2. Histórico
• Expansão da demanda pelo petróleo busca por novas jazidas
• Descoberta de grandes jazidas no OM no início do século XX
• Fragilidade política-econômica do OM controle de empresas
estrangeiras na exploração e na produção até a 2ª GM
• Após a 2ª GM alguns Estados passam a nacionalizar e estatizar as jazidas
4. Criação da OPEP
Após a década de 1960, as chamadas
“Sete Irmãs” : Exxon, Texaco, Mobil,
Amoco e Chevron (EUA); Royal
Dutch/Shell (Alglo-holandesa) e British
Petrolium (Britânica) controlavam a
exploração e comercialização do
petróleo, atuando como um cartel.
Em 1960 a Venezuela convoca uma reunião (Conferência de Bagdá) reunindo os Estados com
grandes jazidas petrolíferas com o objetivo de centralizar a elaboração de políticas sobre produção
e venda de petróleo, determinando preços comuns e cotas de produção, evitando a
superprodução e a desvalorização
5. 1º Choque do Petróleo
• Formação do Estado de Israel em 1948
• 1963: Guerra dos Seis Dias tomada de terras árabes pelos israelenses, apoiado pelos
EUA e por países Europeus
• 1973: Guerra do Yom Kippur Ofensiva do Egito e as Síria para retomar as terras
perdidas em 1967 derrota árabe represália da OPEP
• OPEP deflagra embargo total de petróleo aos EUA e à Holanda e reduz sua produção
em 25%, elevando o preço do barril de 3 para 12 dólares.
6. Estratégias Redução do Impacto
• EUA: estoque de 1 bilhão de barris; investimento em motores que consumam menos
energia; porém lucravam com o petrodólares (investimentos dos países da OPEP nos EUA)
• Sete Irmãs: aproveitando o aumento do preço, passaram a explorar jazidas de alto custo e
busca por fontes alternativas, aproveitando o domínio tecnológico na área nuclear (Em
1970 os EUA controlavam 48% das reservas conhecidas de urânio).
• Países Subdesenvolvidos: maior impacto racionamento e investimento em outras
fontes.
7. 2º Choque do Petróleo
• 1979: Revolução Islâmica no Irã (ex Persia)
derrubada do governo aliado dos países
ocidentais.
• 1980: Guerra entre Irã e Iraque: redução da produção iraniana e os países aliados
decidiram cortar a produção e a venda. O preço do barril passou de U$13 para U$34.
8. • Desde a 1º Choque houve busca
pela redução da dependência dos
combustíveis fósseis através da
redução do consumo e da busca de
outras reservas/fontes.
• Consumo de automóveis menores
e mais econômicos.
Estratégias Redução do Impacto
9.
10. Dependência do Oriente Médio
Instabilidade interna
Jazidas
economicamente
estratégicas
• Escassez de água e saída marítima
• Disputas territoriais
• Disputas internas pelo poder
• Nacionalismo árabe x islâmico
• Grandes reservas
• Matéria-prima fundamental
• Dependência industrial
• Interferência externa para garantir
fornecimento mais barato ou
direto.
11. “O OCIDENTE ESCOLHEU O PIOR CAMINHO, QUE É O
DA GUERRA”
• Garantia dos interesses das empresas multinacionais petrolíferas
• Criação do Estado de Israel e apoio incondicional;
• Fornecimento de armas e treinamento a grupos rebeldes durante a GF;
• Acordos políticos e econômicos com lideranças rivais;
• Intervenção militar direta (bases militares) e ocupação de territórios;
• Intervenção militar indireta: mapeamento e vigilância;
• Fundamentalismo islâmico X fundamentalismo ocidental;
Guerra ao terror após 11/set
Ataques a civis
Fomento a grupos extremistas
12.
13.
14.
15. Nova geopolítica do Petróleo:
Novas ameaças:
• Irã: artefatos nucleares
• Israel: necessário acordo com os palestinos
• Arábia Saudita: interferências no preço para rebater crescimento de
explorações em outras áreas
• China: crescimento econômico e militar Nova bipolaridade?
aumentar as suas forças e as suas bases militares na Ásia oriental
bloqueio da sua capacidade de expansão marítima devido aos múltiplos conflitos em torno de ilhotas
com a Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Vietnã, Filipinas... e pela poderosa presença da sétima frota dos
Estados Unidos.
Esforço em ampliar suas relações com todos os Estados que têm fronteiras terrestres com a China
(exceto a Rússia). O que explica a recente e espetacular aproximação de Washington com o Vietnã e a
Birmânia.
Avanço nas áreas petrolíferas africanas