2. Breve Currículo
Prof. Me Fernando bueno
- Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente - Políticas públicas
industriais e tecnológicas; MBA Executivo em Finanças Empresariais; Habilitado
em Comércio Exterior e Graduado em Administração.
- Ênfase acadêmica e profissional em Marketing, finanças, controladoria e
economia industrial.
- Consultor empresarial e de Franchising e sócio da empresa EGD Agenciamento
de Negócios LTDA em SP. Ex Gestor do Instituto Nova Aliança nas áreas de
Planejamento e Marketing.
- Professor do ensino superior – Pós-Graduação em diversas universidades,
dentre elas: UNISA, FMU, UNIP, FATEC, FIJ, USF, UNOPAR, UNISANTANA e etc.
- Palestrante nas áreas correlatas e desenvolvedor de programas/cursos e
treinamentos corporativos e projetos técnicos registrados na biblioteca
Nacional.
- Articulista e escritor da obra “Inovação e Competitividade Global” Editado pela
LPB – 2010; Obra “Inovação & Cadeias Globais de Produção” pela Biblioteca 24
horas em 2014.
3. Programa base
Noções sobre os Cenários Econômicos; Estrutura de
Mercado; A microeconomia e o papel da empresa; A
empresa e seu problema econômico; Princípios da
Organização industrial: teoria da firma, da produção,
custos e orçamentos; Mercado e Empresas, introdução a
economia industrial e os fatores restritivos;
Internacionalização de empresas: Redes e cadeias
globais de valor, organização e eficiência coletiva
4. Introdução a Gestão Financeira
AULA 1
O contexto microeconômico e o papel da empresa
5. Revisão de Economia
• O que é uma Atividade econômica:
Conjunto das operações que consiste em utilizar
recursos disponíveis para a produção de bens
econômicos, bens que são raros em relação ás
múltiplas necessidades humanas.
• Portanto, o objetivo final da produção é: atender as
necessidades humanas por meio de:
Recursos - Produção - Consumo
• Quais são as necessidades humanas que tanto
influem na dinâmica e formatação de nossa
economia (e da empresa )?
6. Revisão de Economia
São elas:
Fisiológicas: água, comida, vestuário, descanso e etc.
Segurança: Segurança mínima: emprego, respeito e
cidadania etc.
Sociais: Desejo de participar de grupos e de serem
aceitos por eles (familiar, escola, trabalho).
Estima: Mais do que participação no grupo. Ele quer respeito, valorização,
afeto. Este pode provocar auto-confiança.
Auto-realização: Desejo em se desenvolver e usar sua capacidade. Realizar
planos (cargo no trabalho)
• A medida que vamos satisfazendo as necessidades bases outras vão
surgindo – influenciando o ciclo econômico
• Isso é mercadologia no contexto da visão econômica!
7. Revisão de Economia
Outros conceitos inerentes a economia de empresas:
a. Indústria: um setor da economia. Ex: alimentos, automóveis..
b. Empresa: Firma, tem nome e pertence á alguém. Ex:
Sadia/Perdigão, Ford....
Capacidade produtiva (instalada): é o máximo que pode ser
produzido utilizando-se os recursos disponíveis.
Capacidade ociosa: É o que se deixa de produzir dentro de uma
capacidade produtiva. Ex: CP: 1000 carros/mês
Produção: 500 carros/mês
CO : 50% ou 500
8. Revisão de Economia
Estrutura de mercados:
• Monopólio: Ocorre quando existe apenas uma empresa em um setor da economia.
Este tende a determinar o preço dos bens. EX: no Brasil ?
• Concorrência perfeita: Ocorre quando existem vários produtores sendo que
nenhum deles influenciam no preço do produto. O mercado determina (Oferta x
Demanda) o preço. Produtos similares.
Ex: Gêneros alimentícios hortifrutigranjeiros - alface, tomate, cebola, laranja.
• Oligopólio: Ocorre quando poucas empresas dominam o mercado. E a Estrutura
mias comum. EX: Aviação civil (TAM,GOL,AZUL....)
• Podem existir muitas empresas no setor, mas apenas algumas (3 ou 4...) detém uma
grande porcentagem em vendas. Neste caso, o oligopolista influencia no preço do
bem, quanto maior a porcentagem em vendas, maior a influencia sobre o preço.
Outros ex: automóveis, cigarros, softwares e por ai vai!
• Concorrência monopolística: várias empresas, cada uma vendendo uma marca ou
um produto que difere em termos de qualidade, aparência ou reputação, e cada
empresa é a única produtora de sua própria marca. A competição monopolística é
caracterizada também por não haver barreiras à entrada. Existem muitos exemplos
de setores industriais com essa estrutura de mercado, como café empacotado,
calçados e refrigerantes.
9. Microeconomia e o papel da empresa
Voltada ao estudo do comportamento/escolhas das unidades de consumo
representadas pelos indivíduos ou famílias ( estas desde que caracterizadas
por um orçamento único ), ao estudo das empresas, suas respectivas
produções e custos e ao estudo da produção e preço dos diversos bens,
serviços e fatores produtivos.
Fatores de produção: (Escassos)
Necessidades ilimitadas e recursos limitados
A empresa deve equilibrar esta balança!
10. Microeconomia e o papel da empresa
Fatores de produção: (recursos)
Terra vestuário
Capital Produção Serviços
Trabalho Alimentos
Capacidade empresarial Habitação....
• Terra: Recursos naturais
• Capital: ferramentas, máquinas, instalações (não é capital financeiro)
• Trabalho: Tempo e esforço dedicados à produção
• Capacidade emp.: Recursos humanos / Know-how que organiza o trabalho, a terra e o capital
Inteligência empresarial
11. Microeconomia e o papel da Empresa
1. Um cenário em que: “um mercado de bairro é o único da região e por ser
assim acaba exercendo um certa influência sobre o preço, embora, o
consumidor tenha outras opções mais distantes, por comodidade acaba
comprando localmente” Esse negócio se enquadra em qual estrutura de
mercado?
2. Uma empresa tem capacidade para produzir 500 cadeiras, mas está
produzindo 350. Qual a capacidade ociosa em %?.
3. O setor automobilístico está trabalhando com uma capacidade ociosa de
32%, portanto, está deixando de produzir 15 mil carros mensalmente. Qual a
sua capacidade produtiva anual e qual sua produção real no ano?
12. Reflexão
• A partir dos dados, qual a estrutura de mercado predominante
na indústria I e II?
Indústria I Indústria II
Empresa % vendas/Mercado % vendas/mercado
A 20 0,3
B 5,5 1,2
C 13,7 1,5
D 8,2 0,7
E 19,8 0,5
Outras 32,8 95,8
13. Economia de Empresas: Organização da
produção
• O grande desafio atual das empresas está contextualizado nas escolhas que
elas fazem para lidar com a escassez (Terra, Capital, Trabalho e CE) e organizá-
los de maneira a gerar produtividade, com qualidade e prazos adequados.
Caros alunos, reflitam e respondam com inteligência empresarial:
1. Qual a meta mais importante que uma empresa deve priorizar?
2. Onde está o centro de lucratividade da empresa? E o centro de Custos?
14. A empresa e seu problema econômico
Calculamos o custo e o lucro também para garantir que a empresa
pague a quantia correta de imposto de renda. Mas queremos
decidir antecipadamente, evitando surpresas. Essas decisões são
tomadas, com base no custo de oportunidade e no lucro
econômico.
O custo de oportunidade é uma alternativa real da qual se abdicou
e inclui:
Custos explícitos: pagos em espécie
Custos implícitos: Valor (%) que o investidor, proprietário deixa
de ganhar por usar o capital próprio ou mesmo recursos fisicos que
poderiam lhe gerar algum retorno. Ex: Aluguel do galpão. Cedeu a
empresa e deixou de receber o aluguel…Tudo isso deve ser
computado na engenharia econômica de investimentos e seus
retornos.
15. A empresa e seu problema econômico
O lucro econômico de uma empresa é igual à sua
receita total menos seu custo total.
O custo total da empresa é a soma de seus custos
explícitos (saídas reais em espécie) e implícitos (o que
deixa de ganhar em função da escolha).
16. A Empresa e seu Problema Econômico
Contabilidade Econômica: um resumo
Para atingir o objetivo do lucro máximo (lucro econômico), uma
empresa deve tomar cinco decisões básicas:
–1. Quais bens e/ou serviços produzir e em quais quantidades.
–2. Como produzir – quais técnicas de produção utilizar.
–3. Como organizar e remunerar os gestores e trabalhadores.
–4. Como comercializar e definir os preços dos produtos.
–5. O que produzir e o que comprar de outras empresas
Todas as decisões estão contextualizadas nos custos e despesas?
18. Problema Econômico: fatores restritivos
As restrições da empresa
Três fatores do ambiente limitam o lucro máximo
que uma empresa pode gerar. São eles:
Tecnologia (?)
Informações (?)
Mercado (?)
19. Fatores Restritivos
Uma tecnologia é um recurso/método de
produção de um bem ou serviço.
A tecnologia progride com o tempo ? Ciclo de
vida da inovação tecnólogica!
Mas, conforme o tempo avança, para produzir
mais e gerar mais receita, uma empresa deve
contratar mais recursos e incorrer em maiores
custos. O incremento do lucro que a empresa
pode atingir é limitado pela tecnologia
disponível.
Custo beneficio da tecnologia utilizada!
20. Fatores Restritivos
Informação
– Nunca temos todas as informações que
gostaríamos de ter para tomar decisões.
– Uma empresa enfrenta a restrição das
informações limitadas sobre a qualidade e o
esforço de sua força de trabalho, os planos de
compra atuais e futuros dos clientes e os planos
dos concorrentes.
– O próprio custo de lidar com informações
limitadas restringe os lucros.
21. Fatores Restritivos
Mercado
– O que cada empresa pode vender e o preço que pode obter
são restringidos pela disposição de pagar por parte dos
clientes e pelos preços e atividades de marketing praticados
por outras empresas. (Gestão do cliente e Atividades
promocionais)
– Os recursos que uma empresa pode adquirir e os preços que
deve pagar por eles são limitados pela disposição das pessoas
de trabalhar para a empresa e investir nela. (Custo
investimentos e custo do potencial da MO)
– As restrições do mercado e os gastos que as empresas fazem
para superá-las limitam os lucros que uma empresa pode
gerar. (Custo de competir em alto nível)
22. Mercado e Empresas
Economia industrial
Portanto, uma empresa deverá buscar sempre
dois elementos agregadores de resultado.
Quais são?
23. Mercado e Empresas
Economia industrial
Eficiência Econômica e Eficiência Tecnológica
Argumente, a partir do seu entendimento, sobre
os efeitos desses elementos da gestão?
24. Mercado e Empresas
Economia industrial
A eficiência tecnológica ocorre quando a
empresa gera determinada produção
utilizando a menor quantidade possível de
insumos.
Alinha-se a teoria da eficiência
operacional (produtividade): Fazer mais e
melhor com menos.
Teoria da eliminação de desperdícios e
modelos enxutos de produção.
25. Mercado e Empresas
Economia industrial
A eficiência econômica ocorre quando a empresa gera
determinada produção ao menor custo possível.
– Ela depende dos custos relativos dos recursos.
– O método economicamente eficiente é o que utiliza
uma quantidade menor de um recurso mais caro e uma
quantidade maior de um recurso mais barato.
– Tudo sem perder a qualidade!
– Alinha-se a teoria da eficiência operacional. Fazer mais
e melhor ao menor custo possível.
- Um elemento depende do outro. Uma eficiência na
produção leva a eficiência econômica…consequência!
26. Mercado e Empresas: alinhamento
Na prática:
Os mercados coordenam as ações e a dinâmica
mercadológica e as empresas, dada sua
capacidade de gestão, coordenam as atividades
econômicas (processos competitivos)
A afirmação se justifica?
27. Mercado e Empresas: alinhamento
Mercado: Apontam para as melhores
decisões..representam os indicadores de mudanças no
contexto das inovações de produtos, processos e
organizacionais.
Ex: Uma terceirização de algum processo da empresa?
É uma tendência apontada pela evolução da
competitividade! É uma estratégia de redução de
esforços (humanos e financeiro) em prol do foco em
sua competência central. Dinamizar e transformar isso
em processos de resultados: papel e comando da
empresa!
28. Mercado e Empresas: alinhamento
• O que a empresa poderá fazer na determinação dos
processos de resultado: sua competência!
1. Menores custos de transações:
São os custos referente a efetivação dos negócios. EX: Esforço na busca do melhor
parceiro, negociação contratual (garantias!!), negociação dos preços, dos repasses e
aumentos.... E por ai vai..são custos “invisíveis” mais devastadores
2. Economia de Escala:
Quando mais produzimos e vendemos, menor será o nosso custo de produção (Por
unidade). Seu modelo de gestão (eficiência tecnológica, operacional) é responsável
pela economia de escala.
3. Economia de escopo:
Fruto da criatividade e empreendedorismo interno. Aproveita dos recursos criados na
economia de escala para desenvolver novas opções de produtos, linhas, serviços e etc.
Aumenta a eficiência operacional! adaptar o patrimônio já existente para uma
diversificação e assim melhorar o lucro do somatório das atividades desenvolvidas.
29. Mercado e Empresas: alinhamento
4. Economia de produção em equipe:
Coletivo produtivo. Organização do trabalho em equipe e a necessidade de se
dinamizar a complementação das funções...Dentro de um processo, os trabalhos são
Complementares. Isso reduz desperdícios.
31. Teoria da Firma
Como uma firma no mercado competitivo de
hoje deveria determinar o volume de produção
que maximiza o lucro?
32. Teoria da Firma
1- análise do comportamento de consumo (teoria do
consumidor)
2- Teoria da Firma – analise o comportamento da mesma no
desenvolvimento de seus processos de produção.
2.1 Fator de produção: bens/serviços transformáveis em
produção
2.2 Produção: transformação dos fatores em produtos para o
mercado
2.3 Função da produção: relação entre a quantidade usada dos
fatores e a quantidade que pode ser obtida com a utilização
destes.
2.4 Processo de produção: Técnicas de produção
33. Teoria da Firma
2.5 fatores variáveis: Aqueles cujas qtdes de fatores variam em
função da produção. (EX: MO)
2.6 Fatores Fixos: aqueles que não variam
2.7 Produção Total: o quanto a firma é capaz de produzir
mediante emprego de um recurso
2.8 Produção Média ou Produto Médio ou Produtividade Média:
evidencia qual é a contribuição média de um fator ao produto
total.
2.9 Produção Marginal ou Produto Marginal ou Produtividade
Marginal: mostra qual seria o aumento na produção se
elevássemos o emprego do fator de produção .
34. Teoria da Firma
Produtividade Média:
PMe = q (produção)
Xi (MO) (insumo variável)
Produtividade marginal:
Pmg = ∆q
∆Xi
35. Teoria da Firma
Vamos a atividade de reflexão!
Imagine uma plantação de melancias, poderia ser qualquer fruta
ou outro produto!
36. Teoria da Firma
Na plantação.....Um trabalhador consegue apanhar 10 melancias
num dia. A produção (ou produto) total com um trabalhador é
de 10. O produto médio por trabalhador é 10. O produto
marginal do trabalhador é 10.
Ainda na plantação...Dois trabalhadores conseguem apanhar 18
melancias num dia. A produção (ou produto) total com dois
trabalhador é de 18. O produto médio por trabalhador é 9.
O produto marginal do segundo trabalhador é 8.
37. Teoria da Firma
• Continuando na plantação... Três trabalhadores conseguem
apanhar 24 melancias num dia. A produção (ou produto) total
com três trabalhadores é de 24. O produto médio por
trabalhador é 8. O produto marginal do terceiro trabalhador é
6.
• Ainda lá na plantação.....Quatro trabalhadores conseguem
apanhar 24 melanciais num dia. A produção (ou produto) total
com quatro trabalhadores é de 24. O produto médio por
trabalhador é 6. O produto marginal do último trabalhador é
0.
38. Teoria da Firma
• Podemos dizer que atingimos a:
Produção máxima de uma firma - é atingida quando o emprego
do fator variável de produção não tem mais a capacidade de
incrementar a produção, estabelecendo portanto seu limite.
39. Lei dos Rendimentos Decrescentes
Em economia, isso representa a Lei dos rendimentos marginais
decrescentes:
• Quanto mais unidades de um insumo são utilizadas, num dado
período de tempo, com quantidades fixadas de outro insumo, mais
o produto marginal do insumo variável passa a declinar, após um
certo ponto.
• A lei dos rendimentos decrescentes pode ser entendida da
seguinte maneira: aumentando-se a quantidade de um fator
variável, no caso EX: MO, e permanecendo fixa a quantidade dos
demais fatores (EX:maquinas/equipamentos), a produção, a
princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa
quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas
decrescentes. Pode-se chegar a Zero de produção marginal
40. Lei dos Rendimentos Decrescentes
• Responda a seguinte questão:
• Entregar individualmente
Qual a importância, no contexto da gestão empresarial, do
entendimento dessa lei para os resultados da organização? Cite
Exemplos práticos!
41. Lei dos Rendimentos Decrescentes
Tabela Exemplo:fonte: http://economia12b.blogspot.com.br/2012/10/lei-dos-rendimentos-decrescentes_16.html
43. Internacionalização da produção: Arranjos e
Redes Produtivas
• Antes de iniciarmos a temática, procure
responder e justificar: (entregar)
“É relevante conhecer a dinâmica econômica
local e global para as tomadas de decisões
pertinentes ao ambiente internacional,
sobretudo, no desenvolvimento de estratégias
pertinentes a produzir e vender além das
fronteiras?”
44. Internacionalização da produção (empresas)
• Internacionalização da produção diz respeito:
Ao desenvolvimento de uma estratégia internacional a partir de
uma base nacional, com a coordenação centralizada. Está
dentro de um arcabouço organizacional e produtivo mais
complexo e associado a formação de cadeias produtivas locais
que possam sustentar em P&D e no campo operacional a (s)
empresa (s) matriz (es).
• Internacionalização está associada a formação de cadeias
globais de valor........sustentáveis, sobretudo, em P&D.
• Poderá estar associada a formação de APL´s “fortes” no
campo tecnológico
45. Internacionalização da produção (empresas)
• Internacionalização da produção....sua filosofia diz
respeito a:
• Interprete a passagem:
• “Pensar globalmente e agir localmente”
46. Externalização da produção ??
• Quanto à externalização, é preciso saber em que contexto o
termo está sendo utilizado. Normalmente, está se associado
à transferência de unidades produtivas
para outros países nos quais as condições são tidas como mais
atrativas em termos de competitividade da atividade
produtiva em questão.
• O Fato é que, no contexto, a articulação local é muito mais
operacional (menos conhecimento em P&D). Articulação
produtiva superficial.....sem grande valor agregado.
47. Sistemas de Inovação
• Podemos dizer que refere-se ao contexto que mede o nível de
sustentabilidade de um ambiente local/nacional/setorial de
inovação
• Responsável pela articulação eficiente/eficaz dos APL´s.
• Fator importantíssimo dentro do contexto global de produção
• Ou seja, é:
• Uma “ampla rede de arrasto” para capturar processos de
inovação e seus determinantes (Lundvall, 1995)
• Interpretar a passagem!
48. Sistemas de Inovação (SI)
• Agentes organizados em um sistema composto por um fluxo
de relações interdependentes. São eles:
• Políticas industriais/comerciais /inovação
• Sistema de aprendizagem
• Institutos de pesquisa/IES
• Estruturas organizacionais/Modelos de gestão
• Crenças/valores/sociedade
• Regulamentações / ambiente legal....e outros
49. Sistemas de Inovação (SI)
• Sistema Setorial de Inovação:
• Ocupa papel determinante para as empresas de produção global.
• Condiciona à inserção em cadeias de valor globalizadas.
(Demanda uma estrutura eficiente dos sistemas locais de inovação)
50. Governança e Upgrading
• Elementos da gestão determinantes para as estratégias de
internacionalização dos negócios
• Fato: a empresa precisa ser detentora de projetos
tecnológicos e de Know-How para a diferenciação de seus
produtos para ir além das fronteiras*
• Portanto:
• Necessário ter gestão e os aspectos considerados e ligados
às cadeias globais de produção são:
1. Governança
2. Upgrading
51. Governança e Upgrading
• Governança / Upgrading:
Tem como foco as relações (gestão) de poder entre os elos de
uma cadeia produtiva (relações com o mercado
global)...comando, nível de poder, relações com
fornecedores, mercado, instituições PP e outros agentes
importantes dos processos produtivos.......palavra chave da
governança: “transparência”
Esse nível de gestão condiciona as atividades de Upgrading*
* Capacidade de evolução da(s) empresa(s), passagem de um
estágio para outro superior; motivado pela interação,
cooperação e/ou trocas de conhecimentos entre os
agentes.
52. Governança e Upgrading
• A Governança pode ser do tipo:
1. Producer-driven (dirigidas pelo Produtor)
Quando os genes produtores ditam as regras para os outros elos
da cadeia. Ex: Indústria automotiva no Brasil
2. Buyer-driven (dirigidas pelo comprador):
Acontece quando o comprador (do produtor) exerce certo
controle na cadeia e coordena sua atividades em função
deste contexto. Ex: Rede de varejo e Produtores de
hortifrutigranjeiros.
53. Governança e Upgrading
• A questão do Upgrading está relacionada à inovação, pois
consiste em fazer produtos de qualidade por meios mais
eficientes (processos mais sofisticados).
• Três tipos de Upgrading:
1. Processo: Reorganização dos métodos de produção
(eficiência operacional)
2. Produto: Valor agregado – utilidade ao produto. Inovação
em produto.
3. Funcional: Novos métodos organizacionais e de marketing.
54. Considerações
• Em relação aos produtos industrializados com alto conteúdo
tecnológico, há uma dimensão no caso brasileiro que precisa
ser considerada:
• Os setores mais críticos são controlados, em maior ou menor
grau, por empresas estrangeiras multinacionais; isso significa
dizer que a produção local desses bens, não apenas para o
consumo interno, mas também para exportação, é uma
decisão em última instância que diz respeito a investimentos e
estratégias comerciais de multinacionais.
• Usa-se nossa base local (que pode ser atrativa), mas nossa
participação nos processos comerciais e, sobretudo, em P&D
é superficial……Não temos a “patente”. Não temos o
conhecimento tecnológico, apenas participamos do processo
final de desenvolvimento do produto.
55. Considerações
• Um dos atrativos para que multinacionais tomem a decisão de
incluir um país na sua rede global de produção e comércio é o
que esse país hospedeiro tem a oferecer para que também as
atividades de P&D sejam descentralizadas e especializadas,
especialmente, as atividades de desenvolvimento de produto.
• Isso deveria ser uma exigência do Mercado / Governo:
Transferência tecnológica…para isso, precisa oferecer
condições estruturais e fiscais atrativas e MO preparada.
56. Razões para a Internacionalziação
• A internacionalização da atividade é considerada por muitas
empresas como uma condição necessária para o reforço da
sua posição competitiva – algumas empresas são por natureza
internacionalizadas (Transportes e Turismo são exemplos)
• Todavia, a internacionalização não pode ser encarada como
uma medida universal a adptar por toda e qualquer empresa.
• A decisão deverá sempre passar pela análise de um conjunto
de fatores envolvendo a avaliação de diferentes opções de
expansão em diferentes momentos/cenários de mercado local
e global.
57. Estratégias de entrada nos mercados globais
A título de conhecimento introdutório, seguem os
modelos/estratégias para atuar nos mercados globais. Cada
modelo tem um escopo que deve se adequar aos eu
negócio/produto, mercado e objetivos empresariais.
Fica ai o gancho para aquele que se interessar em saber mais!
• Exportação direta e indireta (simplificado)
• 2. Joint-venture (incluí-se licenciamento),
• 3. Investimento direto solo e
• 4. Fusões e aquisições internacionais
58. “A SORTE É O ENCONTRO DA CAPACIDADE COM A
OPORTUNIDADE”
FIM
Obrigado!