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Selectividade:
Capacidade de um sistema de protecção deve possuir, de maneira a seleccionar a
parte danificada da instalação e retirá-la de serviço sem perturbar os restantes
circuitos.
Selectividade total:
Uma distribuição é dita totalmente selectiva se, e somente se, qualquer que seja o
valor da corrente de defeito, apenas o dispositivo de protecção que se encontra mais a
jusante, de entre vários solicitados, se abre e permanece aberto.

Selectividade parcial:
Uma distribuição é dita parcialmente selectiva se, o dispositivo de protecção a
montante apenas assegura a protecção até um determinado nível de sobreintensidade
sem provocar o funcionamento de outro dispositivo de protecção.

Vistoria e Certificação das instalações eléctricas, antes da sua entrada em serviço:
Verificação das instalações eléctricas de forma a garantir a protecção dos utilizadores e
das próprias instalações, cumprindo o definido no projecto e a garantia da qualidade
de execução das obras.
As RTIEBT determinam, que as instalações eléctricas durante a sua execução ou após a
sua conclusão, mas antes da sua entrada em serviço, assim como por ocasião de
modificações importantes, devem ser verificadas (por meios de inspecções visuais e
ensaios), com vista a comprovar, na medida do possível, que as regras técnicas das
instalações eléctricas de baixa tensão foram cumpridas.
Vistoria e Certificação das instalações eléctricas, após da sua entrada em serviço:
Verificação das instalações eléctricas de forma a garantir a protecção dos utilizadores e
das próprias instalações, cumprindo o definido no projecto e a garantia da qualidade
de execução das obras.
As verificações que forem feitas após a entrada em serviço de uma instalação, devem
incluir, nomeadamente:
 A medição da resistência do isolamento;
 A verificação da eficácia das medidas de protecção contra os contactos
indirectos por corte automático da alimentação;
 O controlo dos dispositivos de protecção contra as sobreintensidades;
 O controlo dos dispositivos de conexão dos condutores;
 A inspecção das peças afectadas por arcos eléctricos.
Poder de corte:
Valor da corrente que o dispositivo de protecção é capaz de cortar a uma dada tensão
especificada e em condições prescritas de emprego e de funcionamento.
Disjuntor – Tem poder de corte;
Interruptor – Não tem poder de corte;
Seccionador – Não tem poder de corte;
Fusível – Tem poder de corte;
Contactor – Não tem poder de corte;
Seccionador-fusíveis – tem poder de corte.
Ensaio de medição da resistência de isolamento:
Permite verificar que nas instalações não existem quaisquer curto-circuitos, e que os
valores mínimos regulamentares de resistência de isolamento são cumpridos.
A resistência de isolamento da instalação eléctrica deve ser medida entre cada
condutor activo (fases e neutro) e a terra.
As medições devem ser feitas em CC, devendo o aparelho utilizado no ensaio ser capaz
de fornecer uma tensão conforme (tabelado nas RTIEBT) e a corrente de 1 mA.
Ensaio de Continuidade:
É fundamental para se poder garantir o escoamento para a terra da corrente de
defeito e assim fazer actuar o dispositivo diferencial antes que a tensão de contacto se
torne perigosa.
Este ensaio consiste na verificação da continuidade dos condutores de protecção e das
ligações equipotenciais principais e suplementares e visa certificar que:
 Os condutores se encontram correctamente conectados e existe continuidade
ao longo de todo o seu percurso;
 Todos os equipamentos e acessórios se encontram correctamente ligados aos
condutores de protecção (PE);
 Todas as ligações garantem bom contacto.
Ensaio medição da resistência da terra pelo método volt-amperimétrico:
Consiste em fazer circular uma corrente alternada de intensidade constante entre o
eléctrodo a medir T e um outro eléctrodo auxiliar T1, colocado a uma distância tal que
as superfícies de influência dos dois eléctrodos não se interceptem.
O eléctrodo auxiliar T2, deve ser colocado a meio caminho entre T e T1, medindo-se a
queda de tensão entre T e T2.
Desde que exista garantia de que não há influência entre os 3 eléctrodos de terra, o
quociente entre a corrente aplicada entre T e T1 e a queda de tensão medida T e T2 é
igual à resistência de terra do eléctrodo T.
A fim de confirmar que o valor assim obtido é correcto, devem ser feitas duas outras
medições, deslocando o eléctrodo T2 de cerca de 6m, para um e para o outro lado da
sua posição inicial. Se os 3 resultados obtidos forem da mesma ordem de grandeza, o
valor pretendido será a média destes. Caso contrário, a distância entre T e T1 deve ser
aumentada e os 3 ensaios devem ser repetidos.
Aparelho diferencial:
Um aparelho diferencial é um aparelho mecânico, ou associação, destinado a provocar
a abertura dos contactos quanto a corrente residual atingir um dado valor.
Podem ser interruptores ou disjuntores diferenciais, ou uma combinação de diversos
elementos separados, concebidos para detectar e medir a corrente diferencial-residual
e par estabelecer ou interromper a corrente.
Finalidade:
Protecção de pessoas e bens contra os perigos da corrente.
Funções:
Assegurar em permanência, de forma autónoma e sem fonte auxiliar as seguintes
funções:
 Medida permanente da corrente de defeito residual;
 Comparação da corrente de defeito com o valor de referência IΔN.
 Disparo do dispositivo de corte sempre que o valor da corrente de defeito
ultrapasse o valor de referência de 0.5 a IΔN.
Princípio de funcionamento:
Baseia-se na detecção de uma corrente residual resultante do somatório das correntes
nas fases e neutro.
Ex: numa instalação AC BT e num circuito sem defeito, a diferença entre a corrente
que passa na fase e a que passa no neutro (sistema monofásico) é nula e, portanto, o
aparelho de corte diferencial não actua.
Em caso de defeito de isolamento passa uma corrente de defeito e devido ao
desequilíbrio das correntes na fase e neutro, haverá actuação do aparelho de
protecção diferencial.
Sensibilidade:
Os aparelhos de corte por acção diferencial funcionam desde que a corrente de fuga
(ou residual) medida tenha um certo valor, chamado limiar de funcionamento ou
sensibilidade.
A sensibilidade será tanto maior quanto menor for a sua corrente de actuação.
Disjuntores térmicos:
Utilizam a deformação de placas bimetálicas causada pelo seu aquecimento. Quando
uma sobrecarga de corrente atravessa a placa bimetálica existente num disjuntor
térmico ou quando atravessa uma bobina situada próxima dessa placa, aquece-a, por
efeito de joule, directamente no primeiro caso e indirectamente no segundo, causa a
sua deformação. A deformação desencadeia mecanicamente a interrupção de um
contacto que abre o circuito eléctrico protegido.
A protecção térmica tem como função principal a de proteger os condutores contra os
sobreaquecimentos provocados pelas sobrecargas prolongadas na instalação eléctrica.
Tradicionalmente, esta é uma das funções desempenhadas pelos fusíveis gG.
Disjuntores magnéticos:
A forte variação de intensidade da corrente que atravessa as espiras de uma bobina
produz – segundo as leis do electromagnetismo – uma forte variação de campo
magnético. O campo assim criado desencadeia o deslocamento de um núcleo de ferro
que vai abrir mecanicamente o circuito e, assim, proteger a fonte e uma parte da
instalação eléctrica, nomeadamente os condutores eléctricos entre a fonte e o curtocircuito.
A interrupção é instantânea no caso de uma bobina rápida ou controlada por um fluído
no caso de uma bobina que permite disparos controlados.
A protecção mecânica tem como fim principal o de proteger os equipamentos contra
anomalias como as sobrecargas, os curto-circuitos e outras avarias.
Disjuntores magneto-térmico:
Este tipo de disjuntor possui 3 funções:
 Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito);
 Protecção contra curto-circuito. Essa função é desempenhada por um atuador
magnético, que efectua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo de
corrente eléctrica no circuito protegido.
 Protecção contra sobrecarga. É realizada através de um atuador bimetálico,
que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente eléctrica
permanece, por um determinado período, acima de corrente nominal do
disjuntor.
Disjuntor:
Aparelho mecânico de conexão capaz de estabelecer, de suportar e de interromper
correntes nas condições normais do circuito.
Este aparelho é ainda capaz de estabelecer, de suportar num tempo especificado, e de
interromper correntes em condições anormais especificadas para o circuito, tais como
as correntes de curto-circuito.
Funções:
 Proteger as canalizações contra sobrecargas e curto-circuitos;
 Permitir o fluxo normal de corrente sem interrupção;
 Abrir e fechar à intensidade normal.
Curva B:
 Disparo instantâneo para correntes entre 3 a 5 vezes a corrente estipulada;
 Utilizados na protecção de circuito com características resistivas ou com
distâncias de cabo muito compridas.
 Ex: Lâmpadas incandescentes, aquecedores eléctricos.
Curva C:
 Disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10 vezes a corrente estipulada;
 Circuitos com cargas indutivas.
 Ex: Lâmpadas fluorescentes, frigoríficos e arcas congeladoras.
Curva D:
 Disparo instantâneo para correntes entre 10 a 50 vezes a corrente estipulada;
 Circuitos com correntes de arranque significativas.
 Ex: Motores.

Interruptor:
Aparelho mecânico de conexão capaz de estabelecer, de suportar e de interromper
correntes nas condições normais do circuito, incluindo, eventualmente, as condições
especificadas de sobrecarga em serviço.
É ainda capaz de suportar, num tempo especificado, correntes nas condições anormais
especificadas para o circuito, tais como as resultantes de um curto-circuito (pode ser
capaz de estabelecer correntes de curto-circuito mas não de as interromper).
Fusível:
Aparelho cuja função é a de interromper, por fusão de um ou mais dos seus elementos
concebidos e calibrados para esse efeito, o circuito no qual está inserido, cortando a
corrente quando esta ultrapassar, num tempo suficiente, um dado valor.
Curto-circuito mínimo:
Para dimensionar as canalizações eléctricas de baixa tensão é necessário calcular o
valor da corrente de curto-circuito mínima de modo a determinar o tempo de fadiga
térmica, que é o tempo necessário para que uma corrente de curto-circuito eleve a
temperatura dos condutores da temperatura máxima admissível em serviço até ao
valor limite (para os curto-circuitos de duração não superior a 5 s).
Alimentação normal:
Rede pública:
Ao nível de tensão e potências em função das características dessas mesmas
instalações;
Rede isolada:
Em situações particulares, como seja o caso de instalações de utilização isoladas e
muito distantes das infra-estruturas de distribuição.

Alimentação de segurança ou emergência:
Algumas instalações por requisitos de segurança dos utilizadores, além de alimentação
normal, são dotadas deste tipo de alimentação.
Alimentação prevista para manter em funcionamento os equipamentos essenciais à
segurança das pessoas.
Alimentação de socorro, de reserva ou substituição:
Algumas instalações, ou partes de instalações, por requisitos funcionais, além de
alimentação normal, são dotadas deste tipo de alimentação.
Alimentação prevista para manter em funcionamento uma instalação ou partes desta
em caso de falta de alimentação normal por razões que não sejam a segurança das
pessoas.
PVC vs XLPE:
Em PVC a corrente admissível é inferior a condutor com isolamento em XLPE. Pois, em
PVC a temperatura da alma condutora de 70ºC e em XLPE tem uma temperatura da
alma condutora de 90ºC.
Metodologia de definição de potências mínimas:
As potências mínimas e os factores de utilização e de simultaneidade a considerar no
dimensionamento das instalações eléctricas devem ser fixadas de acordo com as
necessidades e com as condições de exploração dos respectivos locais.
Para o dimensionamento das instalações estabelecidas em locais de habitação, não
devem ser consideradas potências nominais inferiores às seguintes:
Nº compartimentos: 1 - 3,45 kVA
2 a 6 – 6,9 kVA
Mais de 6 – 10,35 kVA
Os nº de compartimentos são considerados os que tem áreas superiores a 4 m2,
excluídas as cozinhas, WCs e corredores.
Vantagens da alimentação monofásica:
 Toda a potência está numa fase, o que se traduz numa maior corrente
disponível por fase, em relação a uma alimentação trifásica para a mesma
potência;
 Potência contratada 6.9 kVA: Monofásico (If=30A); Trifásico (If=10A);
 Não há necessidade de realizar distribuição e o equilíbrio das cargas pelas
fases, enquanto numa instalação trifásica há essa necessidade.
 Mais simples de realizar do que uma trifásica devido a haver somente uma
fase.
 A instalação necessita apenas de um condutor de fase enquanto a instalação
trifásica necessita de 3 condutores de fase, embora a secção dos condutores na
instalação monofásica tenham que ser de secção superior aos da instalação
trifásica uma vez que a corrente por fase é 3 vezes maior.
 Numa instalação monofásica podem ser utilizados equipamentos com
potências unitárias superiores, uma vez que a potência disponível se encontra
numa só fase.
 Selectividade entre protecções (parcial).




Imperativo contratar trifásico:
Quando existam receptores trifásicos na instalação de utilização;
Quando se pretendem contratar potências que o distribuidor apenas fornece
em trifásico (>10,35/13,8 kVA).

Terra de protecção:
Instalação que permite a ligação das massas directamente à terra, sem ligação directa
ao neutro.
Terra de serviço:
Instalação que realiza a ligação do neutro à terra.
Terra de serviço:
Tem a terra de protecção e a terra de serviço juntas.
Finalidade dos locais das instalações eléctricas quanto às influências externas:
Determinar a selecção das canalizações e equipamentos em função da classificação
realizada.
Factor de simultaneidade:
É um factor multiplicativo, utilizado para o cálculo da potência para não sobre
dimensionar o projecto. Pois, apesar de contratar um certo valor de potência essa
potência nunca será utilizada na sua totalidade.
Factor de carga:
Potência ou energia que está a ser utilizada durante um determinado período de
tempo. É o quociente entre a potência utilizada pela potência instalada.
Classificação do tipo de instalações eléctricas para o efeito do licenciamento:
Agrupar as diversas instalações, em função das suas características e de acordo com a
sua classificação, definir a regulamentação a ter em conta na elaboração dos projectos
e na execução das instalações, a definir o processo e as entradas interventivas no seu
processo de licenciamento, análise e aprovação de projecto, vistoria às instalações
responsabilidade pela execução e pela exploração das instalações.
Serviço público:
Instalações destinadas à tracção eléctrica e aquelas que forem estabelecidas com o fim
de fornecer energia eléctrica a quaisquer consumidores ou que sirvam para o
transporte ou transformação de energia eléctrica destinada àquele fim.
Todas as instalações de protecção transporte e distribuição do concessionário da rede
pública de electricidade (MAT, AT,MT,BT, etc).
Serviço particular:
A- Instalações de carácter permanente com produção própria, não incluídas no
tipo C.
B- Instalações que sejam alimentadas por instalações se serviço público em MT,
AT ou MAT.
C- Instalações alimentadas por uma rede de distribuição de serviço público em
baixa tensão ou instalações de caracter permanente com produção própria em
baixa tensão até 100kVA, sede segurança ou de socorro.
Potência instalada:
Corresponde à soma das potências consumidas à plena carga, por todos os
equipamentos da instalação.

Potência contratada:
É a potência a contratar ao distribuidor público ou a instaladas em PT, de valor igual ou
superior à potência da instalação.
Contacto directo:
Contacto de pessoas ou animais em partes activas.
Medidas passivas (Não deixa passar corrente):
 Protecção por isolamento das partes activas;
 Protecção por meio de barreiras ou de invólucros;
 Protecção por meio de obstáculos;
 Protecção por colocação fora de alcance.
Medidas activas (Não deixa passar corrente até ao valor do choque):
 Protecção por dispositivos de protecção sensíveis à corrente diferencialresidual (dispositivos diferenciais) de corrente diferencial estipulada não
superior a soma.
Contacto indirecto:
Contacto de pessoas ou animais em massas que fiquem em tensão devido a um
defeito de isolamento.
Medidas passivas (Não deixa passar corrente):
 Separação de segurança dos circuitos;
 Emprego de aparelhos de classe 2 de isolamento;
 Emprego de ligações equipotenciais;
 Inacessibilidade simultânea de massas e elementos condutores estranhos à
instalação.
 Isolamento de massas.
Medidas activas (Não deixa passar corrente até ao valor do choque):
 Protecção por corte automático da alimentação.

Esquema TT:
Se as resistências de terra forem elevadas precisa de diferencial porque há correntes
de defeito muito baixas e os disjuntores não detectam, daí ser necessário um
diferencial.
Se as resistências for muito baixas não é necessário diferencial por as correntes de
defeito serão muito elevadas, por isso o disjuntor consegue proteger.

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Procedimento para ensaio de isolação de cabos elétricos
 

Teórica resumo PIEL 1

  • 1. Selectividade: Capacidade de um sistema de protecção deve possuir, de maneira a seleccionar a parte danificada da instalação e retirá-la de serviço sem perturbar os restantes circuitos. Selectividade total: Uma distribuição é dita totalmente selectiva se, e somente se, qualquer que seja o valor da corrente de defeito, apenas o dispositivo de protecção que se encontra mais a jusante, de entre vários solicitados, se abre e permanece aberto. Selectividade parcial: Uma distribuição é dita parcialmente selectiva se, o dispositivo de protecção a montante apenas assegura a protecção até um determinado nível de sobreintensidade sem provocar o funcionamento de outro dispositivo de protecção. Vistoria e Certificação das instalações eléctricas, antes da sua entrada em serviço: Verificação das instalações eléctricas de forma a garantir a protecção dos utilizadores e das próprias instalações, cumprindo o definido no projecto e a garantia da qualidade de execução das obras. As RTIEBT determinam, que as instalações eléctricas durante a sua execução ou após a sua conclusão, mas antes da sua entrada em serviço, assim como por ocasião de modificações importantes, devem ser verificadas (por meios de inspecções visuais e ensaios), com vista a comprovar, na medida do possível, que as regras técnicas das instalações eléctricas de baixa tensão foram cumpridas. Vistoria e Certificação das instalações eléctricas, após da sua entrada em serviço: Verificação das instalações eléctricas de forma a garantir a protecção dos utilizadores e das próprias instalações, cumprindo o definido no projecto e a garantia da qualidade de execução das obras. As verificações que forem feitas após a entrada em serviço de uma instalação, devem incluir, nomeadamente:  A medição da resistência do isolamento;  A verificação da eficácia das medidas de protecção contra os contactos indirectos por corte automático da alimentação;  O controlo dos dispositivos de protecção contra as sobreintensidades;  O controlo dos dispositivos de conexão dos condutores;  A inspecção das peças afectadas por arcos eléctricos.
  • 2. Poder de corte: Valor da corrente que o dispositivo de protecção é capaz de cortar a uma dada tensão especificada e em condições prescritas de emprego e de funcionamento. Disjuntor – Tem poder de corte; Interruptor – Não tem poder de corte; Seccionador – Não tem poder de corte; Fusível – Tem poder de corte; Contactor – Não tem poder de corte; Seccionador-fusíveis – tem poder de corte. Ensaio de medição da resistência de isolamento: Permite verificar que nas instalações não existem quaisquer curto-circuitos, e que os valores mínimos regulamentares de resistência de isolamento são cumpridos. A resistência de isolamento da instalação eléctrica deve ser medida entre cada condutor activo (fases e neutro) e a terra. As medições devem ser feitas em CC, devendo o aparelho utilizado no ensaio ser capaz de fornecer uma tensão conforme (tabelado nas RTIEBT) e a corrente de 1 mA. Ensaio de Continuidade: É fundamental para se poder garantir o escoamento para a terra da corrente de defeito e assim fazer actuar o dispositivo diferencial antes que a tensão de contacto se torne perigosa. Este ensaio consiste na verificação da continuidade dos condutores de protecção e das ligações equipotenciais principais e suplementares e visa certificar que:  Os condutores se encontram correctamente conectados e existe continuidade ao longo de todo o seu percurso;  Todos os equipamentos e acessórios se encontram correctamente ligados aos condutores de protecção (PE);  Todas as ligações garantem bom contacto. Ensaio medição da resistência da terra pelo método volt-amperimétrico: Consiste em fazer circular uma corrente alternada de intensidade constante entre o eléctrodo a medir T e um outro eléctrodo auxiliar T1, colocado a uma distância tal que as superfícies de influência dos dois eléctrodos não se interceptem. O eléctrodo auxiliar T2, deve ser colocado a meio caminho entre T e T1, medindo-se a queda de tensão entre T e T2. Desde que exista garantia de que não há influência entre os 3 eléctrodos de terra, o quociente entre a corrente aplicada entre T e T1 e a queda de tensão medida T e T2 é igual à resistência de terra do eléctrodo T.
  • 3. A fim de confirmar que o valor assim obtido é correcto, devem ser feitas duas outras medições, deslocando o eléctrodo T2 de cerca de 6m, para um e para o outro lado da sua posição inicial. Se os 3 resultados obtidos forem da mesma ordem de grandeza, o valor pretendido será a média destes. Caso contrário, a distância entre T e T1 deve ser aumentada e os 3 ensaios devem ser repetidos. Aparelho diferencial: Um aparelho diferencial é um aparelho mecânico, ou associação, destinado a provocar a abertura dos contactos quanto a corrente residual atingir um dado valor. Podem ser interruptores ou disjuntores diferenciais, ou uma combinação de diversos elementos separados, concebidos para detectar e medir a corrente diferencial-residual e par estabelecer ou interromper a corrente. Finalidade: Protecção de pessoas e bens contra os perigos da corrente. Funções: Assegurar em permanência, de forma autónoma e sem fonte auxiliar as seguintes funções:  Medida permanente da corrente de defeito residual;  Comparação da corrente de defeito com o valor de referência IΔN.  Disparo do dispositivo de corte sempre que o valor da corrente de defeito ultrapasse o valor de referência de 0.5 a IΔN. Princípio de funcionamento: Baseia-se na detecção de uma corrente residual resultante do somatório das correntes nas fases e neutro. Ex: numa instalação AC BT e num circuito sem defeito, a diferença entre a corrente que passa na fase e a que passa no neutro (sistema monofásico) é nula e, portanto, o aparelho de corte diferencial não actua. Em caso de defeito de isolamento passa uma corrente de defeito e devido ao desequilíbrio das correntes na fase e neutro, haverá actuação do aparelho de protecção diferencial. Sensibilidade: Os aparelhos de corte por acção diferencial funcionam desde que a corrente de fuga (ou residual) medida tenha um certo valor, chamado limiar de funcionamento ou sensibilidade. A sensibilidade será tanto maior quanto menor for a sua corrente de actuação.
  • 4. Disjuntores térmicos: Utilizam a deformação de placas bimetálicas causada pelo seu aquecimento. Quando uma sobrecarga de corrente atravessa a placa bimetálica existente num disjuntor térmico ou quando atravessa uma bobina situada próxima dessa placa, aquece-a, por efeito de joule, directamente no primeiro caso e indirectamente no segundo, causa a sua deformação. A deformação desencadeia mecanicamente a interrupção de um contacto que abre o circuito eléctrico protegido. A protecção térmica tem como função principal a de proteger os condutores contra os sobreaquecimentos provocados pelas sobrecargas prolongadas na instalação eléctrica. Tradicionalmente, esta é uma das funções desempenhadas pelos fusíveis gG. Disjuntores magnéticos: A forte variação de intensidade da corrente que atravessa as espiras de uma bobina produz – segundo as leis do electromagnetismo – uma forte variação de campo magnético. O campo assim criado desencadeia o deslocamento de um núcleo de ferro que vai abrir mecanicamente o circuito e, assim, proteger a fonte e uma parte da instalação eléctrica, nomeadamente os condutores eléctricos entre a fonte e o curtocircuito. A interrupção é instantânea no caso de uma bobina rápida ou controlada por um fluído no caso de uma bobina que permite disparos controlados. A protecção mecânica tem como fim principal o de proteger os equipamentos contra anomalias como as sobrecargas, os curto-circuitos e outras avarias. Disjuntores magneto-térmico: Este tipo de disjuntor possui 3 funções:  Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito);  Protecção contra curto-circuito. Essa função é desempenhada por um atuador magnético, que efectua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo de corrente eléctrica no circuito protegido.  Protecção contra sobrecarga. É realizada através de um atuador bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente eléctrica permanece, por um determinado período, acima de corrente nominal do disjuntor. Disjuntor: Aparelho mecânico de conexão capaz de estabelecer, de suportar e de interromper correntes nas condições normais do circuito. Este aparelho é ainda capaz de estabelecer, de suportar num tempo especificado, e de interromper correntes em condições anormais especificadas para o circuito, tais como as correntes de curto-circuito.
  • 5. Funções:  Proteger as canalizações contra sobrecargas e curto-circuitos;  Permitir o fluxo normal de corrente sem interrupção;  Abrir e fechar à intensidade normal. Curva B:  Disparo instantâneo para correntes entre 3 a 5 vezes a corrente estipulada;  Utilizados na protecção de circuito com características resistivas ou com distâncias de cabo muito compridas.  Ex: Lâmpadas incandescentes, aquecedores eléctricos. Curva C:  Disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10 vezes a corrente estipulada;  Circuitos com cargas indutivas.  Ex: Lâmpadas fluorescentes, frigoríficos e arcas congeladoras. Curva D:  Disparo instantâneo para correntes entre 10 a 50 vezes a corrente estipulada;  Circuitos com correntes de arranque significativas.  Ex: Motores. Interruptor: Aparelho mecânico de conexão capaz de estabelecer, de suportar e de interromper correntes nas condições normais do circuito, incluindo, eventualmente, as condições especificadas de sobrecarga em serviço. É ainda capaz de suportar, num tempo especificado, correntes nas condições anormais especificadas para o circuito, tais como as resultantes de um curto-circuito (pode ser capaz de estabelecer correntes de curto-circuito mas não de as interromper). Fusível: Aparelho cuja função é a de interromper, por fusão de um ou mais dos seus elementos concebidos e calibrados para esse efeito, o circuito no qual está inserido, cortando a corrente quando esta ultrapassar, num tempo suficiente, um dado valor. Curto-circuito mínimo: Para dimensionar as canalizações eléctricas de baixa tensão é necessário calcular o valor da corrente de curto-circuito mínima de modo a determinar o tempo de fadiga térmica, que é o tempo necessário para que uma corrente de curto-circuito eleve a temperatura dos condutores da temperatura máxima admissível em serviço até ao valor limite (para os curto-circuitos de duração não superior a 5 s).
  • 6. Alimentação normal: Rede pública: Ao nível de tensão e potências em função das características dessas mesmas instalações; Rede isolada: Em situações particulares, como seja o caso de instalações de utilização isoladas e muito distantes das infra-estruturas de distribuição. Alimentação de segurança ou emergência: Algumas instalações por requisitos de segurança dos utilizadores, além de alimentação normal, são dotadas deste tipo de alimentação. Alimentação prevista para manter em funcionamento os equipamentos essenciais à segurança das pessoas. Alimentação de socorro, de reserva ou substituição: Algumas instalações, ou partes de instalações, por requisitos funcionais, além de alimentação normal, são dotadas deste tipo de alimentação. Alimentação prevista para manter em funcionamento uma instalação ou partes desta em caso de falta de alimentação normal por razões que não sejam a segurança das pessoas. PVC vs XLPE: Em PVC a corrente admissível é inferior a condutor com isolamento em XLPE. Pois, em PVC a temperatura da alma condutora de 70ºC e em XLPE tem uma temperatura da alma condutora de 90ºC. Metodologia de definição de potências mínimas: As potências mínimas e os factores de utilização e de simultaneidade a considerar no dimensionamento das instalações eléctricas devem ser fixadas de acordo com as necessidades e com as condições de exploração dos respectivos locais. Para o dimensionamento das instalações estabelecidas em locais de habitação, não devem ser consideradas potências nominais inferiores às seguintes: Nº compartimentos: 1 - 3,45 kVA 2 a 6 – 6,9 kVA Mais de 6 – 10,35 kVA
  • 7. Os nº de compartimentos são considerados os que tem áreas superiores a 4 m2, excluídas as cozinhas, WCs e corredores. Vantagens da alimentação monofásica:  Toda a potência está numa fase, o que se traduz numa maior corrente disponível por fase, em relação a uma alimentação trifásica para a mesma potência;  Potência contratada 6.9 kVA: Monofásico (If=30A); Trifásico (If=10A);  Não há necessidade de realizar distribuição e o equilíbrio das cargas pelas fases, enquanto numa instalação trifásica há essa necessidade.  Mais simples de realizar do que uma trifásica devido a haver somente uma fase.  A instalação necessita apenas de um condutor de fase enquanto a instalação trifásica necessita de 3 condutores de fase, embora a secção dos condutores na instalação monofásica tenham que ser de secção superior aos da instalação trifásica uma vez que a corrente por fase é 3 vezes maior.  Numa instalação monofásica podem ser utilizados equipamentos com potências unitárias superiores, uma vez que a potência disponível se encontra numa só fase.  Selectividade entre protecções (parcial).   Imperativo contratar trifásico: Quando existam receptores trifásicos na instalação de utilização; Quando se pretendem contratar potências que o distribuidor apenas fornece em trifásico (>10,35/13,8 kVA). Terra de protecção: Instalação que permite a ligação das massas directamente à terra, sem ligação directa ao neutro. Terra de serviço: Instalação que realiza a ligação do neutro à terra. Terra de serviço: Tem a terra de protecção e a terra de serviço juntas. Finalidade dos locais das instalações eléctricas quanto às influências externas: Determinar a selecção das canalizações e equipamentos em função da classificação realizada.
  • 8. Factor de simultaneidade: É um factor multiplicativo, utilizado para o cálculo da potência para não sobre dimensionar o projecto. Pois, apesar de contratar um certo valor de potência essa potência nunca será utilizada na sua totalidade. Factor de carga: Potência ou energia que está a ser utilizada durante um determinado período de tempo. É o quociente entre a potência utilizada pela potência instalada. Classificação do tipo de instalações eléctricas para o efeito do licenciamento: Agrupar as diversas instalações, em função das suas características e de acordo com a sua classificação, definir a regulamentação a ter em conta na elaboração dos projectos e na execução das instalações, a definir o processo e as entradas interventivas no seu processo de licenciamento, análise e aprovação de projecto, vistoria às instalações responsabilidade pela execução e pela exploração das instalações. Serviço público: Instalações destinadas à tracção eléctrica e aquelas que forem estabelecidas com o fim de fornecer energia eléctrica a quaisquer consumidores ou que sirvam para o transporte ou transformação de energia eléctrica destinada àquele fim. Todas as instalações de protecção transporte e distribuição do concessionário da rede pública de electricidade (MAT, AT,MT,BT, etc). Serviço particular: A- Instalações de carácter permanente com produção própria, não incluídas no tipo C. B- Instalações que sejam alimentadas por instalações se serviço público em MT, AT ou MAT. C- Instalações alimentadas por uma rede de distribuição de serviço público em baixa tensão ou instalações de caracter permanente com produção própria em baixa tensão até 100kVA, sede segurança ou de socorro. Potência instalada: Corresponde à soma das potências consumidas à plena carga, por todos os equipamentos da instalação. Potência contratada: É a potência a contratar ao distribuidor público ou a instaladas em PT, de valor igual ou superior à potência da instalação.
  • 9. Contacto directo: Contacto de pessoas ou animais em partes activas. Medidas passivas (Não deixa passar corrente):  Protecção por isolamento das partes activas;  Protecção por meio de barreiras ou de invólucros;  Protecção por meio de obstáculos;  Protecção por colocação fora de alcance. Medidas activas (Não deixa passar corrente até ao valor do choque):  Protecção por dispositivos de protecção sensíveis à corrente diferencialresidual (dispositivos diferenciais) de corrente diferencial estipulada não superior a soma. Contacto indirecto: Contacto de pessoas ou animais em massas que fiquem em tensão devido a um defeito de isolamento. Medidas passivas (Não deixa passar corrente):  Separação de segurança dos circuitos;  Emprego de aparelhos de classe 2 de isolamento;  Emprego de ligações equipotenciais;  Inacessibilidade simultânea de massas e elementos condutores estranhos à instalação.  Isolamento de massas. Medidas activas (Não deixa passar corrente até ao valor do choque):  Protecção por corte automático da alimentação. Esquema TT: Se as resistências de terra forem elevadas precisa de diferencial porque há correntes de defeito muito baixas e os disjuntores não detectam, daí ser necessário um diferencial. Se as resistências for muito baixas não é necessário diferencial por as correntes de defeito serão muito elevadas, por isso o disjuntor consegue proteger.