme)Sourabh sharma
 
Curso ensaios eletricos
Curso ensaios eletricosCurso ensaios eletricos
Curso ensaios eletricosfabiofds
 
Appareillage_industriel_ppt
Appareillage_industriel_pptAppareillage_industriel_ppt
Appareillage_industriel_pptMohammedTAOUSSI4
 
Appareillage de Protection
Appareillage de ProtectionAppareillage de Protection
Appareillage de ProtectionYuuki Yukino
 
Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)
Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)
Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)Gensol Engineering Limited
 
Manual De Aterramento TemporáRio
Manual De Aterramento TemporáRioManual De Aterramento TemporáRio
Manual De Aterramento TemporáRioSantos de Castro
 
Chapter 2 transmission line parameters
Chapter 2  transmission line parametersChapter 2  transmission line parameters
Chapter 2 transmission line parametersfiraoltemesgen1
 
Troubleshooting of Electrical Switchyard & Substation Equipments
Troubleshooting of Electrical Switchyard & Substation EquipmentsTroubleshooting of Electrical Switchyard & Substation Equipments
Troubleshooting of Electrical Switchyard & Substation EquipmentsMarcep Inc.
 
Matlab simulink partie 2
Matlab simulink partie 2Matlab simulink partie 2
Matlab simulink partie 2babaoui mohamed
 
Interlocking on switchgear principles
Interlocking on switchgear principlesInterlocking on switchgear principles
Interlocking on switchgear principlesBryan Johnson
 
Correntes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadasCorrentes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadasmarden matias
 
Basics Of Energy Matering And Fraud Detection
Basics Of Energy Matering And Fraud DetectionBasics Of Energy Matering And Fraud Detection
Basics Of Energy Matering And Fraud DetectionAbhisek Swain
 
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Elementos de subestação
Elementos de subestaçãoElementos de subestação
Elementos de subestaçãoRafael Silveira
 
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)Sala da Elétrica
 
power grid design
power grid designpower grid design
power grid designsusanta das
 
Maintenance schedule of Substation.
Maintenance schedule of Substation.Maintenance schedule of Substation.
Maintenance schedule of Substation.Sheikh Nazmul Islam
 

Mais procurados (20)

Electrical substation (one and half breaker scheme)
Electrical substation (one and half breaker scheme)Electrical substation (one and half breaker scheme)
Electrical substation (one and half breaker scheme)
 
Curso ensaios eletricos
Curso ensaios eletricosCurso ensaios eletricos
Curso ensaios eletricos
 
Appareillage_industriel_ppt
Appareillage_industriel_pptAppareillage_industriel_ppt
Appareillage_industriel_ppt
 
Appareillage de Protection
Appareillage de ProtectionAppareillage de Protection
Appareillage de Protection
 
Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)
Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)
Bill of Material of 132/33 KV 15 MVA Pooling Substation (15-07-2019)
 
Manual De Aterramento TemporáRio
Manual De Aterramento TemporáRioManual De Aterramento TemporáRio
Manual De Aterramento TemporáRio
 
Chapter 2 transmission line parameters
Chapter 2  transmission line parametersChapter 2  transmission line parameters
Chapter 2 transmission line parameters
 
Types of-tower
Types of-towerTypes of-tower
Types of-tower
 
Relay testing procedure
Relay testing procedure Relay testing procedure
Relay testing procedure
 
Troubleshooting of Electrical Switchyard & Substation Equipments
Troubleshooting of Electrical Switchyard & Substation EquipmentsTroubleshooting of Electrical Switchyard & Substation Equipments
Troubleshooting of Electrical Switchyard & Substation Equipments
 
Matlab simulink partie 2
Matlab simulink partie 2Matlab simulink partie 2
Matlab simulink partie 2
 
Presentation
PresentationPresentation
Presentation
 
Interlocking on switchgear principles
Interlocking on switchgear principlesInterlocking on switchgear principles
Interlocking on switchgear principles
 
Correntes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadasCorrentes+e+tensões+alternadas
Correntes+e+tensões+alternadas
 
Basics Of Energy Matering And Fraud Detection
Basics Of Energy Matering And Fraud DetectionBasics Of Energy Matering And Fraud Detection
Basics Of Energy Matering And Fraud Detection
 
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...
Livro de comando eletricos-antonio inacio ferraz, eletronica-agropecuária-col...
 
Elementos de subestação
Elementos de subestaçãoElementos de subestação
Elementos de subestação
 
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
 
power grid design
power grid designpower grid design
power grid design
 
Maintenance schedule of Substation.
Maintenance schedule of Substation.Maintenance schedule of Substation.
Maintenance schedule of Substation.
 

Destaque (9)

CV_Musthafa_H
CV_Musthafa_HCV_Musthafa_H
CV_Musthafa_H
 
Permix mixing
Permix mixingPermix mixing
Permix mixing
 
Public relations
Public relationsPublic relations
Public relations
 
Uu no.11 th 2016 pengampunan pajak
Uu no.11 th 2016 pengampunan pajakUu no.11 th 2016 pengampunan pajak
Uu no.11 th 2016 pengampunan pajak
 
TALLER PRACTICO ANALISIS
TALLER PRACTICO ANALISISTALLER PRACTICO ANALISIS
TALLER PRACTICO ANALISIS
 
Tarea 6
Tarea 6Tarea 6
Tarea 6
 
DHLS_DEC_2016_Newsletter
DHLS_DEC_2016_NewsletterDHLS_DEC_2016_Newsletter
DHLS_DEC_2016_Newsletter
 
Haytham Hesham C.V
Haytham Hesham C.VHaytham Hesham C.V
Haytham Hesham C.V
 
Inmersion Nature Recyclers
Inmersion Nature RecyclersInmersion Nature Recyclers
Inmersion Nature Recyclers
 

Semelhante a Ensaio de isolamento em cabos de energia

Teórica resumo PIEL 1
Teórica resumo PIEL 1Teórica resumo PIEL 1
Teórica resumo PIEL 1sergiomart
 
Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )
Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )
Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )Ricardo Akerman
 
2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdf
2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdf2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdf
2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdfMizaelTeixeira
 
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584Henrique Andrade
 
Ed64 fasc seletividade_cap17
Ed64 fasc seletividade_cap17Ed64 fasc seletividade_cap17
Ed64 fasc seletividade_cap17Wendel Rezende
 
Aula 09 dimensionamentos elétricos
Aula 09   dimensionamentos elétricosAula 09   dimensionamentos elétricos
Aula 09 dimensionamentos elétricosEdivaldo Blanco
 
Electrical project for Industrial Facility
Electrical project for Industrial FacilityElectrical project for Industrial Facility
Electrical project for Industrial FacilityPedro Reis
 
Avalia Corona em esferas
Avalia Corona em esferasAvalia Corona em esferas
Avalia Corona em esferasBianco Santana
 
Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2
Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2
Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2Rosana Paixão
 
Vestimentas conforme nr10 basico
Vestimentas conforme nr10 basicoVestimentas conforme nr10 basico
Vestimentas conforme nr10 basicoNeto Afonso
 
Manual prysmian instalaçoes eletricas prediais
 Manual prysmian instalaçoes eletricas prediais Manual prysmian instalaçoes eletricas prediais
Manual prysmian instalaçoes eletricas prediaisArmando Falcon
 
Instalações eletricas cabos e afins
Instalações eletricas cabos e afinsInstalações eletricas cabos e afins
Instalações eletricas cabos e afinsGuilherme Raposo
 
Vestimentas conforme nr10
Vestimentas conforme nr10 Vestimentas conforme nr10
Vestimentas conforme nr10 Cosmo Palasio
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RCSabrina Fermano
 
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)Lourival de Oliveira
 
Dimens fusivel + coordenação
Dimens fusivel + coordenaçãoDimens fusivel + coordenação
Dimens fusivel + coordenaçãoGustavo Franco
 

Semelhante a Ensaio de isolamento em cabos de energia (20)

Teórica resumo PIEL 1
Teórica resumo PIEL 1Teórica resumo PIEL 1
Teórica resumo PIEL 1
 
Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )
Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )
Manual Prysmian ( Instalações Elétricas )
 
2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdf
2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdf2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdf
2-Linhas de Transmissão_Cap III e IV orientações_Dac_2016_2IIe.pdf
 
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
 
Ed64 fasc seletividade_cap17
Ed64 fasc seletividade_cap17Ed64 fasc seletividade_cap17
Ed64 fasc seletividade_cap17
 
Aula 09 dimensionamentos elétricos
Aula 09   dimensionamentos elétricosAula 09   dimensionamentos elétricos
Aula 09 dimensionamentos elétricos
 
Electrical project for Industrial Facility
Electrical project for Industrial FacilityElectrical project for Industrial Facility
Electrical project for Industrial Facility
 
Avalia Corona em esferas
Avalia Corona em esferasAvalia Corona em esferas
Avalia Corona em esferas
 
Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2
Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2
Abnt nbr-15749-medição-de-resistência-de-aterramento-parte-2
 
Vestimentas conforme nr10 basico
Vestimentas conforme nr10 basicoVestimentas conforme nr10 basico
Vestimentas conforme nr10 basico
 
Manual prysmian instalaçoes eletricas prediais
 Manual prysmian instalaçoes eletricas prediais Manual prysmian instalaçoes eletricas prediais
Manual prysmian instalaçoes eletricas prediais
 
Manual prysmian
Manual prysmianManual prysmian
Manual prysmian
 
Aterramento
AterramentoAterramento
Aterramento
 
Instalações eletricas cabos e afins
Instalações eletricas cabos e afinsInstalações eletricas cabos e afins
Instalações eletricas cabos e afins
 
Apostila de elétrica circuito de ca
Apostila de elétrica circuito de caApostila de elétrica circuito de ca
Apostila de elétrica circuito de ca
 
Vestimentas conforme nr10
Vestimentas conforme nr10 Vestimentas conforme nr10
Vestimentas conforme nr10
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RC
 
Lei de Ohm
	 Lei de Ohm	 Lei de Ohm
Lei de Ohm
 
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
 
Dimens fusivel + coordenação
Dimens fusivel + coordenaçãoDimens fusivel + coordenação
Dimens fusivel + coordenação
 

Mais de Ricardo Akerman

Mediunidade na bíblia (cefak)
Mediunidade na bíblia (cefak)Mediunidade na bíblia (cefak)
Mediunidade na bíblia (cefak)Ricardo Akerman
 
Gotas de paz (psicografia chico xavier espírito emmanuel)
Gotas de paz (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)Gotas de paz (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)
Gotas de paz (psicografia chico xavier espírito emmanuel)Ricardo Akerman
 
Gotas de luz (psicografia chico xavier espírito casimiro cunha)
Gotas de luz (psicografia chico xavier   espírito casimiro cunha)Gotas de luz (psicografia chico xavier   espírito casimiro cunha)
Gotas de luz (psicografia chico xavier espírito casimiro cunha)Ricardo Akerman
 
Fonte viva (psicografia chico xavier espírito emmanuel)
Fonte viva (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)Fonte viva (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)
Fonte viva (psicografia chico xavier espírito emmanuel)Ricardo Akerman
 
Fonte de paz (psicografia chico xavier espíritos diversos)
Fonte de paz (psicografia chico xavier   espíritos diversos)Fonte de paz (psicografia chico xavier   espíritos diversos)
Fonte de paz (psicografia chico xavier espíritos diversos)Ricardo Akerman
 
Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )
Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )
Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )Ricardo Akerman
 
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )Ricardo Akerman
 
Motor de Partida ( Automotivo )
Motor de Partida ( Automotivo )Motor de Partida ( Automotivo )
Motor de Partida ( Automotivo )Ricardo Akerman
 
Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )
Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )
Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )Ricardo Akerman
 
Alternadores ( Delco Remy )
Alternadores  ( Delco Remy )Alternadores  ( Delco Remy )
Alternadores ( Delco Remy )Ricardo Akerman
 
Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )Ricardo Akerman
 
Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )Ricardo Akerman
 
Alternador 21 Si ( Delco Remy )
Alternador 21 Si ( Delco Remy )Alternador 21 Si ( Delco Remy )
Alternador 21 Si ( Delco Remy )Ricardo Akerman
 
Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )
Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )
Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )Ricardo Akerman
 
Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy ) Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy ) Ricardo Akerman
 
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )Ricardo Akerman
 

Mais de Ricardo Akerman (20)

Mediunidade na bíblia (cefak)
Mediunidade na bíblia (cefak)Mediunidade na bíblia (cefak)
Mediunidade na bíblia (cefak)
 
Gotas de paz (psicografia chico xavier espírito emmanuel)
Gotas de paz (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)Gotas de paz (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)
Gotas de paz (psicografia chico xavier espírito emmanuel)
 
Gotas de luz (psicografia chico xavier espírito casimiro cunha)
Gotas de luz (psicografia chico xavier   espírito casimiro cunha)Gotas de luz (psicografia chico xavier   espírito casimiro cunha)
Gotas de luz (psicografia chico xavier espírito casimiro cunha)
 
Fonte viva (psicografia chico xavier espírito emmanuel)
Fonte viva (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)Fonte viva (psicografia chico xavier   espírito emmanuel)
Fonte viva (psicografia chico xavier espírito emmanuel)
 
Fonte de paz (psicografia chico xavier espíritos diversos)
Fonte de paz (psicografia chico xavier   espíritos diversos)Fonte de paz (psicografia chico xavier   espíritos diversos)
Fonte de paz (psicografia chico xavier espíritos diversos)
 
Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )
Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )
Manual Serviço Motor AP2000 ( Volkswagen )
 
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
Curso Arcondicionado Automotivo ( Senai )
 
Biblia do carro by DG
Biblia do carro by DGBiblia do carro by DG
Biblia do carro by DG
 
Motor de Partida ( Automotivo )
Motor de Partida ( Automotivo )Motor de Partida ( Automotivo )
Motor de Partida ( Automotivo )
 
Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )
Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )
Motores de Partida e Alternadores ( Delco Remy )
 
Alternadores ( Delco Remy )
Alternadores  ( Delco Remy )Alternadores  ( Delco Remy )
Alternadores ( Delco Remy )
 
Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 37 MT e 41 MT ( Delco Remy )
 
Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )
Motores de Partida 28 MT ( Delco Remy )
 
Alternador 21 Si ( Delco Remy )
Alternador 21 Si ( Delco Remy )Alternador 21 Si ( Delco Remy )
Alternador 21 Si ( Delco Remy )
 
Baterias (completa)
Baterias (completa)Baterias (completa)
Baterias (completa)
 
Baterias ( Delphi )
Baterias ( Delphi )Baterias ( Delphi )
Baterias ( Delphi )
 
Eletricidade Automotiva
Eletricidade AutomotivaEletricidade Automotiva
Eletricidade Automotiva
 
Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )
Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )
Sistema de carga e partida ( Elétrica Automotiva )
 
Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy ) Elétrica básica ( Delco remy )
Elétrica básica ( Delco remy )
 
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )
Apostila atual eletricidade e eletrônica Básica ( automotiva )
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

Ensaio de isolamento em cabos de energia

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS ELÉTRICOS PROFESSOR FERNANDO PIAZZA ENSAIOS PARA VERIFICAÇÃO DO ISOLAMENTO EM CABOS ENSAIO SEGUNDO MAN – MANUAL DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA ITP 0933026-01 1. Terminologia e Conceitos Cabo de Energia: conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não. Isolamento: conjunto da propriedades adquiridas por um elemento condutor ou conjunto de elementos condutores, decorrentes de sua isolação, em sentido puramente quantitativo relacionado com a capacidade de suportar as solicitações de origem elétrica, que vierem a ser impostas. Mufla: caixa metálica ou não metálica destinada a conter e proteger os condutores de um cabo, nos pontos em que estes devem ser ligados a outros condutores. Mufla terminal: mufla destinada a selar a extremidade de um cabo e assegurar saída isolada para os condutores do mesmo. Blindagem: é utilizada para confinar o campo elétrico do cabo ao isolamento do condutor, além de servir como proteção dos cabos conectados a linhas aéreas ou sujeitos a potenciais induzidos e oferecer segurança no manuseio do cabo. Corrente de Fuga: corrente num material isolante submetido a um gradiente de potencial menor do que sua rigidez dielétrica. Tensão de Isolamento: são as tensões para as quais o cabo foi projetado (V0 /V). Circuito equivalente de uma cabo de energia: R Ri Xc XL Blindagem XL ⇒ reatância indutiva do condutor do cabo; R ⇒ resistência do condutor do cabo; Ri ⇒ imperfeições do dielétrico; XC ⇒ reatância capacitiva entre os condutores e sua respectiva blindagem; Circuito simplificado equivalente de um cabo de energia: Ri X Como é analisado o isolamento do cabo de energia, pode-se considerar XL e R (parâmetros do condutor) como desprezíveis em relação à Ri e XC (parâmetros do isolamento). Quando aplica-se um tensão CA haverá uma corrente através do capacitor, causando perdas no dielétrico ou ainda uma pequena corrente de fuga através da resistência de isolamento. Como a aplicação de corrente contínua, só haverá a circulação de corrente de fuga através da resistência de isolamento. A corrente total será a soma de três componentes: IC, IA, e IF, onde: a) corrente capacitiva de carga (IC): é resultado da aplicação de uma tensão à capacitância do isolamento e função do material isolante do cabo. Inicia com o valor muito alto e decai muito rápido e exponencialmente até zero, de acordo com a equação: RC t C e R V I − ×= . Esta corrente não é considerada para efeito de avaliação da condição do isolamento.
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS ELÉTRICOS PROFESSOR FERNANDO PIAZZA b) corrente de absorção dielétrica (IA): surge devido à polarização e acumulação de cargas elétricas no interior de dielétricos imperfeitos, estando sujeito a uma tensão em CC. É dada pela seguinte equação: n A tDCVI − ×××∆= . c) corrente de fuga (IF): o valor da corrente de fuga é determinado pela lei de Ohm, ou seja: R V IF = . Como IC e IA decrescem com o decorrer do tempo, a corrente medida após um tempo suficiente para atingir a estabilização, será a corrente de fuga IF. Após a estabilização, a corrente de fuga deve permanecer constante, independente do tempo, para determinado valor de tensão aplicada ao isolamento. Deste modo, pode-se afirmar que o isolamento do cabo ensaiado suporta o valor de tensão aplicada. Porém, se houver um aumento contínuo de corrente de fuga, mantendo-se constante a tensão, possivelmente a isolação do cabo estará com defeito, podendo ser perfurada se houver continuidade de aplicação de tensão. CORRENTES PRESENTES NUM DIELÉTRICO SUBMETIDO A UMA TENSÃO EM CC 2. Materiais Necessários Equipamento portátil para ensaio de tensão aplicada em CC (Hypot). Termômetro e higrômetro. Cronômetro. 3. Preparativos O cabo ensaiado deverá estar com suas muflas terminais instaladas, pois assim todo o conjunto é testado. As muflas devem estar limpas e secas a fim de evitar fugas superficiais de corrente. A umidade relativa do ar não deve ser superior a 70%. 4. Ensaio de Tensão Aplicada em CC com Hypot Este ensaio é aplicado em duas etapas: a) Ensaio “corrente de fuga x tensão”. b) Ensaio “corrente de fuga x tempo”, imediatamente após o primeiro. No ensaio “corrente de fuga x tensão”, a tensão é elevada vagarosamente em degraus de 5kV ou 10kV dependendo da tensão ou isolamento do cabo, registrando-se o nível de tensão e a corrente de fuga correspondente. É fornecido o limite de aplicação da tensão, porém deve-se interromper o acréscimo de tensão no ponto em que a curva “corrente de fuga x tensão” apresentou uma tendência à subida brusca.
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS ELÉTRICOS PROFESSOR FERNANDO PIAZZA GRÁFICO “CORRENTE DE FUGA x TENSÃO” Pela análise do gráfico, verifica-se que o segmento da curva entre os ponto A e B indica uma variação quase linear e suave da corrente de fuga, significando que o isolamento está se comportando adequadamente. Ao atingir o ponto C, verifica-se início de uma subida rápida da corrente. Mesmo quando a tensão limite não foi atingida, em função do aparecimento do ponto C, antes desta tensão limite, os aumentos de tensão devem ser interrompidos neste ponto. 5. Execução do Ensaio Partindo-se do zero, eleva-se a tensão gradativamente até o valor do 10 degrau, num tempo igual a 30 segundos; Aguarda-se, no mínimo, 1minuto para a estabilização da corrente, efetuando-se, em seguida, a leitura da corrente de fuga. Plota-se o primeiro ponto no gráfico; Eleva-se a tensão gradativamente até o valor do 20 degrau, num tempo igual a 30 segundos; Aguarda-se, novamente, 1minuto para a estabilização da corrente, efetuando-se, em seguida, a leitura da corrente de fuga. Plota-se o segundo ponto no gráfico; Repete-se a seqüência acima até atingir o valor de tensão limite de ensaio estabelecido; Imediatamente após ser atingida a tensão de ensaio ou o ponto “C”, sem aguardar a estabilização da corrente, efetuar a leitura desta última e plota-se o valor encontrado; Mantendo-se fixa a tensão, efetuar leitura de corrente de 1 em 1 minuto até 10 minutos. Plota-se cada valor no gráfico “corrente de fuga x tempo”; Após cada 10 minutos, reduz-se a tensão até zero. Aguarda-se alguns minutos para que seja descarregada a energia contida no cabo; Por medida de segurança, aterra-se o cabo para a eliminação de eventuais cargas residuais. 6. Análise dos Resultados Este ensaio é feito para uma avaliação comparativa de ensaios atuais com anteriores. A curva “corrente de fuga x tempo” quando apresentar sinais de elevação, significará uma má condição do isolamento. CABO COM ISOLAMENTO EM BOAS CONDIÇÕES CABO COM ISOLAMENTO DETERIORADO
  • 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE MANUTENÇÃO E ENSAIOS ELÉTRICOS PROFESSOR FERNANDO PIAZZA ENSAIO SEGUNDO ABNT – NBR 6813, e EB 2173 1. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO À TEMPERATURA AMBIENTE A resistência de isolamento do cabo, referida ao comprimento de 1km, não deve ser inferior à calculada com a fórmula, com a constante de isolamento (ki) especificada, como exemplo a cobertura XLPE tem ki=3700MΩkm, para temperatura de 200 C. Existe um comprimento de cabo mínimo de 5m. Para o cálculo da resistência de isolamento utiliza-se a seguinte fórmula: l d D k R i I 10log× = ; onde: RI ⇒ resistência de isolamento; ki ⇒ constante de isolamento; D ⇒ diâmetro sobre a cobertura, mm; d ⇒ diâmetro sob a cobertura, mm. Sob tensão elétrica CC, 300 a 500V, sendo o tempo mínimo 1 minuto e máximo 5 minutos. A tensão é aplicada entre o condutor e a proteção metálica (blindagem), quando não houver a blindagem, aplicar a tensão entre o condutor e a água (cabos imersos em água). Este ensaio deve ser realizado após o ensaio de tensão aplicada em cabo submerso. 2. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO À 900 C A resistência de isolamento do cabo, referida ao comprimento de 1km, não deve ser inferior à calculada com a fórmula, com a constante de isolamento (ki) especificada, como exemplo a cobertura XLPE tem ki=3,7MΩkm, para temperatura de 200 C. Existe um comprimento de cabo mínimo de 5m. Utiliza-se a mesma fórmula utilizada para o cálculo da resistência de isolamento a temperatura ambiente Sob tensão elétrica CC, 300 a 500V, sendo o tempo mínimo 1 minuto e máximo 5 minutos. A tensão é aplicada entre o condutor e a proteção metálica (blindagem), quando não houver a blindagem, aplicar a tensão entre o condutor e a água (cabos imersos em água). Este ensaio deve ser realizado após o ensaio de tensão aplicada em cabo submerso.