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Projeto Mediação Escolar e Comunitária
4°Encontro de Formação
Sistema de Proteção Escolar – SPEC
2019
OBJETIVOS
• Aprofundar os conhecimentos sobre violência, abuso e
exploração sexual
• Conhecer o documento orientador criado pela SEE e SSP
• Aprender a identificar e lidar com as diferentes situações
de violência sexual (art. 4o da Lei 13431/17)
• Articular com a rede protetiva para acompanhamento
intersetorial dos casos identificados
Sensibilização
“Mãe, como ele fazia ameaças de não contar o que
aconteceu, ele mexia em tudo o que era parte do meu
corpo. Teve um dia que eu fugi, mas ao invés de ir para
casa da vó, eu fui para a padaria. Mas antes de eu
chegar lá, ele me encontrou e me levou para a casa dele.
Ele me obrigou a deitar na cama dele e tirar a roupa. Ele
também tirou e fez coisas. Tipo, ele botou a parte da
frente na minha “perereca”, na minha bunda e fez coisas
piores. Se quiser conversar, você pode, só que em casa,
tá bom? Obrigado. Sua filha.” Relatos da pequena
Gabriela, 8 anos.
https://medium.com/hist%C3%B3rias-para-se-contar/cicatrizes-da-alma-50e9804d87c2
Atividade 1 - Para refletir...
1- No slide anterior, vimos um caso de abuso com evidente desconforto da criança. Mas
vocês já identificaram casos nos quais a criança ou adolescente ´consentia´ para as práticas
sexuais? E situações nos quais a criança ou adolescente sequer se percebia numa situação
de violência? (abuso, formas de abuso e exploração sexual)
2- Os casos de violência sexual costumam ser identificados na escola que vocês atuam?
3- Quais casos são mais comuns?
4- Como vocês agem com as vítimas?
5- Vocês costumam registrar no Sistema de Ocorrências Escolares (ROE)?
6- Quais instituições da rede protetiva a escola tem como parceiras?
7- Estas instituições costumam atender as necessidades da escola? E a escola atende as
solicitações destas instituições?
Socialização
Sessão de Estudos...
A ESCOLA CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL - GUIA DE
ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE ENSINO
 IDENTIFICAR
 ACOLHER
 NÃO SE OMITIR
Sugestão para a atividade 2
Dividir os presentes em 4 grupos de trabalho a fim de conhecerem
o guia de orientação contra o abuso sexual na íntegra. Cada grupo
apresentará um trecho do documento e os participantes poderão
discutir suas orientações.
Grupo 1: O contexto, objetivos do guia, dados do abuso sexual e
legislação.
Grupo 2: Identificando o abuso sexual, a revelação e o registro.
Grupo 3: O que fazer? Hipóteses sobre a existência do abuso.
Grupo 4: Legislação de apoio e serviços públicos.
Socialização
Sistematização
Vídeo aula 1
A escola na identificação dos casos de abuso
 Uma em cada 60 meninas e um em cada 300 meninos de sua
escola pode estar sendo vítima de estupro.
 No exato instante em que você lê este texto, na sua escola pode
existir uma vítima de crime sexual precisando da sua ajuda!
 Para caracterização do crime de estupro, qualquer vítima menor
de 14 anos é considerada vulnerável e, portanto, qualquer ato
libidinoso com ela praticado será considerado ESTUPRO, ainda
que não seja praticado com violência ou grave ameaça.
A escola na identificação dos casos de abuso
Apesar de todas essas dificuldades, a escola pode ser um ambiente
que auxilie as crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual a
revelarem, espontaneamente, os abusos que possam estar sofrendo.
Afinal de contas, grande parte de suas vidas desenvolvem-se no
ambiente escolar, o que permite que sejam criados laços de confiança
com todos os profissionais de ensino.
(A Escola contra o abuso sexual infantil : guia de orientação aos profissionais de ensino – identificar, acolher e não se omitir – São Paulo: 2019. p.13)
A escola na identificação dos casos de abuso
Todos os profissionais de ensino devem saber
identificar os sinais, providenciar o acolhimento
destas vítimas e jamais se omitirem diante de uma
possível situação de abuso sexual infantil.
(A Escola contra o abuso sexual infantil : guia de orientação aos profissionais de ensino – identificar, acolher e não se omitir – São Paulo:
2019. p.13)
A escola na identificação dos casos de abuso
As Promotoras de Justiça Dra. Fabíola Sucasas Negrão Covas e
Dra. Renata Lucia Mota Lima De Oliveira Rivitti orientam:
“Além de identificar, acolher e encaminhar, é importante é
criar espaços seguros na escola para o diálogo e a
informação, criando assim oportunidades para crianças e
adolescentes eventualmente identificarem a violência que
estejam vivendo e se sintam acolhidos e preparados para a
revelação espontânea. O assunto não pode ser tabu. A
informação é chave para a revelação vir à tona”.
Registro no Sistema ROE
1º trimestre anos 2017-2018 e 2019
Descrição 2017 2018 2019
Comparativo
2017-2018
Comparativo
2018-2019
Aluno vítima de maus tratos e/ou
abandono 2 24 25 1100% 4%
Assédio e/ou abuso sexual 17 82 86 382% 5%
Violência auto-infligida 9 52 62 478% 19%
Violência sexual e/ou estupro - 5 4 - -20%
• http://liberta.org.br/
• https://tvuol.uol.com.br/video/seminario--combate-a-exploracao-sexual-infantil--
gail-dines-0402CC9A3860D4B16326
• https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/05/novinhas-vao-das-salas-
de-aula-para-o-baile-funk.shtml
• SUCASAS, Fabíola. A violência contra a mulher deve ser enfrentada pelo repúdio
que representa. Disponível em: https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/a-
violencia-contra-a-mulher-deve-ser-enfrentada-pelo-repudio-que-representa-por-
fabiola-sucasas/ Acesso em 05 de agosto de 2019.
Referências
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Identificação e acolhimento de casos de violência sexual na escola

  • 1. Projeto Mediação Escolar e Comunitária 4°Encontro de Formação Sistema de Proteção Escolar – SPEC 2019
  • 2. OBJETIVOS • Aprofundar os conhecimentos sobre violência, abuso e exploração sexual • Conhecer o documento orientador criado pela SEE e SSP • Aprender a identificar e lidar com as diferentes situações de violência sexual (art. 4o da Lei 13431/17) • Articular com a rede protetiva para acompanhamento intersetorial dos casos identificados
  • 3. Sensibilização “Mãe, como ele fazia ameaças de não contar o que aconteceu, ele mexia em tudo o que era parte do meu corpo. Teve um dia que eu fugi, mas ao invés de ir para casa da vó, eu fui para a padaria. Mas antes de eu chegar lá, ele me encontrou e me levou para a casa dele. Ele me obrigou a deitar na cama dele e tirar a roupa. Ele também tirou e fez coisas. Tipo, ele botou a parte da frente na minha “perereca”, na minha bunda e fez coisas piores. Se quiser conversar, você pode, só que em casa, tá bom? Obrigado. Sua filha.” Relatos da pequena Gabriela, 8 anos. https://medium.com/hist%C3%B3rias-para-se-contar/cicatrizes-da-alma-50e9804d87c2
  • 4. Atividade 1 - Para refletir... 1- No slide anterior, vimos um caso de abuso com evidente desconforto da criança. Mas vocês já identificaram casos nos quais a criança ou adolescente ´consentia´ para as práticas sexuais? E situações nos quais a criança ou adolescente sequer se percebia numa situação de violência? (abuso, formas de abuso e exploração sexual) 2- Os casos de violência sexual costumam ser identificados na escola que vocês atuam? 3- Quais casos são mais comuns? 4- Como vocês agem com as vítimas? 5- Vocês costumam registrar no Sistema de Ocorrências Escolares (ROE)? 6- Quais instituições da rede protetiva a escola tem como parceiras? 7- Estas instituições costumam atender as necessidades da escola? E a escola atende as solicitações destas instituições?
  • 6. Sessão de Estudos... A ESCOLA CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL - GUIA DE ORIENTAÇÃO AOS PROFISSIONAIS DE ENSINO  IDENTIFICAR  ACOLHER  NÃO SE OMITIR
  • 7. Sugestão para a atividade 2 Dividir os presentes em 4 grupos de trabalho a fim de conhecerem o guia de orientação contra o abuso sexual na íntegra. Cada grupo apresentará um trecho do documento e os participantes poderão discutir suas orientações. Grupo 1: O contexto, objetivos do guia, dados do abuso sexual e legislação. Grupo 2: Identificando o abuso sexual, a revelação e o registro. Grupo 3: O que fazer? Hipóteses sobre a existência do abuso. Grupo 4: Legislação de apoio e serviços públicos.
  • 11. A escola na identificação dos casos de abuso  Uma em cada 60 meninas e um em cada 300 meninos de sua escola pode estar sendo vítima de estupro.  No exato instante em que você lê este texto, na sua escola pode existir uma vítima de crime sexual precisando da sua ajuda!  Para caracterização do crime de estupro, qualquer vítima menor de 14 anos é considerada vulnerável e, portanto, qualquer ato libidinoso com ela praticado será considerado ESTUPRO, ainda que não seja praticado com violência ou grave ameaça.
  • 12. A escola na identificação dos casos de abuso Apesar de todas essas dificuldades, a escola pode ser um ambiente que auxilie as crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual a revelarem, espontaneamente, os abusos que possam estar sofrendo. Afinal de contas, grande parte de suas vidas desenvolvem-se no ambiente escolar, o que permite que sejam criados laços de confiança com todos os profissionais de ensino. (A Escola contra o abuso sexual infantil : guia de orientação aos profissionais de ensino – identificar, acolher e não se omitir – São Paulo: 2019. p.13)
  • 13. A escola na identificação dos casos de abuso Todos os profissionais de ensino devem saber identificar os sinais, providenciar o acolhimento destas vítimas e jamais se omitirem diante de uma possível situação de abuso sexual infantil. (A Escola contra o abuso sexual infantil : guia de orientação aos profissionais de ensino – identificar, acolher e não se omitir – São Paulo: 2019. p.13)
  • 14. A escola na identificação dos casos de abuso As Promotoras de Justiça Dra. Fabíola Sucasas Negrão Covas e Dra. Renata Lucia Mota Lima De Oliveira Rivitti orientam: “Além de identificar, acolher e encaminhar, é importante é criar espaços seguros na escola para o diálogo e a informação, criando assim oportunidades para crianças e adolescentes eventualmente identificarem a violência que estejam vivendo e se sintam acolhidos e preparados para a revelação espontânea. O assunto não pode ser tabu. A informação é chave para a revelação vir à tona”.
  • 15. Registro no Sistema ROE 1º trimestre anos 2017-2018 e 2019 Descrição 2017 2018 2019 Comparativo 2017-2018 Comparativo 2018-2019 Aluno vítima de maus tratos e/ou abandono 2 24 25 1100% 4% Assédio e/ou abuso sexual 17 82 86 382% 5% Violência auto-infligida 9 52 62 478% 19% Violência sexual e/ou estupro - 5 4 - -20%
  • 16. • http://liberta.org.br/ • https://tvuol.uol.com.br/video/seminario--combate-a-exploracao-sexual-infantil-- gail-dines-0402CC9A3860D4B16326 • https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/05/novinhas-vao-das-salas- de-aula-para-o-baile-funk.shtml • SUCASAS, Fabíola. A violência contra a mulher deve ser enfrentada pelo repúdio que representa. Disponível em: https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/a- violencia-contra-a-mulher-deve-ser-enfrentada-pelo-repudio-que-representa-por- fabiola-sucasas/ Acesso em 05 de agosto de 2019. Referências