As vacinas pertencem a um dos grupos de produtos biológicos com excelente p...
Dicas de Alimentos e Receitas para sua Saúde
1. DICAS DE SAÚDE
O QUE SÃO ALIMENTOS FUNCIONAIS?
São alimentos que além de fornecerem energia para o corpo e uma nutrição adequada,
produzem outros efeitos que proporcionam benefícios à saúde, auxiliando na redução
e prevenção de diversas doenças.
Aveia
Ajuda a diminuir o colesterol “ruim”, o LDL.
Ajuda a melhorar a prisão de ventre - fator de
risco para o câncer de intestino.
Quantidade recomendada:
o 3 colheres de sopa por dia de farelo de
aveia;
o 4 colheres de sopa de aveia.
Alho
Reduz a pressão arterial;
Protege o coração ao diminuir a taxa de
colesterol ruim;
Aumenta os níveis do colesterol bom, o HDL;
Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção
de tumores malignos;
Quantidade recomendada:
o Um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial).
Azeite de Oliva
Auxilia na redução do LDL – “Colesterol ruim”;
Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode
reduzir em até 40% o risco de doenças do coração;
Substitua a manteiga e margarina pelo azeite de oliva,
procure o extra virgem, primeira prensagem a frio;
Use-o com: pão, biscoito, inhame, aipim, cuscuz,
saladas, sopas, etc;
Quantidade recomendada:
o uma colher de sopa
2. CASTANHA-DO-PARÁ
Assim como noz, pistache e amêndoa, auxilia na
prevenção de problemas cardíacos.
Rica em Selênio – mineral presente em mais de
300 enzimas do organismo.
Quantidade recomendada:
o 1 unidade por dia
CHÁ VERDE
Auxilia na prevenção de tumores malignos além de
retardar o envelhecimento.
Estudos indicam ainda que pode diminuir as doenças
do coração, prevenir pedras nos rins e auxiliar no
tratamento da obesidade.
Quantidade recomendada:
o De 4 a 6 xícaras por dia (para reduzir os
riscos de gastrite e câncer de esôfago).
FRUTAS E VERDURAS
Ajudam a prevenir diversos tipos de câncer.
O consumo regular de frutas e verduras variadas auxilia na
redução de doenças cardíacas e da pressão sanguínea, além de
evitar doenças como catarata.
4ª causa de morte no mundo - o baixo consumo de frutas e
verduras.
Quantidade recomendada:
o Três a cinco frutas e pelo menos 3 tipos de verduras
diferentes por dia .
3. Peixes
Peixes ricos em ômega 3 (sardinha, salmão,
atum, cavala e bacalhau), previnem infartos e derrames
– protegem o coração, reduzem o colesterol “ruim”
(LDL) e aumentam o “bom” (HDL);
Podem reduzir dores de artrite, melhorar a
depressão e proteger o cérebro contra doenças como o
mal de Alzheimer;
Quantidade recomendada:
o 180 gramas por semana (p/ reduzir risco de doenças do coração);
o Substituir a carne 2 a 3 vezes por semana, COZIDO, ASSADO OU
GRELHADO FRITURAS E MOQUECAS inativam o efeito
SOJA
Seu consumo regular pode diminuir os níveis
de colesterol LDL;
Ajuda a reduzir o risco de doenças do coração;
Ajuda a regular o intestino;
Pode ajudar a amenizar incômodos
da menopausa e a prevenir o câncer
de mama e de cólon;
TOMATE
Auxilia na prevenção do câncer de próstata;
Quantidade recomendada:
uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por
dia
Outros alimentos fontes de licopeno:
o Melancia
o Goiaba
o Mamão
o Caqui
4. UVA VERMELHA
Substância: RESVERATROL - presente no vinho tinto
seco ou no suco de uva vermelha;
Ajuda a aumentar o colesterol bom;
Evita o acúmulo de gordura nas artérias,
prevenindo doenças do coração;
Quantidade recomendada :
o dois copos de suco de uva ou uma taça de vinho
tinto SECO por dia.
SIGNIFICADO DAS CORES DOS ALIMENTOS
As cores dos alimentos são determinadas pela presença dos pigmentos.
Estas substâncias, além de colorir desempenham, freqüentemente, papéis importantes
na prevenção e na proteção do organismo contra doenças infecciosas.
Uma dieta COLORIDA tem mais chances de ser equilibrada e mais saudável.
Alimentos Brancos
O leite, queijo, couve-flor, batata, arroz, cogumelo e banana são as melhores fontes de
cálcio e de potássio.
Estes minerais são importantes porque:
Contribuem na formação e manutenção dos ossos.
Ajudam na regulação dos batimentos cardíacos.
São fundamentais para funcionamento do sistema nervoso e dos músculos.
5. Alimentos Vermelhos
O licopeno é uma substância que age como antioxidante e é responsável pela cor
vermelha do morango, tomate, melancia, caqui, goiaba vermelha, framboesa, cereja.
Mais recentemente foi é apontado como um protetor eficaz contra o aparecimento de
câncer de próstata.
Os alimentos vermelhos contêm, ainda, antocianina que estimula a circulação
sangüínea.
Alimentos Amarelos
O mamão, a cenoura, a manga, a laranja, a abóbora, o pêssego e o damasco são
alimentos de cores amarela ou alaranjada que são ricos em vitamina B-3 e ácido
clorogênico.
São substâncias que mantêm o sistema nervoso saudável e ajudam a prevenir o câncer
de mama.
Para completar, eles também possuem beta-caroteno, um antioxidante que ajuda a
proteger o coração e retarda o envelhecimento
Alimentos Arroxeados
6. Os alimentos azulados e arroxeados, como a uva, a ameixa, o figo, a beterraba, a
berinjela e o repolho-roxo contêm ácido elágico, substância que:
Retarda o envelhecimento.
Neutraliza as substâncias cancerígenas prevenindo diversos tipos de câncer.
Alimentos Verdes
Os alimentos de cor verde como os vegetais folhosos, o pimentão, o salsão e as ervas
contêm: cálcio, clorofila, vitamina C e vitamina A, substâncias com os seguintes efeitos:
Desintoxicam as células;
Inibem radicais livres (que danificam as células e causam doenças);
Tem efeito anticancerígeno e ajudam a proteger o coração.
Protegem o cabelo e a pele.
Melhoram o sistema imunológico
Importante para os ossos e contração muscular.
Alimentos Marrons
As fibras e vitaminas do complexo B e E são, principalmente, encontradas nas nozes,
aveia, castanhas e cereais integrais como arroz, trigo e centeio.
Consuma alimentos integrais, que tem uma cor marrom (pães, biscoitos, macarrão, etc).
Melhoram o funcionamento do intestino.
Combatem a ansiedade e a depressão.
Previnem o câncer e as doenças cardiovasculares.
7. “Uma alimentação saudável COLORIDA É COM OS ALIMENTOS FUNCIONAIS”.
Trará benefícios à “sua saúde agora e principalmente no futuro. ”
“NUTRIÇÃO É MAIS DO QUE SAÚDE É QUALIDADE DE VIDA. ”
Os Minerais
Minerais são substâncias inorgânicas necessárias à saúde equilibrada do corpo
humano. Estão presentes nos tecidos corporais em pequenas quantidades.
Aproximadamente quatro por cento do peso do nosso corpo são representados pelos
minerais.
Os minerais podem estar presentes no corpo combinados como compostos orgânicos
(proteínas, vitaminas, lipídios, etc.), na forma de compostos inorgânicos (outros
minerais) e na forma livre.
Na natureza, eles são encontrados nos solos e nas águas dos rios, lagos e oceanos.
Estão presentes principalmente nos vegetais, cereais e alimentos de origem animal. Sua
concentração é maior nos alimentos integrais.
Atuam de várias formas no organismo dependendo de sua função principal. Alguns
participam de forma direta ou indireta na formação dos ossos e dentes, outros mantém
o equilíbrio de líquidos e substâncias do corpo, controlam os batimentos cardíacos e
impulsos nervosos, alguns promovem o funcionamento adequado de muitos sistemas
do corpo além de auxiliarem as vitaminas e enzimas na realização de processos
metabólicos ( síntese - formação- de glicogênio a partir da glicose, das gorduras a
partir dos ácidos graxos e do glicerol e das proteínas a partir dos aminoácidos).
Podem ser classificadas de acordo com a quantidade necessária de ingestão na dieta
diária, desta maneira os microminerais (quantidades menores que 100mg/dia) e os
macrominerais (quantidades maiores que 100mg/dia).
Macrominerais e Microminerais
Alguns minerais (sódio, cloreto, potássio, cálcio, fósforo e magnésio) são considerados
macronutrientes porque o organismo necessita de quantidades relativamente grandes
dos mesmos. Eles são denominados macrominerais.
Outros minerais são micronutrientes porque o organismo necessita de pequenas
quantidades dos mesmos. Eles são o ferro, o zinco, o cobre, o manganês, o molibdênio,
o selênio, o iodo e o fluoreto. As deficiências de minerais, excetuandose a de ferro e a
de iodo, são incomuns. O excesso de alguns minerais pode causar intoxicação.
8. Cálcio
Fontes: Leite, laticínios, brócolis, ostras, tofu, feijão, nozes e amendoim.
Função: Ajudam em manter a forma e os ossos saudáveis.
Atua no mecanismo de coagulação do sangue, além de controlar os impulsos
nervosos e as contrações musculares.
Excesso: Dores musculares, fraqueza, sede, desidratação, enjôo, cálculos renais.
Segundo estudos biomoleculares, pode causar o envelhecimento das células.
Benefícios: Forma e mantém os ossos saudáveis. Atua no mecanismo de
coagulação do sangue, além de controlar os impulsos nervosos e as contrações
musculares.
Cobre
Fontes: Frutos do mar, fígado, trigo integral, ervilha, ameixa, verduras frescas.
Função: Facilita a absorção de ferro.
Excesso: Retenção de líquido, distúrbios neurológicos.
Benefícios: Estimula a produção de uma enzima que ataca os radicais livres.
Cloro e Sódio
Fontes: Sal e vegetais.
Função: Mantém a pressão arterial.
O excesso de cloro destrói a vitamina E , e reduz a produção de iodo.
Carência: Câimbras, retardamento na cicatrização de feridas, pressão baixa.
Ferro
Fontes: Fígado, gema de ovo, ostras, nozes, feijão, aveia, carne e aspargo.
Função: Atua na formação da hemoglobina (pigmento do glóbulo vermelho que
transporta o oxigênio dos pulmões para os tecidos).
Excesso: Pode aumentar incidência de problemas cardíacos e diabetes.
Segundo estudos biomeleculares, o excesso de ferro gera o aumento de
radicais livres, em especial o mais deletério (hidroxila).
Carência: É rara, pois está presente em abundância na alimentação.
Em casos extremos, pode causar anemia.
Benefícios: Atua na formação da hemoglobina (pigmento do glóbulo vermelho
que transporta o oxigênio dos pulmões para os tecidos).
Fósforo
Fontes: Carnes, miúdos, aves, peixes, ovo, queijo, leguminosas, cereais integrais,
batata, cenoura, ervilha, espinafre.
9. Função: Atua na formação de ossos e dentes, indispensável para o sistema
nervoso e muscular.
Carência: Maior probabilidade de ocorrência de fraturas, músculos atrofiados e
alterações nervosas.
Benefícios: Junto com o cálcio e a vitamina D, combate o raquitismo.
Iodo
Fontes: Peixes e frutos do mar, agrião, alface, alcachofra, alho, cebola, cenoura,
ervilha, espinafre.
Função: Regula o funcionamento da glândula tireóide, ativa o funcionamento
cerebral.
Carência: Bócio, cansaço, aumento de peso, perturbação no desenvolvimento
mental e sexual.
Manganês
Fontes: Nozes, verduras, cereais integrais, gema de ovo.
Função: Combate a fadiga, melhora a memória e os reflexos musculares.
Benefícios: Participa da formação da estrutura óssea e estimula a procura de
uma enzima que ataca os radicais livres.
Magnésio
Fontes: Amêndoas, nozes, frutas, leite, cereais em grãos e vegetais.
Função: Converte o açúcar em energia.
É necessário para um bom funcionamento dos nervos e músculos.
Benefícios: Antialérgico, antidepressivo.
Dificulta a deposição de placas de gordura nas artérias.
Também protege o organismo do excesso de cálcio, que causa a calcificação
dos ossos.
De preferência, deve ser associada aos aminoácidos, que facilitam sua
penetração nas células.
Potássio
Fontes: Azeitona verde, ameixa seca, ervilha, fígado, lentilha, banana, laranja,
tomate, arroz integral.
Função: Atua associado ao sódio regularizando as batidas do coração e o
sistema muscular.
Carência: Diminuição da atividade muscular, cãibras.
10. Selênio
Fontes: Gérmen de trigo, atum, cebola, tomate, brócolis.
Função: Facilita a absorção da vitamina E.
Ajuda a manter a elasticidade dos tecidos.
Carência: Fadiga e, segundo a medicina biomolecular pode ocorrer aumento de
tumores e doenças cardíacas.
Deficiência de Cobre
O cobre é um componente de várias enzimas que são necessárias para a produção de
energia, para a antioxidação, para a síntese do hormônio adrenalina e para a formação
do tecido conjuntivo. Nos indivíduos saudáveis, a deficiência de cobre é rara. Ela ocorre
mais comumente em crianças prematuras ou que estão se recuperando de uma
desnutrição grave. Os indivíduos submetidos à nutrição parenteral prolongada também
correm o risco de desenvolver uma deficiência de cobre. A síndrome de Menkes é um
distúrbio hereditário que causa deficiência de cobre.
Os sintomas incluem o cabelo crespo, o retardo mental, a concentração baixa de cobre
no sangue e a incapacidade de sintetizar as enzimas que necessitam de cobre. A
deficiência de cobre produz fadiga e concentração baixa deste elemento no sangue.
São comuns a anemia (reduções do número de eritrócitos), a leucopenia (redução do
número de leucócitos) e a neutropenia (redução do número de neutrófilos, um tipo de
leucócito), assim como a osteoporose (redução de cálcio nos ossos). Também ocorrem
pequenas hemorragias puntiformes na pele e aneurismas arteriais. A deficiência de
cobre é tratada com suplementos deste elemento durante várias semanas. No entanto,
os indivíduos com a síndrome de Menkes não respondem bem a esses suplementos.
Excesso de Cobre
O cobre que não está ligado a uma proteína é tóxico. O consumo de quantidades
relativamente pequenas de cobre livre pode provocar náusea e vômito. Os alimentos
ácidos ou as bebidas que se encontram em contato prolongado com recipientes,
tubulações ou válvulas de cobre podem estar contaminados com pequenas
quantidades deste metal. Quando quantidades de sais de cobre, os quais não estão
ligados a uma proteína, são ingeridos de forma inadvertida ou quando compressas
saturadas com uma solução de um sal de cobre são utilizadas para tratar grandes áreas
de pele queimada, pode ocorrer a absorção de uma quantidade de cobre suficiente
para lesar os rins, inibir a produção de urina e causar anemia em decorrência da
hemólise (ruptura dos eritrócitos).
11. A doença de Wilson é um distúrbio hereditário no qual ocorre um acúmulo de cobre
nos tecidos, acarretando uma lesão extensa. A doença de Wilson afeta 1 em cada
30.000 indivíduos. Nesse distúrbio, o fígado não secreta o cobre para o interior do
sangue e nem o excreta para o interior da bile. Consequentemente, a concentração de
cobre no sangue é baixa, mas ocorre um acúmulo do mesmo no cérebro, nos olhos e
no fígado, causando a cirrose. Na córnea, o acúmulo de cobre produz um halo dourado
ou verde-dourado. Normalmente, os sintomas iniciais são decorrentes da lesão cerebral
e incluem os tremores, as cefaleias, a incapacidade para falar, a falta de coordenação e
inclusive a psicose. A intoxicação pelo cobre é tratada com a penicilamina, a qual se
liga ao metal e promove a sua excreção, sendo um exemplo da terapia de quelação.
Para preservar a vida, o tratamento deve ser mantido indefinidamente.
Deficiência de Ferro
O ferro é um componente de muitas enzimas que participam de reações químicas
importantes através do organismo. Ele também é um componente da hemoglobina,
que permite aos eritrócitos
Transportar o oxigênio e distribuí-lo aos tecidos do corpo. Os alimentos contêm dois
tipos de ferro, o ferro ligado ao heme (encontrado principalmente nos produtos
animais) e o ferro não ligado ao heme, (o qual representa mais de 85% do ferro da
dieta média). O ferro ligado ao heme é absorvido muito mais facilmente que o ferro
não ligado ao heme. No entanto, a absorção do ferro não ligado ao heme aumenta
quando ele é consumido com proteína animal e vitamina C. A deficiência de ferro é a
deficiência nutricional mais comum no mundo inteiro, produzindo anemia nos homens,
nas mulheres e nas crianças. A hemorragia acarreta a perda de ferro do organismo,
levando à uma deficiência que deve ser tratada com a suplementação do mesmo. A
deficiência de ferro também pode ser decorrente de uma dieta inadequada. Essa
deficiência pode ocorrer durante a gravidez, pois a mãe deve prover uma grande
quantidade de ferro ao feto em desenvolvimento. Como as adolescentes encontram-se
em fase de crescimento e começam a menstruar, elas apresentam o risco de
desenvolver anemia ferropriva (por deficiência de ferro) quando seguem dietas que
excluem a carne vermelha. A anemia ocorre quando há uma exaustão das reservas de
ferro do organismo. Os sintomas incluem a palidez, as unhas em forma de colher (uma
deformidade na qual as unhas tornam-se finas e côncavas), a fraqueza com
comprometimento do desempenho muscular e alterações do comportamento
cognitivo. O diagnóstico da deficiência de ferro é estabelecido baseando-se nos
sintomas e nos resultados dos exames de sangue que revelam a presença de uma
anemia e concentração baixa de ferro e de ferritina, uma proteína que armazena o
ferro. A deficiência de ferro é tratada com doses elevadas desse mineral, uma vez ao
12. dia, durante várias semanas. O tratamento deve prosseguir até a normalização dos
eritrócitos e das reservas de ferro.
Excesso de Ferro
O excesso de ferro é tóxico e provoca vômito, diarréia e lesão intestinal. O ferro pode
acumular- se no corpo quando um indivíduo é tratado com quantidades excessivas ou
por um tempo demasiadamente longo, quando ele recebe várias transfusões de
sangue ou no alcoolismo crônico. A hemocromatose (doença causada pelo excesso de
ferro) é um distúrbio hereditário potencialmente fatal, mas facilmente tratado, no qual
uma quantidade excessiva de ferro é absorvida, afeta mais de um milhão de
americanos. Normalmente, os sintomas manifestam-se quando o indivíduo atinge a
meia-idade. A sua evolução é insidiosa. A pele apresenta uma coloração bronzeada. O
indivíduo apresenta cirrose, câncer de fígado, diabetes e insuficiência cardíaca e morre
prematuramente. Os sintomas podem incluir a artrite, a impotência, a infertilidade,
hipotireoidismo e a fadiga crônica. Os exames de sangue podem revelar se o indivíduo
apresenta excesso de ferro. Todos os familiares de um indivíduo afetado devem ser
submetidos a uma investigação. O tratamento de escolha é a sangria terapêutica. O
diagnóstico e o tratamento precoces permitem uma vida longa e saudável.
Deficiência de Fluoreto
O fluoreto, uma forma do flúor, é um nutriente essencial que fortalece os ossos e os
dentes. Os peixes marinhos e o chá são ricos em fluoreto, mas a água potável é a fonte
principal. Em várias partes do mundo, o seu conteúdo varia de demasiadamente
escasso a excessivamente alto. A deficiência de fluoreto pode causar cáries dentárias, as
quais podem ser prevenidas com o consumo suficiente de fluoreto nos alimentos e na
água. A adição de fluoreto (fluoretação) à água potável com um baixo conteúdo de
flúor reduz significativamente o risco de cáries dentárias.
Excesso de Fluoreto
Os habitantes de regiões onde a água potável é muito rica em flúor podem absorver
quantidades excessivamente altas deste elemento, uma condição denominada fluorose.
O fluoreto acumulasse nos dentes (sobretudo nos permanentes) e nos ossos. Manchas
irregulares de cor branco-giz formam- se na superfície do esmalte dentário, podendo
tornar-se amarelas ou castanhas e fazendo com que o esmalte pareça moteado.
13. Deficiência de Iodo
O iodo é necessário para a síntese dos hormônios tireoidianos. Aproximadamente 80%
do iodo do organismo encontram-se na tireóide, a maior parte nos hormônios
tireoidianos. Os frutos do mar constituem uma rica fonte de iodo. A quantidade de
iodeto, uma forma do iodo, na água potável depende geralmente do conteúdo de
iodeto no solo local. Aproximadamente10% da população mundial correm o risco de
apresentar deficiência de iodo pelo fato de viverem em altituedes elevadas onde a
água potável é pobre em iodo. O iodeto é adicionado aos sais de cozinha comerciais
(sal iodado). Na deficiência de iodo, a tireóide tenta capturar mais iodeto para a síntese
dos hormônios tireoidianos e aumenta de tamanho. A concentração de iodeto no
sangue e na urina torna-se muito baixa. Uma mulher grávida com deficiência de iodo
pode ter uma criança com um cérebro mal desenvolvido devido à deficiência de iodo,
uma condição denominada cretinismo. O tratamento consiste na administração de iodo
em doses de aproximadamente 10 vezes a QDR por várias semanas.
Excesso de Iodo
A intoxicação pelo iodo é causada pelo consumo diário de quantidades muito grandes
de iodo (400 vezes a QDR), algumas vezes como conseqüência do fato de viver
próximo ao mar. O excesso de iodo pode produzir o bócio e, algumas vezes, o
hipertireoidismo.
Deficiência de Manganês
O manganês é um componente de várias enzimas e é essencial para a estrutura óssea
normal. São fontes abundantes de manganês os cereais não refinados e vegetais
folhosos verdes. Quando, durante algumas semanas, o indivíduo mantém uma dieta
deficiente em manganês, o corpo parece conservar este mineral de forma eficaz. O
único sintoma é uma erupção cutânea temporária. A hidralazina, um medicamento
anti-hipertensivo, pode causar deficiência de manganês e efeitos colaterais
relacionados como a neuralgia (dor que se irradia ao longo do trajeto do nervo), a dor
articular, a erupção cutânea, o aumento dos linfonodos e o aumento do fígado. O
tratamento consiste na administração de sais de manganês.
Excesso de Manganês
A intoxicação pelo manganês é comum apenas entre os indivíduos que trabalham em
minas e com o refinamento deste mineral. A exposição prolongada produz lesões
nervosas, com sintomas que se assemelham ao parkinsonismo (tremores e dificuldade
nos movimentos).
14. Deficiência de Molibdênio
O molibdênio é necessário para a oxidação de enxofre, um componente das proteínas.
Ele é encontrado no leite, em favas e feijões, pães e cereais. Nos indivíduos sãos, não
foi observada uma deficiência de molibdênio causada pelo consumo insuficiente. No
entanto, esta deficiência ocorre sob condições especiais como, por exemplo, quando
um indivíduo desnutrido com doença de Crohn é submetido à nutrição parenteral total
(todos os nutrientes são administrados por via intravenosa) sem suplementos de
molibdênio durante um período prolongado. Os sintomas incluem o aumento da
frequência cardíaca, a dificuldade respiratória, a náusea, o vômito, a desorientação e,
finalmente, o coma. O tratamento com molibdênio pode acarretar uma recuperação
completa.
Excesso de Molibdênio
Os indivíduos que consomem grandes quantidades de molibdênio podem apresentar
sintomas semelhantes aos da gota: incluindo uma concentração alta de ácido úrico no
sangue e dores articulares. Os mineiros expostos à poeira de molibdênio podem
apresentar sintomas inespecíficos.
Deficiência de Selênio
O selênio é necessário para a síntese de uma das enzimas antioxidantes. Os sintomas
da deficiência de selênio, uma condição rara, podem ser em grande parte explicados
pela falta de antioxidantes no fígado, no coração e nos músculos, acarretando morte
tissular e insuficiência orgânica. Os lactentes prematuros e os adultos submetidos à
nutrição parenteral total sem suplementos de selênio apresentam risco de lesões
cardíacas e musculares causadas pela deficiência deste mineral. O tratamento com
selênio pode acarretar uma recuperação total. A doença de Keshan, um distúrbio
causado por um vírus e que lesa o miocárdio (músculo cardíaco), pode ser prevenida
com a administração de suplementos de selênio. A doença de Keshan afeta
aproximadamente 1% dos indivíduos que habitam uma região da China na qual o
conteúdo de selênio do solo e das plantas que nele crescem é baixo.
Excesso de Selênio
O excesso de selênio pode produzir efeitos deletérios, os quais podem ser decorrentes
do uso de suplementos sem prescrição médica em doses de 5 a 50 miligramas por dia.
Os sintomas são a náusea, o vômito, a queda de cabelo e unhas, uma erupção cutânea
e lesões nervosas.
15. Deficiência de Zinco
O zinco encontra-se amplamente distribuído no corpo, pois é um componente de mais
de cem enzimas, inclusive das responsáveis pela síntese do RNA e do DNA. Os tecidos
que possuem as maiores concentrações de zinco são os ossos, o fígado, a próstata e os
testículos. A concentração de zinco no sangue depende da quantidade de zinco
presente na dieta. A carne vermelha, o fígado, os ovos e os frutos do mar são fontes
ricas de zinco, mas os cereais não são. Os cereais integrais contêm substâncias (p.ex.,
fibras e fosfatos) que inibem a absorção do zinco. A ingestão de argila, o que alguns
indivíduos fazem habitualmente, inibe a absorção do zinco e causa a sua deficiência.
A acrodermatite enteropática, um distúrbio hereditário no qual o zinco não pode ser
absorvido, também causa deficiência desse mineral. Os sintomas incluem a inapetência,
a queda de cabelo, a dermatite, a cegueira noturna e a alteração da gustação. A
atividade dos órgãos reprodutivos também pode ser comprometida, acarretando um
retardo do desenvolvimento sexual e, nos homens, uma redução da produção de
espermatozoides. Pode ocorrer retardo do crescimento. O sistema imune do corpo e a
capacidade de cicatrização de feridas podem ser comprometidos. Nas crianças, os
primeiros sinais dessa deficiência são o crescimento lento, a perda de apetite, a
alteração da gustação e a concentração baixa de zinco no cabelo. Para auxiliar no
diagnóstico, é realizada a determinação da concentração de zinco no sangue. O
tratamento consiste na administração de suplementos de zinco.
Excesso de Zinco
As grandes quantidades de zinco, geralmente adquiridas através do consumo de
alimentos ácidos ou de bebidas acondicionadas em latas com revestimento de zinco
(galvanizadas), podem produzir um sabor metálico, vômitos e problemas gástricos. A
ingestão de 1 grama ou mais pode ser fatal.
16. Tabela de Minerais
Macrominerais
Sódio
Sal, carne
vermelha, carne
de porco,
sardinhas,
queijos,
azeitonas
verdes, pão de
milho, batatas
fritas, chucrute
Equilíbrio
ácidobásico,
função dos
nervos e
músculos
Deficiência:
Concentração baixa
de sódio no sangue,
confusão mental,
coma Excesso:
Concentração alta
de sódio no sangue,
confusão mental,
coma
1 grama
Cloreto
Igual ao sódio Equilíbrio
eletrolítico
Deficiência:
Distúrbio do
equilíbrio ácido-
básico
1,5 gramas
Potássio
Leite integral e
desnatado,
bananas,
ameixas secas,
passas
Função dos
nervos e
músculos,
equilíbrios
ácidobásico e
hídrico
Deficiência:
Concentração baixa
de potássio no
sangue, paralisia,
distúrbios cardíacos
Excesso:
Concentração alta
de potássio no
sangue, paralisia,
distúrbios cardíacos
2 gramas
Cálcio
Leite e produtos
laticínios, carne
vermelha, peixe,
ovos, produtos
de cereais, favas
e vagens, frutas,
vegetais
Formação de
ossos e dentes,
coagulação
sangüínea,
função dos
nervos e
músculos,
ritmo cardíaco
normal
Deficiência:
Concentração baixa
de cálcio no sangue
e espasmos
musculares Excesso:
Concentração alta
de cálcio no sangue,
perda do tônus
intestinal,
insuficiência renal,
comportamento
1 grama
17. anormal (psicose)
Fósforo
Leite, queijo,
carne vermelha,
aves, peixes,
cereais,
castanhas e
nozes, legumes
Formação de
ossos e dentes,
equilíbrio
ácidobásico,
componente
dos ácidos
nucléicos,
produção de
energia
Deficiência:
Irritabilidade,
alterações das
células sanguíneas,
alterações
intestinais e renais
Excesso: Nos
indivíduos com
insuficiência renal,
concentração alta
de potássio no
sangue
0,9 grama
Magnésio
Vegetais
folhosos verdes,
castanhas e
nozes, grãos de
cereais, frutos
do mar
Formação de
ossos e dentes,
função dos
nervos e
músculos,
ativação das
enzimas
Deficiência:
Concentração baixa
de magnésio no
sangue, disfunção
dos nervos Excesso:
Concentração alta
de magnésio no
sangue, hipotensão
arterial, insuficiência
respiratória,
arritmias cardíacas
(alterações do ritmo
cardíaco)
0,3 grama
Microminerais
Ferro
Farinha de soja,
carne bovina,
rins, fígado,
favas e vagens,
mariscos,
pêssegos. No
entanto, menos
de 20% do ferro
da dieta são
absorvidos pelo
organismo
Formação de
enzimas, as
quais
modificam
muitas reações
químicas no
corpo, e dos
principais
componentes
dos eritrócitos
e das células
Deficiência: Anemia,
dificuldade de
deglutição, unhas
em forma de colher,
alterações
intestinais,
diminuição do
rendimento no
trabalho,
comprometimento
da capacidade de
12 miligramas
18. musculares1 aprendizado
Excesso: Depósitos
de ferro, lesão
hepática (cirrose),
diabetes mellitus,
pigmentação da
pele
Zinco
Vísceras
animais, frutos
do mar. Uma
grande parte do
zinco da dieta
não é absorvida
Componentes
de enzimas e
da insulina,
pele saudável,
cicatrização de
feridas,
crescimento
Deficiência: Retardo
do crescimento,
retardo da
maturação sexual,
comprometimento
da gustação
15 miligramas
Cobre
Vísceras
animais, ostras,
castanhas e
nozes, legumes
secos, cereais
integrais
Componente
de enzimas,
formação de
eritrócitos,
formação de
ossos
Deficiência: Anemia
nas crianças
desnutridas Excesso:
Depósitos de cobre
no cérebro, lesão
hepática
2 miligramas
Manganês
Cereais
integrais, frutas
secas
Componente
de enzimas
Deficiência: Perda
de peso, irritação
cutânea, náusea e
vômito, alterações
da cor do cabelo,
crescimento lento
do cabelo Excesso:
Lesão nervosa
3,5 miligramas
Molibdênio
Produtos
derivados do
leite, cereais
Ativação de
enzimas
Deficiência: Acidose,
aumento da
freqüência cardíaca,
respiração rápida,
pontos cegos,
cegueira noturna,
irritabilidade
150
microgramas
Selênio
Carnes
vermelhas e
outros produtos
Necessário
para a síntese
de uma enzima
Deficiência: Dor e
fraqueza muscular
Excesso: Queda do
60
microgramas
19. animais. A sua
concentração
no solo
influencia no
conteúdo das
plantas
comestíveis
antioxidante cabelo e das unhas,
inflamação cutânea,
possíveis alterações
nervosas
Iodo
Frutos do mar,
sal iodado,
produtos
laticínios,
consumo de
água em
quantidades
variáveis (de
acordo com a
região)
Formação dos
hormônios da
tireóide, os
quais regulam
os mecanismos
de controle da
energia
Deficiência:
Aumento da tireóide
(bócio), cretinismo,
surdo-mudez,
alteração do
crescimento fetal e
do desenvolvimento
cerebral Excesso:
Ocasionalmente,
produz um aumento
da concentração do
hormônio da
tireóide no sangue
150
microgramas
Fluoreto
Chá, café, água
fluoretada
Formação de
ossos e dentes
Deficiência:
Aumento do risco
de cáries dentárias,
possível afilamento
ósseo Excesso:
Fluorose (acúmulo
excessivo de
fluoreto), manchas e
pequenas
depressões nos
dentes
permanentes,
excrescências ósseas
na coluna vertebral
2,5 miligramas
fonte:Manual Merck