SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Por Roberto Cerqueira Dauto
As origens do termo
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas
ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo
“Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na GRÉCIA ANTIGA,
este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é
entre os HEBREUS, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é PASSAGEM.
Entre as civilizações antigas
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de
passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás.
Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega,
festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março.
Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das FLORES. Entre
os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema
importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do
rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
A Páscoa Judaica
Entre os JUDEUS, esta data assume um significado muito importante, pois marca o
êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos
faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da
Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem
dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do EGITO.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a
rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros CRISTÃOS, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo
(quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era
realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera
(21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa.
Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na
cidade de JERUSALÉM.
A História do coelhinho da Páscoa e os ovos
A figura do COELHO está simbolicamente relacionada à esta data
comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. Entre os
povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da
espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice
de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o
coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da
Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data
relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de
Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto
da fertilidade e da vida. A figura do coelho da Páscoa foi trazido
para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século
XVII e início do XVIII.
“A Páscoa em essência era uma festa judaica, a comemoração
da libertação do julgo do Egito, depois passou a ser um festa
católica.
A igreja então introduziu o conceito de que a Páscoa
representa a ressurreição de Jesus, o reaparecimento dele
depois da crucificação.
O fenômeno principal que deveríamos guardar desta data, é a
reflexão sobre a imortalidade da alma. Jesus veio provar a
continuidade da vida após a morte. Não como um fenômeno
colossal, fantasiosa, mas como efeito da Lei do Progresso.
Então, Páscoa é uma revelação resultante de uma premissa
espiritual, fundamental pelo aspecto de responsabilidade que
ela nos traz.
Qual a visão da Doutrina Espírita sobre a Páscoa?
Portanto, nós espíritas, que não possuímos rituais, nem proibições
de comidas ou de trabalho, a Páscoa é a época de lembrar mais uma
vez a necessidade da “libertação do homem velho”, no dizer de Celso
Martins para que, refletindo no exemplo de Jesus, possa nascer o
“Homem Novo”.
Em vez de nos agarrarmos às exterioridades das celebrações pascais,
aproveitemos esta época para tentarmos mudar alguns dos nossos
hábitos, ser menos egoístas, mais caridosos e amigos com todos os
que nos rodeiam. Essa a verdadeira mensagem que Jesus nos deixou
e a certeza de que estará sempre ao nosso lado cuidando do nosso
orbe e de cada um de nós, auxiliando-nos no reerguimento, após
cada uma de nossas quedas.
Comemoremos, então, meu amigo e minha amiga, uma “outra”
Páscoa. Não a do chocolate ou a do sofrimento, mas a sua Páscoa, a
da sua “libertação”, refletindo na sua transformação interior, a
Páscoa da valorização da própria vida na certeza da imortalidade.
Por Roberto Cerqueira Dauto
OBRIGADO PELA SUA
PRESENÇA E FELIZ PÁSCOA!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A cura de um lunático
A cura de um lunáticoA cura de um lunático
A cura de um lunáticonelmarvoc
 
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)Marcos Antônio Alves
 
Das ocupações e missões dos espíritos!
Das ocupações e missões dos espíritos!Das ocupações e missões dos espíritos!
Das ocupações e missões dos espíritos!Leonardo Pereira
 
A Páscoa na visão do espírita
A Páscoa na visão do espíritaA Páscoa na visão do espírita
A Páscoa na visão do espíritaHelio Cruz
 
Vida no mundo espiritual - O fenômeno da morte
Vida no mundo espiritual   - O fenômeno da morteVida no mundo espiritual   - O fenômeno da morte
Vida no mundo espiritual - O fenômeno da morteDenise Aguiar
 
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e leiCapítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e leiEduardo Ottonelli Pithan
 
Palestra Espírita - Reforma íntima na prática
Palestra Espírita - Reforma íntima na práticaPalestra Espírita - Reforma íntima na prática
Palestra Espírita - Reforma íntima na práticaDivulgador do Espiritismo
 
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hsReencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hshome
 
Cap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvaçãoCap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvaçãogmo1973
 
As três Revelações
As três RevelaçõesAs três Revelações
As três RevelaçõesGraça Maciel
 
Tormentos voluntários - Quando buscamos a dor
Tormentos voluntários - Quando buscamos a dorTormentos voluntários - Quando buscamos a dor
Tormentos voluntários - Quando buscamos a dorDanilo Galvão
 
Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2
Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2
Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2Denise Aguiar
 
Mediunidade com Jesus
Mediunidade com JesusMediunidade com Jesus
Mediunidade com Jesushome
 
2.6.3 Percepções sensações e sofrimentos dos Espíritos
2.6.3   Percepções sensações e sofrimentos dos Espíritos2.6.3   Percepções sensações e sofrimentos dos Espíritos
2.6.3 Percepções sensações e sofrimentos dos EspíritosMarta Gomes
 

Mais procurados (20)

A cura de um lunático
A cura de um lunáticoA cura de um lunático
A cura de um lunático
 
Consolador prometido
Consolador prometidoConsolador prometido
Consolador prometido
 
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
 
Das ocupações e missões dos espíritos!
Das ocupações e missões dos espíritos!Das ocupações e missões dos espíritos!
Das ocupações e missões dos espíritos!
 
A Páscoa na visão do espírita
A Páscoa na visão do espíritaA Páscoa na visão do espírita
A Páscoa na visão do espírita
 
Vida no mundo espiritual - O fenômeno da morte
Vida no mundo espiritual   - O fenômeno da morteVida no mundo espiritual   - O fenômeno da morte
Vida no mundo espiritual - O fenômeno da morte
 
Evangelho no lar
Evangelho no larEvangelho no lar
Evangelho no lar
 
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e leiCapítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
 
Palestra Espírita - Reforma íntima na prática
Palestra Espírita - Reforma íntima na práticaPalestra Espírita - Reforma íntima na prática
Palestra Espírita - Reforma íntima na prática
 
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hsReencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
 
Cap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvaçãoCap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvação
 
As três Revelações
As três RevelaçõesAs três Revelações
As três Revelações
 
Caridade para com os criminosos
Caridade para com os criminososCaridade para com os criminosos
Caridade para com os criminosos
 
O poder da Prece
O poder da PreceO poder da Prece
O poder da Prece
 
Separação da alma e do corpo
Separação da alma e do corpoSeparação da alma e do corpo
Separação da alma e do corpo
 
Tormentos voluntários - Quando buscamos a dor
Tormentos voluntários - Quando buscamos a dorTormentos voluntários - Quando buscamos a dor
Tormentos voluntários - Quando buscamos a dor
 
Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2
Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2
Origem e natureza do Espirito. Origem do espírito Parte 2
 
Mediunidade com Jesus
Mediunidade com JesusMediunidade com Jesus
Mediunidade com Jesus
 
Esquecimento do passado
Esquecimento do passadoEsquecimento do passado
Esquecimento do passado
 
2.6.3 Percepções sensações e sofrimentos dos Espíritos
2.6.3   Percepções sensações e sofrimentos dos Espíritos2.6.3   Percepções sensações e sofrimentos dos Espíritos
2.6.3 Percepções sensações e sofrimentos dos Espíritos
 

Destaque (20)

Mi Presentación Personal!!
Mi Presentación Personal!! Mi Presentación Personal!!
Mi Presentación Personal!!
 
peligros de internet
 peligros de internet peligros de internet
peligros de internet
 
APRENDIENDO CON LOS DADOS
APRENDIENDO CON LOS DADOSAPRENDIENDO CON LOS DADOS
APRENDIENDO CON LOS DADOS
 
Slidashare
SlidashareSlidashare
Slidashare
 
Tics
TicsTics
Tics
 
Disertación hidráulica
Disertación hidráulicaDisertación hidráulica
Disertación hidráulica
 
Presentacion del curso redes locales basico
Presentacion del curso redes locales basicoPresentacion del curso redes locales basico
Presentacion del curso redes locales basico
 
Los simbolos patrios (1)
Los simbolos patrios (1)Los simbolos patrios (1)
Los simbolos patrios (1)
 
Trabajo tecnologia 10 daniel pineda
Trabajo tecnologia 10  daniel pinedaTrabajo tecnologia 10  daniel pineda
Trabajo tecnologia 10 daniel pineda
 
Cocktail
CocktailCocktail
Cocktail
 
Tercer taller
Tercer tallerTercer taller
Tercer taller
 
Presentación Análisis de página web
Presentación Análisis de página webPresentación Análisis de página web
Presentación Análisis de página web
 
resumen
resumenresumen
resumen
 
Herramientas de la comunicacion humana
Herramientas de la comunicacion humanaHerramientas de la comunicacion humana
Herramientas de la comunicacion humana
 
4.5 negative exponents
4.5 negative exponents4.5 negative exponents
4.5 negative exponents
 
1st avance proyecto
1st avance proyecto1st avance proyecto
1st avance proyecto
 
โครงงานของฝน
โครงงานของฝนโครงงานของฝน
โครงงานของฝน
 
感性行銷Nicole
感性行銷Nicole感性行銷Nicole
感性行銷Nicole
 
Log
LogLog
Log
 
Resp ofo 18306_adjunto_110740
Resp ofo 18306_adjunto_110740Resp ofo 18306_adjunto_110740
Resp ofo 18306_adjunto_110740
 

Semelhante a Páscoa na visão espírita

História da páscoa HD
História da páscoa HDHistória da páscoa HD
História da páscoa HDJorge Almeida
 
A páscoa e o espiritismo
A páscoa e o espiritismoA páscoa e o espiritismo
A páscoa e o espiritismoHelio Cruz
 
Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...
Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...
Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...Atividades Diversas Cláudia
 
Pascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesPascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesQUEDMA SILVA
 
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_3348 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334Joao0019
 
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_3348 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334Joao0019
 
Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )
Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )
Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )PedroHunpty
 
pedro martins luis moreira-páscoa final
pedro martins luis moreira-páscoa finalpedro martins luis moreira-páscoa final
pedro martins luis moreira-páscoa finalmargaridalopo
 
Pascoa final.pdf
Pascoa final.pdfPascoa final.pdf
Pascoa final.pdfJT77
 
Pascoa final.pdf
Pascoa final.pdfPascoa final.pdf
Pascoa final.pdfJT77
 
8 a12 leonor veiga-pascoa final_330
8 a12 leonor veiga-pascoa final_3308 a12 leonor veiga-pascoa final_330
8 a12 leonor veiga-pascoa final_330LeonorVeiga25
 

Semelhante a Páscoa na visão espírita (20)

História da páscoa HD
História da páscoa HDHistória da páscoa HD
História da páscoa HD
 
A páscoa e o espiritismo
A páscoa e o espiritismoA páscoa e o espiritismo
A páscoa e o espiritismo
 
Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...
Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...
Atividades pascoa interdisciplinar, portugues, sociologia, religiao, filosofi...
 
Pascoa.pptx
Pascoa.pptxPascoa.pptx
Pascoa.pptx
 
Pascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesPascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioes
 
Páscoa
Páscoa Páscoa
Páscoa
 
Origem da pascoa leo e gi
Origem da pascoa leo e giOrigem da pascoa leo e gi
Origem da pascoa leo e gi
 
Páscoa final
Páscoa finalPáscoa final
Páscoa final
 
Apostila 16
Apostila 16Apostila 16
Apostila 16
 
Teologia16
Teologia16Teologia16
Teologia16
 
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_3348 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
 
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_3348 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
8 a17 nuno araújo-pascoa_final_334
 
Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )
Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )
Pascoa Final ( Luís Moreira , Pedro Martins )
 
pedro martins luis moreira-páscoa final
pedro martins luis moreira-páscoa finalpedro martins luis moreira-páscoa final
pedro martins luis moreira-páscoa final
 
Pascoa final.pdf
Pascoa final.pdfPascoa final.pdf
Pascoa final.pdf
 
Pascoa final.pdf
Pascoa final.pdfPascoa final.pdf
Pascoa final.pdf
 
Pessach e a Páscoa
Pessach e a PáscoaPessach e a Páscoa
Pessach e a Páscoa
 
Páscoa
Páscoa Páscoa
Páscoa
 
8 a12 leonor veiga-pascoa final_330
8 a12 leonor veiga-pascoa final_3308 a12 leonor veiga-pascoa final_330
8 a12 leonor veiga-pascoa final_330
 
Páscoa
Páscoa Páscoa
Páscoa
 

Último

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaRicardo Azevedo
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaMarcoTulioMG
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuaisFilipeDuartedeBem
 

Último (20)

9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
 

Páscoa na visão espírita

  • 2. As origens do termo A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na GRÉCIA ANTIGA, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os HEBREUS, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é PASSAGEM. Entre as civilizações antigas Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das FLORES. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
  • 3. A Páscoa Judaica Entre os JUDEUS, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do EGITO. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão. A Páscoa entre os cristãos Entre os primeiros CRISTÃOS, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março). Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de JERUSALÉM.
  • 4. A História do coelhinho da Páscoa e os ovos A figura do COELHO está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida. A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
  • 5.
  • 6. “A Páscoa em essência era uma festa judaica, a comemoração da libertação do julgo do Egito, depois passou a ser um festa católica. A igreja então introduziu o conceito de que a Páscoa representa a ressurreição de Jesus, o reaparecimento dele depois da crucificação. O fenômeno principal que deveríamos guardar desta data, é a reflexão sobre a imortalidade da alma. Jesus veio provar a continuidade da vida após a morte. Não como um fenômeno colossal, fantasiosa, mas como efeito da Lei do Progresso. Então, Páscoa é uma revelação resultante de uma premissa espiritual, fundamental pelo aspecto de responsabilidade que ela nos traz. Qual a visão da Doutrina Espírita sobre a Páscoa?
  • 7. Portanto, nós espíritas, que não possuímos rituais, nem proibições de comidas ou de trabalho, a Páscoa é a época de lembrar mais uma vez a necessidade da “libertação do homem velho”, no dizer de Celso Martins para que, refletindo no exemplo de Jesus, possa nascer o “Homem Novo”. Em vez de nos agarrarmos às exterioridades das celebrações pascais, aproveitemos esta época para tentarmos mudar alguns dos nossos hábitos, ser menos egoístas, mais caridosos e amigos com todos os que nos rodeiam. Essa a verdadeira mensagem que Jesus nos deixou e a certeza de que estará sempre ao nosso lado cuidando do nosso orbe e de cada um de nós, auxiliando-nos no reerguimento, após cada uma de nossas quedas. Comemoremos, então, meu amigo e minha amiga, uma “outra” Páscoa. Não a do chocolate ou a do sofrimento, mas a sua Páscoa, a da sua “libertação”, refletindo na sua transformação interior, a Páscoa da valorização da própria vida na certeza da imortalidade.
  • 8.
  • 9. Por Roberto Cerqueira Dauto OBRIGADO PELA SUA PRESENÇA E FELIZ PÁSCOA!