O documento discute a história da maçonaria ao longo de 300 anos, enfrentando oposição de governos totalitários. Apresenta estatísticas sobre o número de maçons e lojas em várias obediências maçônicas ao redor do mundo, com o Grande Oriente do Brasil em quinto lugar em números absolutos. Discute a regularidade e reconhecimento de obediências maçônicas.
2. Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos
imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter uma reserva intelectual de mercado,
mas sim a Maçonaria como Instituição, fruto de um momento social iluminista nascido nos últimos
instantes do século 17 e primeiras décadas do século seguinte, sempre enfrentou oposição do
chamado "mundo profano", principalmente por seu caráter sigiloso, reservado e secreto.
Nestes quase 300 anos de existência oficial a ser completada agora em 2017, a Maçonaria se
deparou com fortes movimentos que pretenderam controlá-la e até mesmo suprimi-la, com a
eliminação de suas estruturas, a prisão e mesmo a condenação à morte de seus integrantes. A
Maçonaria tem enfrentado inúmeras tentativas de sua supressão, desde a emissão da primeira
Bula papal, a In Eminenti, por parte de Clemente XII, em 28 de abril de 1738, até os fortes
ataques sofridos ao longo do século 20 por nações totalitárias de caráter fascista. Mesmo assim a
Maçonaria sempre representou ao mesmo tempo um farol de conquistas sociais, de Liberdade e de
Igualdade entre os Homens, e uma ameaça àqueles que pretendiam a perpetuação de um status
quo baseado no controle do Estado e da Sociedade por poucos, uma elite perversa que visava ao
controle do conhecimento, dos meios de produção e das liberdades individuais.
Nestes últimos 300 anos, em suas fileiras, a Maçonaria abrigou líderes políticos, libertadores,
intelectuais, filósofos, cientistas e artistas: de Saint-Martin, Washington, José Bonifácio e Bento
Gonçalves; de Voltaire e Franklin; de Mozart e Puccini a Montaigne e Fleming. A Maçonaria sofreu
e sobreviveu, sempre permanecendo imune aos ataques externos e internos à sua estrutura
globalizada, em uma época em que o termo ainda nem sequer havia sido cunhado.
Nestes 300 anos, lutou-se pela Liberdade social, pelo acesso universal à instrução, pelo direito de
acesso aos meios de produção, pela liberdade política, pela defesa dos Estados laicos e pela
comunhão entre os povos. Lutou-se pelo fim do Absolutismo; pelo fim da Escravidão; pela
eliminação das oligarquias na sociedade; pela eliminação do totalitarismo de Hitler, Mussolini e
Franco, exemplos de Estados onde a Maçonaria foi perseguida e praticamente eliminada, com a
morte de aproximadamente 400.000 maçons em campos de extermínio, conforme os registros
oficiais apontam; lutou-se pelo fim da Ditadura do Proletariado nas quatro décadas após o término
da Segunda Guerra Mundial e tem se lutado ainda pela supressão das injustiças sociais e
econômicas.
Embora, no passado, sempre se apresentando de modo unificado junto a sociedade profana, a
Maçonaria Universal internamente sempre teve que conviver com certa partidarização.
Em sua origem etimológica latina, um partido é um grupo de seguidores de uma ideia, de uma
doutrina ou de uma pessoa.
3. Na acepção moderna e estrita da palavra, um partido significa uma “união voluntária de cidadãos
com afinidades ideológicas e políticas, organizada e com disciplina, visando uma disputa do poder
político”, o que pode ser verificado através da definição dada por dois grandes pensadores
modernos: para o filósofo alemão Friedrich Hegel (1770-1831), um partido seria uma esfera
constitutiva da vida social, caracterizada pelos conflitos de interesses e pela competição de
indivíduos e corporações, que somente supera suas contradições com a ação universalista do
Estado; já para filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937), seria a esfera social de
organizações privadas, associações e instituições de natureza econômica e/ou política,
caracterizada pela produção espontânea de idéias, pactos e acordos capazes de consolidar ou
contestar a sociedade através da busca pelo poder.
Deste modo, a Maçonaria estaria mais associada à origem antiga da palavra, por serem os seus
membros ou integrantes seguidores de uma ideia e de uma doutrina, do que a disputa exata por
um poder político.
A Maçonaria Simbólica inglesa, nesse sentido, reafirmou desde 1717 esse posicionamento ao
proibir a discussão política-partidária durante as reuniões maçônicas, assegurando com isso certa
independência filosófica e garantindo um posicionamento acima de correntes ou grupos
partidários; na grande maioria das Obediências maçônicas mundiais tal posicionamento foi
mantido, ressalvadas as exceções devidamente reconhecidas, principalmente as oriundas da
Maçonaria francesa.
Historicamente, os integrantes desta segunda corrente, de origem francesa, sempre defenderam e
assumiram, expressa e publicamente, que a natureza da Maçonaria seria superior à soma dos
indivíduos que a compõe e que os seus Obreiros existem para servir a Maçonaria, ao invés da
Maçonaria existir para servi-los, transformando os assuntos particulares em “assuntos de Estado”,
restritos a uma esfera superior e por vezes ignorando-se por completo os fundamentos de nossa
Instituição.
Valendo-se desta ótica, essas correntes sempre buscaram com tais atitudes construir um “culto ao
personalismo”, com a constituição de uma pseudo-liderança carismática. Valem-se de teorias
filosóficas políticas que afirmam que caberia à Maçonaria dar aos seus membros uma unidade
moral e vontade únicas, com uma efetiva existência, desde que os interesses democráticos
estabelecidos sejam plenamente controlados. Estes valem-se de um posicionamento político
existente desde a década de 1920: “Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”,
ou por silogismo, “Tudo na Maçonaria, nada fora da Maçonaria, nada contra a Maçonaria”, desde
que a “Maçonaria” se restrinja a uma concepção muito particular sobre o que é certo e o que é
errado.
4. Os recentes acontecimentos envolvendo a Grande Loja Nacional Francesa é o extremo desta
situação, onde a crise interna acabou levando à suspensão do reconhecimento internacional
daquela Instituição.
No caso brasileiro, esta tal “partidarização” maçônica interna sempre foi algo inerente à própria
natureza de nossa Instituição: desde a fundação do Grande Oriente Brazílico em 1822 e sua
“refundação”, em 1832, grupos distintos têm coexistido internamente de certa forma harmoniosa.
Claro que em determinados momentos, posicionamentos extremos levaram às conhecidas cisões
dos séculos 19 e 20. Apesar disto, a Maçonaria Universal, sobretudo a brasileira, sempre se
manteve “democrática” e tem sobrevivido às crises, reconstruindo-se e se fortalecendo
novamente
A Maçonaria Simbólica, internacional e particularmente a brasileira, vive de sua pluralidade,
pluralidade esta de ideias e de posturas, não sendo cabível qualquer forma de comportamento
contrário a este direito inalienável em nossas fileiras.
Mas quais desafios a Maçonaria deve vencer?
Que importância a Maçonaria hoje em dia representa para a sociedade profana, como um todo?
Não estaríamos vivendo numa suave indolência, um dolce far niente, na pior interpretação da
expressão, vivendo dentro da ilusão de que representamos algo de importante na constituição de
nosso meio?
Podemos, para iniciar um estudo mais aprofundado posterior, analisar alguns conceitos e alguns
dados estatísticos proporcionais e absolutos referentes à Maçonaria mundial.
Sabemos que a questão da regularidade é algo complexo. Por tradição a questão da regularidade é
ligada ao chamado Grupo Principal, do qual fazem parte a GLUI, o GOB, parte da CMSB e as
Grandes Lojas dos EUA. Sabemos que uma Obediência para ser regular possui uma gama de
procedimentos para ser aceita por este grupo principal, sejam os procedimentos de fundação,
estrutura organizacional e administrativa, bem como os valores para filiação e iniciação. Esses
procedimentos também demandam muito jogo político e acordos entre os já existentes, como foi
o caso dos tratados de reconhecimento e amizade firmados entre o GOB e algumas Grandes Lojas
Estaduais na década de 1990.
5. O total de Obediências espalhadas pelo mundo e não ligadas ao Grupo Principal é difícil de se
determinar, mas há inúmeras Obediências para todo gosto e preferência, inclusive nos países mais
tradicionais como a Inglaterra e França. Para se ter uma ideia, só na Inglaterra, além da Grande
Loja Unida da Inglaterra (oficial) há ainda mais 2 outras "obediências" (Grand Lodge of All
England at York e a Regular Grand Lodge of England, ligada ao Masonic High Council), num total
de 3 corpos ligados à Maçonaria, independente de sua regularidade ou não. O caso específico do
Brasil a nosso ver é o mais "preocupante", uma vez que há Obediências de todo tipo e
denominação.
Navegando pela internet e tomados por curiosidade resolvemos empreender uma breve pesquisa
de quantas "maçonarias" existem atualmente no Brasil e o número é assustador:
Tirando-se o Grande Oriente do Brasil e seus 27 federados e 4 das 27 Grandes Lojas Estaduais,
ligadas à CMSB, as únicas Obediências ligadas ao Grupo Principal no Brasil, ainda existem
inúmeras outras obediências que se autoproclamam regulares ou que fazem parte de outras
associações internacionais como a CLIPSAS – Centro de Ligação e de Informação das Potências
Signatárias do Apelo de Estrasburgo ou a CIMAS - Confederação Interamericana de Maçonaria
Simbólica e que aceitam todo tipo de orientação maçônica sejam elas mistas, exclusivamente
masculinas ou femininas e que são associações independentes do Grupo Principal. Os Grandes
Orientes Independentes, congregados na COMAB, apesar do bom relacionamento pontual com os
Grandes Orientes Estaduais ligados ao GOB não são internacionalmente reconhecidos pelo
chamado Grupo Principal. Pelas somas, temos 116 "maçonarias" no país, destas 112 não-
reconhecidas pelo Grupo Principal. Deve ser um recorde mundial de associações maçônicas, e isso
sem considerarmos todas as obediências filosóficas de todos os ritos existentes no país.
Hoje há em torno de 190 Obediências espalhadas pelo mundo que fazem parte do grupo
denominado "reconhecido", grupo este encabeçado pela Grande Loja Unida da Inglaterra e do
qual o Grande Oriente do Brasil e as Grandes Lojas dos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Mato
Grosso do Sul e Rio de Janeiro fazem parte. As demais Grandes Lojas Estaduais brasileiras não
possuem o amplo reconhecimento mundial, muito menos os Grandes Orientes Independentes.
Deste modo, podemos analisar os seguintes dados:
Das 190 Obediências regulares espalhadas pelo mundo, 172 delas possuem publicamente
divulgados os números que as compõem com relação ao número de Lojas e de Obreiros. Essas 172
são as principais em números de obreiros e lojas; as 18 restantes são Obediências de pouca
representatividade localizadas principalmente no continente africano e as recém fundadas
Obediências do Leste Europeu que a partir da queda dos governos socialistas estão tentando se
reorganizar naqueles países.
6. A Obediência com o maior número de Lojas e Obreiros é a Grande Loja Unida da Inglaterra
(237.923 Obreiros e 7.945 Lojas, com uma média de 30 Obreiros por Loja); seguida pela Grande
Loja da Pensilvânia (EUA) (114.447 Obreiros e 432 Lojas, com média de 265 Obreiros por Loja);
Grande Loja de Ohio (EUA) (106.870 Obreiros, 512 Lojas, média de 209 Obreiros por Loja); Grande
Loja do Texas (EUA) (92.420 Obreiros, 873 Lojas, média de 106 Obreiros por Loja) e em 5ª
posição, o Grande Oriente do Brasil (71.577 Obreiros, 2.605 Lojas e média de 27 Obreiros por
Loja).
As três últimas da relação são a Grande Loja da Eslováquia, a Grande Loja da Ucrânia e a Grande
Loja do Congo, cada uma delas com pouco mais de 50 Obreiros no total.
Os Estados Unidos da América é o país com o maior número absoluto de maçons regulares, com
0,478% da população do país sendo maçons regulares, com 1.476.341 maçons dentro de uma
população de 308.745.538 habitantes, organizados nas diversas Obediências em cada um dos
estados daquele país.
Essa é uma análise realizada sobre os números absolutos encontrados, uma simples listagem de
quantos somos, e que produzem na verdade uma falsa ideia de que somos grandes pela
quantidade de pessoas que se encontram em nossas Colunas. Mas há outra forma de se analisar
esses dados que é o de
se verificar a % de Maçons que há em cada país ou região em função do número de habitantes
que neles existem. Será que a estatística se repetiria?
A Obediência com o maior representatividade frente à população de sua região ou país é a Grande
Loja do Maine (EUA), pois os seus 19.968 Obreiros representam aproximadamente 1,503% da
população daquele estado norte-americano; seguida pela Grande Loja da Virginia Ocidental (EUA),
com 22.078 Obreiros e representando 1,187% da população; e pela Grande Loja de Vermont
(EUA) com 6.685 Obreiros e 1,075% da população. As Obediências menos representativas são a
Grande Loja da Rússia com 418 Obreiros e 22 Lojas, representando 0,0003% da população do
país; a Grande Loja do Reino do Marrocos, com 80 Obreiros, 5 Lojas e 0,0002% da população; e a
Grande Loja da Ucrânia, com 57 Obreiros e 3 Lojas, representando 0,0001% da população do país.
As primeiras cinco Obediências do critério anterior ocupam as seguintes posições: a Grande Loja
Unida da Inglaterra ocupa a 40ª posição, com 0,44% da população do país; a Grande Loja da
Pensilvânia (EUA) ocupa a 7ª posição, com 0,921% da população; a Grande Loja de Ohio (EUA)
ocupa a 6ª posição, com 0,932% da população; a Grande Loja do Texas (EUA) ocupa a 46ª
posição, com 0,368% da população; e o Grande Oriente do Brasil ocupa a 109ª posição, com
0,038% da população do nosso país.
7. Em números relativos às quatro Grandes Lojas Estaduais Brasileiras reconhecidas ocupariam uma
posição de maior relevância em suas regiões que o GOB frente à totalidade do país: a Grande Loja
do Espírito Santo está na 70ª posição, com 0,195% da população do estado; a Grande Loja do
Mato Grosso do Sul na 83ª posição, representando 0,097% da população; a Grande Loja de São
Paulo na 97ª posição, com 0,051% da população; e a Grande Loja do Rio de Janeiro na 100ª
posição, representando 0,046% da população.
Se analisarmos o número de maçons por país e sua porcentagem com relação à sua população,
encontramos os seguintes números:
O país com maior número relativo de maçons é a Islândia com 0,845% da população do país
sendo maçons regulares, com 3.409 maçons dentro de uma população de 403.367 habitantes;
seguida pela Irlanda com 0,665% da população do país sendo maçons regulares, com 41.239
maçons dentro de uma população de 6.197.100 habitantes; pela Escócia com 0,632% da
população do país sendo maçons regulares, com 32.984 maçons dentro de uma população de
5.222.100 habitantes.
As quinze maiores Obediências do mundo, em números relativos, seriam:
Se fossemos considerar a somatória do número de maçons das três principais organizações
maçônicas brasileiras – o GOB, a CMSB e a COMAB – representaríamos 0,1101% da população
brasileira e passaríamos da 21ª posição no ranking de Obediências para a 15ª posição, mesmo
assim ainda atrás de Austrália, Dinamarca, Uruguai, Finlândia e Cuba. Em números absolutos
seríamos a 2ª Obediência Maçônica do mundo atrás somente da Grande Loja Unida da Inglaterra.
Os 10 primeiros países em números relativos de maçons em função de sua população
coincidentemente são os países que apresentam excelentes posições no índice de IDH (índice de
desenvolvimento humano) adotado pelas Nações Unidas.
Fica então a questão:
O grau de desenvolvimento nos campos educacional, cultural, econômico, político e social
refletiria também a participação da Maçonaria na organização da sociedade profana desses
países? Ou estes números seriam apenas uma coincidência estatística? O Brasil e os países com
baixo IDH são os que estão na outra ponta desta relação. Também seria apenas uma coincidência
estatística?
É algo que precisamos analisar com grande reflexão e clareza para definirmos o grau de atuação
de nossa Instituição dentro de um plano maior pelo bem de nossa sociedade e de nossas nações.
8. Mas antes de qualquer ação concreta, antes de se voltar à sociedade profana, a Maçonaria deve se
reinventar, não no sentido de se criar um novo padrão de atuação, mas sim de se retornar aos
princípios defendidos e elaborados por aqueles que “inventaram” a Instituição; uma reformulação
da “ética maçônica” com vias ao re-exame dos hábitos dos maçons e do seu caráter em geral, de
modo a se evitar o desmoronamento dos pilares de sustentação da Instituição; um re-exame das
reais necessidades da Maçonaria, principalmente com relação àqueles que pretendem ocupar a
liderança e a representação de nossa Ordem, guindando-se aos seus maiores postos, não só o
mais carismático, mas também aquele que seja mais preparado do ponto de vista ético, intelectual
e moral.
Agora nestas primeiras décadas do século 21, a Maçonaria, de uma maneira geral, enfrenta um
inimigo maior que todos aqueles que já a confrontaram: a indiferença. A indiferença por parte de
seus integrantes de que não há mais batalhas a serem vencidas; a indiferença e a acomodação por
parte de seus integrantes de que as grandes causas se resumem a encontros sociais e a discursos
vazios desassociados da realidade prática de um mundo em transformação, um mundo que exige
respostas rápidas para questões cada vez mais complexas; a indiferença por parte de seus
integrantes com relação aos equívocos internos e à luta insana por um poder sem poder algum; a
indiferença diante de grupos que simplesmente se esquecem dos compromissos assumidos no
instante de suas iniciações.
Portanto, o maior inimigo da Maçonaria Universal não está somente no crescimento de
movimentos antimaçônicos, no crescimento de teorias de conspirações, nos ataques de grupos
extremistas que tem se infiltrado dentro da Ordem, com o intuito de se valer da “proteção” de
seus templos para fins menores e escusos. O maior inimigo da Maçonaria está na constituição,
internamente, em nossas fileiras, de grupos de interesses particulares, na construção de uma
oligarquia, de um governo de poucos, por si só perverso, com pretensões de se perpetuar no poder
da Instituição, transformando-se numa autocracia (uma forma de governo na qual um único
homem detém o poder e o controle absoluto em todos os níveis de governo sem o consentimento
dos governados) ou mesmo numa plutocracia, onde os mais ricos governam independentes da
capacidade que estes possam ter. O que se tem visto de uma forma generalizada é que os
interesses maiores, os interesses sociais e culturais de grande parte da sociedade profana e
maçônica, foram deixados de lado, em troca de uma política feita para se garantir regalias
efêmeras e reuniões festivas sem significados maiores.
9. Necessitamos de um novo padrão de comportamento voltado para se vencer os desafios
referentes à construção de uma sociedade profana baseada nos princípios fundamentais
defendidos pela Ordem, ou seja a formação de Homens preparados para a diminuição das
diferenças existentes entre as classes, não somente sob a ótica econômica, mas também do ponto
de vista cultural e educacional, sobretudo em função da “concorrência” existente pelas inúmeras
ONGs, OSCIPs e Associações de Voluntariado que atuam em toda parte do mundo e que se
especializaram em pontos específicos necessários à evolução da Humanidade. Hoje, essas
associações sem fins lucrativos tratam de inúmeras questões que vão desde a
Liberdade Política, de Imprensa e de Expressão, as questões ambientais, questões raciais,
educacionais e culturais. Isso em uma análise bem ampla poderia ser um dos motivos que
justificaria a dimininuição significativa do número de maçons na maioria dos países. Apenas para
ilustrar, durante a década de 1960 o número de maçons nos EUA girava em torno de 6 milhões de
maçons; hoje se restringe a pouco mais de 1,5 milhão de maçons. Não podemos também deixar de
notar que essa diminuição é inversamente proporcional ao crescimento populacional daquele país
e do mundo como um todo. Certamente há aqueles mais responsáveis do que outros, mas a
verdade seja dita outra vez, se procurarmos um culpado da situação atual mundial da Maçonaria,
basta que olhemos para um espelho.
A Maçonaria, que deve ser com seus nobres princípios o meio refletivo para a Sociedade e não a
Sociedade inspirar com seus defeitos a condução e a ação da Maçonaria Universal, tem sido vítima
daquilo que ela própria combate, distorcendo nossos princípios fundamentais em prol de
comportamentos incompatíveis com o que a sociedade espera de nós mesmos.
A Maçonaria Universal prega a Tolerância, mas infelizmente o termo está sendo corrompido pela
vaidade de alguns poucos que enxergam a Ordem como um palanque de suas frustrações e
incapacidades pessoais. A Tolerância deve servir como um parâmetro de conduta e não como meio
de omissão diante dos problemas da Sociedade e de nossa própria Sublime Ordem. A Tolerância
não deve ser, portanto encarada como uma desculpa, como um ato de omissão e de concessão de
privilégios, mas sim seguir como uma das Virtudes cardeais do Maçom, sendo o princípio auxiliar
de difusão da Justiça e o meio norteador de nossas ações. A Tolerância deve, principalmente
dentro de nossa Sublime Ordem, não ser transformada em excessiva Condescendência, e com isso
permitir que a Liberdade seja transformada em Liberalidade. Os erros, as falhas, os defeitos de
cada um de nós devem ser apontados sem temor, mas sempre com Justiça e embasados em fatos
verdadeiros e não em fatos fabricados, para que a Maçonaria não venha a ser um espelho das
faltas do mundo profano; para não permitirmos que os vícios do mundo encontrem guarida entre
as nossas Colunas.
10. Devemos ser vaidosos não por aquilo que pretendemos ser, mas sim, orgulhosos por toda ação e
comportamento que nos identifiquem e reconheçam como Homens preparados para transformar o
Mundo. Devemos lutar para que os exemplos de valorização do Homem, da História e da Cultura
que sempre foram os grandes pilares da Maçonaria iluminem o mundo de trevas profano a partir
de nossas fileiras e não o oposto, pois não podemos permitir que as trevas desse mesmo mundo
obscureçam as Colunas de nossa Instituição. A Maçonaria já trabalha e muito, mas ainda há muito
a ser feito, uma vez que os desafios do mundo não deixaram de existir, mas sim tomaram outra
forma. Nesse ponto que acreditamos que a Maçonaria não pode ser uma Instituição de nobres
ações isoladas, ações estas empreendidas principalmente pelas Lojas individualmente. Não temos
a manifestação da Maçonaria como INSTITUIÇÃO, pois é isso o que realmente vale para o mundo
profano na atualidade.
Devemos ter em mente que nossa Instituição é singular, tanto por sua estrutura e seu alcance
internacional, e um dos pontos que nos unem é a Tradição e o conhecimento a fundo de nossa
evolução e história particular.
Há uma máxima no estudo da História que é mais ou menos assim: É preciso estudar a História
para não cometermos, no futuro, os erros do passado e ao mesmo tempo não pode deixar de
cometer
erros, pois são com os erros que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro.
Pois bem, acreditamos nisso e nisso nos baseamos ao defender um retorno à tradição das
estruturas da Maçonaria – a prática original da Maçonaria Simbólica e a essência de seus ritos em
sua consolidação não impedem que uma organização seja evolucionista ou progressista, uma vez
que os objetivos de nossa sublime Ordem apenas nos organizam em torno de objetivos maiores e
comuns. Nisso a Maçonaria muito acertadamente, como toda organização digna de nota, instituiu
e tem pregado desde sua fundação oficial há quase 300 anos.
Mas precisamos ter em mente também que Tradição não significa retrocesso.
Evolução e tradição são duas vias que caminham e devem seguir juntas, não somente em
Maçonaria, mas em diversas Instituições seculares ainda existentes. Afirmamos que precisamos
parar de discutir banalidades dentro da Ordem, que os nossos trabalhos devem ser revistos, no
sentido de se propiciar uma verdadeira evolução de seus membros e consequentemente da
sociedade, contudo a revisão deve ser mais voltada ao comportamento dos Obreiros que uma
revisão na essência da Instituição.
11. Nós podemos "modernizar" os nossos rituais e os procedimentos internos (o que particularmente
entendo como sendo o primeiro passo para o fim definitivo de nossa Instituição, a pá de cal que
falta), mas se não adotarmos uma revisão do comportamento e da postura da Ordem como um
todo, de nada adiantará vivermos apenas das glórias do passado de nossa Sublime Instituição.
Os objetivos de nossa Sublime Ordem existem e são claros: basta lermos os rituais do grau de
Aprendiz de qualquer rito, e encontraremos claramente lá o que deve ser realizado.
Apenas precisamos colocá-los em prática, pois não podemos nos esquecer que a Liberdade, a
Igualdade e a Fraternidade não são meras palavras vazias, mas sim, perspectivas de um mundo
melhor.
Oriente de São Paulo, 14 de julho de 2015 E.V.
Fabio Pedro-Cyrino, M.I., 33REAA, 9RM
(11) 94194-3033 / 2711-2564
Grande Secretário Estadual de Orientação Ritualística
Grande Oriente do Brasil / Grande Oriente de São Paulo
fabiocyrino@uol.com.br
12. 10 ANOS DE TRABALHO
NO RITO BRASILEIRO
LOJA ACADÊMICA UNIÃO UBERABENSE
N°3661 - GOBMG
14. O QUE SERIA UMA LOJA UNIVERSITÁRIA?
Como parte de um intenso programa de modernização da Ordem
Maçônica e de rejuvenescimento de seus quadros, encontra-se em
curso um projeto de instalação de Lojas Acadêmicas e Universitárias
em todo o país. Identificado como uma antiga aspiração de maçons
brasileiros, esse movimento foi iniciado na segunda metade da
década passada e ganhou força e vigor a partir do ano de 2000.
Essas agremiações privilegiam a iniciação de universitários e
reúnem-se em condições de hora, local e frequência que buscam
conciliar as atividades da Ordem com as de estudante. Os demais
integrantes identificam-se, de alguma forma, com a área acadêmica,
possibilitando o desenvolvimento de estudos maçônicos em um
ambiente propício à faixa etária e às características dos iniciados.
Contudo, Lojas Maçônicas Universitárias não são novidade.Há muito
elas existem em países como Inglaterra, Irlanda, Estados Unidos,
Canadá e Austrália. A primeira Loja Universitária devidamente
constituída surgiu em 1730, na Inglaterra, a University Lodge nº 74,
em Londres, dela tendo participado Jean Théophile Desaguliers,
considerado o pai da Maçonaria Especulativa Moderna. A segunda
Loja Universitária de que se tem notícia é a Westminster and
Keystone Lodge, fundada em 1722, e que se tornou universitária em
1855.
Nos Estados Unidos existem, entre outras, as Lojas Harvard e Boston
University, sendo que muitas Lojas ligadas a universidades
funcionam no próprio campus, embora outras sejam independentes.
Enquanto algumas só admitem alunos ou ex-alunos de uma
determinada universidade, outras são abertas, admitindo estudantes
e não estudantes, além de professores. Não raro, algumas dessas
Oficinas têm apenas seis sessões ordinárias ao longo do ano.
No Brasil a denominação de “Loja Universitária” existe desde 1975,
com o surgimento da Loja Universitária nº 1928, de Bragança
Paulista (SP), federada ao Grande Oriente do Brasil.
Convém esclarecer que, a rigor, não existe Maçonaria Universitária,
mas Lojas Maçônicas chamadas de Acadêmicas e Universitárias. As
leis que as regem são as mesmas que regem qualquer outra Loja
Maçônica federada ao Grande Oriente do Brasil.
Sua única diferença é que privilegiam a iniciação de universitários,
de professores e demais candidatos ligados à área acadêmica.
A causa Universitária da Maçonaria ganhou impulso com a
promulgação da Nova Constituição do Grande Oriente do Brasil
(2007), sendo contemplada com isenção de taxas devidas às
Obediências para os estudantes de cursos de graduação com, no
mínimo, 18 anos de idade e, no máximo, 25 anos, ou até a conclusão
do curso, desde que comprovadamente não dispuserem de recursos
próprios para sua subsistência (art. 28, § 2º, “b”, da Constituição de
2007). Uma medida justa, até porque um jovem estudante que se
encontra fora do processo produtivo, à procura do conhecimento e
da verdade, em tempo integral, não tem rendimentos.
Se em outros países a Maçonaria atravessa um esvaziamento do
ponto de vista quantitativo, no Brasil as Oficinas Universitárias são
importante fator na promoção de sua renovação qualitativa.
O futuro da Maçonaria, em geral, e da “Maçonaria Universitária”, em
particular, está em conseguir chegar e dialogar com a juventude,
oferecendo a esta uma doutrina calcada em ideais progressistas,
solidários e espirituais, construindo assim um futuro com base nos
alicerces da tradição maçônica.
¹Adaptação de um texto escrito pelo irmão João Correia Filho
por ocasião do primeiro aniversário da LUVE
²Texto construído com base nas pesquisas dos irmãos
Lucas Galdeano e Ivan Lopes Magalhães
15. História da Fundação da Loja Acadêmica
União Uberabense n°3661 - GOBMG
Idealização
Por ocasião da inauguração da Fraternidade Acadêmica
Vigilantes da Ordem (FAVO), 1ª Loja Acadêmica da Região
e 3ª em Minas Gerais, alguns membros da A R L S Estrela
Uberabense presentes a esta solenidade, capitaneados pelo
Ir Alcis Félix Pereira, vislumbraram a possibilidade da
criação de uma acadêmica em Uberaba.
A partir da proposta desse grupo de visitantes, o Ir José
Natal Torres formalizou pedido junto à Loja “Estrela
Uberabense” solicitando autorização para a fundação de
uma Loja Acadêmica/Universitária na cidade de Uberaba.
Tal oficialização aconteceu em 2002, quando o Venerável
Mestre da Estrela Uberabense era o Ir Alaor Fidélis da
Silva, que procedeu a busca por informações e requisitos
necessários para a fundação da Loja Acadêmica.
Apoio Compartilhado
Procederam-se, em 2003, os primeiros passos para a
fundação da Loja Acadêmica.
Foram realizadas pesquisas de subsídios e justificativas
para embasar o projeto da nova Loja, sob a liderança do Ir
Alcis Félix Pereira.
Apoiaram consideravelmente o projeto, os irmãos: Amintas
Araújo Xavier, então Grão-Mestre Adjunto Estadual e
Antônio Mancini, fundador da Loja inaugurada em
Uberlândia.
Aderiu também à proposta um grupo de IIr das Lojas
Estrela Uberabense, Estrela da Damasco e Fraternidade
Uberabense. Com representantes de outras Lojas, foi
concluído o estudo para a criação da Loja Acadêmica.
O nome da Loja, Acadêmica União Uberabense (LAUU), foi
sugerido pelo Ir Iovaldo Basílio de Oliveira, da coirmã
Quatro de Junho Uberabense, votado e aprovado, em 2004.
Em 2005, foram enviados os documentos necessários aos
Órgãos Superiores, tendo sido autorizada a fundação em 12
de maio de 2005, sob o número 3661.
Características da Loja Acadêmica
Para fundação de uma Loja Acadêmica é necessário ter o
patrocínio de uma Loja Maçônica, neste caso, a Loja Estrela
Uberabense.
Fundamentalmente as Lojas Acadêmicas ou Universitárias
têm como objetivo congregar estudantes e professores
universitários. Esses, por sua vez, devem possuir espírito
de liderança e de busca pelo seu aprimoramento e pelo
bem da sociedade. Outro objetivo é aquele que diz respeito
à constante renovação do quadro dos membros das Lojas
Maçônicas.
Desde a primeira sessão de Iniciação, realizada no dia 05
de fevereiro de 2006, com a presença de Grandes
Dirigentes e Autoridades da Ordem, foram iniciados vários
universitários e professores.
A Loja Acadêmica União Uberabense, além dos membros
fundadores, conta também com membros honorários de
outras Lojas e até mesmo de outras Obediências, tais como
os IIr Stael Antônio César, Antônio Carlos Ferreira de
Morais e Julio Maria da Silva.
16. A LAUU – Loja Acadêmica União Uberabense, funciona no
Templo da ARLS “Estrela Uberabense”, nos primeiros e
terceiros sábados do mês, às 18 horas. O rito é o
“Brasileiro”.
A história recente
1ª Diretoria Eleita
Venerável Mestre: Alcis Félix Pereira
1º Vigilante: Paulo Roberto Pinheiro Borges
2º Vigilante: Alceu Severiano da Silva
Orador: Alexandre Rodrigues Barbosa
Secretário: Silas Scussel
Tesoureiro: Anderson de Lima
Chanceler: Romildo Benedito Custódio
2ª Diretoria
Venerável Mestre: Wagner da Cruz
1º Vigilante: Marcelo Silva Mendes
2º Vigilante: Leandro Lopes Varanda
Orador: Paulo Roberto Pinheiro Borges
Secretário: Marco Aurélio Terra Barreto
Tesoureiro: Leandro Marques da Silva
Chanceler: Teodoro Mendes Borges Passos
3ª Diretoria
Venerável Mestre: Marcio Fidalgo Amui
1º Vigilante: Igor Barcellos Precinoti
2º Vigilante: Neilton Gonçalves Ribeiro Junior
Orador: Marco Aurélio Terra Barreto
Secretário: Ivaldo Coli
Tesoureiro: José Natal Torres
Chanceler: Norton Rivas da Silva
4a Diretoria
Venerável Mestre: Marco Aurélio Terra Barreto
1º Vigilante: Neilton Gonçalves Ribeiro Junior
2º Vigilante: Luiz Fernando Ribeiro de Paiva
Orador: Norton Rivas da Silva
Secretário: Rafael Faria Félix
Tesoureiro: Leandro Ferreira Alves
Chanceler: Leonardo Márquez da Silva
5ª Diretoria Atual
Venerável Mestre: Luiz Fernando Ribeiro de Paiva
1º Vigilante: Reginaldo Martins
2º Vigilante: Carlos Alberto Martins Vieira
Orador: Marcelo Vilaça de Oliveira
Secretário: Guilherme Oliveira Magalhães
Tesoureiro: Neuber Boaventura Souto
Chanceler: Leonardo Marquez da Silva
17. História da Internet no Brasil e a Maçonaria
A internet no Brasil se desenvolveu junto ao
meio acadêmico e científico, e no seu início, o acesso era restrito a
professores e funcionários de universidades e instituições de
pesquisa. Somente no ano de 1995 a internet deixou de ser
privilégio das universidades e da iniciativa privada para se tornar de
acesso público. Desde então o número de provedores que
oferecem o serviço e número de usuários que utilizam este recurso
aumentam a cada ano.
Faz parte do perfil do Maçom do século XXI as ferramentas de
apoio ao aprendizagem ,formação e informação maçônica .
52. À G D S A D U
RITO BRASILEIRO
LOJA ACADÊMICA UNIÃO UBERABENSE
N°3661 - GOBMG
53. Índice
OBJETIVO
• Atendendo um imperativo do Rito Brasileiro,
Tempo de Instrução, trataremos esta noite dos
temas:
• Aspectos históricos do Rito Brasileiro;
• Síntese da hierarquia do Rito Brasileiro.
59. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
• ÁLVARO PALMEIRA
Grande Instrutor do Rito Brasileiro
Grão-Mestre Geral Honorário do GOB
• Atualização do Projeto em 1940
• Instalação do Supremo Conclave do Brasil – 1941
• Reativação Supremo Conclave - Decreto 2080 - 1968
61. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
DA LITURGIA
• O Rito Brasileiro é teísta, afirma a crença em um Deus Criador.
Proclama a Glória do Supremo Arquiteto do Universo e a
fraternidade dos homens, filhos do mesmo Pai. Acata os
Landmarks e os demais princípios tradicionais da Maçonaria.
Nas Lojas simbólicas do Rito, estão sempre presentes as Três
Grandes Luzes:- o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o
Compasso (art. 4º, da Constituição do Rito). Integra, na
Maçonaria contemplativa, a Maçonaria militante, harmonizando
o estrutural com o temporal. É um dos seus fins a formação da
cultura político-social dos Obreiros, paralela à indispensável
cultura doutrinário-maçônica, para que os Maçons possam
sentir, captar e dirigir o espírito de cada século.
64. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS
• 1 – Do significado simbólico ou doutrinário;
• 2 – Do procedimento tradicional;
65. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS
• 1 – Do significado simbólico ou doutrinário;
• 2 – Do procedimento tradicional;
• 3 – Dos aspectos práticos.
68. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS
DAS PECULIARIDADES
• Retorno da P.: S.:
• Cerimônia das Luzes
69. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS
DAS PECULIARIDADES
• Retorno da P.: S.:
• Cerimônia das Luzes
• Tímpano
70. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS
DAS PECULIARIDADES
• Retorno da P.: S.:
• Cerimônia das Luzes
• Tímpano
• Bastões
71. Índice
RITO BRASILEIRO
DO APELO
DOS DECRETOS
DA IMPLANTAÇÃO
DA LITURGIA
DOS PRINCÍPIOS
DAS PECULIARIDADES
• Retorno da P.: S.:
• Cerimônia das Luzes
• Tímpano
• Bastões
• Inversão das Colunas
75. Índice
Ornamentação da Loja e Instrumentos de
Trabalho do Grau 1 – Rito Brasileiro GOB
• A Sala dos PP PP, o Átrio ou Vestíbulo, e a Câmara das Reflexões em
local discreto do edifício.
• No Átrio ficam os materiais para a recepção das Autoridades.
• A mesa do Venerável é retangular ou hexagonal, fechada, adornada com
toalha bordô, com franjas douradas: é o Altar. Sobre ele, candelabro de
três braços. Na face principal do Altar, gravada, a figura de um Esquadro.
Por sobre as três poltronas e o Altar, ergue-se um dossel, também
adornado com sanefa bordô e franjas douradas. Sob o dossel, no alto,
penderá à esquerda a Estrela Radiante, com a letra G no centro.
• Aos pés do Altar, ao centro, sobre os degraus, expõe-se a Carta
Constitutiva da Loja; ao lado, à direita, a Prancheta de Traçar ou Tábua de
Delinear.
• No centro do Oriente, acha-se o Altar dos Compromissos (ou Juramentos),
sobre o qual se encontram o Livro da Lei, que é a Bíblia, o Esq e o
Comp, este aberto em 45°, a Espada Flamejante e três castiçais.
• Estátua de Minerva (Sabedoria, Sapiência), sobre uma coluna jônica.
• À esquerda e um pouco atrás do Pedestal do 1° Vigilante vê-se a Estátua
de Hércules (Força ou Salus), sobre uma coluna dórica. À esquerda e ao
lado do Pedestal do 2° Vigilante, a Estátua de Vênus (Beleza ou Stabilitas),
sobre uma coluna coríntia.
• Mar de Bronze, Pedra Polida e Pedra Bruta.
76. Índice
Insígnias do Grau 1 – Rito
Brasileiro GOB
• Venerável – Um Esquadro de hastes desiguais.
• 1º Vigilante – Um Nível.
• 2º Vigilante – Um Prumo ou Perpendicular.
• Orador – Um Livro aberto Rutilante.
• Secretário – Duas Penas cruzadas.
• Tesoureiro – Duas Chaves cruzadas.
• Chanceler – Um Timbre.
• Hospitaleiro – Uma Bolsa.
• Mestre de Cerimônias – Um Triângulo equilátero vazado.
• Diáconos – Uma Pomba.
• Expertos – Um Punhal.
• Porta-Bandeira – Uma Bandeira.
• Porta-Estandarte – Um Estandarte.
• Cobridor Interno – Duas Espadas cruzadas.
• Arquiteto – Uma Trolha.
• Mestre de Harmonia – Uma Lira.
• Mestre de Banquetes – Uma Taça.
• Cobridor Externo – Um Alfanje.
• Bibliotecário – Um Livro Aberto com uma Pena.
• Ex-Venerável – Um Compasscom escala, sobre um Esqtendo no centro um olho.
83. Índice
Cobridor do Grau 1 – Rito
Brasileiro GOB
• Palavra Sagrada - B
• Palavra de Passe – Não há.
• Sinal de O – M d ao p com os dd uu e
estendidos e o p separado em equadria. Palma p
b.
• Sinal de S – Est à O, lev a m d
horizontalmente ao o d e deixá-la cair
perpendicularmente ao longo do corpo e retornar ao S
de O.
• Sinal de Ob – Col a m d aberta por c da e
sobre o avental.
• Sinal do Rito – Levar naturalmente a m d ao o
e, depois ao o d e estender o braço à frente,
formando e, com a p da m p c.
84. Índice
Cobridor do Grau 1 – Rito
Brasileiro GOB
• Toque – Tomar a mão direita do Ir com sua própria
mão direita e tocar levemente com a extremidade do
polegar a primeira falange do dedo indicador do outro,
dando três toques no ritmo da bat do Grau *-**.
• Marcha – 3 pp para frente com o p e; juntar o
calc d ao calc e formando esq.
• Bateria - *-**
• Idade - T AA
• Aclamação - GLÓRIA! GLÓRIA! GLÓRIA!
85. Índice
Trolhamento Grau 1 – Rito
Brasileiro GOB
• Ven - De onde vindes meu Irmão?
• Visit - De uma Loja de São João, Ven Mestr.
• Ven - Que trazeis, meu Irmão?
• Visit - Amizade, paz e prosperidade a todos os meus Irmãos.
• Ven - Nada mais trazeis?
• Visit - O VM de minha Loj - V S P T V T.
• Ven - Que se faz em vossa Loj?
• Visit - Levantam-se TT à Virtude e cavam-se masmorras ao Vício
• Ven - O que vindes aqui fazer?
• Visit - Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer
novos progressos na Maç.
• Ven - O que desejais, meu Irmão?
• Visit - Um lugar entre vós.
• Ven - Ele vos é concedido.
87. Índice
Observações – Rito
Brasileiro GOB
• No início e no término dos TTrab o 2º. Vig faz uso do “Tímpano”.
• Cerimônia das luzes (círios):
– Vela branca = S (VenMestr)
– Vela vermelha = F (1º. Vig)
– Vela azul = B (2º. Vig)
• O V M no seu altar tem uma vela que se denomina tocha.
• O V M; "IIr VVg, eu vos convido para vindes ao altar dos juramentos, para
que procedamos à Cerimônia das Luzes.
• O V M desce do altar com a tocha acesa, acende a vela branca dizendo: "Que a
luz da sabedoria ilumine nossos trabalhos". Passa a tocha ao 1° Vig que acende a
vela vermelha dizendo: "Que a luz da força dê vigor a nossa obra". O 1° Vig
entrega a tocha ao 2° Vig que acende a vela de cor azul dizendo: "Que a luz da
beleza se manifeste entre nós".
• O livro da lei é aberto no salmo 133 onde se lê primeiro versículo. Rogando proteção
do SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO.
• Na leitura que o Orador faz do salmo 133, é formado o pálio com os dois Diác e o
M CC.
• Os IIr do Rito Brasileiro ao cruzarem o eixo da loja no Ocidente fazem a saudação
ao V M. Ao subir para o Oriente da Loja ou descer, cumprimentam o V M.
• No encerramento ocorre o "AMORTIZAÇÃO DAS LUZES".
• No cortejo de entrada e saída faz parte os hinos:
89. Índice
O EGITO – OS GRANDES
INICIADOS
• A INICIAÇÃO NO EGITO;
• HERMES TRIMEGISTO (3X) 42 LIVROS
• ZOROASTRO – ZEND-AVESTA
• MOISES - PENTATEUCO
• SUA INFLUÊNCIA NAS RELIGIÕES E NA
MAÇONARIA.(MOISES, DAVID,
SALOMÃO); ...
90. Índice
A RELIGIÃO NO ANTIGO
EGITO
• ESSÊNCIA DA RELIGIÃO
EGÍPCIA;
• LENDA DE OSIRIS - SUA
MORTE;
• SEU RETORNO COM OS
SEGREDOS DO AMENTI;
• JULGAMENTO DOS MORTOS;
A PENA DE MAAT, A VERDADE
-JUSTIÇA.
• “CADA SER DEVE ESTAR
SEMPRE PREPARADO PARA
COMPARECER PERANTE O
TRIBUNAL, SER ABSOLVIDO E
RECEBIDO DE VOLTA AO SEIO
DIVINO”.
92. Índice
A ENERGIA E SUA TROCA
COM O AMBIENTE
CHAKRAS
• ENERGIAS E ENTIDADES;
• IMÃ E ANTENA;
• CONSCIÊNCIA COLETIVA;
• FORMAÇÃO DA
EGREGORA;
93. Índice
ENERGIA – ENTIDADES –
EGREGORA
• ACENDIMENTO DAS VELAS;
• PROCISSÃO - O CAMINHO DO SOL E A
CIRCULAÇÃO;
• INCENSAÇÃO E CANTOS, ORAÇÃO E OS ANJOS
ATENDEM AO CHAMADO;
• OS NOMES EM LOJA;
• A INICIAÇÃO; ...
94. Índice
INICIAÇÃO
• A INICIAÇÃO AOS
MISTÉRIOS MENORES E
MAIORES, NA GRÉCIA OU
EGITO.
• PREPARO DO TEMPLO –
SUA MAGNETIZAÇÃO
PREPARO DO TEMPLO;
PROCISSÃO; INCENSO;
MÚSICA; CANTORIA;
• INICIAÇÃO E SUAS
VIAGENS
INICIAÇÃO
• A INICIAÇÃO AOS
MISTÉRIOS MENORES E
MAIORES, NA GRÉCIA OU
EGITO.
• PREPARO DO TEMPLO –
SUA MAGNETIZAÇÃO
PREPARO DO TEMPLO;
PROCISSÃO; INCENSO;
MÚSICA; CANTORIA;
• INICIAÇÃO E SUAS
VIAGENS ...
95. Índice
SIGNIFICADO ESOTÉRICO
• PURIFICAÇÃO MENTAL INICIAL;
• DE PÉ E À ORDEM;
• VERIFICAR SE O TEMPLO ESTÁ A COBERTO;
• VERIFICAR SE TODOS OS PRESENTES SÃO MAÇONS;
• SOIS MAÇOM?
• DO MEIO DIA A MEIA NOITE;
• ZOROASTRO (ZARATUSTRA);
• LUZ DO MEIO DIA EM PONTO;
• CIRCULAÇÃO DA PS;
• FORMAÇÃO DA ABÓBADA TRIANGULAR(PALIO);
• ABERTURA DO LL;
• SALMO 133; ...
96. Índice
SALMO 133
• OH! QUÃO BOM E QUÃO SUAVE É QUE
OS IIR VIVAM EM UNIÃO
• É como o óleo preciosos sobre a cabeça, que
desce sobre a barba, a barba de AARÃO, e que
desce à orla de suas vestes.
• Como o orvalho de Hermom, e como o que desce
sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR
ordena a benção e vida para sempre
97. Índice
AARÃO E MOISÉS
• wikipedia
• Aarão (Ou Arraron, tranliterado para hebraico.) teria sido filho mais velho
de Anrão e Joquebede (Êxodo 6:20), da Tribo de Levi(1Crônicas 6:1-3). Era bisneto de Levi.1 Tinha
uma irmã mais velha,Miriam,2 Êxodo 2:4). Casou com Eliseba, filha de Aminadabe, daTribo de Judá,
que lhe deu quatro filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar eItamar.3
• Aparece na bíblia quando Jeová, o Deus de Israel o envia desde oEgito para se reunir com o seu
irmão Moisés no Monte Horeb.4Tornou-se escolhido por Deus como porta-voz (profeta) de Moisés
(que teria problemas de dicção de acordo com a tradição),e serviu como orador junto do Faraó, nas
diligências que permitiram a realização do Êxodo e da libertação do povo hebreu do Egipto, em
direcção à Terra prometida.
• Seu papel central levou à sua escolha e de sua descendência em perpetuidade como sumo sacerdote
dos israelitas quando da constituição do sacerdócio noTabernáculo, ainda que posteriormente por
covardia tenha participado de algumas rebeliões contra autoridade divina como na criação
do bezerro de ouro, ídolo pedido pelos israelitas para guiar-lhes já que Moisés estaria desaparecido
pois estava no Monte Sinai recebendo os Dez Mandamentos.
• Aarão e Moisés não foram autorizados por Deus a entrar em Canaã. A razão alegada é que os dois
irmãos apresentaram impaciência em Cades, no último ano de peregrinação no deserto,
quando Moisés bateu na rocha para sair água, quando a ordem de Jeová era que ele deveria
comandar a rocha.5 Da morte de Aarão temos duas historias, a principal e mais detalhada de que
Aarão, Eleazar seu filho e Moisés, subiram ao monte Hor, Moisés tirou as vestes de Aarão e as
colocou em seu filho Eleazar. E Aarão morreu no alto do monte. Depois
disso, Moisés e Eleazar desceram do monte, e , quando toda a comunidade soube que Aarão tinha
morrido, toda a nação de Israel pranteou por ele durante trinta dias.6 Aarão tinha cento e vinte e
três anos de idade quando morreu no monte Hor, no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo
ano depois que os israelitas saíram do Egito..7 A outra historia conta em8 que os israelitas partiram
dos poços dos jaacanitas e foram atéMoserá. Ali Arão morreu e foi sepultado, e o seu filho Eleazar foi
o seu sucessor como sacerdote. O monte Hor ficava nos limites da tribo dos Edomitas, próximo
aPetra, atualmente é território da Jordânia.
• A Vara de Aarão [editar]
• Ver artigo principal: Vara de Aarão
• A Vara de Aarão é o nome dado à vara que usada por Aarão para executar sinais prodigiosos diante
de Faraó e que serviu como sinal de escolha para o sacerdócio por Deus quando da rebelião
de Corá (Números xvii. 8). Esta vara teria sido colocada na Arca da Aliança, o que a tradição
cristã também concorda (Hebreus ix. 4) como um sinal da autoridade do sacerdócio aarônico.
98. Índice
SIGNIFICADO ESOTÉRICO
• A MIM, MEUS IIr
• PELA SAUDAÇÃO;
• PELA BATERIA;
• PELA ACLAMAÇÃO.
• INICIAM-SE OS TRABALHOS; ...
99. Índice
ENCERRAMENTO dos TTr
• QUANDO VELAS SÃO ACESAS, AS MESMAS
SERÃO APAGADAS NA ORDEM INVERSA,
ENTRETANTO SENDO SUPLICADO QUE
PERMANEÇA CONOSCO SUAS INFLUENCIAS
BENFAZEJAS;
• OS TRABALHOS DEVEM SER
RITUALISTICAMENTE ENCERRADOS EM
RESPEITO AS ENTIDADES INVOCADAS;
• NÃO IMPORTA QUAL TENHA SIDO O RITO
PRATICADO; ...
100. Índice
RITO BRASILEIRO
• Os Graus 1 a 3 são ministrados pelas Lojas Simbólicas subordinadas ao
Grande Oriente do Brasil, na conformidade do Tratado com ele assinado.
Os Graus 4 a 33 constituem a Maçonaria Filosófica; os Graus 4 a 32 são
ministrados pelos Corpos Filosóficos subordinados ao Supremo Conclave
do Grau 33, na forma da Constituição e do Regulamento do Rito.
• Como órgão máximo do Rito Brasileiro, erige-se o Supremo Conclave, em
que residem os Poderes de Grão-Mestrado para toda a extensão do
Território sob sua Jurisdição. Em virtude de Tratado, tais Poderes podem
ser transferidos, em relação aos do Simbolismo, a outra Potência
Maçônica legal, legítima e regular. No caso do Brasil, os Graus Simbólicos
do Rito Brasileiro são administrados pelo Grande Oriente do Brasil, cabe,
porém, ao Supremo Conclave do Brasil a intransferível responsabilidade
pela elaboração da doutrina contida nos Rituais, pela produção de Atos
administrativos do Rito e pela ordem dos 33 (trinta e três) Graus que lhe
integram a Hierarquia.
• Há apenas um Supremo Conclave legal, legítimo e regular para cada
Nação
101. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 4º Grau: MESTRE DA DISCRIÇÃO - Neste grau, o
Obreiro tem a oportunidade de aperfeiçoar valores do
Morais e colocar em exercício mais uma virtude que é a
"Discrição", indispensável à convivência em sociedade,
pois devemos ter discernimento, regulando nossas
palavras e ações, afim de evitar situações que possam
ferir outrem.
102. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 4º Grau: MESTRE DA DISCRIÇÃO – Paramentos
103. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 5º Grau: MESTRE DA LEALDADE - Através do
estudo da prática da lealdade, conforme as leis da honra e
dedicação, ser franco, sincero e honesto, fiel no
cumprimento dos compromissos assumidos, traduz
consciência limpa e inteireza de caráter.
• 6º Grau: MESTRE DA FRANQUEZA - O Maçom
dedica-se ao estudo para aperfeiçoar mais as suas
virtudes e atuar com franqueza. É a manifestação do
juízo próprio sobre fatos, e coisas, com base na verdade,
é ser sincero em suas palavras, sem, contudo, usá-la de
forma agressiva para ofender outrem sem necessidade
104. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 7º Grau: MESTRE DA VERDADE- O estudo deste
Grau analisa em detalhes o triunfo da verdade, pois
a mentira é sempre negativa, devendo o Maçom ser
real. Ela é a base da vida social.
• 8º Grau: MESTRE DA CORAGEM - O Maçom
deste Grau aprende a agir com coragem, que é uma
atitude consciente e firme, em face do erro. Para
combatê-lo, o fazemos com a força ou energia
serena e firme que nos leva a enfrentar os perigos e
prover a Justiça
105. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 9º Grau: MESTRE DA JUSTIÇA OU RETIDÃO -
Em Maçonaria a Justiça é a Verdade, que dá a cada um
aquilo que lhe é devido e não ofende a nenhum direito.
Constituindo a Justiça o fundamento, o sustentáculo de
qualquer sociedade, pois nada subsiste na desordem e
na violência. Compete ao Mestre da Justiça do Rito
Brasileiro, principalmente, em nosso País com tanta
desigualdade e injustiça social, o dever de ser sempre
fiel aos postulados morais do Grau e combater as
injustiças, enfrentar os perigos e prover a Justiça
106. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 9º Grau: MESTRE DA JUSTIÇA OU RETIDÃO -
Paramentos
107. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 10º Grau: MESTRE DA TOLERÂNCIA - O objetivo
deste Grau é o desenvolvimento de praticar a tolerância, que é
a boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões
opostas às próprias, e também suportar as faltas alheias.
• 11º Grau: MESTRE DA PRUDÊNCIA - O estudo
deste Grau possibilita ao Maçom agir com prudência, que é a
virtude que nos faz conhecer e evitar a tempo as
inconveniências ou os perigos, nos faz conhecer e praticar o
que convém na vida social, com moderação. A prudência é a
disposição que permite deliberar corretamente sobre o que é
bom ou mau para o Homem e, conseqüentemente, como
conviver em sociedade.
108. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 12º Grau: MESTRE DA TEMPERANÇA - Praticar a
temperança, agir com moderação dos nossos atos. A
temperança impede a petulância, a imodéstia, a vaidade, a
insolência e o orgulho do poder. O Maçom desenvolve a
moderação pela qual permanece senhor de seus próprios
prazeres, em vez de ser escravo.
• 13º Grau: MESTRE DA PROBIDADE - O estudo
deste Grau possibilita ao Maçom compreender que agir com
probidade é ser íntegro de caráter, que leva à observância
estrita dos deveres, quer públicos quer privados, honesto,
reto e justo.
109. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 14º Grau: MESTRE DA PERSEVERANÇA - Ela é a
firmeza e constância. O Maçom perseverante é aquele que
permanece firme em seus objetivos e ideais, pois cada
fracasso ensina algo que devemos aprender. O não
perseverante é aquele inconstante e o instável. A
Perseverança nos obriga à educação da vontade. É a
virtude que contribui para o êxito das nossas vidas. A
Perseverança difere da obstinação, que leva o indivíduo a
insistir em algo absurdo e da teimosia é que nasce a
ignorância. Não é a força, mas a perseverança, que realiza
grandes sonhos.
110. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Loja Complementar (do 4º ao 14º grau) – Mestria
• 14º Grau: MESTRE DA PERSEVERANÇA -
Paramentos
111. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria
• 15º Grau: CAVALEIRO DA LIBERDADE - O
Maçom deste Grau estuda a vitória da liberdade como
conseqüência do uso das virtudes e compreende a
Liberdade como bem inestimável que deve ser
reconquistado todo dia, pois trata-se de um direito
Universal e de todos os cidadãos. A Liberdade é por certo
um espaço invisível e somos livres na medida em que
ousamos pertencer à liberdade, deixando que se cumpra
em nós o fundamento de nossa origem Divina.
112. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria
• 15º Grau: CAVALEIRO DA LIBERDADE -
Paramentos
113. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria
• 16º Grau: CAVALEIRO DA IGUALDADE - Estudo
profundo da igualdade, a fim de garantir a igualdade entre
as pessoas em virtude da qual todos são portadores dos
mesmos direitos e deveres.
• 17º Grau: CAVALEIRO DA FRATERNIDADE -
Estudo da fraternidade humana por meio de valores
sociais. Também analisa e mostra formas de combate
contra vícios como a hipocrisia, ambição exagerada, a
ignorância, além de propiciar a fraternidade que é o amor
ao próximo, convivência como Irmãos.
114. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria
• 18º Grau: CAVALEIRO DA ROSA-CRUZ - O
Maçom deste Grau dedica-se ao estudo de meios para
obter o triunfo da Luz sobre as trevas, como forma de
libertação pelo amor. Grau de cunho espiritualista,
consagrando a evolução espiritual do Maçom, isto é, ao
culto evangélico, nos ensinamentos morais deixados por
Jesus Cristo, resumidos nas três virtudes teológicas: Fé,
Esperança e Caridade. Como podemos verificar ao longo
do aprendizado nos Graus Maçônicos do Rito Brasileiro, é
que afirmam os valores espirituais e virtudes morais da
pessoa humana.
115. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Capítulo (do 15º ao 18º grau) - Cavalaria
• 18º Grau: CAVALEIRO DA ROSA-CRUZ -
Paramentos
116. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários
• 19º Grau: MISSIONÁRIO DA AGRICULTURA E
DA PECUÁRIA - É consagrado ao estudo das origens da
civilização, do momento histórico em que o homem social
transmuda-se do bando para o clã e deste para a comunidade
urbana - a cidade. Esse longo caminho é balizado pelo Rito
Brasileiro através de marcos fundamentais da economia,
sempre dominante nos movimentos humanos mais profundos.
Pecuária e Agricultura, mais do que conceitos econômicos, são
conceitos globalizantes, os quais, a uma atividade econômica
dominante, num certo tempo; agregam toda riqueza dos
instantes significativos da linha evolucional da espécie humana.
117. Índice
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OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários
• 19º Grau: MISSIONÁRIO DA AGRICULTURA E
DA PECUÁRIA
- Paramentos
118. Índice
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• 20º Grau: MISSIONÁRIO DA INDÚSTRIA E DO
COMÉRCIO - São atividades indispensáveis à vida e ao
progresso social lembrando ainda a necessidade da retidão
também recriar (indústria) e redistribuir (comércio).
119. Índice
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• 21º Grau: MISSIONÁRIO DO TRABALHO - O
cunho do Grau é, realmente, o trabalho e está ligado a Noé
(construção da arca) e a Faleg (construção da Torre de Babel).
“O homem nasceu para o trabalho como o pássaro para voar”.,
O trabalho reto e digno com o seu justo pagamento.
120. Índice
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• 22º Grau: MISSIONÁRIO DA ECONOMIA - Esse
Grau é uma seqüência dos Graus; 19; 20; e 21 e mantém o espírito
tradicional do Grau. Na Maçonaria Tradicional, quando batem à porta,
se diz que são "os patriarcas noaquitas, que cortaram as árvores do
Líbano e com elas construíram a nau". E com o cedro do Líbano e o
machado se faziam as naus, para o intercâmbio comercial entre os
povos antigos, atendendo à produção, à circulação e à repartição das
riquezas. Os tírios e os sidônios foram os iniciadores da navegação
marítima: rasgaram rotas para o mundo então conhecido.
Alegoricamente, o machado é o instrumento para se pôr abaixo as
discriminações econômicas; as cores do arco-íris, significa a bonança,
que resultaria de uma Economia mundial equilibrada, isto é supletiva e
não competitiva.
121. Índice
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• 22º Grau: MISSIONÁRIO DA ECONOMIA -
Paramentos
122. Índice
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• 23º Grau: MISSIONÁRIO DA EDUCAÇÃO - Essa
denominação deriva do conteúdo, tradicional do Grau: Os
7 degraus do trono, no Oriente, lembrando o, trivium e o
quadrivium: a gramática, a retórica e a dialética (lógica) a
aritmética, a geometria, a música e a astronomia.
• 24º Grau: MISSIONÁRIO DA ORGANIZAÇÃO
SOCIAL – - Essa denominação se impõem pelo
conteúdo da Maçonaria Tradicional. É a legenda do
Tabernáculo de Moisés. Resume o Decálogo.
123. Índice
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• 25º Grau: MISSIONÁRIO DA JUSTIÇA SOCIAL
– A denominação está ligada à divisa “Virtude e Coragem”
e desenvolve a legendas mosaicas da Serpente de Bronze
e do eufórbio. Moisés também usava o suco de eufórbio
para a cura sendo que o eufórbio também destruía o ferro.
124. Índice
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• 26º Grau: MISSIONÁRIO DA PAZ - Na Maçonaria
tradicional este Grau tem várias denominações, como Maçom do
Segredo (Rito Primitivo de Namur) e Companheiro Perfeito Arquiteto
(Misraim). No Rito Escocês Antigo Aceito é o Príncipe da Mercê ou
Escocês Trinitário. É um Grau templário. No altar há uma estátua que
representa a verdade que é o paládio do Grau.
125. Índice
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• 26º Grau: MISSIONÁRIO DA PAZ - Paramentos
126. Índice
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OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários
• 27º Grau: MISSIONÁRIO DA ARTE - O Grau 27 do
Rito Brasileiro é consagrado à Arte. A Arte é livre, nobre e gloriosa.
Não admite escravizações. O artista nasce artista e traz consigo a
sensibilidade da percepção e originalidade criadora. Por isso se define
a Arte como uma livre atividade espiritual, criadora de beleza.
• 28º Grau: MISSIONÁRIO DA CIÊNCIA - O Grau 28
do Rito Brasileiro é o Missionário da Ciência, Porque: 1º - O real
objetivo desse Grau, na antiga Maçonaria, era fazê-lo uma escola de
ciências, interpretando a Natureza e devassando-lhe as leis, em
procura da Verdade. Assim pensava o criador desse grau, o monge
Pernetti, em 1766, fundador da Ordem dos Iluminados de Avinhão.
127. Índice
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OS GRAUS FILOSÓFICOS
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• 29º Grau: MISSIONÁRIO DA RELIGIÃO- No Rito
Primitivo de Namur, de 1770, denominava-se Grande Eleito da Verdade. Mais
tarde tomou as denominações de Grande Escocês de Santo André da Escócia
ou Patriarca dos cruzados, ou Cavaleiro do Sol ou Grão-Mestre da Luz. No
Rito Brasileiro o Grau é orientado no sentido de conciliar a Fé com a Razão
sendo um dos seus objetivos o expurgo de símbolos e outros elementos
maçônicos de grande influência nos ritos irmãos de doutrina diferente. André,
irmão de Simão Pedro, foi o primeiro discípulo a ser chamado, daí a tradição
bizantina denominá-lo protokelos, com significado literal de “o primeiro
chamado” A tradição cristã nos conta que André teve grande atividade
missionária na região do Mar Negro atual Turquia. Uma narrativa do Século
IV cristão, registra que André foi martirizado numa cruz em forma de X,
sendo que na bandeira da Escócia, país em que Santo André e padroeiro
consta tal alegoria.
128. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários
• 29º Grau: MISSIONÁRIO DA RELIGIÃO -
Paramentos
129. Índice
RITO BRASILEIRO (x/xx)
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários
• 30º Grau: MISSIONÁRIO DA FILOSOFIA - É a
cúpula dos Graus culturais do Rito. O Maçom, desde o
Grau 19 ao 29, passou por todos os departamentos da
atividade e da cultura humana e está apto a adquirir o
superior espírito filosófico, numa compreensão da Vida, da
Sociedade e do Universo, pela apreensão dos Princípios e
das Causas.
130. Índice
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OS GRAUS FILOSÓFICOS
Conselho de Kadosch (do 19º ao 30º grau)-Missionários
• 30º Grau: MISSIONÁRIO DA FILOSOFIA -
Paramentos
131. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões
• 31º Grau: GUARDIÃO DO BEM PÚBLICO - O
detentor do Grau 31 precisa ter uma consciência
esclarecida de julgamento, capaz de distinguir entre o Bem
e o Mal, o justo e o injusto. No Rito Brasileiro, o Grau 31 é
o complemento superior do Grau 9, o Mestre da Justiça. O
Maçom tem o dever fundamental de contribuir para o Bem
Público, porque se a Maçonaria não tem Pátria, os Maçons
a têm.
132. Índice
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OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões
• 31º Grau: GUARDIÃO DO BEM PÚBLICO -
Paramentos
133. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões
• 32º Grau: GUARDIÃO DO CIVISMO - O Guardião
do Civismo, nesse particular não usa a força pela força, no
serviço da Comunidade. Um homem forte é aquele que se
conforma com as Verdades espirituais, oriundas da
Religião que professe ou da Filosofia que cultive e em cada
Pátria procura seguir o exemplo de seus maiores
paradigmas do Bem e da Honra. Um Maçom, assim
estruturado, é inexpugnável e serve efetivamente a Pátria
através dela, à Humanidade.
134. Índice
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OS GRAUS FILOSÓFICOS
Alto Colégio (31º e 32º graus) - Guardiões
• 32º Grau: GUARDIÃO DO CIVISMO -
Paramentos
135. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Supremo Conclave do Brasil (33º grau) - Servidor
• 33º Grau: SERVIDOR DA ORDEM, DA PÁTRIA
E DA HUMANIDADE - É título é conferido ao Iniciado
no Grau 33 do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e
Aceitos. Cabe-lhe o exercício de sui generis sacerdócio
não-religioso e não profissional: trabalhar com destemor
na propagação dos princípios da Maçonaria; identificar,
como ser individual ativo, as polaridades opostas, a fim de
neutralizá-las, freando o jogo espontâneo e instável do
pensamento, para transformá-lo, de corrente tormentosa
de reflexos do mundo, na quietude harmoniosa da
disciplina interior.
136. Índice
RITO BRASILEIRO
OS GRAUS FILOSÓFICOS
Supremo Conclave do Brasil (33º grau) - Servidor
• 33º Grau: Servidor da Ordem, da Pátria e da
Humanidade - Paramentos
137. DA LOJA MAÇONICA AMPARO E VIRTUDE Á LOJA
MAÇONICA ACADÊMICA UNIÃO UBERABENSE N°3661
– GOBMG
Ao reportarmos a História da Maçonaria de Uberaba sem ter a referência
do papel das Lojas Amparo de Virtude 1 e 2 e da Loja Acadêmica União
Uberabense n°3661 - GOBMG ,no cenário atual da Instituição Maçonaria
Universal ,constatamos o quanto temos prestado contas com o Dever em
servir e promover o bem estar da humanidade.
Os ideais revolucionários da inquietude do eterno aprendiz moldado na
tolerância e no trabalho as colocam nos mesmos patamares de trabalho
do interior para o exterior,de dentro para fora.
Parabéns Obreiros da Loja e membros fundadores da Loja Maçônica
Acadêmica União Uberabense n°3661 – GOBMG
Irmão Wagner da Cruz .`. M .`. I .`.
– Grande Benemérito do Grande Oriente do Brasil,membro fundador e ex
– Venerável Mestre
138. Índice
PARA APROFUNDAR-SE NO
TEMA
Bibliografia:
• A vida oculta na Maçonaria: Irm Charles Webster
Leadbeater – G 33°, (The Hidden life in Freemasonry),
traduzido pelo Irm J. Gervásio de Figueiredo – G 30°
• Os Grandes Iniciados – Édouard Schuré
• A Verdade - numero 451 – Nov./Dez. – A Maçonaria e a
Ordem Rosa-Cruz.
• Rituais Graus 1 a 33 do Rito Brasileiro – GOB
• Pesquisas Internet principalmente Wikipédia
• Constituição e Regulamento do Rito Brasileiro
• Estatutos do Supremo Conclave do Brasil
139. Índice
EPÍLOGO
Por esse trabalho deduzimos que os ritos nascem crescem e
se transformam. Como uma planta. Nascem e crescem fortes
quando cultivadas com denodo pelas potências e pelos
irmãos.
Os ritos nascem por diversas circunstâncias. Dissidência,
causas sociais e ate políticas, cuja as origens do nascimento,
as vezes, perde-se no tempo. Reconstituí-las com precisão
seria necessário longevas pesquisas.
Assim o rito assemelha-se a uma flor, que quando
vergastada pelo vento, lancinada pelo sol, resistem
espalhando o pólen que depositado em solo fértil germina,
ofertando novas flores, preservando a natureza e a vida.
Assim são os ritos quando no seu fenecimento espargem
novas sementes nascendo novos ritos, iluminando a
maçonaria, conduzindo a ordem real na busca da perfeição
humana. É grande mistério da vida, e da maçonaria,
apanágio do Supremo Arquiteto do Universo.
140. Índice
CONTATOS
• Nei Inocêncio dos Santos – nei.inocencio@bol.com.br
• Antonio Naccaratto – asnaccaratto@ig.com.br
• Alexandre Petri – alepetri@bol.com.br
142. Índice
Khalil Gibran: Vossos filhos não são vossos filhos....
Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável.
Khalil Gibran
143. Índice
AGRADECIMENTOS
• Loja Caetano Nacarato N° 3812 GOB–GOSP
Rito Brasileiro
– VM Antonio Sergio Basseti Naccaratto
– Ex VM IMEDIATO Paulo Luiz Maximiliano
• A todos vocês que participaram nesta
oportunidade