Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção: Uma análise de causa e efeito sobre o processo de implementação do eixo estratégico de Educomunicação nos municípios prioritários, Brasil, 2018
1) O documento analisa os desafios na implementação do eixo de Educomunicação do projeto de resposta rápida à sífilis em municípios prioritários no Brasil em 2018.
2) Diversos problemas foram identificados, como falta de acesso à educação e informação para grupos vulneráveis e resistência da comunidade escolar.
3) Recomenda-se promover o acesso à informação e estimular campanhas preventivas com linguagens acessíveis aos diferentes públicos.
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Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção: Uma análise de causa e efeito sobre o processo de implementação do eixo estratégico de Educomunicação nos municípios prioritários, Brasil, 2018
1. Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção:
Uma análise de causa e efeito sobre o processo de
implementação do eixo estratégico de Educomunicação nos
municípios prioritários, Brasil, 2018.
Eixo: Políticas, estratégias e decisões informadas por evidências
Autora:
Nádia Maria da Silva Machado
Coautores (as):
Adriano Santiago Dias dos Santos
Esdras Daniel dos Santos Pereira
Juliana Uesono
Lutigardes Bastos Santana
Thereza Cristina de Souza Mareco
São Paulo – SP
2018
2. SÍFILIS
▪ Infecção Sexualmente Transmissível (IST);
▪ Curável;
▪ Exclusiva do ser humano;
▪ Enfermidade de caráter sistêmica;
▪ Causada pela bactéria Treponema pallidum;
▪ Transmissão principal o contato sexual, seguido pela
transmissão vertical para o feto, e também
transmitida por transfusão sanguínea.
Introdução
3. Na comparação entre as taxas de detecção dos agravos notificados de
sífilis, observa-se a elevação da taxa de incidência de sífilis congênita
(/mil nascidos vivos) e das taxas de detecção de sífilis em gestante (/mil
nascidos vivos) e adquirida (/100 mil hab.) ao longo do período 2010 a
2015.
Taxa de detecção de sífilis adquirida, taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa
de incidência de sífilis congênita, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2015.
Taxas 2015 – 2016
Adquirida (notificação a
partir de 2010): aumento de
26,8%.
Gestante (notificação a partir
de 2005): aumento de
14,6%.
Congênita (notificação a
partir de 1986): aumento de
4,7%.
Introdução
4. Projeto Interfederativo de Resposta Rápida à Sífilis nas
Redes de Atenção
Eixos do Projeto
Gestão e
Governança
Cuidado
Integral
Educação e
Comunicação
Vigilância
Resposta
Rápida à Sífilis
nas Redes de
Atenção
72 municípios
52 apoiadores
37 reg. saúde
51,3% casos de
sífilis
5. ▪ Descrever os problemas identificados no eixo de Educomunicação¹
pelos participantes dos seminários interfederativos que ocorreram no
Brasil em abril de 2018.
▪ Elaborar uma Espinha de Peixe sobre os problemas identificados
no eixo de Educação e Comunicação pelos participantes dos
seminários interfederativos que ocorreram no Brasil em abril de
2018;
▪ Propor recomendações com base nos resultados encontrados.
¹Educação para a mídia; uso das mídias na educação; produção de conteúdos educativos; gestão
democrática das mídias; e prática experimental do conceito.
Objetivo
6. Tipo do estudo
Estudo qualitativo
Local do Estudo
Unidades federativas do Brasil
Período do Estudo
Abril de 2018
População do Estudo
Atores estratégicos que compõem o recorte prioritário para o
Projeto de pesquisa aplicada ao fortalecimento das redes de
atenção para resposta rápida à sífilis (72 municípios)
Métodos
7. Fonte e coleta
Relatório consolidado dos trabalhos no eixo Educomunicação
em grupos nos Seminários Interfederativo.
Definições a serem utilizadas no estudo
Demandas/problemas identificados pelos atores estratégicos
do Projeto de Resposta Rápida a Sífilis no eixo de Educação e
Comunicação do projeto.
Metodologia
Foi utilizado para análise o Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe)
sobre os problemas identificados eixo de Educação e Comunicação.
Métodos
9. Resultados
Diagrama Ishikawa/ Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama
Espinha de Peixe do eixo de Educomunicação
GESTÃO/GOVERNANÇA USUÁRIO
SOCIEDADE
CIVIL
Falta de acesso à Educ. e informação
(pop.cv,pr)
Falta de materiais educativos
Comunicação/Integração
entre Vigilância e Assistência
Falta de adesão a Educação ao tema
Falta de responsabilização - sífilis
Resistência da comunidade
escolar
Falta de ações Educ.
e informação(pop.cv,pr)
Falta de qualificação em VE
Falhas na
Educação e
Comunicação
na Perspectiva
do
enfrentamento
à Sífilis
Falta informação sobre saúde sexual
e saúde reprodutiva
PROFISSIONAL
Falta de participação dos CMS
Falta de acolhimento/Acesso – estigma
(pop.cv,pr)
Rotatividade e falta de investimento
para os profissionais
Recursos disponíveis não utilizados
Falta de articulação comunitária/
educação popular
Ausência na busca ao serviço
– estigma (pop.cv,pr)
Falta de articulação com a sociedade civil
Totalmente dentro do controle
para melhorar
Parcialmente dentro do controle
Não está no seu controle
Ausência na busca ao serviço
– estigma (pop.cv,pr)
APOIADOR
10. ▪ As ações de Educação e Comunicação compõem um
eixo fundamental para a efetividade das múltiplas ações
propostas pelo projeto de resposta rápida da sífilis.
▪ A comunicação fácil e acessível aos profissionais de
saúde em especial aos usuários de variados níveis
socioeconômico, e principalmente as populações chave e
prioritárias, potencializando impactos positivos e
importantes na prevenção e promoção das IST’s.
Conclusão
11. ▪ A necessidade de articulação local dos atores
envolvidos na proposição de enfrentamento à sífilis:
gestores, profissionais de saúde, usuários e sociedade civil;
▪Propor construção de ações, de forma integrada, com
objetivo de superar as dificuldades levantadas,
principalmente no tocante a Atenção Básica com garantia
de uma linha de cuidado para o combate a sífilis;
Recomendações para o trabalho do Apoio
Recomendações
12. Recomendações
▪ Promover o acesso a informação identificando junto
aos atores envolvidos, estratégias de comunicação para
alcançar os vários públicos com enfoque na população
chave e prioritária.
▪ Estimular campanhas e ações preventivas para
população em geral e população chave e prioritária, com
de linguagens acessíveis aos diversos públicos;
Recomendações para o trabalho do Apoio
13. ▪ Participantes dos Seminários Interfederativos do Projeto
Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção
▪ Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde;
▪ Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do
HIV/Aids e das Hepatites Virais – DIAHV;
▪ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis –
DEVIT;
▪ EpiSUS-Fundamental;
▪CRICS.
Agradecimentos
14. Obrigada!
Área de Ações Estratégicas
Departamento de Vigilância, Prevenção e
Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites
Virais - DIAGV
Secretária de Vigilância em Saúde
Ministério da Saúde
16. Emenda Parlamentar
▪ Emenda Parlamentar no valor de R$ 200.000.000,00 (duzentos
milhões de reais) para utilização pelo Ministério da Saúde para
resposta rápida à sífilis – Lei Orçamentária Anual (LOA) nº
13.414 (Publicada no DOU de 11.1.2017).
▪ Complemento para compra de penicilina, além dos 10 milhões,
a SCTIE* complementou com mais 3 milhões.
Instituição / Item Custeio capital
UFRN R$ 110.000.000,00 R$ 40.000.000,00
OPAS R$ 40.000.000,00
Penicilina R$ 10.000.000,00
*SCTIE: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
17. Índice Composto
Para a construção do índice composto, foram selecionados os seguintes indicadores de cada
município brasileiro:
i) Taxa média de incidência de sífilis congênita em menores de um ano nos últimos cinco anos;
ii) Variação média da taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano dos últimos
cinco anos;
iii) Taxa média de mortalidade perinatal nos últimos cinco anos;
iv) Variação média da taxa de mortalidade perinatal nos últimos cinco anos;
Em seguida, efetuou-se a padronização de cada um dos indicadores segundo a fórmula:
Onde = valor observado de cada município; = média de todos os valores do
indicador; = desvio-padrão de todos os valores do indicador.
22. Objetivos estratégicos
Objetivo Geral
– Reduzir a sífilis adquirida e em gestantes e eliminar a sífilis congênita no Brasil.
Objetivos Específicos
- Fortalecer a vigilância epidemiológica da sífilis adquirida e da sífilis congênita;
- Constituir uma resposta integrada e colaborativa à sífilis, que articule os pontos
de atenção à saúde numa relação interfederativa;
- Articular os setores sociais e comunidades, para fortalecer a resposta rápida à
sífilis.
-Fortalecer as ações de saúde sexual e saúde reprodutiva, especialmente no
âmbito da atenção básica, respeitando a autonomia e o direito de exercer a
sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência.