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Universidade Lúrio
Faculdade de Ciências de Saúde
Licenciatura em Optometria
Erros Refractivos e Presbiopia
Autores
Arimane J.B. Mussa
Mussa A. Taibo
Ametropias (Erro refractivo)
 Ametropia ou erro refractivo é anomalia do poder
refractivo que ocasiona a perda da nitidez da imagem
que teria que ser formada na retina causado assim
um defeito visual pela falta de focagem conveniente
das imagens.
3
Classificação de ametropias
 As ametropias são classificadas em:
• Hipermetropia;
• Miopia;
• Astigmatismo e
• Presbiopia.
4
Fonte: http://cienciasaqui.blogspot.com/2010/09/defeitos-da-visao-hipermetropia
5
 Hipermetropia (hyperopia) é um tipo de erro
refractivo na qual os raios luminosos paralelos são
projectadas atrás da retina, quando olho encontra-se
em repouso, é caracterizado pela facilidade de ver
melhor objectos de longe que os objectos que estão
próximos.
6
 Etiologia
• Encurtamento do eixo óptico;
• Diminuição da curvatura normal da córnea;
• Diminuição da curvatura normal de cristalino;
• Diminuição de índice de fracção humor aquoso e
cristalino;
• Aumento de índice de refracção de humor vítreo;
• Distância excessiva entre a córnea e o cristalino.
7
Classificação da Hipermetropia
 Segundo a anatomia:
• Axial;
• Refractiva (índice e curvatura).
 Segundo a manifestação clínica
• Latente;
• Manifesta (facultativa e absoluta).
8
Segundo a relação de comprimento axial e a curvatura da
córnea
• Hipermetropia simples (eixo antero-posterior de globo
ocular encontra-se diminuído);
• Hipermetropia composta (eixo Antero-posterior
diminuída e aplanação da córnea);
• Hipermetropia mista (córnea plana + eixo largo ou
córnea curva + eixo curto).
9
 Quadro clínico
• Visão desfocada;
• Fadiga ocular;
• Cefaleias frontais no período de tarde;
• Desvios endos (forias e tropias).
 Tratamento
• Lentes oftálmicas (+)
• Lentes de contactos esféricas (+).
10
Diagnostico diferencial de hipermetropia
• Presbiopia;
• Astigmatismo hipermetropico;
• Catarata subcapsular;
• Descolamento da retina.
11
Fonte: http://cienciasaqui.blogspot.com/2010/09/defeitos-da-visao-miopia
12
Miopia (braquiometropia) é uma anomalia refractiva
é que o ponto conjugado da retina se encontra num
ponto a frente ou antes da retina, quando a
acomodação está em repouso.
13
Etiologia
• Esforço visual para perto;
• Predisposição hereditária;
• Relação entre pressão inter-ocular e a debilidade escleral;
• Alongamento do eixo óptico;
• Aumento da curvatura normal da córnea;
• Aumento da curvatura normal de cristalino;
• Diminuição de índice de refracção de humor vítreo.
14
Classificação da miopia
 Segundo anatomia
• Axial;
• Refractiva (índice e curvatura).
 Segundo manifestação clínica
• Fisiológica;
• Patologia.
 Outras miopias
• Nocturna;
• Pseudomiopia;
• Espacial;
• Instrumental
• Transitória
15
Quadro clínico
• Visão desfocada de longe;
• Fadiga ocular na visão de perto
• Cefaleias;
• Alteração de musculatura ocular;
• Desvios exos (foria ou tropia);
• Fenda estinopeica palpebral;
• Blefaroconjuntivinte crónica.
16
 Fundo do olho
• No estágio inicial da miopia não existe alterações
importantes no fundo, excepto em miopias severas
(maior de – 6,00D), onde o fundo apresentam
crescente escleral, hemorragias na retina (macula).
Tratamento
• Lentes oftálmicas (-);
• Lentes de contactos esféricas (-).
17
Fundo do olho miopico
Fonte: www.lookfordiagnosis.com
18
Diagnostico diferencial de miopia
• Astigmatismo miopico;
• Catarata nuclear;
• Espasmo acomodativos.
19
Fonte: http://cienciasaqui.blogspot.com/2010/09/defeitos-da-visao-astigmatismo
20
Astigmatismo é um erro refractivo no qual a imagem
não atinge a retina em um ponto único focal, mas sim
sempre em duas linhas focais, em decorrência da
presencia de meridiano córneas ou de cristalino de
diferentes poder dióptrico, sendo que a medida do
intervalo focal entre ele corresponde grau do
astigmatismo.
21
Etiologia
• Curvatura da córnea anormal (ovolada);
• Curvatura do cristalino anormal;
• A diferença de índice de refracção.
22
Classificação de astigmatismo
 Segundo a perpendicularidade dos meridianos
principais
• Regular e
• Irregular
 Segundo a orientação dos meridianos principais
• A favor da regra (WR);
• Contra a regra (AR) e
• Obliquo.
23
 Segundo ao erro refractivo e projecção de foco
• Astigmatismo hipermetropico (simples, composto);
• Astigmatismo miopico (simples, composto);
• Misto.
24
Quadro clínico
• Astenopia;
• Visão desfocada de longe e perto;
• Cefaleias;
• Blefaro - conjuntivite crónica;
• Vertigem;
• Posição compensadora da cabeça
• Salto de letras e linha durante a leitura.
Tratamento
• Lentes oftálmicas cilíndrica, côncava ou convexa
• Lentes de contacto cilíndrico. 25
Diagnostico diferencial de Astigmatismo
• Hipermetropia alta.
26
Presbiopia
Fonte: http://cienciasaqui.blogspot.com/2010/09/defeitos-da-visao-presbiopia
27
Prebiosbia é uma evolução natural da visão, que se
manifesta a partir dos 40 anos devido ao facto de
cristalino perder a elasticidade na medida em que se
envelhece. Esta anomalia tem a tendência de se agravar
ao longo dos anos e geralmente estabiliza-se a partir
dos 60 anos.
28
Classificação da presbiopia:
• Presbiopia prematura;
• Presbiopia incipiente;
• Presbiopia funcional;
• Presbiopia absoluta;
• Presbiopia nocturna.
29
Quadro clínico
• Impossibilidade de realizar trabalhos prolongado de
visão próxima;
• Afastamento de plano de leitura;
• Visão desfocada;
• Fadiga ocular.
30
Diagnostico diferencial de Presbiopia
• Hipermetropia
• Insuficiência de acomodação
• Tratamento
• Lentes oftálmicas mono focais bifocais,
trifocais multifocais ou progressivas.
• Lentes de contacto mono focais bifocais,
multifocais.
• Sistema de mono visão
31
Anisometropia
• Anisometropia é a diferença de estado de Refração igual
ou superior a 1,00D.
• Esta diferença pode ocorrer num meridiano principal ou
em ambos.
32
Classificação de anisometropia
 Segundo Benjamin Borishs classifica-se:
• Isoanisometropia;
• Antimetropia;
33
 Caso clínico 1
34
• Paciente jovem, estudante de instituto de ciências de
saúde (Lugenda), 19 anos de idade, género
masculino, etnia africana, pela primeira vez que faz
exame visual.
• QP: “ sinto dores de cabeça ao redor dos meus olhos,
depois de uma leitura e as dores são mais intensas
no final do dia com progressão de +/- 6 meses”.
35
 Sintomas:
• Cefaleias retrobolbar;
• Lacrimejos;
• SCE;
• Prurido;
• Fotofobia
36
• HORp: nunca usou óculos
• HOp: (-);
• HSGp: (-);
• HSOf: o pai usa óculos para leitura à 5 anos;
• HSGf: avô paterno hipertenso.
• Medicação: (-)
• Alergia: irrelevante.
37
• LVCR= 4m; DT = 3m
• AVsc longe: OD: 20/16; OE: 20/16
• AVsc perto: OD: 20/20; OE: 20/20
• CT longe à 3m: Ortoforico;
• Perto à 40 cm: 2^ XF e Perto à 20 cm 6^ XF.
• PPC: acc: 6 cm, luz 9cm, filtro 11cm.
• MEOs
• Duções: normais; versões: normais
• Pupilas: normais.
• DIP: 62/60
38
• Queratometria Retinoscopia
• OD: 42,75 X 0o // 43,25X 90º OD: + 0,75- 0,25 X 90o 20/20
• OE: 42,75 X 0o // 43,25X 90º OE: + 0,75- 0,25 X 90o 20/20
• Subjectivo
• OD: + 0,50 20/12,5
• OE: + 0,50 20/12,5
• Oftalmoscópia: normal AO.
• Biomicroscopia: papilas de grau 1
39
 Diagnostico:
• Refractivo: hipermetropia facultativa sintomática AO.
• Motor: exoforia fisiológica.
• Patológico: conjuntivite alérgica grau 1.
 Tratamento:
• Refractivo: óculos para actividades de perto (+ 0,50 AO)
• Motor: irrelevante,
• Patológico: Cromoglicato de sódio em colírio 4% oftálmico,
aplicar 1gota a cada olho, 4 vezes ao dia (6 em 6 horas),
durante uma semana.
40
 Conduta:
• O paciente deve fazer os dois tratamentos em
simultâneo; uma vez que não tem interferência, os
óculos vai relaxar a sua visão minimizando a
sintomatologia, depois de tratamento patológico pode
voltar para fazer controlo de conjuntivite alérgica
(papilas).
• A luz usada durante a leitura não deve ser superior da luz
diária, depois de 1h de leitura o paciente deve relaxar a
sua visão reparando objectos distantes durante 2 à 3
minutos.
41
Caso clínico 2
42
• Paciente jovem, estudante de psicologia clínica 1º
ano, 25 anos de idade, feminino, etnia africana, já
usava óculos perdeu, não sabia da graduação
porque tinha comprado com vendedor
ambulante.
• QP: “Não vejo bem de longe incomoda-me mais
quando estou na sala de aula, dificulta ver as
letras mais pequena no quadro, com progressão
de +/- 1 anos”
43
 Sintomas:
• Cefaleias frontal normalmente após a aula
• Visão desfocado de longe;
• Fadiga ocular.
44
• HORp: usava óculos à 1 anos atrás e não recorda a
graduação
• HOp: (-) ;
• HSGp: (-) ;
• HSOf: o pai e os dois irmãos usam óculos para todas as
actividades;
• HSGf: a mãe diabética.
• Medicação: (-)
• Alergia: irrelevante.
45
• LVCR= 4m; DT = 3m
• AVsc longe: OD: 20/200; OE: 20/200
• AVsc perto: OD: 20/63; OE: 20/63.
• PH: 20/100 OD e OE.
• Ângulo Kappa: 0; Hirschberg: centrado;
• PPC: acc: 6 cm, luz 7cm, filtro 9cm.
• MEOs
• Duções: normais; versões: normais
• Pupilas: normais.
• DIP: 59/57
46
• Queratometria Retinoscopia
• OD: 47,50 X 0o // 44,00X 90º OD: - 4,25- 4,50 X 65o 20/25
• OE: 47,50 X 0o // 44,00X 90º OE: - 5,25- 4,50 X 70o 20/25
• Subjectivo
• OD: - 4,50- 4,50 X 95o 20/20
• OE: - 5,25- 4,50 X 105o 20/20
• Oftalmoscópia: normal AO.
• Biomicroscopia: normal.
47
Diagnostico:
• Refractivo: OD: AMC AR; OE: AMC AR
• Motor: orto.
• Patológico: negativo.
Tratamento:
• Refractivo: óculos para todas actividades OD: - 4,50-
4,50 X 95o OE: - 5,25- 4,50 X 105o respectivamente
• Px poderia experimentar lentes de contacto asfericas
hidrofilicas (-)
• Motor: irrelevante,
• Patológico: negativo.
48
 Conduta:
• O paciente deve usar óculos para todas as
suas actividades e reavaliação 1 ano depois.
49
Bibliografia
• 1. Zanoni L Z, Biberg-Salum T G, Espíndola Y D, Carlos
Cônsolo C E Z. Prevalência da baixa acuidade visual em
alunos do primeiro ano do ensino fundamental de uma
escola pública. Revista da AMRIGS, Porto Alegre. 2010 jan-
mar; 54(1): 19-24.
• 2. Benjamin W J. Borish’s Clinical Refraction. Second
Edition. St. Louis: Butterworth-Heinemann; 2006.
• 3. Serra M A, Junyent L Q. Alteraciones en el
processamento de la información visual (I). Ver y Oir. 2009
2º trimestre; 26(233): 95-99.
• 4. Toledo C T, Paiva A P G, Camilo G B, Maior M R S, Leite I C
G, Guerra M R. Detecção precoce de deficiência visual e sua
relação com o rendimento escolar. Rev Assoc Med Bras.
2010; 56(4): 415-9.
50
Continuação
• 5. Hogan MJ, Alvarado JA, Weddell je, editors. Histology of the
human eye. 1st ed. v. 1.
• Philadelfia: Saunders, 1971.
• 6. Duke-elder, editor. System of ophthalmology - The physiology of
the eye and of
• vision. 1st ed. v. IV. Londres: Kimpton, 1968.
• 7. Duke-elder S, editor. System of Ophthalmology. – Ophthalmic
Optics and Refraction
• 1st ed. v. V. Londres: Kimpton, 1970.
• 8. Duane TD, editor. Clinical ophthalmology. 2nd ed. v. 2.
Hagerstown: Harper, 1978.
• 9. Albert DM, Jakobiec FA, editors. Principles and practice of
ophthalmology: Basic
• Sciences. 1st ed. v. 6. Philadelfia: Saunders, 1994.
51
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Erros Refractivos e presbiopia

  • 1. Universidade Lúrio Faculdade de Ciências de Saúde Licenciatura em Optometria Erros Refractivos e Presbiopia Autores Arimane J.B. Mussa Mussa A. Taibo
  • 3.  Ametropia ou erro refractivo é anomalia do poder refractivo que ocasiona a perda da nitidez da imagem que teria que ser formada na retina causado assim um defeito visual pela falta de focagem conveniente das imagens. 3
  • 4. Classificação de ametropias  As ametropias são classificadas em: • Hipermetropia; • Miopia; • Astigmatismo e • Presbiopia. 4
  • 6.  Hipermetropia (hyperopia) é um tipo de erro refractivo na qual os raios luminosos paralelos são projectadas atrás da retina, quando olho encontra-se em repouso, é caracterizado pela facilidade de ver melhor objectos de longe que os objectos que estão próximos. 6
  • 7.  Etiologia • Encurtamento do eixo óptico; • Diminuição da curvatura normal da córnea; • Diminuição da curvatura normal de cristalino; • Diminuição de índice de fracção humor aquoso e cristalino; • Aumento de índice de refracção de humor vítreo; • Distância excessiva entre a córnea e o cristalino. 7
  • 8. Classificação da Hipermetropia  Segundo a anatomia: • Axial; • Refractiva (índice e curvatura).  Segundo a manifestação clínica • Latente; • Manifesta (facultativa e absoluta). 8
  • 9. Segundo a relação de comprimento axial e a curvatura da córnea • Hipermetropia simples (eixo antero-posterior de globo ocular encontra-se diminuído); • Hipermetropia composta (eixo Antero-posterior diminuída e aplanação da córnea); • Hipermetropia mista (córnea plana + eixo largo ou córnea curva + eixo curto). 9
  • 10.  Quadro clínico • Visão desfocada; • Fadiga ocular; • Cefaleias frontais no período de tarde; • Desvios endos (forias e tropias).  Tratamento • Lentes oftálmicas (+) • Lentes de contactos esféricas (+). 10
  • 11. Diagnostico diferencial de hipermetropia • Presbiopia; • Astigmatismo hipermetropico; • Catarata subcapsular; • Descolamento da retina. 11
  • 13. Miopia (braquiometropia) é uma anomalia refractiva é que o ponto conjugado da retina se encontra num ponto a frente ou antes da retina, quando a acomodação está em repouso. 13
  • 14. Etiologia • Esforço visual para perto; • Predisposição hereditária; • Relação entre pressão inter-ocular e a debilidade escleral; • Alongamento do eixo óptico; • Aumento da curvatura normal da córnea; • Aumento da curvatura normal de cristalino; • Diminuição de índice de refracção de humor vítreo. 14
  • 15. Classificação da miopia  Segundo anatomia • Axial; • Refractiva (índice e curvatura).  Segundo manifestação clínica • Fisiológica; • Patologia.  Outras miopias • Nocturna; • Pseudomiopia; • Espacial; • Instrumental • Transitória 15
  • 16. Quadro clínico • Visão desfocada de longe; • Fadiga ocular na visão de perto • Cefaleias; • Alteração de musculatura ocular; • Desvios exos (foria ou tropia); • Fenda estinopeica palpebral; • Blefaroconjuntivinte crónica. 16
  • 17.  Fundo do olho • No estágio inicial da miopia não existe alterações importantes no fundo, excepto em miopias severas (maior de – 6,00D), onde o fundo apresentam crescente escleral, hemorragias na retina (macula). Tratamento • Lentes oftálmicas (-); • Lentes de contactos esféricas (-). 17
  • 18. Fundo do olho miopico Fonte: www.lookfordiagnosis.com 18
  • 19. Diagnostico diferencial de miopia • Astigmatismo miopico; • Catarata nuclear; • Espasmo acomodativos. 19
  • 21. Astigmatismo é um erro refractivo no qual a imagem não atinge a retina em um ponto único focal, mas sim sempre em duas linhas focais, em decorrência da presencia de meridiano córneas ou de cristalino de diferentes poder dióptrico, sendo que a medida do intervalo focal entre ele corresponde grau do astigmatismo. 21
  • 22. Etiologia • Curvatura da córnea anormal (ovolada); • Curvatura do cristalino anormal; • A diferença de índice de refracção. 22
  • 23. Classificação de astigmatismo  Segundo a perpendicularidade dos meridianos principais • Regular e • Irregular  Segundo a orientação dos meridianos principais • A favor da regra (WR); • Contra a regra (AR) e • Obliquo. 23
  • 24.  Segundo ao erro refractivo e projecção de foco • Astigmatismo hipermetropico (simples, composto); • Astigmatismo miopico (simples, composto); • Misto. 24
  • 25. Quadro clínico • Astenopia; • Visão desfocada de longe e perto; • Cefaleias; • Blefaro - conjuntivite crónica; • Vertigem; • Posição compensadora da cabeça • Salto de letras e linha durante a leitura. Tratamento • Lentes oftálmicas cilíndrica, côncava ou convexa • Lentes de contacto cilíndrico. 25
  • 26. Diagnostico diferencial de Astigmatismo • Hipermetropia alta. 26
  • 28. Prebiosbia é uma evolução natural da visão, que se manifesta a partir dos 40 anos devido ao facto de cristalino perder a elasticidade na medida em que se envelhece. Esta anomalia tem a tendência de se agravar ao longo dos anos e geralmente estabiliza-se a partir dos 60 anos. 28
  • 29. Classificação da presbiopia: • Presbiopia prematura; • Presbiopia incipiente; • Presbiopia funcional; • Presbiopia absoluta; • Presbiopia nocturna. 29
  • 30. Quadro clínico • Impossibilidade de realizar trabalhos prolongado de visão próxima; • Afastamento de plano de leitura; • Visão desfocada; • Fadiga ocular. 30
  • 31. Diagnostico diferencial de Presbiopia • Hipermetropia • Insuficiência de acomodação • Tratamento • Lentes oftálmicas mono focais bifocais, trifocais multifocais ou progressivas. • Lentes de contacto mono focais bifocais, multifocais. • Sistema de mono visão 31
  • 32. Anisometropia • Anisometropia é a diferença de estado de Refração igual ou superior a 1,00D. • Esta diferença pode ocorrer num meridiano principal ou em ambos. 32
  • 33. Classificação de anisometropia  Segundo Benjamin Borishs classifica-se: • Isoanisometropia; • Antimetropia; 33
  • 35. • Paciente jovem, estudante de instituto de ciências de saúde (Lugenda), 19 anos de idade, género masculino, etnia africana, pela primeira vez que faz exame visual. • QP: “ sinto dores de cabeça ao redor dos meus olhos, depois de uma leitura e as dores são mais intensas no final do dia com progressão de +/- 6 meses”. 35
  • 36.  Sintomas: • Cefaleias retrobolbar; • Lacrimejos; • SCE; • Prurido; • Fotofobia 36
  • 37. • HORp: nunca usou óculos • HOp: (-); • HSGp: (-); • HSOf: o pai usa óculos para leitura à 5 anos; • HSGf: avô paterno hipertenso. • Medicação: (-) • Alergia: irrelevante. 37
  • 38. • LVCR= 4m; DT = 3m • AVsc longe: OD: 20/16; OE: 20/16 • AVsc perto: OD: 20/20; OE: 20/20 • CT longe à 3m: Ortoforico; • Perto à 40 cm: 2^ XF e Perto à 20 cm 6^ XF. • PPC: acc: 6 cm, luz 9cm, filtro 11cm. • MEOs • Duções: normais; versões: normais • Pupilas: normais. • DIP: 62/60 38
  • 39. • Queratometria Retinoscopia • OD: 42,75 X 0o // 43,25X 90º OD: + 0,75- 0,25 X 90o 20/20 • OE: 42,75 X 0o // 43,25X 90º OE: + 0,75- 0,25 X 90o 20/20 • Subjectivo • OD: + 0,50 20/12,5 • OE: + 0,50 20/12,5 • Oftalmoscópia: normal AO. • Biomicroscopia: papilas de grau 1 39
  • 40.  Diagnostico: • Refractivo: hipermetropia facultativa sintomática AO. • Motor: exoforia fisiológica. • Patológico: conjuntivite alérgica grau 1.  Tratamento: • Refractivo: óculos para actividades de perto (+ 0,50 AO) • Motor: irrelevante, • Patológico: Cromoglicato de sódio em colírio 4% oftálmico, aplicar 1gota a cada olho, 4 vezes ao dia (6 em 6 horas), durante uma semana. 40
  • 41.  Conduta: • O paciente deve fazer os dois tratamentos em simultâneo; uma vez que não tem interferência, os óculos vai relaxar a sua visão minimizando a sintomatologia, depois de tratamento patológico pode voltar para fazer controlo de conjuntivite alérgica (papilas). • A luz usada durante a leitura não deve ser superior da luz diária, depois de 1h de leitura o paciente deve relaxar a sua visão reparando objectos distantes durante 2 à 3 minutos. 41
  • 43. • Paciente jovem, estudante de psicologia clínica 1º ano, 25 anos de idade, feminino, etnia africana, já usava óculos perdeu, não sabia da graduação porque tinha comprado com vendedor ambulante. • QP: “Não vejo bem de longe incomoda-me mais quando estou na sala de aula, dificulta ver as letras mais pequena no quadro, com progressão de +/- 1 anos” 43
  • 44.  Sintomas: • Cefaleias frontal normalmente após a aula • Visão desfocado de longe; • Fadiga ocular. 44
  • 45. • HORp: usava óculos à 1 anos atrás e não recorda a graduação • HOp: (-) ; • HSGp: (-) ; • HSOf: o pai e os dois irmãos usam óculos para todas as actividades; • HSGf: a mãe diabética. • Medicação: (-) • Alergia: irrelevante. 45
  • 46. • LVCR= 4m; DT = 3m • AVsc longe: OD: 20/200; OE: 20/200 • AVsc perto: OD: 20/63; OE: 20/63. • PH: 20/100 OD e OE. • Ângulo Kappa: 0; Hirschberg: centrado; • PPC: acc: 6 cm, luz 7cm, filtro 9cm. • MEOs • Duções: normais; versões: normais • Pupilas: normais. • DIP: 59/57 46
  • 47. • Queratometria Retinoscopia • OD: 47,50 X 0o // 44,00X 90º OD: - 4,25- 4,50 X 65o 20/25 • OE: 47,50 X 0o // 44,00X 90º OE: - 5,25- 4,50 X 70o 20/25 • Subjectivo • OD: - 4,50- 4,50 X 95o 20/20 • OE: - 5,25- 4,50 X 105o 20/20 • Oftalmoscópia: normal AO. • Biomicroscopia: normal. 47
  • 48. Diagnostico: • Refractivo: OD: AMC AR; OE: AMC AR • Motor: orto. • Patológico: negativo. Tratamento: • Refractivo: óculos para todas actividades OD: - 4,50- 4,50 X 95o OE: - 5,25- 4,50 X 105o respectivamente • Px poderia experimentar lentes de contacto asfericas hidrofilicas (-) • Motor: irrelevante, • Patológico: negativo. 48
  • 49.  Conduta: • O paciente deve usar óculos para todas as suas actividades e reavaliação 1 ano depois. 49
  • 50. Bibliografia • 1. Zanoni L Z, Biberg-Salum T G, Espíndola Y D, Carlos Cônsolo C E Z. Prevalência da baixa acuidade visual em alunos do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública. Revista da AMRIGS, Porto Alegre. 2010 jan- mar; 54(1): 19-24. • 2. Benjamin W J. Borish’s Clinical Refraction. Second Edition. St. Louis: Butterworth-Heinemann; 2006. • 3. Serra M A, Junyent L Q. Alteraciones en el processamento de la información visual (I). Ver y Oir. 2009 2º trimestre; 26(233): 95-99. • 4. Toledo C T, Paiva A P G, Camilo G B, Maior M R S, Leite I C G, Guerra M R. Detecção precoce de deficiência visual e sua relação com o rendimento escolar. Rev Assoc Med Bras. 2010; 56(4): 415-9. 50
  • 51. Continuação • 5. Hogan MJ, Alvarado JA, Weddell je, editors. Histology of the human eye. 1st ed. v. 1. • Philadelfia: Saunders, 1971. • 6. Duke-elder, editor. System of ophthalmology - The physiology of the eye and of • vision. 1st ed. v. IV. Londres: Kimpton, 1968. • 7. Duke-elder S, editor. System of Ophthalmology. – Ophthalmic Optics and Refraction • 1st ed. v. V. Londres: Kimpton, 1970. • 8. Duane TD, editor. Clinical ophthalmology. 2nd ed. v. 2. Hagerstown: Harper, 1978. • 9. Albert DM, Jakobiec FA, editors. Principles and practice of ophthalmology: Basic • Sciences. 1st ed. v. 6. Philadelfia: Saunders, 1994. 51