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Coerência e Coesão textual
A importância da pontuação na compreensão de
um texto
'Um homem rico estava muito mal, agonizando.
Pediu papel e caneta.
Escreveu assim:
'Deixo meus bens a minha irmã não a meu
sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada
dou aos pobres. ‘
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem
deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu
sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada
dou aos pobres.
2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o
escrito:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu
sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada
dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa
pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu
sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada
dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles,
sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu
sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro?
Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas
maneiras. Somos nós que fazemos sua pontuação. ‘
E isso faz toda a diferença.
separar a sala em 4 grupos, escrever em pequenos
papéis os nomes irmã, sobrinho, padeiro e
descamisados. Em seguida sortear entre os
grupos, cada grupo sorteado deve fazer a
pontuação a fim de favorecer o sorteado de cada
grupo.
No final o professor deve ler as versões dadas aqui e
comparar com as versões dos grupos, mostrando a
importância da pontuação como importante elo
coesivo na compreensão de um texto.

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Coerência e coesão textual

  • 1. Coerência e Coesão textual A importância da pontuação na compreensão de um texto 'Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim: 'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. ‘
  • 2. Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes. 1) A irmã fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. 2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
  • 3. 3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. 4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
  • 4. Moral da história: 'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Somos nós que fazemos sua pontuação. ‘ E isso faz toda a diferença. separar a sala em 4 grupos, escrever em pequenos papéis os nomes irmã, sobrinho, padeiro e descamisados. Em seguida sortear entre os grupos, cada grupo sorteado deve fazer a pontuação a fim de favorecer o sorteado de cada grupo.
  • 5. No final o professor deve ler as versões dadas aqui e comparar com as versões dos grupos, mostrando a importância da pontuação como importante elo coesivo na compreensão de um texto.