Doenças Sexuais - Sintomas, Transmissão e Tratamento
1. Doenças sexualmente transmissíveis (DST/IST)
O QUE É?
Doença sexualmente transmissível é a designação pela qual é conhecida uma categoria
de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas
que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contacto sexual.
O uso de preservativo tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir
a contaminação e impedir a sua disseminação.
Os vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão
envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas,
corrimentos, bolhas ou verrugas.
Gonorreia
TRANSMISSÃO
Ocorre durante o acto sexual quando o(a) companheiro(a) está contaminado(a); no parto
normal, se a mãe estiver infectada, ou por contaminação indirecta se, por exemplo, uma
mulher usar artigos de higiene íntima de uma amiga contaminada (evento considerado
raro). Há casos raríssimos de contágio em vasos sanitários, se houver um ferimento
proeminente na vulva feminina e por contágio através de uso de artefactos contundentes
ou agulhas infectadas.
SINTOMAS
Normalmente, o mais comum no homem é a ardência ao urinar.
Das mulheres, 70% não apresentam sintomas (perigoso porque podem se desenvolver
complicações sem tratamento). Nas restantes é comum ocorrerem dores ao urinar,
acompanhada de Incontinência Urinária (urina solta) e corrimento vaginal. Uma
complicação perigosa é consequência de disseminação para o tracto genital superior,
com dores abdominais após algumas semanas da contaminação, a DIP – Doença
Inflamatória Pélvica. Esta é devida a infecção do útero, tubas uterinas e cavidade
abdominal. Pode resultar em infertilidade.
TRATAMENTO
Além de medidas de higiene, e o uso de protecção (preservativo) compreende o uso de
antibióticos e quimioterapias, sob rigorosa prescrição médica. Antigamente, antibiótico
de escolha era a penicilina G, entretanto devido a resistência das cepas a esse antibiótico
nos últimos anos. A vacinação não é prática devido a grande variabilidade das estirpes e
pequena gravidade da doença se tratada a tempo.