Quando, em 1997, O carteiro de Neruda – uma adaptação de Carlos Porto, com encenação de Joaquim Benite – estreou no Festival de Almada, o acolhimento entusiástico anteviu uma auspiciosa e longa carreira para a peça, já levada à cena mais de cem vezes em Portugal e em Espanha. De novo na sala principal do TMA, a peça conta agora com um novo nome no elenco: Melânia Gomes.
O carteiro de Neruda conta a história da chegada do poeta Pablo Neruda a uma ilha de pescadores onde conhece Mário, o carteiro que é a sua ligação com o Mundo e em quem fará despertar a necessidade da vivência poética. De praticamente analfabeto a aprendiz de poeta, Mário aprenderá, tragicamente, que não há espaço para a poesia num país sem liberdade. Sobre esta peça, Joaquim Benite escreveu: “Em O carteiro de Neruda o que apaixona é a metáfora da aprendizagem, a longa e sinuosa aventura do conhecimento, de que Mário e Pablo tiram partido e que resolvem fazer os dois, como Quixote e Sancho”.
1. INFORMAÇÃO SINDICAL DO SINAPSA – EDIÇÃO DA DELEGAÇÃO REGIONAL SUL
SINAPSA
Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins
Quando, em 1997, O carteiro de Neruda – uma adaptação de Carlos Porto, com
encenação de Joaquim Benite – estreou no Festival de Almada, o acolhimento
entusiástico anteviu uma auspiciosa e longa carreira para a peça, já levada à
cena mais de cem vezes em Portugal e em Espanha. De novo na sala principal
do TMA, a peça conta agora com um novo nome no elenco: Melânia Gomes.
O carteiro de Neruda conta a história da chegada do poeta Pablo Neruda a uma ilha de
pescadores onde conhece Mário, o carteiro que é a sua ligação com o Mundo e em quem
fará despertar a necessidade da vivência poética. De praticamente analfabeto a aprendiz
de poeta, Mário aprenderá, tragicamente, que não há espaço para a poesia num país sem
liberdade. Sobre esta peça, Joaquim Benite escreveu: “Em O carteiro de Neruda o que
apaixona é a metáfora da aprendizagem, a longa e sinuosa aventura do conhecimento, de
que Mário e Pablo tiram partido e que resolvem fazer os dois, como Quixote e Sancho”.
O escritor e realizador chileno Antonio Skármeta (n. 1940) estudou Filosofia e Letras e ensinou
Literatura na Universidade do Chile. Em 1973, Augusto Pinochet instala uma sangrenta ditadura
naquele país e Skármeta parte para Berlim – exílio que durará quinze anos. Em 1983, realiza o
filme Ardiente Paciência (rodado em Portugal), com o qual é distinguido em vários festivais de
cinema, e a partir do qual viria a escrever o romance com o mesmo nome. Em 1994 Michael Rad-
ford estreia no Festival de Veneza uma nova adaptação cinematográfica da obra, desta feita intitu-
lada Il postino (O carteiro de Pablo Neruda, na sua versão portuguesa).
O CARTEIRO DE NERUDA
de Antonio Skármeta // encenação de Joaquim Benite
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Adaptação dramatúrgica Carlos Porto
Cenografia José M. Castanheira
Figurinos Sónia Benite
Luz Joaquim Benite e Carlos Galvão
Direcção de montagem Guilherme Frazão
Intérpretes André Gomes, Bernardo de Almeida, Celestino
Silva, Maria Frade, Melânia Gomes e Miguel Martins
SALA PRINCIPAL
26 JANEIRO a 5 FEVEREIRO 2012 | Qua a Sáb às 21h30, Dom às 16h | Duração: cerca de 1h40m c/ intervalo | M/12
Bilhete - € 6,00 | Jantar + Bilhete - € 14,00 | Tel.: 212739360 | Fax: 212739367 | bilheteira@ctalmada.pt
Sindicato, órgão reivindicativo na essência e também via de valorização profissional e cultural
Escadinhas da Barroca, 3 A – 1150-062 LISBOA
(Ao Largo S. Domingos/Rossio) –Tel./ Fax 21 886 10 24
lisboa@sinapsa.pt - www.sinapsa.pt
facebook.com/sinapsa.sindicatodeseguros