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Mecânica
Prof. Dr. Luciano Soares Pedroso
FÍSICA I
Mecânica: Cinemática
DIVISÕES PEDAGÓGICAS DA FÍSICA: (segundo o CBC)
FÍSICA
- MECÂNICA
- TERMOLOGIA
- ÓPTICA
- ONDULATÓRIA
- ELETRICIDADE
(movimentos)
(calor)
(luz)
(ondas)
(energia elétrica)
- CINEMÁTICA
(efeitos)
- DINÂMICA
(causas)
- ESTÁTICA
(equilíbrio)
Mecânica
MECÂNICA
- Área da Física que estuda os movimentos.
Foi dividida em:
CINEMÁTICA: estuda o movimento dos corpos
sem enfocar sua causa, procurando investigar
o que está acontecendo durante esse
movimento: posição, tempo, velocidade, etc.
DINÂMICA: procura investigar suas causar, ou
seja, o porquê de um movimento estar
ocorrendo.
Mecânica
- O primeiro cientista a se dedicar ao
estudo da Mecânica foi Galileu Galilei ,
embora Aristóteles (384 a.C.) filósofo
grego, já tivesse feito algumas
observações a respeito dos movimentos
dos astros e da queda de corpos.
- Seus estudos tiveram continuidade com
Isaac Newton, que por coincidência
nasceu no ano da morte do Galileu (1642-
1727).
É a parte da Física, dentro da Mecânica, que estuda as
consequências dos movimentos dos corpos, tais como
deslocamento, velocidade, aceleração e tempo gasto.
Para compreendermos essas consequências precisamos,
antes, conhecer alguns conceitos básicos. São eles:
- Móvel
CINEMÁTICA:
- Referencial
- Movimento
- Repouso
- Trajetória
- Ponto Material
- Corpo Extenso
- Posição e Deslocamento
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
1. Cinemática: É a parte da mecânica que estuda os movimentos
dos corpos ou partículas sem se levar em conta o que os causou.
2. Ponto Material (partícula):
São corpos de dimensões desprezíveis comparadas com outras
dimensões dentro do fenômeno observado.
Um automóvel é um ponto
material em relação a
rodovia MG 050.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
3. Corpo Extenso
São corpos cujas dimensões não podem ser desprezadas
comparadas com outras dimensões dentro do fenômeno observado.
Por exemplo:
um automóvel em relação a uma garagem.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Atenção!! Observe que ser ponto
material ou corpo extenso
depende do referencial de
observação
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
4. Movimento, repouso e referencial
Diremos que um móvel está em movimento em relação
a certo referencial quando o móvel sofre um
deslocamento em relação ao mesmo referencial, isto é,
quando há uma variação da posição do móvel em
função do tempo decorrido.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
4. Movimento, repouso e referencial
É possível haver movimento em relação a certo
referencial sem que o móvel se aproxime ou se afaste
do mesmo. É o caso de um móvel em movimento
circular, quando o referencial adotado é o centro da
trajetória. Sua posição (vetor) varia com o tempo, mas
a distância do móvel em relação ao centro da trajetória
não varia.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
5. Trajetória
É o conjunto dos pontos ocupados pelo móvel no correr de seu
movimento.
Com relação à trajetória você deve saber que:
a) A trajetória determina uma das características do movimento.
Poderemos ter movimentos retilíneos, circulares, parabólicos
etc., em função da trajetória seguida pelo móvel.
b) A trajetória depende do referencial adotado. No caso de um
corpo solto de um avião que se move horizontalmente com
velocidade constante, para um observador fixo ao solo, a
trajetória é parabólica, ao passo que para o piloto a trajetória é
considerada uma reta.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Atenção!! Observe que: quem
estiver dentro do avião verá o
objeto cair em linha reta e, quem
estiver na Terra verá um arco de
parábola.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
Em um ônibus que se desloca com velocidade constante em relação
a uma rodovia reta que atravessa uma floresta, um passageiro faz a
seguinte afirmação: "As árvores estão se deslocando para trás".
Essa afirmação ________ pois, considerando-se _______ como
referencial, é (são) _________que se movimenta(m).
Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas da
frase.
a) correta – a estrada – as arvores
b) correta – as arvores – a estrada
c) correta – o ônibus – as arvores
d) incorreta – a estrada – as arvores
e) incorreta – o ônibus – as arvores
Exemplo 1
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
6 - Distância percorrida
Em nosso estudo de cinemática chamaremos distância percorrida
pelo móvel à medida associada à trajetória realmente descrita por
ele.
O hodômetro colocado junto ao velocímetro do carro mede o
caminho percorrido por ele. A indicação do hodômetro não depende
do tipo de trajetória e nem de sua orientação. Por esse motivo
consideramos a grandeza distância percorrida como a grandeza
escalar, a qual indica uma medida associada à trajetória realmente
seguida.
Mecânica DESLOCAMENTO ESCALAR (S):
S = S – So
S = Deslocamento escalar
S = Posição final do móvel
S0 = Posição inicial do móvel
É importante ressaltar que deslocamento escalar e distância
percorrida são conceitos diferentes. Enquanto o
deslocamento escalar é uma simples comparação entre a
posição inicial e a posição final, a distância percorrida é a
soma de todos os espaços percorridos pelo móvel.
Exemplo: Considere a trajetória dada na figura abaixo. Em cada
item a seguir determine o deslocamento escalar e a distância
percorrida:
Essa trajetória está numerada de um em um metro. A origem da
trajetória é o marco zero. A trajetória é orientada positivamente para a
direita. As posições dos pontos são as seguintes:
SA = – 7m SB = – 3m SC = 0 (está na origem)
SD = + 2m SE = + 6m
a) Trajeto ABD:
Nesse caso o móvel saiu da posição A, foi até a posição B e em
seguida dirigiu-se à posição D.
S = S – S0 = SD – SA = 2 – ( – 7) = 9 m
Deslocamento Escalar:
Distância Percorrida:
Entre A e B, o móvel andou 4m. Entre B e D, andou 5m.
Portanto: Distância percorrida = 9 m
b) Trajeto BED:
Nesse caso o móvel saiu da posição B, foi até a posição E e em
seguida dirigiu-se à posição D.
S = S – S0 = SD – SB = 2 – ( – 3) = 5 m
Deslocamento Escalar:
Distância Percorrida:
Entre B e E, o móvel andou 9m. Entre E e D, andou 4m.
Portanto: Distância percorrida = 13 m
c) Trajeto EAB:
Nesse caso o móvel saiu da posição E, foi até a posição A e em
seguida dirigiu-se à posição B.
S = S – S0 = SB – SE = – 3 – 6 = – 9 m
Deslocamento Escalar:
Distância Percorrida:
Entre E e A, o móvel andou 13m. Entre A e B, andou 4m.
Portanto: Distância percorrida = 17 m
d) Trajeto ABA:
Nesse caso o móvel saiu da posição A, foi até a posição B e em
seguida dirigiu-se novamente à posição A.
S = S – S0 = SA – SA = – 7 – (– 7) = 0 m
Deslocamento Escalar:
Distância Percorrida:
Entre A e B, o móvel andou 4m. Entre B e A, andou 4m.
Portanto: Distância percorrida = 8 m
- O deslocamento escalar será positivo quando o móvel se deslocar
mais no sentido positivo do que no sentido negativo da trajetória;
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
- O deslocamento escalar será negativo quando o móvel se deslocar
mais no sentido negativo do que no sentido positivo da trajetória;
- O deslocamento escalar será nulo em duas situações: quando o móvel
permanecer em repouso e quando ele retornar à posição inicial;
- A distância percorrida somente será igual ao deslocamento escalar
em duas situações: quando o móvel permanecer em repouso e quando
o móvel caminhar somente no sentido positivo da trajetória, sem
voltar.
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
7. Deslocamento
Definimos deslocamento de um móvel em relação a
certo referencial como sendo a variação do vetor
posição em relação a esse mesmo referencial.
AO é o vetor posição inicial, OB o final de AB o vetor
deslocamento desse móvel.
O
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
• Qual a velocidade média de um carro
de Fórmula 1?
É por isso
então!
Mecânica
t
X
Vm



8. Velocidade vetorial média
Chamamos vetor velocidade média (Vm) à razão entre o deslocamento
(x) do móvel e o temo decorrido (t) nesse deslocamento.
t
d
Vm


9. Rapidez (Velocidade “escalar” média)
Chamamos rapidez (velocidade “escalar” média) (Vm) à razão entre o
caminho percorrido (d) e o tempo gasto (t) para percorrê-lo.
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
A velocidade média no Sistema Internacional de Unidades (S.I.) é
medida em: m/s
Lembre-se que:
 Para transformarmos km/h em m/s basta dividirmos
o número por 3,6;
 Para transformarmos m/s em km/h basta
multiplicarmos o número por 3,6.
Mecânica
Um dos fatos mais significativos nas corridas de automóveis é a
tomada de tempos, isto é, a medida do intervalo de tempo gasto para
dar uma volta completa no circuito. O melhor tempo obtido no
circuito de Susuka, no Japão, pertenceu ao austríaco Gerard Berger,
piloto da equipe Mclaren, que percorreu os 5874 m da pista em
cerca de 1 min 42s. Com base nesses dados, responda:
a) Quanto vale o deslocamento do automóvel de Gerard Berger no
intervalo de tempo correspondente a uma volta completa no circuito?
b) Qual a velocidade média desenvolvida pelo carro do piloto
austríaco, em sua melhor volta no circuito?
c) Qual a velocidade escalar média desenvolvida pelo carro do piloto
austríaco, em sua melhor volta no circuito?
Exemplo 2
Mecânica
Mecânica
Exemplo 3
A distância entre o marco zero de Recife e o marco zero de Olinda é
de 7 km. Supondo que um ciclista gaste 1h e 20 min pedalando entre
as duas cidades, qual a sua velocidade escalar média neste percurso,
levando em conta que ele parou 10 min para descansar?
RECIFE
d=7 km
OLINDA
Mecânica
Exemplo 3
• Resolução:
Velocidade média é uma grandeza física, o tempo que o ciclista ficou
parado faz parte do evento logo deve ser incluído
d = 7 km
t = 1h e 20 min + 10 min = 1h e 30 min = 1,5h
Vm = d Vm = 7 = 4,66 km/h
t 1,5
Mecânica
Durante um rallye, os motoristas deverão ir de uma cidade A a outra B
e retornar a A. Contará maior número de pontos aquele que o fizer no
menor tempo, dentro das seguintes alternativas:
1º ) fizer o percurso de ida com velocidade média de 120 km/h e o
percurso de volta com velocidade média de 80 km/h
ou
2º ) fizer o percurso de ida e volta com velocidade média de 100 km/h.
Os motoristas
a) poderão escolher qualquer das duas alternativas, pois a velocidade
média é a mesma.
b) deverão escolher a primeira alternativa.
c) deverão escolher a segunda alternativa.
d) Não é possível escolher a melhor alternativa sem conhecer a
distância entre as cidades A e B.
Exemplo 4
Mecânica
Solução
𝑣𝑚 =
𝑑
∆𝑡
→ ∆𝑡 =
𝑑
𝑣𝑚
𝑑𝑖 = 𝑑𝑣 = 𝑋
∆𝑡𝑖=
𝑋
120
∆𝑡𝑣=
𝑋
80
∆𝑡 = ∆𝑡𝑖 + ∆𝑡𝑣=
𝑋
120
+
𝑋
80
=
2𝑋 + 3𝑋
240
=
5𝑋
240
𝑣𝑚 =
𝑑
∆𝑡
=
2𝑋
5𝑋
240
=
480𝑋
5𝑋
= 96𝑘𝑚/ℎ
Mecânica
Exemplo 5
A distância do Sol até a Terra é de 150 milhões de
quilômetros. Se a velocidade da luz for tida como 300 000
km/s, quanto tempo demora para a luz solar atingir a
Terra?
Solução:
então
150000000
500
300000
500 equivalem a 8 min 20 s.
d d
v t
t v
d
t s
v
s
  

   
Mecânica
• O Google nos fornece uma ferramenta muito poderosa para tratar de
questões de cinemática. http://www.google.com.br
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
 O que vamos encontrar?
 Damos um clique duplo sobre a região desejada
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
Consigo Achar minha Cidade?
Clico em Como chegar
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
Escolho partida e Destino
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
Qual a Velocidade Média utilizada pelo Google no referido trajeto?
 Distância de 50,7 km
 Tempo gasto 48 min
x
min
48
hora
1
min
60


horas
8
,
0
min
60
min
hora.48
1
min
hora.48
1
.
min
60



x
x
x
 Tempo gasto 0,8 horas
h
km
h
km
vm /
4
,
63
8
,
0
7
,
50


 Velocidade média utilizada pelo Google
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
h
km
vm /
..........


I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
h
km
vm /
..........


Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
h
km
vm /
..........


Mecânica
De ......... para
Passos
Distância Tempo Gasto a
60 km/h
Tempo Gasto a
80 km/h
Tempo Gasto a
100 km/h
Itaú 17,1 km
Alpinópolis 48,8 km
São Paulo 386 km
Belo horizonte 351 km
São Luiz do
Maranhão
2669 km
Segunda Atividade Proposta
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
Mecânica
I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
A velocidade de um móvel, normalmente, é variável.
Esta ideia nos permite estabelecer uma nova grandeza
física associada à variação da velocidade e ao tempo
decorrido nessa variação. Essa grandeza é a
aceleração.
Aceleração de um movimento é a razão entre a variação
da velocidade e o intervalo de tempo decorrido.
t
v
a



10. Aceleração de um móvel
Mecânica
Exemplo 6
Qual a aceleração média de um movimento uniforme variado, de
acordo com a tabela de valores abaixo:
m/s 24 20 16 12
s 0 2 4 6
2
12 24 12
2
6 0 6
v m
a
s
t
  
    
 
Mecânica
Exemplo 7
O maquinista de um trem aciona os freios da
composição reduzindo sua velocidade de 40 km/h para
30 km/h em 1 minuto. Qual a desaceleração do trem?
Solução
2
600
60
1
10
min
1
30
40
h
km
h
h
km
h
km
h
km
t
v
a 






Mecânica
II- Movimento Retilíneo Uniforme
O movimento de um corpo é chamado retilíneo uniforme
quando a sua trajetória for uma reta e ele efetuar
deslocamentos iguais em intervalos de tempos iguais.
Isso significa que a sua velocidade é constante e
diferente de zero.
Mecânica
II- Movimento Retilíneo Uniforme
, e,
V CTE  0
  
a a a
c t
  
0 0 0
e
( )
Características:
deslocamentos iguais em tempos iguais.
 v
 v
 v
t
x
V



t
.
V
x
x 0 

Velocidade:
Função Horária:
Mecânica
II- Movimento Retilíneo Uniforme
d
Área
N

Mecânica
II- Movimento Retilíneo Uniforme
Mecânica
III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
O movimento de um móvel é chamado retilíneo
uniformemente variado quando a sua trajetória é uma
reta e o módulo da velocidade sofre variações iguais
em tempos iguais. Isso significa que a aceleração é
constante e diferente de zero.
Mecânica
III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
Atenção! Acelerado: o Módulo
da velocidade aumenta no
decorrer do tempo.
Retardado: o Módulo da
velocidade diminui no decorrer
do tempo.
Mecânica
III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
Características:
 O módulo da velocidade sofre variações iguais em
tempos iguais.

a CTE
  0 ( )
 
a a
cp t
 
0 0
e
 v
at
V
V 0 

2
at
t
V
x
x
2
0
0 


2 2
0 2 . .
V V a X
  
 Função Horária da Velocidade:
 Função Horária do Movimento:
 Equação de Torricelli:
Mecânica
III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
aceleração
tg 
 d
Área
N

Mecânica
III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
Mecânica
III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
Mecânica
Uma partícula desloca-se em Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado de acordo com a seguinte equação
horária das posições: X = 32 – 15.t + 4.t2, em unidades do S.I..
Determine:
a) A posição inicial.
b) A velocidade inicial.
c) A aceleração.
Exemplo 8
Mecânica
a) X = X0 + V0.t + 1 .a.t2
2
X = 32 – 15.t + 4.t2
X0 = 32m
b)
X = X0 + V0.t + 1 .a.t2
2
X = 32 – 15.t + 4.t2 V0 = -15m/s
Resolução
X = X0 + V0.t + 1 .a.t2
2
a = 8 m/s2
c)
Exemplo 8
Mecânica
Uma motocicleta pode manter uma aceleração constante
de 10 m/s2. A velocidade inicial de um motociclista que
deseja percorrer uma distância de 500 m, em linha reta,
chegando ao final com uma velocidade de 100 m/s, é de:
V0
100m/s
500 m
Exemplo 9
Mecânica
Resolução
V2 = V0
2 + 2.a.X
COMO V = 100 m/s , X =500 m e a = 10 m/s2
Temos:
1002 = V0
2 + 2.10.500
10000 = V0
2 + 10000
V0 = 0
Exemplo 9
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
 A queda livre é o movimento de um objeto que
se desloca livremente, unicamente sob a
influência da gravidade.
 Não depende do movimento inicial dos
objetos:
 Deixado cair do repouso
 Atirado para baixo
 Atirado para cima
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
Quem tinha razão
acerca da queda
dos graves?
Galileu
Aristóteles
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
Galileu, o primeiro físico moderno, estudou a queda dos corpos
Refutou as hipóteses de Aristóteles
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
 O valor (módulo) da aceleração de um objeto em
queda livre é g = 9,82 m/s2
 g diminui quando aumenta a altitude
 9,82 m/s2 é o valor médio à superfície da Terra.
Os movimentos de lançamento vertical e queda livre são
movimentos retilíneos.
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
g
v
O Movimento de queda livre é
um movimento uniformemente
acelerado
(+)
y
g
v0
O Movimento de lançamento
vertical é um movimento
uniformemente retardado
(+)
y
y0
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
As equações obtidas para partículas em movimento com
aceleração constante (MRUV) são aplicáveis ao corpo em queda
livre. Assim
2
0 0
1
2
h h v t gt
  
0
v v gt
 


 0 at
v
v




2
1 2
0
0 at
t
v
x
x
2 2
0 + 2 . a .
V V X
   2 2
0 2 . g . h
V V
  
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
Queda sem
resistência
do ar
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
Queda com
resistência
do ar
Mecânica
III- Movimento de Queda Livre
Mecânica
Um corpo cai livremente a partir do repouso; calcule a sua
posição e velocidade em t = 1.0. Considere g=10 m/s2
2
0 0
1
2
y y v t gt
   
o
v v gt
  
Resolução
Exemplo 10
2
1
10.1 5
2
y m
 
10.1 10
v m s
 
Mecânica

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Cinemc3a1tica

  • 1. Mecânica Prof. Dr. Luciano Soares Pedroso FÍSICA I Mecânica: Cinemática
  • 2. DIVISÕES PEDAGÓGICAS DA FÍSICA: (segundo o CBC) FÍSICA - MECÂNICA - TERMOLOGIA - ÓPTICA - ONDULATÓRIA - ELETRICIDADE (movimentos) (calor) (luz) (ondas) (energia elétrica) - CINEMÁTICA (efeitos) - DINÂMICA (causas) - ESTÁTICA (equilíbrio)
  • 3. Mecânica MECÂNICA - Área da Física que estuda os movimentos. Foi dividida em: CINEMÁTICA: estuda o movimento dos corpos sem enfocar sua causa, procurando investigar o que está acontecendo durante esse movimento: posição, tempo, velocidade, etc. DINÂMICA: procura investigar suas causar, ou seja, o porquê de um movimento estar ocorrendo.
  • 4. Mecânica - O primeiro cientista a se dedicar ao estudo da Mecânica foi Galileu Galilei , embora Aristóteles (384 a.C.) filósofo grego, já tivesse feito algumas observações a respeito dos movimentos dos astros e da queda de corpos. - Seus estudos tiveram continuidade com Isaac Newton, que por coincidência nasceu no ano da morte do Galileu (1642- 1727).
  • 5. É a parte da Física, dentro da Mecânica, que estuda as consequências dos movimentos dos corpos, tais como deslocamento, velocidade, aceleração e tempo gasto. Para compreendermos essas consequências precisamos, antes, conhecer alguns conceitos básicos. São eles: - Móvel CINEMÁTICA: - Referencial - Movimento - Repouso - Trajetória - Ponto Material - Corpo Extenso - Posição e Deslocamento
  • 6. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA 1. Cinemática: É a parte da mecânica que estuda os movimentos dos corpos ou partículas sem se levar em conta o que os causou. 2. Ponto Material (partícula): São corpos de dimensões desprezíveis comparadas com outras dimensões dentro do fenômeno observado. Um automóvel é um ponto material em relação a rodovia MG 050.
  • 7. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA 3. Corpo Extenso São corpos cujas dimensões não podem ser desprezadas comparadas com outras dimensões dentro do fenômeno observado. Por exemplo: um automóvel em relação a uma garagem.
  • 8. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA Atenção!! Observe que ser ponto material ou corpo extenso depende do referencial de observação
  • 9. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA 4. Movimento, repouso e referencial Diremos que um móvel está em movimento em relação a certo referencial quando o móvel sofre um deslocamento em relação ao mesmo referencial, isto é, quando há uma variação da posição do móvel em função do tempo decorrido.
  • 10. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA 4. Movimento, repouso e referencial É possível haver movimento em relação a certo referencial sem que o móvel se aproxime ou se afaste do mesmo. É o caso de um móvel em movimento circular, quando o referencial adotado é o centro da trajetória. Sua posição (vetor) varia com o tempo, mas a distância do móvel em relação ao centro da trajetória não varia.
  • 11. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA 5. Trajetória É o conjunto dos pontos ocupados pelo móvel no correr de seu movimento. Com relação à trajetória você deve saber que: a) A trajetória determina uma das características do movimento. Poderemos ter movimentos retilíneos, circulares, parabólicos etc., em função da trajetória seguida pelo móvel. b) A trajetória depende do referencial adotado. No caso de um corpo solto de um avião que se move horizontalmente com velocidade constante, para um observador fixo ao solo, a trajetória é parabólica, ao passo que para o piloto a trajetória é considerada uma reta.
  • 13. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA Atenção!! Observe que: quem estiver dentro do avião verá o objeto cair em linha reta e, quem estiver na Terra verá um arco de parábola.
  • 15. Mecânica Em um ônibus que se desloca com velocidade constante em relação a uma rodovia reta que atravessa uma floresta, um passageiro faz a seguinte afirmação: "As árvores estão se deslocando para trás". Essa afirmação ________ pois, considerando-se _______ como referencial, é (são) _________que se movimenta(m). Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase. a) correta – a estrada – as arvores b) correta – as arvores – a estrada c) correta – o ônibus – as arvores d) incorreta – a estrada – as arvores e) incorreta – o ônibus – as arvores Exemplo 1
  • 16. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA 6 - Distância percorrida Em nosso estudo de cinemática chamaremos distância percorrida pelo móvel à medida associada à trajetória realmente descrita por ele. O hodômetro colocado junto ao velocímetro do carro mede o caminho percorrido por ele. A indicação do hodômetro não depende do tipo de trajetória e nem de sua orientação. Por esse motivo consideramos a grandeza distância percorrida como a grandeza escalar, a qual indica uma medida associada à trajetória realmente seguida.
  • 17. Mecânica DESLOCAMENTO ESCALAR (S): S = S – So S = Deslocamento escalar S = Posição final do móvel S0 = Posição inicial do móvel É importante ressaltar que deslocamento escalar e distância percorrida são conceitos diferentes. Enquanto o deslocamento escalar é uma simples comparação entre a posição inicial e a posição final, a distância percorrida é a soma de todos os espaços percorridos pelo móvel.
  • 18. Exemplo: Considere a trajetória dada na figura abaixo. Em cada item a seguir determine o deslocamento escalar e a distância percorrida: Essa trajetória está numerada de um em um metro. A origem da trajetória é o marco zero. A trajetória é orientada positivamente para a direita. As posições dos pontos são as seguintes: SA = – 7m SB = – 3m SC = 0 (está na origem) SD = + 2m SE = + 6m
  • 19. a) Trajeto ABD: Nesse caso o móvel saiu da posição A, foi até a posição B e em seguida dirigiu-se à posição D. S = S – S0 = SD – SA = 2 – ( – 7) = 9 m Deslocamento Escalar: Distância Percorrida: Entre A e B, o móvel andou 4m. Entre B e D, andou 5m. Portanto: Distância percorrida = 9 m
  • 20. b) Trajeto BED: Nesse caso o móvel saiu da posição B, foi até a posição E e em seguida dirigiu-se à posição D. S = S – S0 = SD – SB = 2 – ( – 3) = 5 m Deslocamento Escalar: Distância Percorrida: Entre B e E, o móvel andou 9m. Entre E e D, andou 4m. Portanto: Distância percorrida = 13 m
  • 21. c) Trajeto EAB: Nesse caso o móvel saiu da posição E, foi até a posição A e em seguida dirigiu-se à posição B. S = S – S0 = SB – SE = – 3 – 6 = – 9 m Deslocamento Escalar: Distância Percorrida: Entre E e A, o móvel andou 13m. Entre A e B, andou 4m. Portanto: Distância percorrida = 17 m
  • 22. d) Trajeto ABA: Nesse caso o móvel saiu da posição A, foi até a posição B e em seguida dirigiu-se novamente à posição A. S = S – S0 = SA – SA = – 7 – (– 7) = 0 m Deslocamento Escalar: Distância Percorrida: Entre A e B, o móvel andou 4m. Entre B e A, andou 4m. Portanto: Distância percorrida = 8 m
  • 23. - O deslocamento escalar será positivo quando o móvel se deslocar mais no sentido positivo do que no sentido negativo da trajetória; OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: - O deslocamento escalar será negativo quando o móvel se deslocar mais no sentido negativo do que no sentido positivo da trajetória; - O deslocamento escalar será nulo em duas situações: quando o móvel permanecer em repouso e quando ele retornar à posição inicial; - A distância percorrida somente será igual ao deslocamento escalar em duas situações: quando o móvel permanecer em repouso e quando o móvel caminhar somente no sentido positivo da trajetória, sem voltar.
  • 24. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA 7. Deslocamento Definimos deslocamento de um móvel em relação a certo referencial como sendo a variação do vetor posição em relação a esse mesmo referencial. AO é o vetor posição inicial, OB o final de AB o vetor deslocamento desse móvel. O
  • 26. Mecânica • Qual a velocidade média de um carro de Fórmula 1? É por isso então!
  • 27. Mecânica t X Vm    8. Velocidade vetorial média Chamamos vetor velocidade média (Vm) à razão entre o deslocamento (x) do móvel e o temo decorrido (t) nesse deslocamento. t d Vm   9. Rapidez (Velocidade “escalar” média) Chamamos rapidez (velocidade “escalar” média) (Vm) à razão entre o caminho percorrido (d) e o tempo gasto (t) para percorrê-lo. I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
  • 28. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA A velocidade média no Sistema Internacional de Unidades (S.I.) é medida em: m/s Lembre-se que:  Para transformarmos km/h em m/s basta dividirmos o número por 3,6;  Para transformarmos m/s em km/h basta multiplicarmos o número por 3,6.
  • 29. Mecânica Um dos fatos mais significativos nas corridas de automóveis é a tomada de tempos, isto é, a medida do intervalo de tempo gasto para dar uma volta completa no circuito. O melhor tempo obtido no circuito de Susuka, no Japão, pertenceu ao austríaco Gerard Berger, piloto da equipe Mclaren, que percorreu os 5874 m da pista em cerca de 1 min 42s. Com base nesses dados, responda: a) Quanto vale o deslocamento do automóvel de Gerard Berger no intervalo de tempo correspondente a uma volta completa no circuito? b) Qual a velocidade média desenvolvida pelo carro do piloto austríaco, em sua melhor volta no circuito? c) Qual a velocidade escalar média desenvolvida pelo carro do piloto austríaco, em sua melhor volta no circuito? Exemplo 2
  • 31. Mecânica Exemplo 3 A distância entre o marco zero de Recife e o marco zero de Olinda é de 7 km. Supondo que um ciclista gaste 1h e 20 min pedalando entre as duas cidades, qual a sua velocidade escalar média neste percurso, levando em conta que ele parou 10 min para descansar? RECIFE d=7 km OLINDA
  • 32. Mecânica Exemplo 3 • Resolução: Velocidade média é uma grandeza física, o tempo que o ciclista ficou parado faz parte do evento logo deve ser incluído d = 7 km t = 1h e 20 min + 10 min = 1h e 30 min = 1,5h Vm = d Vm = 7 = 4,66 km/h t 1,5
  • 33. Mecânica Durante um rallye, os motoristas deverão ir de uma cidade A a outra B e retornar a A. Contará maior número de pontos aquele que o fizer no menor tempo, dentro das seguintes alternativas: 1º ) fizer o percurso de ida com velocidade média de 120 km/h e o percurso de volta com velocidade média de 80 km/h ou 2º ) fizer o percurso de ida e volta com velocidade média de 100 km/h. Os motoristas a) poderão escolher qualquer das duas alternativas, pois a velocidade média é a mesma. b) deverão escolher a primeira alternativa. c) deverão escolher a segunda alternativa. d) Não é possível escolher a melhor alternativa sem conhecer a distância entre as cidades A e B. Exemplo 4
  • 34. Mecânica Solução 𝑣𝑚 = 𝑑 ∆𝑡 → ∆𝑡 = 𝑑 𝑣𝑚 𝑑𝑖 = 𝑑𝑣 = 𝑋 ∆𝑡𝑖= 𝑋 120 ∆𝑡𝑣= 𝑋 80 ∆𝑡 = ∆𝑡𝑖 + ∆𝑡𝑣= 𝑋 120 + 𝑋 80 = 2𝑋 + 3𝑋 240 = 5𝑋 240 𝑣𝑚 = 𝑑 ∆𝑡 = 2𝑋 5𝑋 240 = 480𝑋 5𝑋 = 96𝑘𝑚/ℎ
  • 35. Mecânica Exemplo 5 A distância do Sol até a Terra é de 150 milhões de quilômetros. Se a velocidade da luz for tida como 300 000 km/s, quanto tempo demora para a luz solar atingir a Terra? Solução: então 150000000 500 300000 500 equivalem a 8 min 20 s. d d v t t v d t s v s        
  • 36. Mecânica • O Google nos fornece uma ferramenta muito poderosa para tratar de questões de cinemática. http://www.google.com.br I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
  • 37. Mecânica  O que vamos encontrar?  Damos um clique duplo sobre a região desejada I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
  • 38. Mecânica Consigo Achar minha Cidade? Clico em Como chegar I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
  • 39. Mecânica Escolho partida e Destino I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
  • 40. Mecânica Qual a Velocidade Média utilizada pelo Google no referido trajeto?  Distância de 50,7 km  Tempo gasto 48 min x min 48 hora 1 min 60   horas 8 , 0 min 60 min hora.48 1 min hora.48 1 . min 60    x x x  Tempo gasto 0,8 horas h km h km vm / 4 , 63 8 , 0 7 , 50    Velocidade média utilizada pelo Google I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
  • 42. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA h km vm / ..........  
  • 43. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA h km vm / ..........  
  • 44. Mecânica De ......... para Passos Distância Tempo Gasto a 60 km/h Tempo Gasto a 80 km/h Tempo Gasto a 100 km/h Itaú 17,1 km Alpinópolis 48,8 km São Paulo 386 km Belo horizonte 351 km São Luiz do Maranhão 2669 km Segunda Atividade Proposta I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA
  • 45. Mecânica I- CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA A velocidade de um móvel, normalmente, é variável. Esta ideia nos permite estabelecer uma nova grandeza física associada à variação da velocidade e ao tempo decorrido nessa variação. Essa grandeza é a aceleração. Aceleração de um movimento é a razão entre a variação da velocidade e o intervalo de tempo decorrido. t v a    10. Aceleração de um móvel
  • 46. Mecânica Exemplo 6 Qual a aceleração média de um movimento uniforme variado, de acordo com a tabela de valores abaixo: m/s 24 20 16 12 s 0 2 4 6 2 12 24 12 2 6 0 6 v m a s t          
  • 47. Mecânica Exemplo 7 O maquinista de um trem aciona os freios da composição reduzindo sua velocidade de 40 km/h para 30 km/h em 1 minuto. Qual a desaceleração do trem? Solução 2 600 60 1 10 min 1 30 40 h km h h km h km h km t v a       
  • 48. Mecânica II- Movimento Retilíneo Uniforme O movimento de um corpo é chamado retilíneo uniforme quando a sua trajetória for uma reta e ele efetuar deslocamentos iguais em intervalos de tempos iguais. Isso significa que a sua velocidade é constante e diferente de zero.
  • 49. Mecânica II- Movimento Retilíneo Uniforme , e, V CTE  0    a a a c t    0 0 0 e ( ) Características: deslocamentos iguais em tempos iguais.  v  v  v t x V    t . V x x 0   Velocidade: Função Horária:
  • 50. Mecânica II- Movimento Retilíneo Uniforme d Área N 
  • 52. Mecânica III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado O movimento de um móvel é chamado retilíneo uniformemente variado quando a sua trajetória é uma reta e o módulo da velocidade sofre variações iguais em tempos iguais. Isso significa que a aceleração é constante e diferente de zero.
  • 53. Mecânica III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado Atenção! Acelerado: o Módulo da velocidade aumenta no decorrer do tempo. Retardado: o Módulo da velocidade diminui no decorrer do tempo.
  • 54. Mecânica III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado Características:  O módulo da velocidade sofre variações iguais em tempos iguais.  a CTE   0 ( )   a a cp t   0 0 e  v at V V 0   2 at t V x x 2 0 0    2 2 0 2 . . V V a X     Função Horária da Velocidade:  Função Horária do Movimento:  Equação de Torricelli:
  • 55. Mecânica III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado aceleração tg   d Área N 
  • 56. Mecânica III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
  • 57. Mecânica III- Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
  • 58. Mecânica Uma partícula desloca-se em Movimento Retilíneo Uniformemente Variado de acordo com a seguinte equação horária das posições: X = 32 – 15.t + 4.t2, em unidades do S.I.. Determine: a) A posição inicial. b) A velocidade inicial. c) A aceleração. Exemplo 8
  • 59. Mecânica a) X = X0 + V0.t + 1 .a.t2 2 X = 32 – 15.t + 4.t2 X0 = 32m b) X = X0 + V0.t + 1 .a.t2 2 X = 32 – 15.t + 4.t2 V0 = -15m/s Resolução X = X0 + V0.t + 1 .a.t2 2 a = 8 m/s2 c) Exemplo 8
  • 60. Mecânica Uma motocicleta pode manter uma aceleração constante de 10 m/s2. A velocidade inicial de um motociclista que deseja percorrer uma distância de 500 m, em linha reta, chegando ao final com uma velocidade de 100 m/s, é de: V0 100m/s 500 m Exemplo 9
  • 61. Mecânica Resolução V2 = V0 2 + 2.a.X COMO V = 100 m/s , X =500 m e a = 10 m/s2 Temos: 1002 = V0 2 + 2.10.500 10000 = V0 2 + 10000 V0 = 0 Exemplo 9
  • 62. Mecânica III- Movimento de Queda Livre  A queda livre é o movimento de um objeto que se desloca livremente, unicamente sob a influência da gravidade.  Não depende do movimento inicial dos objetos:  Deixado cair do repouso  Atirado para baixo  Atirado para cima
  • 63. Mecânica III- Movimento de Queda Livre Quem tinha razão acerca da queda dos graves? Galileu Aristóteles
  • 64. Mecânica III- Movimento de Queda Livre Galileu, o primeiro físico moderno, estudou a queda dos corpos Refutou as hipóteses de Aristóteles
  • 65. Mecânica III- Movimento de Queda Livre  O valor (módulo) da aceleração de um objeto em queda livre é g = 9,82 m/s2  g diminui quando aumenta a altitude  9,82 m/s2 é o valor médio à superfície da Terra. Os movimentos de lançamento vertical e queda livre são movimentos retilíneos.
  • 67. Mecânica III- Movimento de Queda Livre g v O Movimento de queda livre é um movimento uniformemente acelerado (+) y g v0 O Movimento de lançamento vertical é um movimento uniformemente retardado (+) y y0
  • 68. Mecânica III- Movimento de Queda Livre As equações obtidas para partículas em movimento com aceleração constante (MRUV) são aplicáveis ao corpo em queda livre. Assim 2 0 0 1 2 h h v t gt    0 v v gt      0 at v v     2 1 2 0 0 at t v x x 2 2 0 + 2 . a . V V X    2 2 0 2 . g . h V V   
  • 69. Mecânica III- Movimento de Queda Livre Queda sem resistência do ar
  • 70. Mecânica III- Movimento de Queda Livre Queda com resistência do ar
  • 72. Mecânica Um corpo cai livremente a partir do repouso; calcule a sua posição e velocidade em t = 1.0. Considere g=10 m/s2 2 0 0 1 2 y y v t gt     o v v gt    Resolução Exemplo 10 2 1 10.1 5 2 y m   10.1 10 v m s  