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O XII Congresso da USP ocorre em um período
de conjuntura política acirrada, por conta do
agravamento da crise econômica e política no
país.
Falar no Brasil atual é pensar nos processos
de mudanças iniciadas com a ascensão do PT, que
manteve nesses últimos anos a agenda de
desenvolvimento do capitalismo nacional. As
empresas brasileiras tiveram um acúmulo de
riquezas significativo, sendo o governo peça
desse processo. Uma política de compensação foi
estabelecida para conter jovens trabalhadores
em suas reivindicações. Diversos movimentos
sociais e sindicais, como CUT, UNE e UBES, foram
cooptados, desarmando a potencialidade de luta
das camadas populares. Essas entidades
retiraram de suas agendas a perspectiva de luta
real de trabalhadores e estudantes, tornando-se
correias de transmissão das políticas governistas.
Neste cenário, recebemos ataques a uma
série de direitos conquistados historicamente
pelos trabalhadores: PL 4330 (lei das
terceirizações), MP 665, Ajustes Ficais, a Agenda
Brasil… Medidas coniventes à exploração dos
trabalhadores e à necessidade de fortalecimento
da burguesia pelo contexto de crise internacional.
O governo estampa o lema: “Brasil, Pátria
Educadora”, enquanto o MEC promove um corte
de quase R$10 bilhões na educação e é aprovado
o PNE de caráter privatizante: injeta dinheiro no
ensino privado, em detrimento do ensino público.
A expansão do ensino superior ocorre via
instituições privadas, não oferece uma
perspectiva não mercadológica da educação. Os
acordos entre as Secretarias de Educação e as
instituições bancárias, parcerias “público-
privadas”, são inúmeros.
Em São Paulo, esses processos ocorrem de
maneira mais nefasta. Políticas neoliberais
correm a todo vapor, com privatizações em larga
escala desde os anos 90. Companhias
fundamentais para a vida da população tiveram
suas ações negociadas com acionistas
internacionais, como o caso da venda escondida
das ações da SABESP na Bolsa de Nova Iorque.
Para calar opositores, a PM de Alckmin reprime
atos populares, mas permite manifestações de
pautas conservadoras. Escândalos de licitações
fraudulentas envolvendo bilhões de reais, como o
caso do Metrô, são abafados com a ajuda da
mídia, mas pesam no bolso do trabalhador
paulista, que vê seu dinheiro e o patrimônio
público alimentando grupos de acionistas
estrangeiros.
O sucateamento do ensino público estadual
remonta princípios da Ditadura e não foi parado
pelas gestões PMDB e PSDB. A situação é ruim
em todos os níveis, com categorias profissionais
de professores “temporários” concursados, mas
sem efetivação. Mascaram-se interesses de
conglomerados industriais, como FIESP, e com
iniciativas de ensino técnico (ETECs e FATECs) que
visam imediata inserção do jovem no trabalho de
média qualificação.
Sob a gestão tucana, professores da rede
estadual engajaram-se em uma longa greve sem
conseguir negociação nem pagamento do piso
salarial. O salário médio do estado mais rico da
União é o 6º mais baixo do país! Encerrada a
greve, os professores arcaram com desmandos
do governador, que atacou o direito da categoria
cortando seu salário. Em meio a isso, escolas
privadas vão aumentando suas redes e seu
faturamento ano após ano.
No ensino superior, misteriosas crises
orçamentárias e privatizações internas nas
universidades estaduais diminuem ainda mais a
possibilidade de inserção da classe trabalhadora.
As políticas privatistas, da esfera federal à
estadual, bloqueiam o desenvolvimento de
projetos de Universidade que realmente
oferecem possibilidades de redução da
desigualdade na educação.
_____________________________________
As manifestações de 2013 quebraram o
aparente clima de “calmaria” forjado na política
de conciliação de classes dos governo federal. As
políticas de reformas mínimas não foram
suficientes. Os trabalhadores não têm aceitado o
aumento da exploração de sua força de trabalho
e sua retirada de direitos. O acesso à
universidade via instituições privadas não é o
desejo da juventude trabalhadora, tampouco é
nosso interesse que o modelo de universidade
pública que temos, seja o modelo de
universidade a ser defendida.
Não acreditamos que a defesa do PT contra a
ameaça da direita seja a saída nesta conjuntura.
O Estado brasileiro é gerenciado por aqueles
que fizeram uma opção de classe: a burguesia, o
capital, as leis de mercado. Ao mesmo tempo,
repudiamos a direita clássica e o PSDB. A saída
será construída a quando trabalhadores e
estudantes tomarem para si o protagonismo da
busca por mudanças estruturais, através da força
coletiva e organizada! E essa força deve estar
apoiada num projeto de educação, universidade e
sociedade.
_____________________________________
A USP, bem como todas universidades, se
consolidou como instituição formal de ensino
voltada principalmente para a formação de
setores da classe dominante e da burocracia
estatal por várias décadas.
A universidade, ao longo de sua história,
auxiliou na formação de quadros teóricos e
técnicos que serviram à manutenção da
sociedade que temos. As modificações das
políticas públicas educacionais estão articuladas
com a necessidade de responder as demandas de
ampliação de lucros dos empresários da
educação, além de garantir o tipo de trabalhador
desejado pelo capitalismo.
A partir da década de 90, são aplicadas no
Brasil reformas na educação que seguem os
parâmetros definidos por organismos como o
Banco Mundial, FMI e OMC, que recomendam
aos países periféricos que reduzam investimentos
no ensino superior, indicando a cobrança de
mensalidades, criação de mercado de créditos
para a educação com bolsas seletivas e estimulo a
expansão das escolas superiores privadas.
A educação é anterior ao capitalismo e se
articula para além dele, pois é originada da
necessidade da transmissão e produção do
conhecimento. Formam-se sujeitos sociais em
múltiplas dimensões, capacitando-os à apreensão
da riqueza intelectual e cultural legada pela
humanidade e simultaneamente articular a
inserção no trabalho. Contudo, cabe apontar que
a universidade também está submetida às
contradições de uma sociedade de classes.
A universidade na sociedade capitalista serve
à manutenção da dominação e da exploração da
classe trabalhadora pelos capitalistas.
1) Não a Agenda Brasil e ajustes do PT,
PMDB e PSDB. Os trabalhadores não vão
pagar pela crise!
2) Não a redução da maioridade penal.
3) Contra o PL das terceirizações e os
ataques aos direitos trabalhistas.
4) Reforma nas universidades pautada no
PNE dos movimentos sociais.
5) 10% do PIB para a educação pública!
6) Fim do investimento público no ensino
privado.
A Universidade de São Paulo representa o
modelo de educação superior que está colocado
na realidade brasileira atual: elitizada sob
diversos aspectos, ainda que sob o título de
"pública". Esta não é a USP que queremos!
Os três pilares do funcionamento
universitário não podem deixar de existir. Vemos
o retraimento desses fundamentos, o gradativo
retraimento do ensino, cada vez mais
mercantilizado e tecnicista, sem provocar a crítica
social inerente aos campos do conhecimento. Ao
focar-se no mercado de trabalho, ensino perde
seu de mobilização da massa estudantil.
A pesquisa universitária perde força,
instrumentalizada pelos financiamentos privados
e sendo transformada apenas em laboratório de
desenvolvimento empresarial. Áreas
historicamente críticas vêm perdendo
financiamento da USP pelo conflito de interesses.
A extensão, que é a contraparte da
universidade à população que a sustenta, tem
minguado. Atividades que antes existiam no
campus Butantã, voltadas para a comunidade São
Remo, foram cortadas com o bloqueio do acesso
à Cidade Universitária em finais de semana, e o
próprio Hospital Universitário, polo de pesquisa e
atendimento da população, vem sofrendo
tentativas de desmonte e privatização, além das
baixas no quadro de funcionários devido ao PDV.
7) Manutenção do tripé ensino-pesquisa-
extensão.
8) Fim dos cortes de verbas para projetos,
pesquisas e intercâmbios.
9) Não aos investimentos privados em
pesquisa e extensão.
No mesmo momento em que se cortam
gastos públicos, empresas privadas oferecem
suas “doações” atacando o caráter público da
universidade ao balizar pesquisas e aulas para
seus interesses de mercado. Já existem na USP
cursos de pós-graduação pagos, atentando contra
a possibilidade dos trabalhadores de obter essa
formação.
10) Fim fundações privadas e cursos pagos na
USP e fim das parcerias público-privadas.
11) Não a Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares – EBSEH. Não a desvinculação
do HU e HRAC!
Também está na agenda das privatizações a
terceirização e o Plano de Demissão Voluntária.
Os serviços de limpeza da USP, assim como parte
da segurança, contratam empresas terceirizadas
que não raramente deixam demitem ou deixam
de pagar seus funcionários, além de promover
assédios morais, como impedir a comunicação
com os estudantes.
Cria-se um conjunto de “trabalhadores de
segunda classe”, que trabalham para a
universidade sem efetivação como funcionários
públicos, em mais uma manobra da gestão
tucana para desmobilizar a classe trabalhadora e
cortar gastos com direitos trabalhistas.
12)Fim das terceirizações e efetivação
imediata de todos os trabalhadores sem
necessidade de concurso.
13)Fim do PDV – Plano de Demissão Voluntário.
Diz-se que a convocação para as matrículas na
USP significa a conquista de um mérito, partindo
de que basta o esforço individual para conseguir
isso. Porém o vestibular funciona como
instrumento da elite: seleciona quem entra e sai
exigindo um capital cultural cujas pessoas mais
socialmente privilegiadas tendem a ter mais
acúmulo e condições materiais para desenvolver.
Argumentos meritocráticos ocultam
problemáticas sociais históricas.
O caráter racial do modo de produção ainda é
presente. Não houve, após a abolição, políticas
de reparação que suprimissem a marginalização
de negros e negras. Como reflexo, hoje, são
maioria na classe trabalhadora, nas regiões
periféricas, entre analfabetos e na população
carcerária, mas minoria nas universidades.
Elitizada, a USP carrega as contradições da
nossa composição racial. 50,7% da população
brasileira é negra, mas a porcentagem de negros
universitários não é proporcional. Este ano, em 6
dos cursos mais concorridos, nenhum negro
ingressou. Na USP toda, a média de
autodeclarados pretos é de 3,5%.
Diante disso, o Conselho Universitário
aprovou um projeto de adesão parcial do ENEM,
que não atende realmente a demanda das cotas
raciais e não leva renda em consideração. 13,5%
das vagas serão destinadas a inscritos no Sisu,
apenas 2,9% do total com recorte racial. A adesão
fica a critério de cada curso. Ficarão de fora
cursos em que a desigualdade é das mais
expressivas.
Fazemos a defesa tática das cotas raciais e
sociais entendendo que é preciso promover a
emancipação política dos grupos minoritários. No
caso de travestis e transexuais, porém, que
raramente entram na universidade, o grande
desafio é a conclusão do ensino médio. Nesse
sentido, é importante que os cursos de
licenciatura tenham tal temática na formação dos
docentes.
Enfim, entendemos que o acesso só será
realmente garantido com o fim do vestibular!
14)Cotas sociais e raciais, visando o fim do
vestibular e o ingresso de toda a classe trabalhadora.
Falar de inclusão na USP, também é falar de
permanência estudantil. Estamos, porém, na
contramão da reitoria, que promove corte nos
auxílios.
Embora a USP seja pública, ela exige uma
série de gastos. Muitos estudantes, para ter como
arcar com eles, precisam conciliar trabalho com
estudos, o que pode ser insustentável. Assim,
contam com auxílios da SAS, concedidos num
processo sem transparência.
Há calouros de baixa renda de outras cidades
que não conseguem a moradia estudantil por
falta de vagas. O CRUSP, que tem um histórico de
luta, possui dois blocos ociosos que a reitoria se
nega a ceder!
Precariedade na infra-estrutura é outro fator
e afeta principalmente pessoas com deficiência,
que já carecem de políticas de acessibilidade aos
espaços da universidade em geral.
Mães enfrentam dificuldades com vagas nas
creches. Este ano não foram abertas novas vagas
e, por isso, muitas mulheres levam suas crianças
para a sala de aula ou trancam o curso.
Esses ataques geram evasão e enxotam a
classe trabalhadora da universidade.
15)Bandejão, creche e moradia, atendendo a
demanda real do número de estudantes e
trabalhadores todos campi
16)Mais políticas de acessibilidade nos
campi para pessoas com deficiência.
17)Fim dos cortes de bolsas e auxílios.
18)Abertura e ampliação de vagas nas
creches da USP.
19)Devolução dos blocos K e L do CRUSP.
As vitórias do movimento feminista na USP
escancararam casos de violência de gênero
dentro dos campi. Durante a CPI da ALESP,
diversos casos, como estupros, trotes
humilhantes e outras violências vieram à tona,
mas a reitoria se nega a encontrar soluções.
Enquanto “manuais de estupro” e ameaças
transfóbicas circulam pelas faculdades, as
mulheres e as poucas travestis e pessoas trans
que conseguem entrar na USP ficam inseguras de
frequentar espaços de convívio estudantil. A
resposta, quando há, se dá pela penalização das
vítimas, como ameaças de processo às que se
manifestam.
Entendemos que a opressão de gênero é
estrutural e, na dinâmica da sociedade capitalista,
divide a classe trabalhadora funcionando como
instrumentos de manutenção da burguesia.
Não aceitamos que a USP não se proponha a
combater a violência contra as estudantes,
tampouco que crie ainda mais dificuldades!
20)Pela inserção das temáticas de gênero e
sexualidade nos cursos de licenciatura!
21)Fim dos trotes violentos e expulsão de
agressores
22)Fortalecimento do Núcleo de Consciência
Negra, Frente Feminista e todos espaços que
combatam as opressões na USP.
Em meio aos problemas de segurança na USP,
inclusive com crimes hediondos, há quem veja a
PM como solução. Bem, ela está nos campi há
anos e após colocada uma base móvel na
universidade, o número crimes aumentou.
O projeto Koban escancara ao que serve a
polícia no campus ao fazer com que o policial
conheça cada integrante da comunidade
universitária e “zele” por ele. Mas os valores
pelos quais militares realmente zelam são da
manutenção do status quo e do modelo
repressivo, em que problemas políticos são caso
de polícia.
Quando se pensa em segurança, as
verdadeiras soluções são de presença de
movimento e atividades, abertura do campus e
interação com a comunidade, não a truculenta e
ineficiente PM.
Resolvemos:
23)Abertura do campus, devolução de todos
espaços estudantis e apoio logístico a festas e
ações culturais.
24)Mais iluminação, circulares e telefones
púbicos!
25)Fora PM da USP! Não as catracas e
câmeras nas faculdades.
26)Fórum aberto de segurança envolvendo
os movimentos da comunidade universitária!
Não há autonomia universitária efetiva sem
transparência e com regras inconstitucionais dos
tempos da ditadura. Todas as tentativas de
diálogo para resolver a situação são encerradas
pelo governo tucano, irredutível.
Anuncia-se uma crise para justificar as
políticas de arrocho enquanto há diversas obras
em andamento. Com a gestão centralizada, nada
é provado e os estudantes não têm acesso às
informações do orçamento da USP.
No que pese a participação da
comunidade universitária (docentes, estudantes e
administrativos) nas câmaras e conselhos
superiores da USP, é completamente
desproporcional o peso de participação de cada
categoria (70% docentes, 15% administrativos e
15% estudantes), além de que as decisões de
fundo político e do caráter da universidade são
tomadas de forma arbitrária pelo Governo
estadual e a Reitoria. É esta configuração
administrativa, que permite a manutenção de
uma USP a serviço dos interesses do mercado e
das grandes empresas!
27) Abertura imediata do livro de contas e
auditoria pública dos gastos
28) Eleições diretas e voto universal nas eleições
para reitor entre os três setores universitários
(estudante, técnico e professor), com garantia de
participação dos trabalhadores.
Construímos o MUP, Movimento por
Universidade Popular em nível nacional, com
perspectiva de criar uma alternativa educacional
fora da lógica do capital. A construção da
Universidade Popular passa pela reafirmação do
seu caráter público e a luta contra medidas
privatistas. Uma universidade que tenha como
princípio o ensino crítico, com um modelo
pedagógico que coloque a educação como
instrumento de emancipação.
Ciência e tecnologia devem se voltar para
demandas reais do povo, com democracia
interna; espaços em que trabalhadores e
estudantes possam construir conjuntamente um
instrumento de transformação; que dialogue com
os movimentos sociais e promova novos valores.
27)Construção do MUP-USP, fortalecendo o
Movimento por Universidade Popular nacional,
dando voz a demanda dos estudantes e
trabalhadores!
A União da Juventude Comunista (UJC) é uma
organização política brasileira fundada
oficialmente em 1927 e reorganizada em 2006,
estando ativa até os dias de hoje. A UJC é uma
frente de massas do PCB - Partido Comunista
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O XII Congresso da USP e os ataques à educação pública

  • 1. O XII Congresso da USP ocorre em um período de conjuntura política acirrada, por conta do agravamento da crise econômica e política no país. Falar no Brasil atual é pensar nos processos de mudanças iniciadas com a ascensão do PT, que manteve nesses últimos anos a agenda de desenvolvimento do capitalismo nacional. As empresas brasileiras tiveram um acúmulo de riquezas significativo, sendo o governo peça desse processo. Uma política de compensação foi estabelecida para conter jovens trabalhadores em suas reivindicações. Diversos movimentos sociais e sindicais, como CUT, UNE e UBES, foram cooptados, desarmando a potencialidade de luta das camadas populares. Essas entidades retiraram de suas agendas a perspectiva de luta real de trabalhadores e estudantes, tornando-se correias de transmissão das políticas governistas. Neste cenário, recebemos ataques a uma série de direitos conquistados historicamente pelos trabalhadores: PL 4330 (lei das terceirizações), MP 665, Ajustes Ficais, a Agenda Brasil… Medidas coniventes à exploração dos trabalhadores e à necessidade de fortalecimento da burguesia pelo contexto de crise internacional. O governo estampa o lema: “Brasil, Pátria Educadora”, enquanto o MEC promove um corte de quase R$10 bilhões na educação e é aprovado o PNE de caráter privatizante: injeta dinheiro no ensino privado, em detrimento do ensino público. A expansão do ensino superior ocorre via instituições privadas, não oferece uma perspectiva não mercadológica da educação. Os acordos entre as Secretarias de Educação e as instituições bancárias, parcerias “público- privadas”, são inúmeros. Em São Paulo, esses processos ocorrem de maneira mais nefasta. Políticas neoliberais correm a todo vapor, com privatizações em larga escala desde os anos 90. Companhias fundamentais para a vida da população tiveram suas ações negociadas com acionistas internacionais, como o caso da venda escondida das ações da SABESP na Bolsa de Nova Iorque. Para calar opositores, a PM de Alckmin reprime atos populares, mas permite manifestações de pautas conservadoras. Escândalos de licitações fraudulentas envolvendo bilhões de reais, como o caso do Metrô, são abafados com a ajuda da mídia, mas pesam no bolso do trabalhador paulista, que vê seu dinheiro e o patrimônio público alimentando grupos de acionistas estrangeiros. O sucateamento do ensino público estadual remonta princípios da Ditadura e não foi parado pelas gestões PMDB e PSDB. A situação é ruim em todos os níveis, com categorias profissionais de professores “temporários” concursados, mas sem efetivação. Mascaram-se interesses de
  • 2. conglomerados industriais, como FIESP, e com iniciativas de ensino técnico (ETECs e FATECs) que visam imediata inserção do jovem no trabalho de média qualificação. Sob a gestão tucana, professores da rede estadual engajaram-se em uma longa greve sem conseguir negociação nem pagamento do piso salarial. O salário médio do estado mais rico da União é o 6º mais baixo do país! Encerrada a greve, os professores arcaram com desmandos do governador, que atacou o direito da categoria cortando seu salário. Em meio a isso, escolas privadas vão aumentando suas redes e seu faturamento ano após ano. No ensino superior, misteriosas crises orçamentárias e privatizações internas nas universidades estaduais diminuem ainda mais a possibilidade de inserção da classe trabalhadora. As políticas privatistas, da esfera federal à estadual, bloqueiam o desenvolvimento de projetos de Universidade que realmente oferecem possibilidades de redução da desigualdade na educação. _____________________________________ As manifestações de 2013 quebraram o aparente clima de “calmaria” forjado na política de conciliação de classes dos governo federal. As políticas de reformas mínimas não foram suficientes. Os trabalhadores não têm aceitado o aumento da exploração de sua força de trabalho e sua retirada de direitos. O acesso à universidade via instituições privadas não é o desejo da juventude trabalhadora, tampouco é nosso interesse que o modelo de universidade pública que temos, seja o modelo de universidade a ser defendida. Não acreditamos que a defesa do PT contra a ameaça da direita seja a saída nesta conjuntura. O Estado brasileiro é gerenciado por aqueles que fizeram uma opção de classe: a burguesia, o capital, as leis de mercado. Ao mesmo tempo, repudiamos a direita clássica e o PSDB. A saída será construída a quando trabalhadores e estudantes tomarem para si o protagonismo da busca por mudanças estruturais, através da força coletiva e organizada! E essa força deve estar apoiada num projeto de educação, universidade e sociedade. _____________________________________ A USP, bem como todas universidades, se consolidou como instituição formal de ensino voltada principalmente para a formação de setores da classe dominante e da burocracia estatal por várias décadas. A universidade, ao longo de sua história, auxiliou na formação de quadros teóricos e técnicos que serviram à manutenção da sociedade que temos. As modificações das políticas públicas educacionais estão articuladas com a necessidade de responder as demandas de ampliação de lucros dos empresários da educação, além de garantir o tipo de trabalhador desejado pelo capitalismo. A partir da década de 90, são aplicadas no Brasil reformas na educação que seguem os parâmetros definidos por organismos como o Banco Mundial, FMI e OMC, que recomendam aos países periféricos que reduzam investimentos no ensino superior, indicando a cobrança de mensalidades, criação de mercado de créditos para a educação com bolsas seletivas e estimulo a expansão das escolas superiores privadas. A educação é anterior ao capitalismo e se articula para além dele, pois é originada da necessidade da transmissão e produção do conhecimento. Formam-se sujeitos sociais em múltiplas dimensões, capacitando-os à apreensão da riqueza intelectual e cultural legada pela humanidade e simultaneamente articular a inserção no trabalho. Contudo, cabe apontar que a universidade também está submetida às contradições de uma sociedade de classes. A universidade na sociedade capitalista serve à manutenção da dominação e da exploração da classe trabalhadora pelos capitalistas.
  • 3. 1) Não a Agenda Brasil e ajustes do PT, PMDB e PSDB. Os trabalhadores não vão pagar pela crise! 2) Não a redução da maioridade penal. 3) Contra o PL das terceirizações e os ataques aos direitos trabalhistas. 4) Reforma nas universidades pautada no PNE dos movimentos sociais. 5) 10% do PIB para a educação pública! 6) Fim do investimento público no ensino privado. A Universidade de São Paulo representa o modelo de educação superior que está colocado na realidade brasileira atual: elitizada sob diversos aspectos, ainda que sob o título de "pública". Esta não é a USP que queremos! Os três pilares do funcionamento universitário não podem deixar de existir. Vemos o retraimento desses fundamentos, o gradativo retraimento do ensino, cada vez mais mercantilizado e tecnicista, sem provocar a crítica social inerente aos campos do conhecimento. Ao focar-se no mercado de trabalho, ensino perde seu de mobilização da massa estudantil. A pesquisa universitária perde força, instrumentalizada pelos financiamentos privados e sendo transformada apenas em laboratório de desenvolvimento empresarial. Áreas historicamente críticas vêm perdendo financiamento da USP pelo conflito de interesses. A extensão, que é a contraparte da universidade à população que a sustenta, tem minguado. Atividades que antes existiam no campus Butantã, voltadas para a comunidade São Remo, foram cortadas com o bloqueio do acesso à Cidade Universitária em finais de semana, e o próprio Hospital Universitário, polo de pesquisa e atendimento da população, vem sofrendo tentativas de desmonte e privatização, além das baixas no quadro de funcionários devido ao PDV. 7) Manutenção do tripé ensino-pesquisa- extensão. 8) Fim dos cortes de verbas para projetos, pesquisas e intercâmbios. 9) Não aos investimentos privados em pesquisa e extensão. No mesmo momento em que se cortam gastos públicos, empresas privadas oferecem suas “doações” atacando o caráter público da universidade ao balizar pesquisas e aulas para seus interesses de mercado. Já existem na USP cursos de pós-graduação pagos, atentando contra a possibilidade dos trabalhadores de obter essa formação. 10) Fim fundações privadas e cursos pagos na USP e fim das parcerias público-privadas. 11) Não a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSEH. Não a desvinculação do HU e HRAC! Também está na agenda das privatizações a terceirização e o Plano de Demissão Voluntária. Os serviços de limpeza da USP, assim como parte da segurança, contratam empresas terceirizadas que não raramente deixam demitem ou deixam de pagar seus funcionários, além de promover assédios morais, como impedir a comunicação com os estudantes. Cria-se um conjunto de “trabalhadores de segunda classe”, que trabalham para a universidade sem efetivação como funcionários públicos, em mais uma manobra da gestão tucana para desmobilizar a classe trabalhadora e cortar gastos com direitos trabalhistas. 12)Fim das terceirizações e efetivação imediata de todos os trabalhadores sem necessidade de concurso. 13)Fim do PDV – Plano de Demissão Voluntário.
  • 4. Diz-se que a convocação para as matrículas na USP significa a conquista de um mérito, partindo de que basta o esforço individual para conseguir isso. Porém o vestibular funciona como instrumento da elite: seleciona quem entra e sai exigindo um capital cultural cujas pessoas mais socialmente privilegiadas tendem a ter mais acúmulo e condições materiais para desenvolver. Argumentos meritocráticos ocultam problemáticas sociais históricas. O caráter racial do modo de produção ainda é presente. Não houve, após a abolição, políticas de reparação que suprimissem a marginalização de negros e negras. Como reflexo, hoje, são maioria na classe trabalhadora, nas regiões periféricas, entre analfabetos e na população carcerária, mas minoria nas universidades. Elitizada, a USP carrega as contradições da nossa composição racial. 50,7% da população brasileira é negra, mas a porcentagem de negros universitários não é proporcional. Este ano, em 6 dos cursos mais concorridos, nenhum negro ingressou. Na USP toda, a média de autodeclarados pretos é de 3,5%. Diante disso, o Conselho Universitário aprovou um projeto de adesão parcial do ENEM, que não atende realmente a demanda das cotas raciais e não leva renda em consideração. 13,5% das vagas serão destinadas a inscritos no Sisu, apenas 2,9% do total com recorte racial. A adesão fica a critério de cada curso. Ficarão de fora cursos em que a desigualdade é das mais expressivas. Fazemos a defesa tática das cotas raciais e sociais entendendo que é preciso promover a emancipação política dos grupos minoritários. No caso de travestis e transexuais, porém, que raramente entram na universidade, o grande desafio é a conclusão do ensino médio. Nesse sentido, é importante que os cursos de licenciatura tenham tal temática na formação dos docentes. Enfim, entendemos que o acesso só será realmente garantido com o fim do vestibular! 14)Cotas sociais e raciais, visando o fim do vestibular e o ingresso de toda a classe trabalhadora. Falar de inclusão na USP, também é falar de permanência estudantil. Estamos, porém, na contramão da reitoria, que promove corte nos auxílios. Embora a USP seja pública, ela exige uma série de gastos. Muitos estudantes, para ter como arcar com eles, precisam conciliar trabalho com estudos, o que pode ser insustentável. Assim, contam com auxílios da SAS, concedidos num processo sem transparência. Há calouros de baixa renda de outras cidades que não conseguem a moradia estudantil por falta de vagas. O CRUSP, que tem um histórico de luta, possui dois blocos ociosos que a reitoria se nega a ceder! Precariedade na infra-estrutura é outro fator e afeta principalmente pessoas com deficiência, que já carecem de políticas de acessibilidade aos espaços da universidade em geral. Mães enfrentam dificuldades com vagas nas creches. Este ano não foram abertas novas vagas e, por isso, muitas mulheres levam suas crianças para a sala de aula ou trancam o curso. Esses ataques geram evasão e enxotam a classe trabalhadora da universidade. 15)Bandejão, creche e moradia, atendendo a demanda real do número de estudantes e trabalhadores todos campi 16)Mais políticas de acessibilidade nos campi para pessoas com deficiência. 17)Fim dos cortes de bolsas e auxílios. 18)Abertura e ampliação de vagas nas creches da USP. 19)Devolução dos blocos K e L do CRUSP. As vitórias do movimento feminista na USP escancararam casos de violência de gênero dentro dos campi. Durante a CPI da ALESP, diversos casos, como estupros, trotes humilhantes e outras violências vieram à tona, mas a reitoria se nega a encontrar soluções. Enquanto “manuais de estupro” e ameaças transfóbicas circulam pelas faculdades, as mulheres e as poucas travestis e pessoas trans que conseguem entrar na USP ficam inseguras de frequentar espaços de convívio estudantil. A resposta, quando há, se dá pela penalização das
  • 5. vítimas, como ameaças de processo às que se manifestam. Entendemos que a opressão de gênero é estrutural e, na dinâmica da sociedade capitalista, divide a classe trabalhadora funcionando como instrumentos de manutenção da burguesia. Não aceitamos que a USP não se proponha a combater a violência contra as estudantes, tampouco que crie ainda mais dificuldades! 20)Pela inserção das temáticas de gênero e sexualidade nos cursos de licenciatura! 21)Fim dos trotes violentos e expulsão de agressores 22)Fortalecimento do Núcleo de Consciência Negra, Frente Feminista e todos espaços que combatam as opressões na USP. Em meio aos problemas de segurança na USP, inclusive com crimes hediondos, há quem veja a PM como solução. Bem, ela está nos campi há anos e após colocada uma base móvel na universidade, o número crimes aumentou. O projeto Koban escancara ao que serve a polícia no campus ao fazer com que o policial conheça cada integrante da comunidade universitária e “zele” por ele. Mas os valores pelos quais militares realmente zelam são da manutenção do status quo e do modelo repressivo, em que problemas políticos são caso de polícia. Quando se pensa em segurança, as verdadeiras soluções são de presença de movimento e atividades, abertura do campus e interação com a comunidade, não a truculenta e ineficiente PM. Resolvemos: 23)Abertura do campus, devolução de todos espaços estudantis e apoio logístico a festas e ações culturais. 24)Mais iluminação, circulares e telefones púbicos! 25)Fora PM da USP! Não as catracas e câmeras nas faculdades. 26)Fórum aberto de segurança envolvendo os movimentos da comunidade universitária! Não há autonomia universitária efetiva sem transparência e com regras inconstitucionais dos tempos da ditadura. Todas as tentativas de diálogo para resolver a situação são encerradas pelo governo tucano, irredutível. Anuncia-se uma crise para justificar as políticas de arrocho enquanto há diversas obras em andamento. Com a gestão centralizada, nada é provado e os estudantes não têm acesso às informações do orçamento da USP. No que pese a participação da comunidade universitária (docentes, estudantes e administrativos) nas câmaras e conselhos superiores da USP, é completamente desproporcional o peso de participação de cada categoria (70% docentes, 15% administrativos e 15% estudantes), além de que as decisões de fundo político e do caráter da universidade são tomadas de forma arbitrária pelo Governo estadual e a Reitoria. É esta configuração administrativa, que permite a manutenção de uma USP a serviço dos interesses do mercado e das grandes empresas! 27) Abertura imediata do livro de contas e auditoria pública dos gastos 28) Eleições diretas e voto universal nas eleições para reitor entre os três setores universitários (estudante, técnico e professor), com garantia de participação dos trabalhadores. Construímos o MUP, Movimento por Universidade Popular em nível nacional, com perspectiva de criar uma alternativa educacional fora da lógica do capital. A construção da Universidade Popular passa pela reafirmação do
  • 6. seu caráter público e a luta contra medidas privatistas. Uma universidade que tenha como princípio o ensino crítico, com um modelo pedagógico que coloque a educação como instrumento de emancipação. Ciência e tecnologia devem se voltar para demandas reais do povo, com democracia interna; espaços em que trabalhadores e estudantes possam construir conjuntamente um instrumento de transformação; que dialogue com os movimentos sociais e promova novos valores. 27)Construção do MUP-USP, fortalecendo o Movimento por Universidade Popular nacional, dando voz a demanda dos estudantes e trabalhadores! A União da Juventude Comunista (UJC) é uma organização política brasileira fundada oficialmente em 1927 e reorganizada em 2006, estando ativa até os dias de hoje. A UJC é uma frente de massas do PCB - Partido Comunista Brasileiro.