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A COLUNA DA HARMONIA
Mestre de Harmonia Cinq∴Ben∴Aug∴Resp∴Loj∴Simb∴Bento Gonçalves Nº 28
Tida como uma das Sete Artes Liberais, a Música possui a qualidade de harmonizar o
ambiente para qualquer culto espiritual. A música pode produzir calma e conforto e até,
comprovadamente, pode ser coadjuvante no tratamento de certos distúrbios nervosos,
interferindo até mesmo em processos orgânicos. No Japão grandes estufas de rosas raras,
possuem sistemas de som instalados em suas estruturas com o único propósito de
harmonizar o ambiente e propiciar às plantas um ambiente mais apropriado ao
desenvolvimento das mesmas.
A harmonia pode ser tida como a ciência da combinação dos sons que determinam os
acordes que redundam na expressão da beleza.
Na Ordem, em tempos idos, a Coluna da Harmonia nas Lojas era integrada por Irmãos
músicos que executavam as peças com seus instrumentos, com o intuito de propiciar o
equilíbrio das emoções durante os trabalhos maçônicos. A Col∴ da Harm∴ surgiu nas sessões
no Século XVII no reinado de Luis XV. Atualmente, os músicos foram substituídos por
aparelhagens eletrônicas das mais diversas, até mesmo os aparelhos celulares conectados a
amplificadores são operados pelo Irmão Mestre de Harmonia.
Na antiguidade também, os seguidores de Pitágoras estudavam a música como disciplina
moral, já que eles entendiam que ela promovia o controle das paixões desenfreadas e na
preponderância dos sentimentos elevados e superiores, os quais produziam a união, a
mesma união que por diversas vezes buscamos nas nossas reuniões, aquela onde conectam-
se o espírito e os pensamentos dos seus participantes. Nesse caso, a música atuando
diretamente na ciclagem das ondas cerebrais, eliminava sentimentos de angústia, frustração
e estresse.
Há diferentes correntes de Irmãos que são contrários a que se utilizem músicas cantadas.
Outra corrente é contrária ao uso de músicas que possam sugerir algum caráter religioso,
para evitar constrangimentos de Irmãos que adotem religiões diferenciadas.
Há uma corrente de Irmãos que preconiza que o fundo musical deva ser colocado já na
formação do cortejo na Sala dos Passos Perdidos, com o sentido de preparação do quadro
dos obreiros para os trabalhos maçônicos. As normativas da Ordem instruem que as sessões
devem ter músicas adequadas e, liturgicamente falando, a regra se resume a esta última.
Qual é o tipo de música adequada a uma Sessão Maçônica?
- Entendo que a música adequada, deva ser aquela que resuma os sentimentos dos Irmãos
durante o Ritual, do início, durante e até o final, podendo ter seu viés alterado de acordo
com o ânimo dos Irmãos e o desenvolvimento dos trabalhos. Fica claro que manifestações
mais ruidosas estão fora de cogitação, pois fogem à finalidade da necessária introspecção.
Ao contrário de alguns eventuais Irmãos mais conservadores em termos de seleção das
músicas para as sessões, respeitosamente, penso que a escolha por composições do
universo pop ou as músicas orquestradas com vozes, como as composições da London
Promenade Orchestra ou ainda a trilha sonora do filme épico “A Conquista do Paraíso –
1.492" sobre o Descobrimento da América, do maestro Vangelis, constituem-se em belas
sugestões musicais ao ambiente de Loja. Podemos também garimpar horas a fio no
cancioneiro nacional, composições como as do maestro Tom Jobim, dos compositores como
Chico Buarque, Caetano, Milton Nascimento, indo até os Maestros Villa Lobos e Carlos
Gomes. Pode ainda o Mestre de Harmonia ingressar pelo vasto mundo do Canto Gregoriano,
desde o tradicional ou utilizando o excelente grupo “Gregorian”, caracterizado por dar uma
cara atual ao Canto, mesclando nos seus repertórios, o Pop e o Clássico. Nessa linha,
também podemos optar pelo excelente Il Divo, o quarteto que trilha excelentes
performances e que também mescla o pop e o clássico, todos os exemplos de estupendo
sucesso mundial.
Que bom seria se um Mestre de Harmonia mesclasse esse eclético repertório com músicas
de expoentes do Jazz como Cole Porter, Nat King Cole e tantos outros. Certamente os Irmãos
não apreciadores de Jazz, por falta de hábito e informação, teriam a embalar as suas mentes
e almas em verdadeiras obras primas do mais puro estilo jazzístico. - Penso que isso
funcionaria em Loja, pois a música seja ela mais elaborada ou mais pop embala as vidas
comuns dos homens comuns que somos todos nós Maçons, uma vez que a vida profana não
pode ser dissociada da vida maçônica.
Defendo o entendimento de que não há obrigatoriedade das composições serem
exclusivamente orquestradas. Se isso fosse levado de forma rígida, não poderíamos utilizar o
próprio Canto Gregoriano como já citado, que é essencialmente cantado. O importante, a
meu ver, é que a música seja aquele complemento essencial, sempre de fundo e que
propicie o surgimento de uma atmosfera de agradável fluidez das relações entre os Irmãos
presentes nas sessões maçônicas, de tal forma que esse clima se prolongue inclusive após a
sessão. Lanço mão de uma argumentação de cunho histórico para embasar minhas teses,
senão vejamos. A maior expressão da música na maçonaria é a figura de Wolfgang Amadeus
Mozart, Irmão iniciado em 14 de dezembro de 1.784 na Loja “A Esperança Coroada”.
Quando da sua Iniciação, foi entoada a Cantata² de sua autoria denominada “Alma do
Universo para ti Sol”, um cântico ao Sol e à Luz, obra adaptada à celebração maçônica da
grande festa de São João Batista, nosso padroeiro, no solstício de verão, o ponto culminante
do ano maçônico. Quando o pai de Mozart foi exaltado ao Gr∴ de M∴ ele colocou nessa
Cantata² um poema do seu grande amigo Joseph Haydn.
Mozart e seu pai foram exaltados ao Gr∴ de M∴ na mesma cerimônia em 02 de abril de
1.785. Para essa Exaltação, Mozart compôs para a sua Loja, cujo nome era a “Autêntica
Harmonia”, duas composições: “A Alegria Maçônica” e a “Música Fúnebre Maçônica”.
Quando da reorganização das Lojas Maçônicas de Viena, ordenada pelo Imperador Joseph II,
Mozart compôs para a sua nova Loja, “A Nova Esperança Coroada”, duas cantatas, uma para
a Abertura e outra para o Fechamento dos Trabalhos. Finalmente, Mozart musicou duas
obras estritamente maçônicas que foram a Cantata² “Elogio da Amizade” datada de 15 de
novembro de 1.789 e a Cantata² “Entrelacemos nossas Mãos”, apropriada para ser tocada
quando da formação da Cadeia de União. Para concluir essa pequena resenha histórico
maçônica musical, é sabido que após apenas três semanas da sua elevação, Mozart faleceu.
Além dele, a listagem de músicas e músicos inspirados nos ideais maçônicos, os mais
proeminentes são as do austríaco Joseph Haydn, o alemão Johann Sebastian Bach, o
também alemão Ludwig Van Beethoven e o húngaro Franz Liszt, todos luminares da Música
Clássica e Maçons atuantes em suas Lojas. Devemos destacar que Haydn, Mozart e
Beethoven são tidos até hoje como a Tríade dos gênios incontestáveis da música clássica.
Agora trazendo o assunto para a nossa realidade em Loja, é interessante observar que há
uma marca bem identificada nos Irmãos profissionais da odontologia, nos quais é notório o
apreço pela música, enfim. Tenho a nítida impressão de que nessa profissão os indivíduos,
embora treinados como cirurgiões, portanto com o necessário preparo estritamente
racional, trazem consigo na bagagem esse sentido de esteta¹, que na filosofia vem a ser a
sensibilidade por algum tipo de arte, neste caso a música e a estética.
Quem entende que a Coluna da Harmonia somente deva tocar músicas orquestradas quer
clássica, no meu modesto entender e pela História passada do emprego da música nas
sessões maçônicas, comete um grande equívoco, pois a Ordem deve procurar, na sua missão
de melhorar como pessoas os seus integrantes para interagirem na sociedade humana,
compatibilizando para isto os gostos médios dos Irmãos, que é próprio das suas vidas
profanas como critério não impositivo de nenhuma corrente mais ou menos conservadora
ou liberal quanto ao tipo de música a ser tocada. Mas, acima de tudo, selecionar aquelas que
ajudam a integrar os espíritos e embalar as energias do grupo em Loja. Desta forma,
particularmente, não vejo nenhum impedimento formal, quer ritualístico, histórico,
regulamentar ou que firam os usos e costumes da Ordem.
Portanto Irmãos que operam nossa Coluna da Harmonia de hoje e de sempre: contamos
com as suas sensibilidades para que as sessões tenham sempre como fundo musical, aquelas
composições que nos propiciem e despertem os nossos melhores sentimentos e que
regenerem nossas almas para, que, ao retornarmos aos nossos lares, depois de encerradas
as nossas sessões, estejamos reforçados espiritualmente para nossas rotinas profanas.
Esta é a minha convicção a qual externo com segurança, embasada em fatos históricos
documentados, numa análise simples, direta e desprovida de idéias pré-concebidas.
Bibliografia de consulta:
- Definições e Interpretações de Termos Maçônicos - Ir∴ Antônio Nami
- Obras de Rizzardo da Camino
- Harmonia na Maçonaria por Richer Kniest – M∴M∴ Loja Bento Gonçalves Nº28

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  • 1. A COLUNA DA HARMONIA Mestre de Harmonia Cinq∴Ben∴Aug∴Resp∴Loj∴Simb∴Bento Gonçalves Nº 28 Tida como uma das Sete Artes Liberais, a Música possui a qualidade de harmonizar o ambiente para qualquer culto espiritual. A música pode produzir calma e conforto e até, comprovadamente, pode ser coadjuvante no tratamento de certos distúrbios nervosos, interferindo até mesmo em processos orgânicos. No Japão grandes estufas de rosas raras, possuem sistemas de som instalados em suas estruturas com o único propósito de harmonizar o ambiente e propiciar às plantas um ambiente mais apropriado ao desenvolvimento das mesmas. A harmonia pode ser tida como a ciência da combinação dos sons que determinam os acordes que redundam na expressão da beleza. Na Ordem, em tempos idos, a Coluna da Harmonia nas Lojas era integrada por Irmãos músicos que executavam as peças com seus instrumentos, com o intuito de propiciar o equilíbrio das emoções durante os trabalhos maçônicos. A Col∴ da Harm∴ surgiu nas sessões no Século XVII no reinado de Luis XV. Atualmente, os músicos foram substituídos por aparelhagens eletrônicas das mais diversas, até mesmo os aparelhos celulares conectados a amplificadores são operados pelo Irmão Mestre de Harmonia. Na antiguidade também, os seguidores de Pitágoras estudavam a música como disciplina moral, já que eles entendiam que ela promovia o controle das paixões desenfreadas e na preponderância dos sentimentos elevados e superiores, os quais produziam a união, a mesma união que por diversas vezes buscamos nas nossas reuniões, aquela onde conectam- se o espírito e os pensamentos dos seus participantes. Nesse caso, a música atuando diretamente na ciclagem das ondas cerebrais, eliminava sentimentos de angústia, frustração e estresse. Há diferentes correntes de Irmãos que são contrários a que se utilizem músicas cantadas. Outra corrente é contrária ao uso de músicas que possam sugerir algum caráter religioso, para evitar constrangimentos de Irmãos que adotem religiões diferenciadas. Há uma corrente de Irmãos que preconiza que o fundo musical deva ser colocado já na formação do cortejo na Sala dos Passos Perdidos, com o sentido de preparação do quadro dos obreiros para os trabalhos maçônicos. As normativas da Ordem instruem que as sessões devem ter músicas adequadas e, liturgicamente falando, a regra se resume a esta última. Qual é o tipo de música adequada a uma Sessão Maçônica? - Entendo que a música adequada, deva ser aquela que resuma os sentimentos dos Irmãos durante o Ritual, do início, durante e até o final, podendo ter seu viés alterado de acordo com o ânimo dos Irmãos e o desenvolvimento dos trabalhos. Fica claro que manifestações mais ruidosas estão fora de cogitação, pois fogem à finalidade da necessária introspecção. Ao contrário de alguns eventuais Irmãos mais conservadores em termos de seleção das músicas para as sessões, respeitosamente, penso que a escolha por composições do universo pop ou as músicas orquestradas com vozes, como as composições da London
  • 2. Promenade Orchestra ou ainda a trilha sonora do filme épico “A Conquista do Paraíso – 1.492" sobre o Descobrimento da América, do maestro Vangelis, constituem-se em belas sugestões musicais ao ambiente de Loja. Podemos também garimpar horas a fio no cancioneiro nacional, composições como as do maestro Tom Jobim, dos compositores como Chico Buarque, Caetano, Milton Nascimento, indo até os Maestros Villa Lobos e Carlos Gomes. Pode ainda o Mestre de Harmonia ingressar pelo vasto mundo do Canto Gregoriano, desde o tradicional ou utilizando o excelente grupo “Gregorian”, caracterizado por dar uma cara atual ao Canto, mesclando nos seus repertórios, o Pop e o Clássico. Nessa linha, também podemos optar pelo excelente Il Divo, o quarteto que trilha excelentes performances e que também mescla o pop e o clássico, todos os exemplos de estupendo sucesso mundial. Que bom seria se um Mestre de Harmonia mesclasse esse eclético repertório com músicas de expoentes do Jazz como Cole Porter, Nat King Cole e tantos outros. Certamente os Irmãos não apreciadores de Jazz, por falta de hábito e informação, teriam a embalar as suas mentes e almas em verdadeiras obras primas do mais puro estilo jazzístico. - Penso que isso funcionaria em Loja, pois a música seja ela mais elaborada ou mais pop embala as vidas comuns dos homens comuns que somos todos nós Maçons, uma vez que a vida profana não pode ser dissociada da vida maçônica. Defendo o entendimento de que não há obrigatoriedade das composições serem exclusivamente orquestradas. Se isso fosse levado de forma rígida, não poderíamos utilizar o próprio Canto Gregoriano como já citado, que é essencialmente cantado. O importante, a meu ver, é que a música seja aquele complemento essencial, sempre de fundo e que propicie o surgimento de uma atmosfera de agradável fluidez das relações entre os Irmãos presentes nas sessões maçônicas, de tal forma que esse clima se prolongue inclusive após a sessão. Lanço mão de uma argumentação de cunho histórico para embasar minhas teses, senão vejamos. A maior expressão da música na maçonaria é a figura de Wolfgang Amadeus Mozart, Irmão iniciado em 14 de dezembro de 1.784 na Loja “A Esperança Coroada”. Quando da sua Iniciação, foi entoada a Cantata² de sua autoria denominada “Alma do Universo para ti Sol”, um cântico ao Sol e à Luz, obra adaptada à celebração maçônica da grande festa de São João Batista, nosso padroeiro, no solstício de verão, o ponto culminante do ano maçônico. Quando o pai de Mozart foi exaltado ao Gr∴ de M∴ ele colocou nessa Cantata² um poema do seu grande amigo Joseph Haydn. Mozart e seu pai foram exaltados ao Gr∴ de M∴ na mesma cerimônia em 02 de abril de 1.785. Para essa Exaltação, Mozart compôs para a sua Loja, cujo nome era a “Autêntica Harmonia”, duas composições: “A Alegria Maçônica” e a “Música Fúnebre Maçônica”. Quando da reorganização das Lojas Maçônicas de Viena, ordenada pelo Imperador Joseph II, Mozart compôs para a sua nova Loja, “A Nova Esperança Coroada”, duas cantatas, uma para a Abertura e outra para o Fechamento dos Trabalhos. Finalmente, Mozart musicou duas obras estritamente maçônicas que foram a Cantata² “Elogio da Amizade” datada de 15 de novembro de 1.789 e a Cantata² “Entrelacemos nossas Mãos”, apropriada para ser tocada quando da formação da Cadeia de União. Para concluir essa pequena resenha histórico maçônica musical, é sabido que após apenas três semanas da sua elevação, Mozart faleceu. Além dele, a listagem de músicas e músicos inspirados nos ideais maçônicos, os mais proeminentes são as do austríaco Joseph Haydn, o alemão Johann Sebastian Bach, o também alemão Ludwig Van Beethoven e o húngaro Franz Liszt, todos luminares da Música
  • 3. Clássica e Maçons atuantes em suas Lojas. Devemos destacar que Haydn, Mozart e Beethoven são tidos até hoje como a Tríade dos gênios incontestáveis da música clássica. Agora trazendo o assunto para a nossa realidade em Loja, é interessante observar que há uma marca bem identificada nos Irmãos profissionais da odontologia, nos quais é notório o apreço pela música, enfim. Tenho a nítida impressão de que nessa profissão os indivíduos, embora treinados como cirurgiões, portanto com o necessário preparo estritamente racional, trazem consigo na bagagem esse sentido de esteta¹, que na filosofia vem a ser a sensibilidade por algum tipo de arte, neste caso a música e a estética. Quem entende que a Coluna da Harmonia somente deva tocar músicas orquestradas quer clássica, no meu modesto entender e pela História passada do emprego da música nas sessões maçônicas, comete um grande equívoco, pois a Ordem deve procurar, na sua missão de melhorar como pessoas os seus integrantes para interagirem na sociedade humana, compatibilizando para isto os gostos médios dos Irmãos, que é próprio das suas vidas profanas como critério não impositivo de nenhuma corrente mais ou menos conservadora ou liberal quanto ao tipo de música a ser tocada. Mas, acima de tudo, selecionar aquelas que ajudam a integrar os espíritos e embalar as energias do grupo em Loja. Desta forma, particularmente, não vejo nenhum impedimento formal, quer ritualístico, histórico, regulamentar ou que firam os usos e costumes da Ordem. Portanto Irmãos que operam nossa Coluna da Harmonia de hoje e de sempre: contamos com as suas sensibilidades para que as sessões tenham sempre como fundo musical, aquelas composições que nos propiciem e despertem os nossos melhores sentimentos e que regenerem nossas almas para, que, ao retornarmos aos nossos lares, depois de encerradas as nossas sessões, estejamos reforçados espiritualmente para nossas rotinas profanas. Esta é a minha convicção a qual externo com segurança, embasada em fatos históricos documentados, numa análise simples, direta e desprovida de idéias pré-concebidas. Bibliografia de consulta: - Definições e Interpretações de Termos Maçônicos - Ir∴ Antônio Nami - Obras de Rizzardo da Camino - Harmonia na Maçonaria por Richer Kniest – M∴M∴ Loja Bento Gonçalves Nº28