1. Colégio Polivalente Edivaldo Boaventura
Disciplina: Intervenção Social
Docente: Jociene
Série: 2º Enfermagem A
Discentes: Caroline Santana, Caroline Santos,
Fausto Barros, Iris Layline, João Pedro, Roberta de Jesus
2.
3. Alzheimer
• O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que
provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as
capacidades de trabalho e relação social e interferindo no
comportamento e na personalidade.
• De início, o paciente começa a perder sua memória
mais recente. Com a evolução do quadro, o
alzheimer causa grande impacto no cotidiano da
pessoa e afeta a capacidade de aprendizado,
atenção, orientação, compreensão e linguagem.
4. Alzheimer
• A doença não reduz o estado de consciência. O
paciente responde tanto aos estímulos internos quanto
aos externos. Pode responder mal ou errado, mas está de
"olho aberto", acompanhando as pessoas e tudo o que
acontece em sua volta.
• Muitas vezes, os sintomas mais comuns, como a
perda da memória e distúrbios de
comportamento, são associados ao
envelhecimento.
• Mesmo com uma aparência saudável, os
portadores do Mal de Alzheimer precisam de
assistência ao longo das 24 horas do dia.
6. Sinais e Sintomas
• Estágio I (forma inicial) – alterações na memória,
personalidade e habilidades espaciais e visuais;
• Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar,
realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação
e insônia;
• Estágio III ( forma grave) – resistência à execução
de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal,
dificuldade para comer, deficiência motora
progressiva;
• Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo,
dor à deglutição, infecções intercorrentes.
7. Diagnóstico
• Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio portador tende
a escondê-los por vergonha. A família precisa estar
atenta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar
o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que
ela não tenha um geriatra ou um neurologista.
• É preciso diferenciar o esquecimento normal de
manifestações mais graves e frequentes, que são
sintomas da doença. Não é porque a pessoa está
mais velha que não vai mais se lembrar do que é
importante.
8. Tratamento
• Tratamentos dos distúrbios de comportamento: Para
controlar a confusão, a agressividade e a depressão,
muito comuns nos idosos com demência. Algumas vezes,
só com remédio do tipo calmante e neurolépticos.
• Tratamento especifico: Dirigido para tentar
melhorar o déficit de memória, corrigindo o
desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a
rivastigmina, donepezil, galantamina entre outras,
podem funcionar melhor no início da doença, até a
fase intermediária.
• Porém, seu efeito pode ser temporário, pois
a doença de Alzheimer continua,
infelizmente, progredindo. Estas drogas
possuem efeitos colaterais (principalmente
gástrico), que podem inviabilizar o seu uso.
9. Dicas de Prevenção
• Os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma
boa vida social permite, pelo menos, retardar a
manifestação da doença. Entre as atividades
recomendadas para estimular a memória, estão: leitura
constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e
participação em atividades de grupo.
10. Recomendações para o Convívio
• Fazer o portador de Alzheimer usar uma pulseira, colar ou outro
adereço qualquer com dados de identificação e as palavras “Memória
Prejudicada;
• Estabelecer uma rotina diária e ajudar o doente a cumpri-la.
• Espalhar lembretes pela casa (apague a luz, feche a torneira, desligue a
TV, etc.) pode ajudá-lo bastante;
• Encorajar a pessoa a vestir-se, comer, ir ao banheiro, tomar banho por
sua própria conta.
• Limitar suas opções de escolha. Em vez de oferecer vários
sabores de sorvete, ofereça apenas dois tipos;
• Certificar-se de que o doente está recebendo uma dieta
balanceada e praticando atividades físicas de acordo com suas
possibilidades;
• Eliminar o álcool e o cigarro, pois agravam o desgaste
mental;
• Estimular o convívio familiar e social do doente;
• Reorganizar a casa afastando objetos e situações que
possam representar perigo;
11.
12.
13. Parkinson
• A Doença de Parkinson, Mal de Parkinson ou Paralisia
Agitante, é caracterizada por uma doença progressiva
do movimento devido à disfunção
dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da
base, que controlam e ajustam a transmissão dos
comandos conscientes vindos do córtex cerebral para
os músculos do corpo humano.
• A Doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma
doença primária de causa obscura. Há degeneração e
morte celular dos neurônios produtores de dopamina.
• É portanto uma doença degenerativa do
sistema nervoso central, com início
geralmente após os 50 anos de idade.
14. Parkinson
• As células nervosas usam uma
substância química do cérebro
chamada dopamina para ajudar a
controlar os movimentos musculares.
O Parkinson ocorre quando as células
nervosas do cérebro que produzem
dopamina são destruídas lenta e
progressivamente. Sem a dopamina,
as células nervosas dessa parte do
cérebro não podem enviar mensagens
corretamente. Isso leva à perda da
função muscular.
• A causa exata do desgaste destas
células do cérebro é desconhecida,
mas os médicos acreditam que uma
mistura de fatores possa estar
15. Características
• Doença de Parkinson é caracterizada clinicamente pela
combinação de três sinais clássicos: tremor de repouso,
bradicinesia e rigidez.
• Além disso, o paciente pode apresentar também:
acinesia, micrografia, expressões como máscara,
instabilidade postural, alterações na marcha
e postura encurvada para a frente. O sintoma mais
importante a ser observado é a bradicinesia.
17. Diagnóstico
• Não existem exames disponíveis para diagnosticar
Parkinson. Um neurologista irá diagnosticar a doença
com base no histórico médico do paciente e na revisão de
seus sinais e sintomas, além de um exame neurológico e
físico.
• O médico pode, ainda, solicitar alguns exames para
descartar outras condições que possam estar causando
os sintomas.
• Às vezes é preciso tempo para diagnosticar a
doença de Parkinson. Os médicos podem
recomendar consultas de acompanhamento
regulares com neurologistas especialistas em
distúrbios do movimento para avaliar a condição do
paciente e os sintomas ao longo do tempo para
poderem diagnosticar ou não a doença de
18. Complicações
• Dificuldades de raciocínio e memória,
• Alterações emocionais,
• Dificuldades para deglutir,
• Problemas de bexiga,
• Distúrbios do sono,
• Problemas de olfato,
• Prisão de ventre,
• Alteração da pressão arterial,
• Fadiga excessiva,
• Dor,
• Disfunsão sexual.
19. Tratamento
• Medicamentoso: Medicamentos podem ajudem a tratar problemas com o
andar, movimentos e tremor, aumentando a quantidade de dopamina no O
médico pode prescrever Carbidopa-levodopa, anticolinérgicos, amantadinas,
entre outros.
• Psicológico: Como antidepressivos pioram a funcionalidade do paciente
uma opção é a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) porém ela é
cara e de difícil acesso. Uma opção semelhante e mais acessível é
a eletroconvulsoterapia.
• Fisioterapêutico: O tratamento fisioterapêutico atua em todas as
fases do Parkinson, para melhorar as forças musculares,
coordenação motora e equilíbrio. Nestes casos a fisioterapia atua na
manutenção da higiene brônquica, estímulo a tosse, exercícios
respiratórios reexpansivos. O treinamento de resistência muscular
localizada e equilíbrio aumentaram a força muscular, a postura e a
orientação espacial de pacientes com DP.
• Cirúrgico: Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma
opção para pacientes com Parkinson severo que já não
responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não
curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:
20. Recomendações para o Convívio
• Certas mudanças de estilo de vida também podem ajudar a
fazer a vida com a doença de Parkinson mais fácil, a
exemplo de:
• Boa nutrição e saúde geral
• Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo
com os níveis flutuantes de energia
• Períodos regulares de descanso e evitar o estresse
• Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional
• Corrimãos colocados em áreas comumente usadas
na casa
• Utensílios especiais para comer