SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
Colégio Polivalente Edivaldo Boaventura
Disciplina: Intervenção Social
Docente: Jociene
Série: 2º Enfermagem A
Discentes: Caroline Santana, Caroline Santos,
Fausto Barros, Iris Layline, João Pedro, Roberta de Jesus
Alzheimer
• O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que
provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as
capacidades de trabalho e relação social e interferindo no
comportamento e na personalidade.
• De início, o paciente começa a perder sua memória
mais recente. Com a evolução do quadro, o
alzheimer causa grande impacto no cotidiano da
pessoa e afeta a capacidade de aprendizado,
atenção, orientação, compreensão e linguagem.
Alzheimer
• A doença não reduz o estado de consciência. O
paciente responde tanto aos estímulos internos quanto
aos externos. Pode responder mal ou errado, mas está de
"olho aberto", acompanhando as pessoas e tudo o que
acontece em sua volta.
• Muitas vezes, os sintomas mais comuns, como a
perda da memória e distúrbios de
comportamento, são associados ao
envelhecimento.
• Mesmo com uma aparência saudável, os
portadores do Mal de Alzheimer precisam de
assistência ao longo das 24 horas do dia.
Alzheimer
Sinais e Sintomas
• Estágio I (forma inicial) – alterações na memória,
personalidade e habilidades espaciais e visuais;
• Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar,
realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação
e insônia;
• Estágio III ( forma grave) – resistência à execução
de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal,
dificuldade para comer, deficiência motora
progressiva;
• Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo,
dor à deglutição, infecções intercorrentes.
Diagnóstico
• Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio portador tende
a escondê-los por vergonha. A família precisa estar
atenta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar
o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que
ela não tenha um geriatra ou um neurologista.
• É preciso diferenciar o esquecimento normal de
manifestações mais graves e frequentes, que são
sintomas da doença. Não é porque a pessoa está
mais velha que não vai mais se lembrar do que é
importante.
Tratamento
• Tratamentos dos distúrbios de comportamento: Para
controlar a confusão, a agressividade e a depressão,
muito comuns nos idosos com demência. Algumas vezes,
só com remédio do tipo calmante e neurolépticos.
• Tratamento especifico: Dirigido para tentar
melhorar o déficit de memória, corrigindo o
desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a
rivastigmina, donepezil, galantamina entre outras,
podem funcionar melhor no início da doença, até a
fase intermediária.
• Porém, seu efeito pode ser temporário, pois
a doença de Alzheimer continua,
infelizmente, progredindo. Estas drogas
possuem efeitos colaterais (principalmente
gástrico), que podem inviabilizar o seu uso.
Dicas de Prevenção
• Os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma
boa vida social permite, pelo menos, retardar a
manifestação da doença. Entre as atividades
recomendadas para estimular a memória, estão: leitura
constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e
participação em atividades de grupo.
Recomendações para o Convívio
• Fazer o portador de Alzheimer usar uma pulseira, colar ou outro
adereço qualquer com dados de identificação e as palavras “Memória
Prejudicada;
• Estabelecer uma rotina diária e ajudar o doente a cumpri-la.
• Espalhar lembretes pela casa (apague a luz, feche a torneira, desligue a
TV, etc.) pode ajudá-lo bastante;
• Encorajar a pessoa a vestir-se, comer, ir ao banheiro, tomar banho por
sua própria conta.
• Limitar suas opções de escolha. Em vez de oferecer vários
sabores de sorvete, ofereça apenas dois tipos;
• Certificar-se de que o doente está recebendo uma dieta
balanceada e praticando atividades físicas de acordo com suas
possibilidades;
• Eliminar o álcool e o cigarro, pois agravam o desgaste
mental;
• Estimular o convívio familiar e social do doente;
• Reorganizar a casa afastando objetos e situações que
possam representar perigo;
Parkinson
• A Doença de Parkinson, Mal de Parkinson ou Paralisia
Agitante, é caracterizada por uma doença progressiva
do movimento devido à disfunção
dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da
base, que controlam e ajustam a transmissão dos
comandos conscientes vindos do córtex cerebral para
os músculos do corpo humano.
• A Doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma
doença primária de causa obscura. Há degeneração e
morte celular dos neurônios produtores de dopamina.
• É portanto uma doença degenerativa do
sistema nervoso central, com início
geralmente após os 50 anos de idade.
Parkinson
• As células nervosas usam uma
substância química do cérebro
chamada dopamina para ajudar a
controlar os movimentos musculares.
O Parkinson ocorre quando as células
nervosas do cérebro que produzem
dopamina são destruídas lenta e
progressivamente. Sem a dopamina,
as células nervosas dessa parte do
cérebro não podem enviar mensagens
corretamente. Isso leva à perda da
função muscular.
• A causa exata do desgaste destas
células do cérebro é desconhecida,
mas os médicos acreditam que uma
mistura de fatores possa estar
Características
• Doença de Parkinson é caracterizada clinicamente pela
combinação de três sinais clássicos: tremor de repouso,
bradicinesia e rigidez.
• Além disso, o paciente pode apresentar também:
acinesia, micrografia, expressões como máscara,
instabilidade postural, alterações na marcha
e postura encurvada para a frente. O sintoma mais
importante a ser observado é a bradicinesia.
Sinais e Sintomas
Diagnóstico
• Não existem exames disponíveis para diagnosticar
Parkinson. Um neurologista irá diagnosticar a doença
com base no histórico médico do paciente e na revisão de
seus sinais e sintomas, além de um exame neurológico e
físico.
• O médico pode, ainda, solicitar alguns exames para
descartar outras condições que possam estar causando
os sintomas.
• Às vezes é preciso tempo para diagnosticar a
doença de Parkinson. Os médicos podem
recomendar consultas de acompanhamento
regulares com neurologistas especialistas em
distúrbios do movimento para avaliar a condição do
paciente e os sintomas ao longo do tempo para
poderem diagnosticar ou não a doença de
Complicações
• Dificuldades de raciocínio e memória,
• Alterações emocionais,
• Dificuldades para deglutir,
• Problemas de bexiga,
• Distúrbios do sono,
• Problemas de olfato,
• Prisão de ventre,
• Alteração da pressão arterial,
• Fadiga excessiva,
• Dor,
• Disfunsão sexual.
Tratamento
• Medicamentoso: Medicamentos podem ajudem a tratar problemas com o
andar, movimentos e tremor, aumentando a quantidade de dopamina no O
médico pode prescrever Carbidopa-levodopa, anticolinérgicos, amantadinas,
entre outros.
• Psicológico: Como antidepressivos pioram a funcionalidade do paciente
uma opção é a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) porém ela é
cara e de difícil acesso. Uma opção semelhante e mais acessível é
a eletroconvulsoterapia.
• Fisioterapêutico: O tratamento fisioterapêutico atua em todas as
fases do Parkinson, para melhorar as forças musculares,
coordenação motora e equilíbrio. Nestes casos a fisioterapia atua na
manutenção da higiene brônquica, estímulo a tosse, exercícios
respiratórios reexpansivos. O treinamento de resistência muscular
localizada e equilíbrio aumentaram a força muscular, a postura e a
orientação espacial de pacientes com DP.
• Cirúrgico: Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma
opção para pacientes com Parkinson severo que já não
responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não
curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:
Recomendações para o Convívio
• Certas mudanças de estilo de vida também podem ajudar a
fazer a vida com a doença de Parkinson mais fácil, a
exemplo de:
• Boa nutrição e saúde geral
• Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo
com os níveis flutuantes de energia
• Períodos regulares de descanso e evitar o estresse
• Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional
• Corrimãos colocados em áreas comumente usadas
na casa
• Utensílios especiais para comer
Referencial Bibliográfico
• http://drauziovarella.com.br/envelheciment
o/alzheimer-2/ acessado em 12 de
dezembro de 2014.
• http://www.minhavida.com.br/saude/temas
/alzheimer acessado em 12 de dezembro
de 2014

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDNAses
 
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTODEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTORubens Junior
 
Doença de parkison
Doença de parkisonDoença de parkison
Doença de parkisonhihdidushd
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesadrianomedico
 
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamento
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamentoDoença de Alzheimer: diagnóstico e tratamento
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamentoadonems
 
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de ArtigoDistrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de ArtigoFisioterapeuta
 
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinsonSaude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinsonFausto Barros
 
Instruções de Trabalho - Gestor de Vendas
Instruções de Trabalho - Gestor de VendasInstruções de Trabalho - Gestor de Vendas
Instruções de Trabalho - Gestor de VendasTalita Aquino
 
Distrofia muscular de duchenne
Distrofia muscular de duchenneDistrofia muscular de duchenne
Distrofia muscular de duchenneFisioterapeuta
 
Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019
Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019
Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019Angelo Bos
 
Esclerose múltipla slides
Esclerose múltipla slidesEsclerose múltipla slides
Esclerose múltipla slideskmillaalves
 
Antiepilépticos
AntiepilépticosAntiepilépticos
AntiepilépticosSafia Naser
 
Doenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativasDoenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativasCamila Ferreira
 

Mais procurados (20)

Parkinson
ParkinsonParkinson
Parkinson
 
Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTODEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
 
Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 
Doença de parkison
Doença de parkisonDoença de parkison
Doença de parkison
 
Doença alzheimer
Doença alzheimerDoença alzheimer
Doença alzheimer
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetes
 
Canabidiol e autismo
Canabidiol e autismoCanabidiol e autismo
Canabidiol e autismo
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamento
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamentoDoença de Alzheimer: diagnóstico e tratamento
Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamento
 
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de ArtigoDistrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
Distrofia Muscular de Duchenne – Revisão de Artigo
 
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinsonSaude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinson
 
Instruções de Trabalho - Gestor de Vendas
Instruções de Trabalho - Gestor de VendasInstruções de Trabalho - Gestor de Vendas
Instruções de Trabalho - Gestor de Vendas
 
Distrofia muscular de duchenne
Distrofia muscular de duchenneDistrofia muscular de duchenne
Distrofia muscular de duchenne
 
Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019
Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019
Uso inapropriado de medicamentos em idosos 2019
 
Avc Reab
Avc ReabAvc Reab
Avc Reab
 
Esclerose múltipla slides
Esclerose múltipla slidesEsclerose múltipla slides
Esclerose múltipla slides
 
Antiepilépticos
AntiepilépticosAntiepilépticos
Antiepilépticos
 
Dependencia quimica
Dependencia quimicaDependencia quimica
Dependencia quimica
 
Doenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativasDoenças neurodegenerativas
Doenças neurodegenerativas
 

Semelhante a Alzheimer e Parkinson

Semelhante a Alzheimer e Parkinson (20)

Trabalho de alzheimer
Trabalho de alzheimerTrabalho de alzheimer
Trabalho de alzheimer
 
Seminário alzheimer.
Seminário alzheimer.Seminário alzheimer.
Seminário alzheimer.
 
Aula 1 alzheimer
Aula 1   alzheimerAula 1   alzheimer
Aula 1 alzheimer
 
Doença de alzheimer
Doença de alzheimerDoença de alzheimer
Doença de alzheimer
 
Doenças Neurológicas
Doenças NeurológicasDoenças Neurológicas
Doenças Neurológicas
 
Parkinson
ParkinsonParkinson
Parkinson
 
Demência: Alzheimer & Parkinson
Demência: Alzheimer & ParkinsonDemência: Alzheimer & Parkinson
Demência: Alzheimer & Parkinson
 
SEMINÁRIO PATOLOGIAS DOENÇA DE ALZHEIMER -20.05.pptx
SEMINÁRIO PATOLOGIAS DOENÇA DE ALZHEIMER -20.05.pptxSEMINÁRIO PATOLOGIAS DOENÇA DE ALZHEIMER -20.05.pptx
SEMINÁRIO PATOLOGIAS DOENÇA DE ALZHEIMER -20.05.pptx
 
Parkinson seminário
Parkinson seminárioParkinson seminário
Parkinson seminário
 
Doença de parkinson
Doença de parkinsonDoença de parkinson
Doença de parkinson
 
1193433844 alzheimer
1193433844 alzheimer1193433844 alzheimer
1193433844 alzheimer
 
Alzheimer
Alzheimer Alzheimer
Alzheimer
 
Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 
Alzheimer ppt
Alzheimer pptAlzheimer ppt
Alzheimer ppt
 
Apresentação alzheimer
Apresentação alzheimerApresentação alzheimer
Apresentação alzheimer
 
Apresentação Alzheimer
Apresentação AlzheimerApresentação Alzheimer
Apresentação Alzheimer
 
Alterações do funcionamento do sistema nervoso
Alterações do funcionamento do sistema nervosoAlterações do funcionamento do sistema nervoso
Alterações do funcionamento do sistema nervoso
 
Alzheimer
AlzheimerAlzheimer
Alzheimer
 
Doença de de parkinson
Doença de de parkinsonDoença de de parkinson
Doença de de parkinson
 
Doenças do Sistema Nervoso
Doenças do Sistema NervosoDoenças do Sistema Nervoso
Doenças do Sistema Nervoso
 

Alzheimer e Parkinson

  • 1. Colégio Polivalente Edivaldo Boaventura Disciplina: Intervenção Social Docente: Jociene Série: 2º Enfermagem A Discentes: Caroline Santana, Caroline Santos, Fausto Barros, Iris Layline, João Pedro, Roberta de Jesus
  • 2.
  • 3. Alzheimer • O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. • De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Com a evolução do quadro, o alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem.
  • 4. Alzheimer • A doença não reduz o estado de consciência. O paciente responde tanto aos estímulos internos quanto aos externos. Pode responder mal ou errado, mas está de "olho aberto", acompanhando as pessoas e tudo o que acontece em sua volta. • Muitas vezes, os sintomas mais comuns, como a perda da memória e distúrbios de comportamento, são associados ao envelhecimento. • Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam de assistência ao longo das 24 horas do dia.
  • 6. Sinais e Sintomas • Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais; • Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação e insônia; • Estágio III ( forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva; • Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, infecções intercorrentes.
  • 7. Diagnóstico • Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio portador tende a escondê-los por vergonha. A família precisa estar atenta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que ela não tenha um geriatra ou um neurologista. • É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante.
  • 8. Tratamento • Tratamentos dos distúrbios de comportamento: Para controlar a confusão, a agressividade e a depressão, muito comuns nos idosos com demência. Algumas vezes, só com remédio do tipo calmante e neurolépticos. • Tratamento especifico: Dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a rivastigmina, donepezil, galantamina entre outras, podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária. • Porém, seu efeito pode ser temporário, pois a doença de Alzheimer continua, infelizmente, progredindo. Estas drogas possuem efeitos colaterais (principalmente gástrico), que podem inviabilizar o seu uso.
  • 9. Dicas de Prevenção • Os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social permite, pelo menos, retardar a manifestação da doença. Entre as atividades recomendadas para estimular a memória, estão: leitura constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e participação em atividades de grupo.
  • 10. Recomendações para o Convívio • Fazer o portador de Alzheimer usar uma pulseira, colar ou outro adereço qualquer com dados de identificação e as palavras “Memória Prejudicada; • Estabelecer uma rotina diária e ajudar o doente a cumpri-la. • Espalhar lembretes pela casa (apague a luz, feche a torneira, desligue a TV, etc.) pode ajudá-lo bastante; • Encorajar a pessoa a vestir-se, comer, ir ao banheiro, tomar banho por sua própria conta. • Limitar suas opções de escolha. Em vez de oferecer vários sabores de sorvete, ofereça apenas dois tipos; • Certificar-se de que o doente está recebendo uma dieta balanceada e praticando atividades físicas de acordo com suas possibilidades; • Eliminar o álcool e o cigarro, pois agravam o desgaste mental; • Estimular o convívio familiar e social do doente; • Reorganizar a casa afastando objetos e situações que possam representar perigo;
  • 11.
  • 12.
  • 13. Parkinson • A Doença de Parkinson, Mal de Parkinson ou Paralisia Agitante, é caracterizada por uma doença progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. • A Doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurônios produtores de dopamina. • É portanto uma doença degenerativa do sistema nervoso central, com início geralmente após os 50 anos de idade.
  • 14. Parkinson • As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. • A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma mistura de fatores possa estar
  • 15. Características • Doença de Parkinson é caracterizada clinicamente pela combinação de três sinais clássicos: tremor de repouso, bradicinesia e rigidez. • Além disso, o paciente pode apresentar também: acinesia, micrografia, expressões como máscara, instabilidade postural, alterações na marcha e postura encurvada para a frente. O sintoma mais importante a ser observado é a bradicinesia.
  • 17. Diagnóstico • Não existem exames disponíveis para diagnosticar Parkinson. Um neurologista irá diagnosticar a doença com base no histórico médico do paciente e na revisão de seus sinais e sintomas, além de um exame neurológico e físico. • O médico pode, ainda, solicitar alguns exames para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas. • Às vezes é preciso tempo para diagnosticar a doença de Parkinson. Os médicos podem recomendar consultas de acompanhamento regulares com neurologistas especialistas em distúrbios do movimento para avaliar a condição do paciente e os sintomas ao longo do tempo para poderem diagnosticar ou não a doença de
  • 18. Complicações • Dificuldades de raciocínio e memória, • Alterações emocionais, • Dificuldades para deglutir, • Problemas de bexiga, • Distúrbios do sono, • Problemas de olfato, • Prisão de ventre, • Alteração da pressão arterial, • Fadiga excessiva, • Dor, • Disfunsão sexual.
  • 19. Tratamento • Medicamentoso: Medicamentos podem ajudem a tratar problemas com o andar, movimentos e tremor, aumentando a quantidade de dopamina no O médico pode prescrever Carbidopa-levodopa, anticolinérgicos, amantadinas, entre outros. • Psicológico: Como antidepressivos pioram a funcionalidade do paciente uma opção é a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) porém ela é cara e de difícil acesso. Uma opção semelhante e mais acessível é a eletroconvulsoterapia. • Fisioterapêutico: O tratamento fisioterapêutico atua em todas as fases do Parkinson, para melhorar as forças musculares, coordenação motora e equilíbrio. Nestes casos a fisioterapia atua na manutenção da higiene brônquica, estímulo a tosse, exercícios respiratórios reexpansivos. O treinamento de resistência muscular localizada e equilíbrio aumentaram a força muscular, a postura e a orientação espacial de pacientes com DP. • Cirúrgico: Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma opção para pacientes com Parkinson severo que já não responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:
  • 20. Recomendações para o Convívio • Certas mudanças de estilo de vida também podem ajudar a fazer a vida com a doença de Parkinson mais fácil, a exemplo de: • Boa nutrição e saúde geral • Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo com os níveis flutuantes de energia • Períodos regulares de descanso e evitar o estresse • Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional • Corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa • Utensílios especiais para comer
  • 21.
  • 22. Referencial Bibliográfico • http://drauziovarella.com.br/envelheciment o/alzheimer-2/ acessado em 12 de dezembro de 2014. • http://www.minhavida.com.br/saude/temas /alzheimer acessado em 12 de dezembro de 2014