O documento discute os principais conceitos da economia e sua relação com o direito. Em três frases:
1) A economia estuda como as pessoas tomam decisões e interagem nos mercados, enquanto o direito regula essas atividades e relações por meio de normas.
2) O direito define o arcabouço jurídico para as políticas econômicas e busca garantir a concorrência justa e a defesa do consumidor.
3) A constituição brasileira estabelece princípios como a função social da propriedade e
2. PRINCIPIOS DA ECONOMIA
A economia é o estudo da forma pela qual a sociedade
administra seus recursos escassos.
Os economistas portanto estudam:
Como as pessoas tomam decisões: o quanto trabalham, o que compram,
quanto poupam e como investem suas poupanças.
Como as pessoas interagem umas com as outras, examinando como um
grande conjunto de compradores e vendedores de um bem determinam em
conjunto o preço pelo qual o bem será vendido e a quantidade que será
vendida.
Analisam as forças e tendências que afetam a economia como um todo,
incluindo o crescimento da renda média e a taxa à qual os preços aumentam.
3. PRINCIPIOS DA ECONOMIA
ComoasPessoasTomam
Decisões
ComoasPessoas Interagem
ComoFunciona aEconomia
1. Aspessoasenfrentam tradeoffs
2. Ocusto de alguma coisaé aquilo de
que você desiste paraobtê-la
3. Aspessoasracionais pensam na
margem
4. Aspessoasreagem a incentivos
5. Ocomércio pode ser bom paratodos
6. Osmercados sãogeralmente uma
boa maneira de organizar a
atividade econômica
7. Àsvezesosgovernos podem
melhorar os resultados dosmercados
8. Opadrão de vida de um país depende
de suacapacidade de produzir bens e
serviços
9. Ospreços sobem quando o governo
emite moeda demais
10. Asociedade enfrenta um tradeoff de
curto prazo entre inflação e
desemprego
5. ECONOMIA E DIREITO
Professora:Katiane Tavares
Introdução: conceitos da teoria econômica são relacionados ou
dependentes do quadro de normas jurídicas do país. O aumento do papel
regulador do governo na economia chamado neoliberalismo visa
garantir a defesa da concorrência e os direitos dos consumidores.
O Direito e a teoria dos mercados: defesa do consumidor e da
concorrência
• foco econômico: comportamento dos produtores e consumidores.
• foco jurídico: agentes das relações de consumo.
• estudo do estabelecimento comercial e do empresário: análise
econômica e jurídica.
• imperfeições do mercado e intervenção do Estado.
• economias externas;
6. ECONOMIA E DIREITO
• agentes econômicos e suas falhas de informação.
• poder de monopólio;
• leis de defesa da concorrência;
• lei Sherman contra trusts, 1890;
• Clayton Act, 1914;
• lei Celler-Kefauver, 1950;
• no Brasil, Constituição Federal de 1988;
• Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC);
• Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE;
• controle das estruturas de mercado: quanto a concentração econômica;
• controle de condutas: apuração de práticas anticoncorrenciais;
• ação governamental: coibição e repressão dos abusos no mercado.
7. ECONOMIA E DIREITO
Arcabouço jurídico das políticas macroeconômicas
• políticas monetária, de crédito, cambial e de comércio exterior são de
competência da União.
• política fiscal é de competência da União, Estados e Municípios.
• papel da defesa do governo: aumento da demanda agregada.
• processo de globalização: integração econômica global sobre bases
econômicas e jurídicas.
O Estado promovendo o bem-estar da sociedade
Ação do Estado: voltada para o bem-estar da população.
John Locke: direitos naturais sob controle do governo parlamentar, cuja
finalidade seria promover e ampliar direitos do homem à vida, à liberdade e à
prosperidade.
8. ECONOMIA E DIREITO
Artigo 170 da Constituição de 1988:
“A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os
ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I. soberania nacional;
II. propriedade privada;
III. função social da propriedade;
IV. livre concorrência;
V. defesa do consumidor;
VI. defesa do meio ambiente;
VII. redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII. busca do pleno emprego;
IX. tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas
sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
9. ECONOMIA E DIREITO
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer
atividade econômica, independentemente da autorização de órgãos
públicos, salvo nos casos previstos em lei”.
Há ligação entre Economia e Direito também na análise:
• dos princípios gerais da atividade econômica;
• dá política urbana, agrícola e fundiária;
• do Sistema Financeiro Nacional;
• das políticas monetária, de crédito, cambial e de comércio exterior;
Os governos também criam normas jurídicas que protejam o meio
ambiente, como o Protocolo de Quioto.
As normas jurídicas buscam regularizar as atividades econômicas
buscando tornar os mercados mais eficientes e melhor qualidade de
vida para a população como um todo.
10. ECONOMIA E DIREITO
Em suma a inter relação da Economia e o Direito: tanto o Direito quanto
a economia originam-se do mesmo conjunto de questões, pois é
através deles que temos a possibilidade de compreender, entender
como os indivíduos, ou seja, a sociedade em geral se organiza
socialmente e produtivamente. Direito e Economia possuem um ponto
em comum que é fundamental; ambos só existem na sociedade.
O Direito constitui para a Economia a infra-estrutura básica que permite
a conceituação de forma quase unificada de institutos como a
propriedade e o contrato. O acordo de vontades (contrato) possibilita,
numa economia de mercado, a realização de trocas e o
estabelecimento de um mecanismo institucional de redução dos custos
das relações sociais. Um motivo muito importante para que haja essa
relação é pelo fato de nenhum conseguir prosperar sem o outro; para
que haja uma evolução econômica é preciso disponibilizar a boa ordem
e o bem-estar da sociedade, e quem tem a possibilidade de fazer isso é
o Direito com todas as suas regras, com seu modo de organizar a vida
das pessoas; o Direito também precisa dos acontecimentos
econômicos para poder trabalhar, pois a economia produz o tão
famoso “crime”, no qual o Direito tanto trabalha.
12. Professora:Katiane Tavares
DEMANDA, OFERTA E EQUILIBRIO
DE MERCADO
• Fundamentos de Microeconomia
• Análise da Demanda de Mercado
• Análise da Oferta de Mercado
• O Equilíbrio de Mercado
13. Professora:Katiane Tavares
FUNDAMENTOS DA MICROECONOMIA
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda
o comportamento das
famílias e (Consumidores)
das empresas e (Firmas)
os mercados (Mercados
específicos)
nos quais operam.
15. Professora:Katiane Tavares
A HIPÓTESE COETERIS PARIBUS
PRESSUPOSTOS DA MICROECONOMIA
Expressão latina traduzida como “ outras coisas
sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as
variáveis, que não aquela que está sendo estudada,
são mantidas constantes.
- “tudo o mais constante”.coeteris Paribus
16. Professora:Katiane Tavares
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos
demais.
FUNDAMENTOS DA MICROECONOMIA
Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dos
efeitos de outras variáveis.
Preço sobre a procura de determinado bem
Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.
Independente
17. Professora:Katiane Tavares
PRESSUPOSTOS DA MICROECONOMIA
PAPEL DOS PREÇOS RELATIVOS:
Na análise microeconômica, são mais relevantes os preços
relativos, isto é, os preços dos bens em relação aos demais,
do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias.
PRINCÍPIO DA RACIONALIDADE:
Por esse princípio, os empresários tentam sempre
maximizar lucros condicionados pelos custos de produção,
os consumidores procuram maximizar sua satisfação no
consumo de bens e serviços (limitados por sua renda e
pelos preços das mercadorias).
18. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado
bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir,
num dado período.
A Demanda não representa a compra efetiva, mas a
intenção de comprar, a dados preços.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) o
consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de
preços de um bem ou serviço.
23. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda:
• Riqueza (e sua distribuição)
• Renda (e sua distribuição)
• Preço do bem
• Preço dos outros bens
• Fatores climáticos e sazonais
• Propaganda
• Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
• Expectativas sobre o futuro
• Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
24. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
qd
i = f( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda
qd
i = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à
hipótese coeteris paribus.
27. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear
Representa o efeito do preço
de um bem sobre a quantidade
do bem que os consumidores
estão dispostos a comprar e não
a compra efetiva (coeteris
paribus).
Como o preço e a quantidade
demandada têm relação
negativa, a curva de demanda se
inclina para baixo.
28. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e
serviços
Bem substituto: o consumo de um bem substitui o consumo ou
concorrente do outro.
d
i sq f p
0
d
i
s
q
p
Supondo pi , pc , R e G constantes
Dois bens para os quais, tudo o mais
mantido constante (coeteris paribus), um
aumento no preço de um deles aumenta a
demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e
margarina.
29. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros
bens e serviços
Bem substituto
ou concorrente
Ex.: 1. Carne de vaca,
frango e peixe.
2. Cerveja Antarctica
e Brahma.
3. Coca-cola e Pepsi.
30. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros
bens e serviços
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto.
qd
i = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes
Bens para os quais o aumento no preço de
um dos bens leva a uma redução na demanda
pelo outro bem. Ex.: Computador e software.
31. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros
bens e serviços
Bens
complementaress:
1. Camisa social e
gravata;
2. Pneu e câmara;
3. Pão e manteiga;
4. Sapato e meia;
5. Litro de gasolina e
automóvel.
32. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
qd
i = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes
Bem Normal: tudo o mais constante, um
aumento na renda provoca um aumento
na quantidade demandada do bem.
33. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Bem Inferior: tudo o mais constante, um
aumento na renda provoca uma diminuição
na quantidade demandada do bem.
Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda.
Bem de consumo saciado: se aumentar a
renda do consumidor, não aumentará a
demanda do bem.
Ex: demanda de alimentos básicos, como o
açúcar, sal, arroz.
34. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e renda do
consumidor (R)
Essa classificação depende da classe de renda dos
consumidores.
Para consumidores de baixa renda não existem muitos
bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de
produtos passa a ser classificado como bem inferior.
38. Professora:Katiane Tavares
Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos
consumidores (G).
qd
i = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser
alterados, “manipulados” por propaganda e
campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo
o consumo de bens.
39. 39
Campanha do
tipo “beba mais
leite”
0 5 10 15 20
Preço do
Bem (R$)
Quantidade adquirida do bem
80
60
40
20
Redução
Aumento
D1-Cigarro
D0 D1-Leite
Campanha do
tipo “o fumo
é prejudicial
à saúde”
Desloca p/
direita
Desloca p/
esquerda
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos
consumidores (G).
Análise da Demanda de Mercado
40. 40
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais.
A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas
dos consumidores individuais.
mercado consumidores individuais
1
para i 1,2,3,...
n
i
D d
n
Análise da Demanda de Mercado
41. 41
0 50 100 150 200
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Qtd - Consumidor A
Preço do
Bem R$)
0 100 200 300 400
Qtd - Consumidor B
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
Análise da Demanda de Mercado
42. 42
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
0 150 300 450 600
Preço do
Bem R$)
Total do Mercado
80
60
40
20
Análise da Demanda de Mercado
43. 43
Importante:
variações na demanda variações na quantidade demandada
Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamento
da curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc,
R, G (ou seja, mudança na condição coeteris paribus).
Variações na quantidade demandada: refere-se ao
movimento ao longo da própria curva de demanda, em
virtude da variação do preço do próprio bem pi,
mantendo as demais variáveis constantes (coeteris
paribus).
Análise da Demanda de Mercado
44. 44
Renda
Preços de bens relacionados
Gostos
Expectativas
Número de compradores
Desloca a curva de demanda
Variações na Quantidade Demandada
Preço do próprio bem Movimento ao longo da curva de demanda
Variações na Demanda
Análise da Demanda de Mercado
45. 45
Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva
Variação na quantidade demandada
0 5 10 15 20
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Imposto que
aumenta o preço
do cigarro.D
0 5 10 15 20
Preço do
Cigarro (R$)
80
60
40
20
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Política de
combate ao fumo.
DD’
Variação na Demanda
Análise da Demanda de Mercado
46. 46
Excedente do consumidor: bem-estar gerado pela diferença entre a
disposição máxima a pagar (preço de reserva) e o preço efetivamente
efetivamente pago por um bem ou serviço.
Preço
Análise da Demanda de Mercado
47. 47
Paradoxo (Bem) de Giffen: é uma exceção à “Lei Geral da
Demanda”, em que a curva é positivamente inclinada (relação
direta) entre a quantidade demandada e o preço do bem.
Análise da Demanda de Mercado
48. 48
Paradoxo (Bem) de Giffen
Comunidade Inglesa muito pobre.
Ocorreu uma queda no preço da Batata.
Como a população gastava a maior parte da renda
com esse produto, o seu poder aquisitivo aumentou
e como estavam saturados de batata, passaram a gas-
tar com outros produtos.
O preço da Batata caiu, bem como a quantidade
demandada (curva positivamente inclinada).
Análise da Demanda de Mercado
49. 49
Formato da Curva de Demanda
Calculada estatisticamente e empiricamente, através de
modelos econométricos.
Funções: Tipo linear, potência, hiperbólica, etc.
qd
i = 3 – 0,5.pi + 0,2.ps – 0,1.pc + 0,9.R
Coeficientes
em relação a qd
i
<0 >0 <0 >0
Obs: a variável “Gosto” não é observável empiricamente.
Análise da Demanda de Mercado
50. 50
Exercícios sobre a demanda de mercado
qd
x = 3 – 0,5.px – 0,2.py + 5.R
1- Dados:
Pede-se:
1. O Bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
2. O bem x é normal ou inferior? Por que?
3. Supondo (px = 1, py = 2, R = 100) qual a quantidade procurada
de x ?
Análise da Demanda de Mercado
51. 51
Exercícios sobre a demanda de mercado
qd
x = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R
2- Dados:
Pede-se:
1. O bem x é normal ou inferior? Por que?
2. O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
3. O bem x seria um bem de Giffen ? Por que ?
4. Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a quantidade demandada
de x ?
5. Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, qual a quantidade
demandada de x ?
Análise da Demanda de Mercado
52. 52
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que
os produtores desejam vender, em função dos preços, em
um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão
produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de
custos de produção.
Análise da Oferta de Mercado
53. 53
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
0
, , , ,i i fp nq f p p p T M
0
quantidade ofertada do bem i
preço do bem i
preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.)
preço de outros n bens, substitutos na produção
tecnologia
metas e
i
i
fp
n
q
p
p
p
T
M
objetivos do empresário
Análise da Oferta de Mercado
54. 54
Tudo o mais constante (coeteris paribus),
se o preço do bem aumenta, estimula as
empresas a produzirem mais. Para
produzir mais, os custos serão maiores, e o
preço do bem deve ser aumentado.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço do
bem ou serviço, coeteris paribus.
Aumentando a quantidade ofertada
0
0i
i
q
p
Análise da Oferta de Mercado
55. 55
0 5 10 15 20
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
O
Função Geral da Oferta
Análise da Oferta de Mercado
56. 56
Relação entre a oferta de um bem e preço do fator
(Insumo) de produção (Pfp)
Supondo pi , pn , T, M constantes
Preço do Fator de produção (pfp). Se o preço
do fator mão-de-obra aumenta, diminui a
oferta do bem, coeteris paribus, (haverá um
deslocamento). O mesmo vale para os
demais fatores de produção, como terra,
matérias-primas, etc.
0
0i
fp
q
p
0
i fpq f p
Análise da Oferta de Mercado
57. 57
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a) Aumento do preço do
fator de produção,
coeteris paribus, há
uma redução na oferta
do bem.
b) Redução do preço do
fator de produção,
coeteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
Análise da Oferta de Mercado
58. 58
Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens,
substitutos na produção (pn)
Supondo pi , pfp , T, M constantes
Preço de outro bem substituto na produção
(pn). Ex.: Se o preço do bem substituto
aumenta, e dado o preço do bem (coeteris
paribus), os produtores diminuirão a
produção do bem, para produzir mais do
bem substituto.
0
i nq f p
0
0i
n
q
p
Análise da Oferta de Mercado
59. 59
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
a)
b)
a) Aumento do preço do
bem substituto,
coeteris paribus, há
uma redução na
oferta do bem.
b) Redução do preço do
bem substituto,
coeteris paribus, há
um aumento na oferta
do bem.
Análise da Oferta de Mercado
60. 60
Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T)
Supondo pi , pfp , pn , M constantes
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia,
coeteris paribus, aumenta a oferta do bem.
0
0iq
T
0
iq f T
Análise da Oferta de Mercado
61. 61
Deslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço do
Livro(R$)
80
60
40
20
0
Quantidade oferecida de livros
Redução
Aumento da oferta.
O O’O”
b)
a)
a) Aumento da
tecnologia, coeteris
paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
b) Redução da
tecnologia, coeteris
paribus, há uma
redução na oferta do
bem.
Análise da Oferta de Mercado
62. 62
Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas
do empresário (M)
Supondo pi , pfp , pn , T constantes
Objetivos e Metas dos empresários.
Poderá haver interesse do empresário de
aumentar ou reduzir a produção.
0
iq f M
0
0iq
M
Análise da Oferta de Mercado
63. 63
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmas
individuais, que produzem um dado bem ou serviço.
Obs: a cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertas
das firmas individuais.
mercado firmas individuais
1
para j 1,2,3,...
n
j
O q
n
Análise da Oferta de Mercado
64. 64
80
60
40
20
0
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
0 5 10 15 20
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida pela Firma A
O
0 10 20 30 40
Preço do
Bem (R$)
Quantidade oferecida pela Firma B
O
Análise da Oferta de Mercado
65. 65
0 15 30 45 60
Preço do
Bem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida pelo mercado
O
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
Análise da Oferta de Mercado
66. 66
Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço
Variação da oferta: deslocamento da curva de oferta, em
virtude de alterações em pfp, pn, T, M (ou seja, mudança na
condição coeteris paribus).
Variações na quantidade ofertada: refere-se ao
movimento ao longo da própria curva de oferta, em virtude
da variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se as
demais variáveis constantes (coeteris paribus).
Importante:
variações da oferta variações da quantidade ofertada
Análise da Oferta de Mercado
67. 67
Variações na quantidade ofertada
Preços dos Insumos
Preços dos Bens Substitutos
Tecnologia
Objetivo do empresário
Número de Vendedores
Desloca a curva de oferta
Preço
Movimento ao longo da
curva de oferta
Variações na oferta
Análise da Oferta de Mercado
68. 68
Excedente do produtor: ganho em bem-estar pelo fato do
produtor receber no mercado um preço maior que aquele mínimo
que viabilizaria sua produção.
Análise da Oferta de Mercado
69. 69
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia de
mercado é determinado tanto
pela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde as
curvas de oferta e de demanda se
cruzam. Ao preço de equilíbrio, a
quantidade oferecida é igual a
quantidade demandada
(quantidade de equilíbrio). 0 5 10 15 20
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
Oferta
Demanda
Equilíbrio
O Equilíbrio de Mercado
70. 70
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda:
quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam vender
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
O Equilíbrio de Mercado
71. 71
O Excesso de Oferta
Situação em que a quantidade
oferecida (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
demandada (Ex.: 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio
0 5 10 15 20
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem.
O
D
Excesso de
Oferta
O Equilíbrio de Mercado
72. 72
O Excesso de Demanda
Situação em que a quantidade
demandada (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
oferecida (Ex.: 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio
0 5 10 15 20
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de
Demanda
O Equilíbrio de Mercado
73. 73
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio
Excesso de
Demanda
Equilíbrio
0 5 10 15 20
Preço do
Bem
80
60
40
20
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de
Oferta
O Equilíbrio de Mercado
74. 74
Como um aumento na demanda afeta o equilíbrio.
Ex: as pessoas passam a cultivar
o hábito de leitura (coeteris paribus).
1. O “hábito” aumenta a demanda.
A oferta permanece inalterada,
pois este determinante não afeta
diretamente as livrarias.
2. A curva de demanda se desloca
para a direita.
3. O preço e a quantidade são
aumentados (novo ponto de
equilíbrio).
0 5 10 15 20
Preço do
Livro
80
60
40
20
Quantidade de livros
O
D2
D1
O Equilíbrio de Mercado
75. 75
Como um redução na oferta afeta o equilíbrio.
Ex: Um terremoto destrói várias editoras.
1. O terremoto afeta a curva de
oferta. A curva de demanda
permanece inalterada, pois o
terremoto não muda diretamente a
quantidade demandada pelos
compradores.
2. A curva de oferta se desloca para a
esquerda (a qualquer preço a
quantidade ofertada é menor).
3. O preço aumenta e a quantidade
diminui (novo ponto de
equilíbrio).
0 5 10 15 20
Preço do
Livro
80
60
40
20
Quantidade de livros
O’
D
O
O Equilíbrio de Mercado
76. 76
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda
Ex: As pessoas passam a cultivar o hábito
de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto
destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se desloca para
direita e a de Oferta para a esquerda.
3. Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos
deslocamentos das curvas. (a) A
quantidade o preço aumentam. 0 5 7 10 15 20
Preço do
Livro
80
65
40
20
Quantidade de livros
O1
D2
D1
65
O2
1o1o Caso
O Equilíbrio de Mercado
77. 77
Uma Mudança simultânea na oferta e na demanda
Ex: As pessoas passam a cultivar o
hábito de leitura e ao mesmo tempo, um
terremoto destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se desloca
para direita e a de Oferta para a
esquerda.
3. Há dois resultados possíveis
dependendo da extensão dos
deslocamentos das curvas. (b) A
quantidade diminui e o preço
aumenta.
0 5 7 10 15 20
Preço do
Livro
80
65
40
20
Quantidade de livros
O1
D2D1
65
O2
1o2o Caso
O Equilíbrio de Mercado
78. 78
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade.
b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou de
demanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?
1. Dados D = 22 – 3p (função demanda)
S = 10 + 1p (função oferta)
O Equilíbrio de Mercado
79. 79
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
2. Dados: qd
x = 2 – 0,2.px + 0,03.R
qo
x = 2 + 0,1.px
e supondo a renda R = 100, pede-se:
a) Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar o
novo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
O Equilíbrio de Mercado
80. 80
3. Num dado mercado, a oferta e a procura de um
produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes
equações:
Qo = 48 + 10.p
Qd = 300 – 8.p
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidade
ofertada, quantidade demandada e o preço do produto.
Qual será a quantidade transacionada nesse mercado,
quando ele estiver em equilíbrio ?
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado
82. 82
Conceito:
É a alteração percentual em uma variável, dada uma
variação percentual em outra, coeteris paribus.
Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma
variável, em face de mudanças em outras variáveis.
Elasticidades
83. 83
Exemplos na Microeconomia
Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidade
demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidade
demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidade
demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris
paribus.
Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada,
dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Elasticidades
84. 84
Elasticidade-preço da demanda:
É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma
variação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede a
sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma
variação no preço de um bem ou serviço.
A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é
expresso em módulo (por exemplo, |Epd | = 1,5 que equivale a Epd =
-1,5 ).
1 0
1 0
0
%
%
d
i
d d d
i o i i i
pd d
ii i
i
q q q
q q q p q
E
p p pp q p
p p
Elasticidades
85. 85
Elasticidade-preço da demanda
Exemplo: Calcule a Elasticidade-
preço da demanda em um ponto
específico.
P0 = preço inicial = R$ 20,00
P1 = preço final = R$ 16,00
Q0 = quantidade demandada,
ao preço p0 = 30
Q1 = quantidade demandada,
ao preço p1 = 39
0 15 30 39 50
Preço do
Bem (R$)
30
20
16
8
Quantidade demandada
D
p1
p0
Elasticidades
86. 86
Elasticidade-preço da demanda
Solução:
Variação
Percentual (%)
Interpretação: para uma queda de 20% no preço, a quantidade
demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris
paribus.
1 0
0
1 0
0
16 20
0,2 20%
20
39 30
0,3 30%
30
0,3
1,5 1,5
0,2
pd pd
p pp
p p
q qq
q q
E E
Elasticidades
87. 87
Elasticidade-preço da demanda
Classificação: demanda elástica, inelástica e de
elasticidade unitária.
Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variação
percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade
demandada em sentido contrário.
Por exemplo: |Epd |=1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10%
no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em
15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Isso revela que a
quantidade é bastante sensível à variação de seu preço.
Elasticidades
88. 88
Elasticidade-preço da demanda
Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação
percentual no preço leva uma variação percentual na quantidade
demandada em sentido contrário, porém muito pequana.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de
preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma
variação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentido
contrário) coeteris paribus.
Elasticidades
89. 89
Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=-1): neste
caso uma variação percentual no preço, implica na mesma
varição percentual na quantidade demandada em sentido
contrário.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%,
coeteris paribus.
Elasticidade-preço da demanda
Elasticidades
90. 90
Elasticidade-preço da demanda
Fatores que afetam:
• Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, mais
elástica é a demanda, pois dado um aumento de preços, o consumidor tem
mais opções para “fugir” do consumo desse bem;
• Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, mais
inelástica é a sua demanda, geralmente são bens de consumo saciado, como
por exemplo, sal açúcar, passagem de ônibus;
• Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maior
o peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda.
• Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a
demanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de
determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seu
preço aumenta.
Elasticidades
91. 91
Elasticidade-preço da demanda
Interpretação geométrica
A elasticidade-preço
da demanda varia, ao
longo de uma mesma
curva de demanda.
Quanto maior o
preço do bem, maior
a elasticidade.
Preço do
Bem (R$)
Quantidade demandada
a
b
c
|Epd|ponto b > 1 (elástica)
|Epd|ponto a = 1 (unitária)
|Epd|ponto c < 1 (inelástica)
Elasticidades
92. 92
Preço
do
Sal
(R$)
Qtd adquirida de sal
Preço
do
CD´s
(R$)
Qtd adquirida de CD´s
Inclinação acentuada: as
compras variam pouco com o
aumento dos preços. (Insensível
aos preços: inelástica)
Inclinação pequena: as compras
variam muito com o aumento dos
preços. (Sensível aos preços:
elástica)
Elasticidade-preço da demanda
Elasticidades
93. 93
Preço
do
Bem
(R$)
Qtd adquirida do Bem
Inclinação infinita: as compras
não variam com o aumento dos preços.
Perfeitamente Inelástica: Epd=0
(Ex.: Bens Essenciais)
Inclinação zero: as compras variam
muito com o aumento dos preços.
Sensível aos preços.
Perfeitamente Elástica: Epd=
(Ex.: Mercados perfeitamente competitivos)
Elasticidade-preço da demanda:
casos extremos
Preço
do
Bem
(R$)
Qtd adquirida do Bem
Elasticidades
94. 94
Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio
total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
Receita Total RT = preço unitário x quantidade comprada do bem
O que pode acontecer com a receita total (RT),
quando varia o preço de um bem?
Resposta: vai depender da elasticidade-preço da demanda
*RT p q
Elasticidades
95. 95
a) Se a Epd for elástica: % qd > % p
•se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá;
•se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará.
b) Se Epd for inelástica: % qd < % p
•se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.
•se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
c) Se Epd for unitária: % qd = % p
•Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT)
permanece constante.
Elasticidades
96. 96
Conclusão:
Demanda
inelástica
É vantajoso aumentar o preço
(ou diminuir a produção)
Até onde
Epd = -1
Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preço mais
que compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta.
Ex.: Produtos agrícolas (principalmente os essenciais). Se, o aumento
do preço for muito elevado pode acabar caindo no ramo elástico da
demanda e assim, gerando a queda na receita total (RT).
Elasticidades
97. 97
Elasticidade-preço cruzada da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada a
variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus.
Epd
AB > 0 A e B são substitutos (o aumento do preço
de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus).
Epd
AB < 0 A e B são complementares (o aumento do
preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus).
AB B A
pd
A B
p q
E
q p
Elasticidades
98. 98
Elasticidade-renda da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada,
dada uma variação percentual na renda do
consumidor, coeteris paribus.
ERd>1 Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda,
o consumo varia mais que proporcionalmente.
Erd >0 Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta.
ERd<0 Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta.
ERd=0 Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o
consumo do bem.
Rd
R q
E
q r
Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é
superior à elasticidade-renda de produtos básicos, como alimentos.
Elasticidades
99. 99
Elasticidade-preço da oferta
Epo>1 Bem de oferta elástica.
Epo<1 Bem de oferta inelástica.
Epo=1 Elasticidade-preço de oferta unitária.
Variação percentual na quantidade
ofertada, dada uma variação
percentual no preço do bem,
coeteris paribus.
0
0
pd
qp
E
q p
Preço
do
Bem
Quantidade do Bem.
Epo > 1 Epo = 1
Epo < 1
Elasticidades
100. Referência Bibliográfica
MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo:
Thomson, 2005.
Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia. Fundamentos
daEconomia,3ªEd.Saraiva,2009