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Capítulo
Pensando como um
Economista
2
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O Economista como Cientista
• Economia = ciência
• Economistas = cientistas
– Desenvolvem teorias
– Coletam dados
– Analisam dados
• Confirmam ou refutam teorias
• Método científico
– O desenvolvimento e o teste imparcial de teorias
sobre como funciona o mundo
2
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• O Método Científico: Observação, Teoria e 
Mais Observação
– Observação
– Teoria
– Conduzir experimentos
• Difícil / Impossível
– Observação
• Os economistas prestam muita atenção aos
experimentos naturais que a História oferece
3
O Economista como Cientista
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• O Papel das Hipóteses
– Hipóteses
• São capazes de simplificar o mundo complexo
• Torna‐o mais fácil de entender
• Podemos concentrar mais nosso pensamento na
essência do problema
– Diferentes hipóteses
• Servem para resolver diferentes questões
• Efeitos de curto prazo
• Efeitos de longo prazo
4
O Economista como Cientista
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• Modelos Econômicos
– Diagramas e equações
– Omitem vários detalhes
– Nos permitem enxergar o que é realmente
importante
– Construídos com hipóteses
– Simplificam a realidade para que possamos
compreendê‐la melhor
5
O Economista como Cientista
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• Nosso Primeiro Modelo: O Diagrama do Fluxo
Circular
– Diagrama do fluxo circular
• Modelo visual da economia
• Mostra como os dólares circulam pelos mercados
entre as famílias e as empresas
– Tomadores de decisão
• Empresas e famílias
– Mercados
• Para bens e serviços
• Para fatores de produção
6
O Economista como Cientista
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• Nosso Primeiro Modelo: O Diagrama do Fluxo
Circular
– Empresas
• Produzem bens e serviços
• Se utilizam dos fatores de produção / insumos
– Famílias
• São proprietárias dos fatores de produção
• Consomem bens e serviços
7
O Economista como Cientista
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• Nosso Primeiro Modelo: O Diagrama do Fluxo
Circular
– Mercados para bens e serviços
• Empresas – vendedores
• Famílias – compradores
– Mercados para insumos
• Empresas – compradores
• Famílias – vendedores
8
O Economista como Cientista
Figura
O Fluxo Circular
1
9
Este diagrama é uma
representação esquemática
da organização da economia.
As decisões são tomadas por
famílias e empresas que
interagem nos mercados de
bens e serviços (em que as
famílias são compradoras e
as empresas, vendedoras) e
nos mercados de fatores de
produção (em que as
empresas são compradoras e
as famílias, vendedoras). O
conjunto externo de setas
representa o fluxo de dinheiro
(dólares) e o conjunto interno
refere-se ao fluxo
correspondente de insumos e
produtos.
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• Nosso Segundo Modelo: A Fronteira de 
Possibilidades de Produção
– Fronteira de Possibilidades de Produção
• Um gráfico
• Mostra as diversas combinações de produção que a 
economia pode produzir
• Dado: os fatores de produção e a tecnogia produtiva
10
O Economista como Cientista
Figura
A Fronteira de Possibilidades de Produção1
2
11
A fronteira de
possibilidades de produção
mostra as combinações
de produto – neste caso,
de carros e computadores
– que a economia tem
possibilidade de produzir.
A economia pode produzir
qualquer combinação que
se encontre na fronteira ou
dentro dela. Pontos além
da fronteira não são
viáveis dados os recursos
da economia.
1 A fronteira de possibilidades de produção (FPP) é também chamada curva
de possibilidades de produção (CPP). (NRT)
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• Níveis eficientes de produção
– Um resultado é eficiente quando a economia
consegue obter o máximo dos escassos recursos
disponíveis
– Os pontos na fronteira de possibilidades de 
produção representam níveis eficientes
– Tradeoff:
• A única maneira de obter mais de um bem é ter
menos de outro
12
O Economista como Cientista
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• Níveis ineficientes de produção
– É possível produzir em qualquer ponto na fronteira
de possibilidades de produção, ou dentro dela
13
O Economista como Cientista
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• Custo de oportunidade de um bem
– O custo de uma coisa é aquilo de que desistimos
para obtê‐la
• Fronteira de possibilidades de produção
– Custo de oportunidades de um carro – mais alto
• Economia ‐ produção de muitos carros e poucos
computadores
– Custo de oportunidades de um carro – mais baixo
• Economia – produção de poucos carros e muitos
computadores
– Especialização de recursos
14
O Economista como Cientista
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• Avanço tecnológico
– A fronteira de possibilidades de produção mostra o 
tradeoff entre a saída de bens diferentes em um 
determinado período, mas ele pode se modificar com 
o tempo
– Desenvolvimento da economia
– Produz mais de ambos os bens
15
O Economista como Cientista
Figura
Um Deslocamento da Fronteira de 
Possibilidades de Produção
3
16
Um avanço tecnológico na
indústria de computadores
permite à economia
produzir mais
computadores para cada
número determinado de
carros. Como resultado, a
fronteira de possibilidades
de produção se desloca
para fora.
Se a economia se move do
ponto A para o G, a
produção de ambos,
carros e computadores,
aumenta.
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• Microeconomia e Macroeconomia
– Microeconomia
• O estudo de como famílias e empresas tomam
decisões e de como interagem nos mercados
– Macroeconomia
• O estudo dos fenômenos da economia como um 
todo, incluindo inflação, desemprego e crescimento
econômico
17
O Economista como Cientista
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• Análise Positiva versus Análise Normativa
– Declarações positivas
• São descritivas, trata‐se de afirmações a respeito de 
como o mundo é
• Pode‐se confirmar ou refutar as afirmações positivas
por meio do exame de evidências
– Declarações normativas
• São prescritivas e referem‐se a como o mundo
deveria ser
18
O Economista como Conselheiro de Políticas
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• Economistas em Washington
– Conselho de Assessores Econômicos
• Assessora o presidente
• Escreve anualmente o Relatório Econômico do 
Presidente
– Departamento do Tesouro
– Departamento do Trabalho
– Departamento de Justiça
– Escritório de Orçamento do Congresso
– A Federal Reserve
19
O Economista como Conselheiro de Políticas
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• Por que nem Sempre os Conselhos dos  
Economistas são Seguidos
– Presidente
• Conselhos econômicos – Política econômica
• Conselheiros de comunicação
• Conselheiros de imprensa
• Conselheiros sobre assuntos legislativos
• Conselheiros políticos
20
O Economista como Conselheiro de Políticas
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Por que os Economistas Divergem
• Economistas – podem discordar
– Quanto à validade de teorias positivas alternativas
sobre o funcionamento do mundo
• Economistas – podem ter valores diferentes
– Portanto, visões normativas diferentes sobre que
políticas devem ser realizadas
21
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• Divergências quanto ao Julgamento Científico
– Diferentes palpites sobre:
• Validade de teorias alternativas
• Tamanho de parâmetros importantes
– Avaliam como as variáveis econômicas estão
relacionadas
– Ex.: Impostos sobre a renda ou sobre a despesa das
famílias
• Diferentes opiniões normativas sobre o sistema
tributário
• Diferentes opiniões positivas a respeito do grau de 
resposta da poupança aos incentivos tributários
22
Por que os Economistas Divergem
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• Diferenças quanto a valores
• Pedro e Paulo – retiram a mesma quantidade
de água do poço de sua cidade
– Renda de Pedro = $50.000
• Imposto = $5.000 (10%)
– Renda de Paulo = $10.000
• Imposto = $2.000 (20%)
23
Por que os Economistas Divergem
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• Percepção e Realidade
– Controle de aluguéis – afeta de forma negativa a 
disponibilidade e a qualidade da moradia
• Forma muito dispendiosa de ajudar os membros
mais necessitados da sociedade
• Muitos governos municipais optam por ignorar as 
advertências dos economistas e estabelecem tetos
para os aluguéis
– Tarifas e cotas de importação – os economistas se 
opõem
• Restrição à importação de certos bens
24
Por que os Economistas Divergem
Proposições (e porcentagem de economistas que
concordam com elas)
1
25
Proposições com as quais a Maioria dos Economistas Concorda
1. Estabelecer um teto para os aluguéis reduz a quantidade e a qualidade
das moradias disponíveis. (93%)
2. Tarifas e cotas de importação costumam reduzir o bem-estar
econômico geral. (93%)
3. Taxas de câmbio flexíveis e flutuantes permitem um arranjo monetário
internacional eficaz. (90%)
4. A política fiscal (por exemplo, cortes de impostos e/ou aumento dos
gastos do governo) tem efeitos estimulantes significativos sobre uma
economia que esteja abaixo do pleno emprego. (90%)
5. Os Estados Unidos não deveriam restringir a terceirização de outros
países. (90%)
6. Os Estados Unidos deveriam eliminar os subsídios agrícolas. (85%)
7. Os governos municipais e estaduais deveriam eliminar os subsídios
para franquias de esportes profissionais. (85%)
8. O orçamento federal deve ser equilibrado durante o ciclo de negócios,
não anualmente. (85%)
26
Proposições (e porcentagem de economistas que
concordam com elas)
1
Proposições com as quais a Maioria dos Economistas Concorda
9. A diferença entre os fundos da Seguridade Social e os gastos se
tornará insustentável nos próximos 50 anos se as políticas atuais
permanecerem inalteradas. (85%)
10.Os pagamentos em dinheiro aumentam o bem-estar dos beneficiários
mais do que as transferências em mercadorias de igual valor
monetário. (84%)
11.Um grande déficit orçamentário federal tem efeitos adversos sobre a
economia. (83%)
12.O salário mínimo aumenta o desemprego entre trabalhadores jovens e
não qualificados. (79%)
13.O governo deveria reestruturar o sistema de assistência social nos
moldes de um “imposto de renda negativo”. (79%)
14.Os impostos sobre efluentes e as permissões para poluição
negociáveis são uma abordagem melhor no controle da poluição do
que a imposição de tetos à poluição. (78%)
APÊNDICE
• Objetivo dos Gráficos
– Proporcionam uma maneira de expressar
visualmente ideias que não ficariam tão claras se 
fossem descritas com equações ou palavras
– Oferecem uma forma poderosa de descobrir e 
interpretar padrões
• Gráficos de Uma só Variável
– Gráfico de pizza
– Gráfico de barra
– Gráfico de série temporal
Gráficos: Uma Breve Revisão
27
Figura
Tipos de gráficos (a)
A-1
28
O gráfico de pizza no
painel (a) mostra como a
renda nacional dos
Estados Unidos deriva de
diversas fontes.
Figura A-1
29
Tipos de gráficos (b)
O gráfico de barras no
painel (b) compara a
renda média em quatro
países.
APÊNDICEA-1
Tipos de gráficos (c)
O gráfico de série
temporal no painel (c)
mostra a produtividade
do trabalho nas
empresas dos Estados
Unidos entre 1950 e
2000.
APÊNDICE
• Gráficos de Duas Variáveis: O Sistema de 
Coordenadas
– Representam duas variáveis em um só gráfico
– Pares de ordenadas:
• Coordenada‐x
– Localização horizontal
• Coordenada‐y
– Localização vertical
Gráficos: Uma Breve Revisão
31
Figura
Usando o Sistema de Coordenadas
A-2
32
A nota média é medida no eixo vertical e o tempo de estudo, no eixo
horizontal. Albert E., Alfred E. e seus colegas são representados por
diversos pontos. O gráfico nos permite ver que os alunos que estudam mais
tendem a obter notas mais altas.
APÊNDICE
• Curvas no Sistema de Coordenadas
– Dados
• Número de romances
• Preço dos romances
• Renda
– Curva de Demanda
• Efeito do preço de um bem sobre a quantidade do 
bem que os consumidores desejam comprar
Gráficos: Uma Breve Revisão
33
Romances Comprados por Emma
A-1
34
Esta tabela mostra o número de romances que Emma compra para
diferentes níveis de renda e diferentes preços. Para qualquer dado nível de
renda, os dados sobre preços e quantidade demandada podem ser
representados graficamente, resultando na curva de demanda de Emma
por romances, como mostram as Figuras A-3 e A-4.
Income 
Price  $20,000 $30,000 $40,000
$10
9
8
7
6
5
2 novels
6
10
14
18
22
Demand curve, D3
5 novels
9
13
17
21
25
Demand curve, D1
8 novels
12
16
20
24
28
Demand curve, D2
APÊNDICE
• Curvas no Sistema de Coordenadas
– Negativamente relacionadas
• A quantidade demandada de romances e o preço se 
movem em direções opostas
– Positivamente relacionadas
• Quando duas variáveis movem‐se na mesma direção, 
a curva que as representa tem inclinação positiva
– Movimentos ao longo de uma curva
– Deslocamentos de uma curva
Gráficos: Uma Breve Revisão
35
Figura
Curva de Demanda
A-3
36
A linha D1 mostra
como o número de
romances que
Emma compra
depende do preço
destes quando sua
renda é mantida
constante. Como o
preço e a quantidade
demandada estão
negativamente
relacionados, a
curva de demanda
se inclina para baixo.
Figura
Deslocamento das Curvas de Demanda
A-4
37
A localização da curva de
demanda de Emma por
romances depende da sua
renda. Quanto mais ela
ganhar, mais romances poderá
comprar a cada preço
determinado e mais para a
direita sua curva de demanda
ficará. A curva D1 representa a
curva de demanda original de
Emma por romances quando
sua renda é de $ 30 mil por
ano. Se sua renda aumentar
para $ 40 mil por ano, sua
curva de demanda se
deslocará para D2. Se sua
renda cair para $ 20 mil por
ano, sua curva de demanda se
deslocará para D3.
APÊNDICE
• Inclinação de uma Linha
– É a razão entre a distância vertical percorrida e a 
distância horizontal percorrida à medida que nos
movemos ao longo da linha
– Essa definição costuma ser escrita
matematicamente da seguinte forma:
– Δ (delta) =  variação de uma variável
– A inclinação de uma linha é igual ao “aumento”
(variação de y) dividido pela “distância” (variação
de x)
Gráficos: Uma Breve Revisão
38
APÊNDICE
• Inclinação de uma Linha
– Linhas ascendentes com pouca inclinação
• A inclinação será um pequeno número positivo
– Linhas com forte inclinação ascendente
• A inclinação será um grande número positivo
– Linhas com inclinação descendente
• A inclinação será um número negativo
– Linha horizontal
• Inclinação = zero
– Linha vertical
• Inclinação infinita
Gráficos: Uma Breve Revisão
39
Figura
Calculando a Inclinaçãode uma Linha
A-5
40
Para calcularmos a
inclinação da curva de
demanda, podemos
observar as variações
das coordenadas x e y
à medida que nos
deslocamos do ponto
(21 romances, $ 6)
para o ponto (13
romances, $ 8). A
inclinação da linha é a
razão entre a variação
da coordenada y (–2)
e a variação da
coordenada x (+8),
que é igual a –1/4.
APÊNDICE
• Causa e efeito
– Um conjunto de eventos
• Causa um outro conjunto de eventos
– Variável omitida
• Pode levar a um gráfico enganoso
– Causalidade reversa
• Concluímos que A causa B quando, na verdade, B é que
causa A.
Gráficos: Uma Breve Revisão
41
Figura
Gráfico com uma Variável Omitida
A-6
42
A curva com inclinação positiva mostra que os que moram em casas onde
existem mais isqueiros têm maiores chances de desenvolver câncer. Mas não
devemos concluir que possuir isqueiros causa câncer, já que o gráfico não
leva em consideração o número de cigarros fumados.
Figura
Gráfico que Sugere Causalidade Reversa
A-7
43
A curva de inclinação positiva mostra que as cidades com maior
concentração de policiais são mais perigosas. Mas o gráfico não nos diz se
é a polícia que causa a criminalidade ou se as cidades com altas taxas de
criminalidade contratam mais policiais.

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Capítulo 02

  • 2. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. O Economista como Cientista • Economia = ciência • Economistas = cientistas – Desenvolvem teorias – Coletam dados – Analisam dados • Confirmam ou refutam teorias • Método científico – O desenvolvimento e o teste imparcial de teorias sobre como funciona o mundo 2
  • 3. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • O Método Científico: Observação, Teoria e  Mais Observação – Observação – Teoria – Conduzir experimentos • Difícil / Impossível – Observação • Os economistas prestam muita atenção aos experimentos naturais que a História oferece 3 O Economista como Cientista
  • 4. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • O Papel das Hipóteses – Hipóteses • São capazes de simplificar o mundo complexo • Torna‐o mais fácil de entender • Podemos concentrar mais nosso pensamento na essência do problema – Diferentes hipóteses • Servem para resolver diferentes questões • Efeitos de curto prazo • Efeitos de longo prazo 4 O Economista como Cientista
  • 5. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Modelos Econômicos – Diagramas e equações – Omitem vários detalhes – Nos permitem enxergar o que é realmente importante – Construídos com hipóteses – Simplificam a realidade para que possamos compreendê‐la melhor 5 O Economista como Cientista
  • 6. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Nosso Primeiro Modelo: O Diagrama do Fluxo Circular – Diagrama do fluxo circular • Modelo visual da economia • Mostra como os dólares circulam pelos mercados entre as famílias e as empresas – Tomadores de decisão • Empresas e famílias – Mercados • Para bens e serviços • Para fatores de produção 6 O Economista como Cientista
  • 7. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Nosso Primeiro Modelo: O Diagrama do Fluxo Circular – Empresas • Produzem bens e serviços • Se utilizam dos fatores de produção / insumos – Famílias • São proprietárias dos fatores de produção • Consomem bens e serviços 7 O Economista como Cientista
  • 8. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Nosso Primeiro Modelo: O Diagrama do Fluxo Circular – Mercados para bens e serviços • Empresas – vendedores • Famílias – compradores – Mercados para insumos • Empresas – compradores • Famílias – vendedores 8 O Economista como Cientista
  • 9. Figura O Fluxo Circular 1 9 Este diagrama é uma representação esquemática da organização da economia. As decisões são tomadas por famílias e empresas que interagem nos mercados de bens e serviços (em que as famílias são compradoras e as empresas, vendedoras) e nos mercados de fatores de produção (em que as empresas são compradoras e as famílias, vendedoras). O conjunto externo de setas representa o fluxo de dinheiro (dólares) e o conjunto interno refere-se ao fluxo correspondente de insumos e produtos.
  • 10. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Nosso Segundo Modelo: A Fronteira de  Possibilidades de Produção – Fronteira de Possibilidades de Produção • Um gráfico • Mostra as diversas combinações de produção que a  economia pode produzir • Dado: os fatores de produção e a tecnogia produtiva 10 O Economista como Cientista
  • 11. Figura A Fronteira de Possibilidades de Produção1 2 11 A fronteira de possibilidades de produção mostra as combinações de produto – neste caso, de carros e computadores – que a economia tem possibilidade de produzir. A economia pode produzir qualquer combinação que se encontre na fronteira ou dentro dela. Pontos além da fronteira não são viáveis dados os recursos da economia. 1 A fronteira de possibilidades de produção (FPP) é também chamada curva de possibilidades de produção (CPP). (NRT)
  • 12. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Níveis eficientes de produção – Um resultado é eficiente quando a economia consegue obter o máximo dos escassos recursos disponíveis – Os pontos na fronteira de possibilidades de  produção representam níveis eficientes – Tradeoff: • A única maneira de obter mais de um bem é ter menos de outro 12 O Economista como Cientista
  • 13. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Níveis ineficientes de produção – É possível produzir em qualquer ponto na fronteira de possibilidades de produção, ou dentro dela 13 O Economista como Cientista
  • 14. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Custo de oportunidade de um bem – O custo de uma coisa é aquilo de que desistimos para obtê‐la • Fronteira de possibilidades de produção – Custo de oportunidades de um carro – mais alto • Economia ‐ produção de muitos carros e poucos computadores – Custo de oportunidades de um carro – mais baixo • Economia – produção de poucos carros e muitos computadores – Especialização de recursos 14 O Economista como Cientista
  • 15. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Avanço tecnológico – A fronteira de possibilidades de produção mostra o  tradeoff entre a saída de bens diferentes em um  determinado período, mas ele pode se modificar com  o tempo – Desenvolvimento da economia – Produz mais de ambos os bens 15 O Economista como Cientista
  • 16. Figura Um Deslocamento da Fronteira de  Possibilidades de Produção 3 16 Um avanço tecnológico na indústria de computadores permite à economia produzir mais computadores para cada número determinado de carros. Como resultado, a fronteira de possibilidades de produção se desloca para fora. Se a economia se move do ponto A para o G, a produção de ambos, carros e computadores, aumenta.
  • 17. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Microeconomia e Macroeconomia – Microeconomia • O estudo de como famílias e empresas tomam decisões e de como interagem nos mercados – Macroeconomia • O estudo dos fenômenos da economia como um  todo, incluindo inflação, desemprego e crescimento econômico 17 O Economista como Cientista
  • 18. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Análise Positiva versus Análise Normativa – Declarações positivas • São descritivas, trata‐se de afirmações a respeito de  como o mundo é • Pode‐se confirmar ou refutar as afirmações positivas por meio do exame de evidências – Declarações normativas • São prescritivas e referem‐se a como o mundo deveria ser 18 O Economista como Conselheiro de Políticas
  • 19. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Economistas em Washington – Conselho de Assessores Econômicos • Assessora o presidente • Escreve anualmente o Relatório Econômico do  Presidente – Departamento do Tesouro – Departamento do Trabalho – Departamento de Justiça – Escritório de Orçamento do Congresso – A Federal Reserve 19 O Economista como Conselheiro de Políticas
  • 20. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Por que nem Sempre os Conselhos dos   Economistas são Seguidos – Presidente • Conselhos econômicos – Política econômica • Conselheiros de comunicação • Conselheiros de imprensa • Conselheiros sobre assuntos legislativos • Conselheiros políticos 20 O Economista como Conselheiro de Políticas
  • 21. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Por que os Economistas Divergem • Economistas – podem discordar – Quanto à validade de teorias positivas alternativas sobre o funcionamento do mundo • Economistas – podem ter valores diferentes – Portanto, visões normativas diferentes sobre que políticas devem ser realizadas 21
  • 22. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Divergências quanto ao Julgamento Científico – Diferentes palpites sobre: • Validade de teorias alternativas • Tamanho de parâmetros importantes – Avaliam como as variáveis econômicas estão relacionadas – Ex.: Impostos sobre a renda ou sobre a despesa das famílias • Diferentes opiniões normativas sobre o sistema tributário • Diferentes opiniões positivas a respeito do grau de  resposta da poupança aos incentivos tributários 22 Por que os Economistas Divergem
  • 23. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Diferenças quanto a valores • Pedro e Paulo – retiram a mesma quantidade de água do poço de sua cidade – Renda de Pedro = $50.000 • Imposto = $5.000 (10%) – Renda de Paulo = $10.000 • Imposto = $2.000 (20%) 23 Por que os Economistas Divergem
  • 24. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. • Percepção e Realidade – Controle de aluguéis – afeta de forma negativa a  disponibilidade e a qualidade da moradia • Forma muito dispendiosa de ajudar os membros mais necessitados da sociedade • Muitos governos municipais optam por ignorar as  advertências dos economistas e estabelecem tetos para os aluguéis – Tarifas e cotas de importação – os economistas se  opõem • Restrição à importação de certos bens 24 Por que os Economistas Divergem
  • 25. Proposições (e porcentagem de economistas que concordam com elas) 1 25 Proposições com as quais a Maioria dos Economistas Concorda 1. Estabelecer um teto para os aluguéis reduz a quantidade e a qualidade das moradias disponíveis. (93%) 2. Tarifas e cotas de importação costumam reduzir o bem-estar econômico geral. (93%) 3. Taxas de câmbio flexíveis e flutuantes permitem um arranjo monetário internacional eficaz. (90%) 4. A política fiscal (por exemplo, cortes de impostos e/ou aumento dos gastos do governo) tem efeitos estimulantes significativos sobre uma economia que esteja abaixo do pleno emprego. (90%) 5. Os Estados Unidos não deveriam restringir a terceirização de outros países. (90%) 6. Os Estados Unidos deveriam eliminar os subsídios agrícolas. (85%) 7. Os governos municipais e estaduais deveriam eliminar os subsídios para franquias de esportes profissionais. (85%) 8. O orçamento federal deve ser equilibrado durante o ciclo de negócios, não anualmente. (85%)
  • 26. 26 Proposições (e porcentagem de economistas que concordam com elas) 1 Proposições com as quais a Maioria dos Economistas Concorda 9. A diferença entre os fundos da Seguridade Social e os gastos se tornará insustentável nos próximos 50 anos se as políticas atuais permanecerem inalteradas. (85%) 10.Os pagamentos em dinheiro aumentam o bem-estar dos beneficiários mais do que as transferências em mercadorias de igual valor monetário. (84%) 11.Um grande déficit orçamentário federal tem efeitos adversos sobre a economia. (83%) 12.O salário mínimo aumenta o desemprego entre trabalhadores jovens e não qualificados. (79%) 13.O governo deveria reestruturar o sistema de assistência social nos moldes de um “imposto de renda negativo”. (79%) 14.Os impostos sobre efluentes e as permissões para poluição negociáveis são uma abordagem melhor no controle da poluição do que a imposição de tetos à poluição. (78%)
  • 27. APÊNDICE • Objetivo dos Gráficos – Proporcionam uma maneira de expressar visualmente ideias que não ficariam tão claras se  fossem descritas com equações ou palavras – Oferecem uma forma poderosa de descobrir e  interpretar padrões • Gráficos de Uma só Variável – Gráfico de pizza – Gráfico de barra – Gráfico de série temporal Gráficos: Uma Breve Revisão 27
  • 28. Figura Tipos de gráficos (a) A-1 28 O gráfico de pizza no painel (a) mostra como a renda nacional dos Estados Unidos deriva de diversas fontes.
  • 29. Figura A-1 29 Tipos de gráficos (b) O gráfico de barras no painel (b) compara a renda média em quatro países.
  • 30. APÊNDICEA-1 Tipos de gráficos (c) O gráfico de série temporal no painel (c) mostra a produtividade do trabalho nas empresas dos Estados Unidos entre 1950 e 2000.
  • 31. APÊNDICE • Gráficos de Duas Variáveis: O Sistema de  Coordenadas – Representam duas variáveis em um só gráfico – Pares de ordenadas: • Coordenada‐x – Localização horizontal • Coordenada‐y – Localização vertical Gráficos: Uma Breve Revisão 31
  • 32. Figura Usando o Sistema de Coordenadas A-2 32 A nota média é medida no eixo vertical e o tempo de estudo, no eixo horizontal. Albert E., Alfred E. e seus colegas são representados por diversos pontos. O gráfico nos permite ver que os alunos que estudam mais tendem a obter notas mais altas.
  • 33. APÊNDICE • Curvas no Sistema de Coordenadas – Dados • Número de romances • Preço dos romances • Renda – Curva de Demanda • Efeito do preço de um bem sobre a quantidade do  bem que os consumidores desejam comprar Gráficos: Uma Breve Revisão 33
  • 34. Romances Comprados por Emma A-1 34 Esta tabela mostra o número de romances que Emma compra para diferentes níveis de renda e diferentes preços. Para qualquer dado nível de renda, os dados sobre preços e quantidade demandada podem ser representados graficamente, resultando na curva de demanda de Emma por romances, como mostram as Figuras A-3 e A-4. Income  Price  $20,000 $30,000 $40,000 $10 9 8 7 6 5 2 novels 6 10 14 18 22 Demand curve, D3 5 novels 9 13 17 21 25 Demand curve, D1 8 novels 12 16 20 24 28 Demand curve, D2
  • 35. APÊNDICE • Curvas no Sistema de Coordenadas – Negativamente relacionadas • A quantidade demandada de romances e o preço se  movem em direções opostas – Positivamente relacionadas • Quando duas variáveis movem‐se na mesma direção,  a curva que as representa tem inclinação positiva – Movimentos ao longo de uma curva – Deslocamentos de uma curva Gráficos: Uma Breve Revisão 35
  • 36. Figura Curva de Demanda A-3 36 A linha D1 mostra como o número de romances que Emma compra depende do preço destes quando sua renda é mantida constante. Como o preço e a quantidade demandada estão negativamente relacionados, a curva de demanda se inclina para baixo.
  • 37. Figura Deslocamento das Curvas de Demanda A-4 37 A localização da curva de demanda de Emma por romances depende da sua renda. Quanto mais ela ganhar, mais romances poderá comprar a cada preço determinado e mais para a direita sua curva de demanda ficará. A curva D1 representa a curva de demanda original de Emma por romances quando sua renda é de $ 30 mil por ano. Se sua renda aumentar para $ 40 mil por ano, sua curva de demanda se deslocará para D2. Se sua renda cair para $ 20 mil por ano, sua curva de demanda se deslocará para D3.
  • 38. APÊNDICE • Inclinação de uma Linha – É a razão entre a distância vertical percorrida e a  distância horizontal percorrida à medida que nos movemos ao longo da linha – Essa definição costuma ser escrita matematicamente da seguinte forma: – Δ (delta) =  variação de uma variável – A inclinação de uma linha é igual ao “aumento” (variação de y) dividido pela “distância” (variação de x) Gráficos: Uma Breve Revisão 38
  • 39. APÊNDICE • Inclinação de uma Linha – Linhas ascendentes com pouca inclinação • A inclinação será um pequeno número positivo – Linhas com forte inclinação ascendente • A inclinação será um grande número positivo – Linhas com inclinação descendente • A inclinação será um número negativo – Linha horizontal • Inclinação = zero – Linha vertical • Inclinação infinita Gráficos: Uma Breve Revisão 39
  • 40. Figura Calculando a Inclinaçãode uma Linha A-5 40 Para calcularmos a inclinação da curva de demanda, podemos observar as variações das coordenadas x e y à medida que nos deslocamos do ponto (21 romances, $ 6) para o ponto (13 romances, $ 8). A inclinação da linha é a razão entre a variação da coordenada y (–2) e a variação da coordenada x (+8), que é igual a –1/4.
  • 41. APÊNDICE • Causa e efeito – Um conjunto de eventos • Causa um outro conjunto de eventos – Variável omitida • Pode levar a um gráfico enganoso – Causalidade reversa • Concluímos que A causa B quando, na verdade, B é que causa A. Gráficos: Uma Breve Revisão 41
  • 42. Figura Gráfico com uma Variável Omitida A-6 42 A curva com inclinação positiva mostra que os que moram em casas onde existem mais isqueiros têm maiores chances de desenvolver câncer. Mas não devemos concluir que possuir isqueiros causa câncer, já que o gráfico não leva em consideração o número de cigarros fumados.
  • 43. Figura Gráfico que Sugere Causalidade Reversa A-7 43 A curva de inclinação positiva mostra que as cidades com maior concentração de policiais são mais perigosas. Mas o gráfico não nos diz se é a polícia que causa a criminalidade ou se as cidades com altas taxas de criminalidade contratam mais policiais.